Saúde

Vacinas funcionarão em nova variante brasileira, dizem cientistas britânicos

Foto: Pexels

O ministro dos transportes da Grã-Bretanha, Grant Shapps, disse que cientistas acreditam que as vacinas contra Covid-19 funcionarão para a nova variante do coronavírus encontrada no Brasil. Shapps acrescentou que a decisão de banir voos da América do Sul e Portugal com destino ao Reino Unido foi tomada devido às preocupações de a nova cepa seja se espalhe mais rápido.

“Olhamos esta mutação em particular com muito cuidado e vimos que pode haver um problema, não tanto que a vacina não funcione, na verdade os cientistas acham que funcionará, mas apenas pelo fato de é mais propagável”, disse o ministro, durante entrevista à rede BBC.

Na quinta-feira (14), o Reino Unido baniu voos com origem no Brasil, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além de Portugal, devido à nova variante de Covid-19 encontrada no território brasileiro.

A variante brasileira compartilha algumas características com as encontradas na Grã-Bretanha e na África do Sul, que os cientistas acreditam ser mais transmissível, mas não causar doenças mais graves.

“Assim como acontece com a variante que vimos em Kent (sul da Inglaterra) ou na África do Sul, é de interesse significativo para nós tomarmos essa abordagem preventiva de parar todos os voos do Brasil (e) da América do Sul”, disse Shapps.

“Existem dois tipos diferentes de variantes brasileiras e uma delas foi detectada (no Reino Unido) e outra, não”, explicou a virologista Wendy Barclay, do Imperial College London. Junto com as variantes do Reino Unido e da África do Sul, a variante brasileira é “preocupante” e será “rastreada com muito cuidado”, destacou Barclay.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê o Dória?
    Será que ele se trancou num quarto com Alexandre Frota? Kkkkk Ô Dóriana safadinha.

  2. Bolsonaro estar com uma informação preciosa, a grande eficácia da ivermectina e cloroquina no início da doença, ele precisa divulgar isso para o mundo, quem sabe não ganha um Nobel?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Cientistas britânicos dizem ter comprovado 1ª droga eficaz para reduzir mortalidade por covid-19

FOTO: GETTY IMAGES

Um medicamento barato e amplamente disponível chamado dexametasona pode ajudar a salvar a vida de pacientes gravemente doentes com coronavírus.

O medicamento faz parte do maior teste do mundo com tratamentos existentes para verificar quais funcionam contra o coronavírus.

E o tratamento com esteroides em baixa dose de dexametasona é um grande avanço na luta contra o vírus mortal, segundo especialistas do Reino Unido.

Seu uso levou a uma redução em um terço no risco de morte para pacientes respirando com a ajuda de respiradores. Para quem demanda oxigenação, reduziu as mortes em um quinto.

Se o medicamento tivesse sido usado para tratar pacientes no Reino Unido desde o início da pandemia, até 5 mil vidas poderiam ter sido salvas, dizem os pesquisadores.

E também poderia ser benéfico em países mais pobres, com grande número de pacientes da covid-19.

Cerca de 19 dos 20 pacientes com coronavírus se recuperam sem serem admitidos no hospital. Dos que são internados no hospital, a maioria também se recupera, mas alguns podem precisar de oxigênio ou ventilação mecânica. Estes são os pacientes em alto risco, que a dexametasona parece ajudar.

O medicamento já é usado para reduzir a inflamação em várias outras doenças e parece que ajuda a interromper alguns dos danos que podem ocorrer quando o sistema imunológico do corpo entra em ação exageradamente ao tentar combater o coronavírus.

A reação exagerada do corpo é chamada de tempestade de citocinas e pode ser mortal.

Na pesquisa, liderada por uma equipe da Universidade de Oxford, cerca de 2 mil pacientes hospitalizados receberam dexametasona e foram comparados com mais de 4 mil que não receberam o medicamento.

Para pacientes em respiradores, reduziu o risco de morte de 40% para 28%. Para pacientes que precisam de oxigênio, reduziu o risco de morte de 25% para 20%.

O pesquisador Peter Horby disse: “Este é o único medicamento até agora que demonstrou reduzir a mortalidade – e a reduz significativamente. É um grande avanço”.

Segundo o pesquisador Martin Landray, os resultados sugerem que para cada oito pacientes tratados em respiradores, pode-se salvar uma vida com a dexametasona. Para os pacientes tratados com oxigênio, você salva uma vida a cada 20 a 25 tratados com o medicamento.

“Há um benefício claro. O tratamento é de até 10 dias de dexametasona e custa cerca de 5 libras (equivalente a aproximadamente R$ 35) por paciente. Portanto, basicamente custa 35 libras para salvar uma vida (R$ 350). E este é um medicamento disponível globalmente”.

Alerta: medicamento não deve ser tomado por pessoas em casa

Landray disse que, quando apropriado, os pacientes hospitalares devem receber o tratamento sem demora, mas fez um alerta: as pessoas não devem sair para comprá-lo e tomar em casa.

A dexametasona não parece ajudar as pessoas com sintomas mais leves do coronavírus – aqueles que não precisam de ajuda com a respiração.

O repórter de saúde da BBC Fergus Walsh aponta que o medicamento é “antigo e barato” e que isso deve ser comemorado pois pode beneficiar rapidamente pacientes em todo o mundo. A dexametasona tem sido usada desde o início dos anos 1960 para tratar uma série de males, como artrite reumatoide e asma.

O medicamento é administrado por via intravenosa em terapia intensiva e em forma de comprimido para pacientes menos graves.

A pesquisa está em execução desde março. Incluiu o medicamento para a malária hidroxicloroquina, que foi posteriormente abandonado em meio a preocupações de que ele aumente as fatalidades e os problemas cardíacos.

Até agora, o único outro medicamento comprovadamente benéfico para pacientes com covid é o remdesivir, um tratamento antiviral usado para o ebola. Seu tratamento antiviral parece diminuir o tempo de recuperação de pessoas com coronavírus e, por isso, já está sendo disponibilizado no NHS, o serviço público de saúde britânico.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Se o JB indicar , a pesquisa vai por água abaixo, terão vários especialistas esquerdopatas dizendo que a pesquisa é mentirosa
    Kkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

ATENTADO: Britânicos, alemães e belgas estão entre vítimas na Tunísia; ao menos 37 mortos

CIbuDlgWgAAPSV0Um ataque terrorista perto de dois hotéis na praia de Sousse, na Tunísia, deixou pelo menos 37 mortos e 36 feridos nesta sexta-feira. Segundo os relatos, homens armados abriram fogo contra turistas. O Ministério da Saúde do país informou que, entre as vítimas fatais, estão britânicos, alemães e belgas. Pelo menos cinco deles são cidadãos do Reino Unido, informou Londres.

Sousse, a cerca de 150 quilômetros de Túnis, é um dos balneários turísticos mais populares da Tunísia e atrai europeus e norte-africanos durante o ano inteiro. O presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, foi ao Hospital Sahloul, em Sousse, para visitar os feridos. O porta-voz do Ministério do Interior, Mohammed Ali Aroui, disse que as forças de segurança reagiram imediatamente e mataram um dos atacantes, enquanto o outro foi preso depois de fugir do local.

O atentado ocorre no mesmo dia em que um corpo foi encontrado decapitado ao lado de uma bandeira islâmica em uma usina na França e em que o EI reivindicou a ação de um homem-bomba em uma mesquita no Kuwait que deixou 13 mortos. Na quinta-feira, o Estado Islâmico havia convocado seus seguidores a aumentarem ataques durante o Ramadã, tendo como alvo cristãos, xiitas e muçulmanos sunitas que lutam com a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo extremista.

O suspeito detido foi identificado como um estudante da cidade de Kantaoui, também conhecida como al-Qayrawan, e não era conhecido das autoridades. Segundo Rafik Chelly, um dos principais agentes de segurança da Tunísia, o homem chegou na praia com uma Kalashnikov escondida sob um guarda-chuva e abriu fogo contra os turistas. De lá, ele entrou no Hotel Imperial Marhaba, da rede espanhola RIU, pela piscina, atirando contra os hóspedes.

Elizabeth O’Brien, uma irlandesa que estava de férias na praia com seus dois filhos, contou que pegou as crianças e correu para salvá-las depois de ouvir os tiros.

— Nós estávamos na praia, meus filhos estavam no mar — disse ela à rádio RTE. — Eu vi duas das pessoas que estavam indo para o hotel voltarem correndo.

Outro turista, John Yeoman, escreveu no Twitter que ficou apavorado ao escutar tiros e ver pessoas correndo no hotel. Em seguida, ele publicou fotos de uma cama encostada na porta de seu quarto, na tentativa de se proteger dos terroristas.

A francesa Marie-Astrid, que estava na praia no momento do ataque, contou em entrevista por telefone ao jornal francês “Le Monde” que os turistas só perceberam o atentado minutos depois dos primeiros tiros:

— Era por volta de meio-dia, eu estava tomando sol na praia, e achamos eram detonações e depois, fogos de artifício. Ninguém reagiu. E, seguida, houve um segundo disparo. Aí, todo mundo entrou em pânico. Fui me esconder no hotel, em um quarto. Colocamos as camas contra a porta. Depois de 30 minutos, nos reunimos na recepção.

Gary Pine, um diretor empresarial de Bristol, estava na praia diante de dois hotéis e disse que ouviu entre 20 e 30 disparos antes de ver os turistas correrem em direção aos hotéis para se proteger.

— Pensávamos que eram fogos de artifício. Quando começamos a ouvir as balas zunindo ao nosso redor, percebemos que era algo mais sério — disse à televisão britânica Sky News por telefone. — Meu filho estava no mar naquele momento e, é claro, minha esposa e eu gritávamos para que ele saísse rapidamente. Enquanto corríamos pela praia, disse: ‘Acabo de ver dispararem em alguém’.

Fotos divulgadas nas redes sociais mostram supostas imagens de turistas mortos depois do ataque. Em uma delas, aparecem os corpos de um homem e uma mulher com roupas de banho próximos a cadeiras de praia. Até agora não há detalhes sobre as nacionalidades dos mortos.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, condenou os ataques e informou que um comitê de emergência do governo vai se reunir nesta sexta-feira para discutir as consequências dos atentados terroristas.

— Esta é uma ameaça que todos nós enfrentamos. Estes acontecimentos ocorreram na Tunísia e na França, mas eles podem ocorrer em qualquer lugar — disse Cameron.

A Tunísia está em estado de alerta elevado desde março, quando homens armados atacaram o Museu Bardo em Túnis, mantando 22 turistas em um dos maiores ataques em um década no país. Depois do atentado, o turismo teve resultados muito ruins em abril, com uma queda de 25,7% do número de visitantes e de 26,3% das rendas em relação ao ano anterior.

As autoridades estimam que há mais tunisianos lutando pelo Estado Islâmico do que combatentes de qualquer outra nacionalidade.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *