Judiciário

Calvário: MP denuncia Ricardo Coutinho pela 2 ª vez e vê esquema de dossiês

Foto: Arquivo/Portal Correio

O Ministério Público da Paraíba denunciou o ex-governador Ricardo Coutinho pela 2ª vez na Operação Calvário. Os investigadores apontam que ele teria atuado na contratação de uma empresa para a confecção de dossiês contra os conselheiros do Tribunal de Contas da Paraíba.

Os investigadores dizem que a empresa Truesafety recebeu R$ 23 mil para a produção do material. A intenção do grupo do ex-governador seria evitar as ações de fiscalização do TCE-PB (protegendo o governo) nos contratos de saúde do Estado, notadamente envolvendo o HEETSHL e a CVB-RS.

A Calvário afirma ainda que Coutinho autorizou o pagamento de R$ 200 mil, mediante o desvio de recursos públicos do tesouro estadual pela ORCRIM, decorrente do contrato de gestão entre a CVB-RS e o HEETSHL, em benefício doAuditor do TCE-PB, RICHARD EULER.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. BG
    Esse ex-governador era o Maluf da Paraíba, rouba mais faz. Achava que fazendo algo ia enrolar o povo e a justiça, pena que soltaram o omi no dia seguinte a sua prisão aqui em São Gonçalo do Amarante. lá em Brasilia tudo pode.A famosa brazuca do País solta tudo que é ladrão do erário público.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Radialista é preso em nova fase da ‘Calvário’ na PB suspeito de extorsão de investigados

Foto: Divulgação/PF-PB

O radialista Fabiano Gomes foi preso na manhã desta terça-feira (10) na oitava fase da Operação Calvário, em João Pessoa. Ele é suspeito de atrapalhar as investigações solicitando dinheiro aos investigados para não divulgar informações sigilosas. Outros nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em João Pessoa e Bananeiras, na Paraíba. Um auditor também é investigado.

A defesa do radialista Fabiano Gomes ainda não teve acesso a decisão do desembargador Ricardo Vital, mas acompanha a busca e apreensão e a prisão temporária. No entanto, informou estar surpresa com ação, pois, segundo a defesa, “Fabiano até então não era investigado, citado ou sequer foi ouvido antes pelo Gaeco na Operação Calvário, a quem sempre se colocou e novamente se coloca à disposição para todo e qualquer esclarecimento”.

A 8ª fase da Operação Calvário e investiga a lavagem de dinheiro de recursos desviados de organizações sociais da área da saúde, por meio de jogos de apostas autorizados pela Loteria do Estado da Paraíba (Lotep).

De acordo com as investigações, parte dos recursos teriam sido desviados com a participação de um auditor do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Ele teria recebido uma valor para atrapalhar a fiscalização nas organizações sociais.

Além disso, também com o objetivo de impedir a investigação da Operação Calvário, o radialista Fabiano Gomes estaria utilizando canais da imprensa para constranger os investigados ou potenciais investigados. Ele teria solicitado a eles uma quantia em dinheiro para não revelar nenhum conteúdo sigiloso sobre eles.

Ao todo, 55 policiais federais e cinco auditores da Controladoria Geral da União participaram do cumprimento dos mandados, que aconteceram nas residências dos investigados e no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

As ordens foram expedidas pelo Desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.

Operação Calvário

A Operação Calvário foi desencadeada em dezembro de 2018 com o objetivo de desarticular uma organização criminosa infiltrada na Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio Grande do Sul, além de outros órgãos governamentais. A operação teve oito fases, resultando na prisão de servidores e ex-servidores de alto escalão na estruturado governo da Paraíba.

A investigação identificou que a organização criminosa teve acesso a mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos, para a gestão de unidades de saúde em várias unidades da federação, no período entre julho de 2011 até dezembro de 2018.

Na sétima fase, o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), e o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), se tornaram alvos, no dia 17 de dezembro de 2019. Um mandado de prisão foi expedido contra o ex-governador. Em relação ao atual governador, houve somente mandados de busca e apreensão, determinados para o palácio de governo e para a residência oficial.

Também foram expedidos mandados de prisão contra a deputada estadual Estela Bezerra (PSB) e a prefeita do município paraibano de Conde, Márcia Lucena (PSB). Ao todo, a “Operação Calvário – Juízo Final” expediu 17 mandados de prisão preventiva e 54 de busca e apreensão.

O ex-governador Ricardo Coutinho foi preso no fim da noite do dia 19 de dezembro e teve a prisão preventiva mantida no dia 20 de dezembro após audiência de custódia. Ele foi encaminhado para a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, no bairro de Mangabeira, na capital paraibana, onde também foram os demais presos na sétima fase da Operação Calvário com prerrogativa de prisão especial. Ele deixou o presídio no dia 21 de dezembro de 2019.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Paraíba e RJ São distantes de tudo, afinidade mesmo, só por terem gestores corruptos, e tinham íntima ligação com luladrão, todos os 2 gestores até foram sondados como pretensos candidatos a vice presidente dele. A outra afinidade é uma corrupção entranhada em toda a máquina administrativa, bem ao estilo do governo federal petralha. Pior é Ainda ter quadrúpedes defendendo esses patifes.

  2. BR
    É uma corja de marginais roubando o dinheiro público e a justiça prendendo num dia e soltado no outro, a policia fica enxugando gelo. Na prisão deste ex-governador veio uma equipa da Policia Federal da Paraíba busca-lo aqui no RN, no outro dia um ministro do STF mandou solta-lo. Isto é uma VERGONHA

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Propina paga a agentes públicos da Paraíba foi levada de Curitiba a João Pessoa em jatos executivos alugados

]Foto: Operação Calvário/Divulgação/PF

Propina paga a agentes públicos da Paraíba –pelo menos 1,8 milhão de reais– foi levada de Curitiba a João Pessoa em jatos executivos alugados por 60 mil reais, segundo investigação da Operação Calvário.

Os detalhes foram relatados por Ivan Burity, ex-secretário de Turismo de Ricardo Coutinho que fechou delação premiada após passar dois meses na cadeia.

O Antagonista com Crusoé

Opinião dos leitores

    1. Acho que com gleiser, Jaques vagner e Lulinha iria funcionar. São uns cabas de pêa

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *