Finanças

Contribuinte pode pagar taxas federais com cartão de crédito

Foto: © Arquivo Agência Brasil

A partir desta segunda-feira (15), o cidadão pode pagar taxas federais, contribuições e serviços públicos não gratuitos com cartão de crédito. A modalidade de pagamento está disponível no PagTesouro, plataforma digital de pagamento e recolhimento do Tesouro Nacional.

Em nota, o Tesouro Nacional explicou que a tecnologia alcança um público sem produtos digitais adequados à demanda. Com o novo sistema, o turista estrangeiro que visita o Brasil pode quitar uma taxa com cartão de crédito antes de retornar ao país de origem.

Desde novembro, o contribuinte pode fazer pagamentos à Conta Única do Tesouro por meio do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. O PagTesouro dispensa a emissão da Guia de Recolhimento da União (GRU).

Diversos órgãos oferecem pagamentos de serviços via Pix dentro do PagTesouro. Entre eles estão o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA), o Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Comando do Exército.

Segundo o Tesouro, além da conveniência na forma de pagamento, o PagTesouro tem como vantagem a rapidez. A transação é compensada instantaneamente, com a entidade pública verificando o efetivo recolhimento da taxa, da contribuição ou do serviço em segundos.

A inovação foi desenvolvida pela Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em parceria com o Banco do Brasil (BB) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recebeu valores do PagTesouro em fase de testes em setembro de 2019.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Neto furta cartão de crédito da avó enquanto ela dorme e gasta mais de R$ 7 mil

REPRODUÇÃO/RIC RECORD TV

O neto de 24 anos de Lindamir de Assis, de 66, furtou o cartão de crédito enquanto ela dormia, após ter passado o último dia 12 de fevereiro com o jovem. Mais de R$ 7 mil foram gastos antes do cartão ser bloqueado. Ela acredita que o neto possa ter a drogado para dormir.

“Ele disse que veio passar a tarde comigo, saímos, fizemos algumas compras voltamos lá por umas 16h. Ele se ofereceu pra fazer janta, dai ele me deu um suco, que eu desconfio que ele deve ter posto alguma coisa porque eu não costumo dormir nesse horário. Já era noite a hora que eu acordei, eram mais de 22h”, contou à TV Record, sobre o neto .

A idosa, que sofre de síndrome do pânico, só descobriu o furto dias depois, quando foi utilizar o cartão e percebeu que ele estava bloqueado. A agência bancário informou para ela que o cartão havia sido bloqueado após diversas tentativas de pagamentos de até R$ 21 mil. Como o neto não obteve sucesso, ele utilizou o cartão no caixa eletrônico e sacou todo o limite da idosa, lhe furtando R$ 7 mil.

“Ele veio aqui especialmente pra me roubar porque fazia mais de um ano e meio que ele não vinha aqui”, desabafou. A avó tentou entrar em contato com o neto, mas apenas conseguiu falar com a esposa dele, que nega que ele tenha cometido algum crime. O caso foi registrado pela Polícia Civil como furto qualificado com abuso de confiança.

A idosa conta que essa não foi a primeira vez que o neto a furtou. Há dois anos, ele já havia roubado seu cartão. A idosa chegou a realizar um boletim de ocorrência, mas desistiu de prestar depoimento conta o jovem. Dessa vez, ela afirma que irá até o fim. Conta que precisa do dinheiro para realizar um procedimento cirúrgico.

ÚLTIMO SEGUNDO – IG

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

PIRANGI: Maior Cajueiro do Mundo agora aceita compra de ingresso com cartão de crédito

FOTOS: ASCOM/IDEMA

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) modernizou o sistema de aquisição da entrada do Cajueiro de Pirangi. O espaço passa a receber o pagamento dos bilhetes com cartões de débito e crédito de todas as bandeiras. O serviço tem o objetivo de oferecer mais condições e comodidade na hora da compra, tanto ao público como para operadores de turismo.

Para a supervisora do Cajueiro, Marígia Madje, o sistema também vai facilitar a aquisição dos ingressos por guias, agências e operadoras de turismo. “As pessoas têm se acostumado a viajar com menos dinheiro. É uma tendência mundial, até por questões de segurança. A cada dia elas utilizam mais o cartão de crédito e novas tecnologias. Diante deste comportamento, e visando sempre avançar, estamos oferecendo estas opções”, destaca.

No Brasil, existem mais de 150 milhões de cartões de crédito, conforme informações do Banco Central. As estimativas apontam para um crescimento diário deste serviço entre os brasileiros e no mundo.

O Maior Cajueiro do Mundo

O Cajueiro de Pirangi fica na praia de Pirangi do Norte, em Parnamirim, cidade da Grande Natal, e cobre uma área de aproximadamente 8.500 metros quadrados, com um perímetro de aproximadamente 500 metros. Conta a história que o cajueiro foi plantado em dezembro de 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, que morreu com 93 anos sob as sombras da árvore.

O Cajueiro é aberto todos os dias da semana, das 7h30 às 17h30. A entrada custa R$8,00.

Crianças, de sete a 12 anos, pagam meia entrada, assim como estudantes, professores e idosos, portando carteira comprobatória.

Opinião dos leitores

  1. Entrada muito cara para ver o segundo maior cajueiro do mundo.
    Todo pagamento deveria ser via cartão para evitar desvios de finalidade.
    E crianças é para ser franquiadas

  2. so nao entendi pq nao levantaram da mesma forma os galhos que invadem a pista na ida a pirangi, so tomaram providencias na pista de volta, to vendo a hora nao passar mais , carnaval as praias lotadas e tudo igual com os galhos tomando metade da pista.

  3. É uma pena que o segundo maior cajueiro do mundo localizado no município de Grossos, não recebe a mesma atenção das autoridades municipal e estadual.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Dívida ativa estadual já aceita cartão de crédito como forma de pagamento

Foto: Ilustrativa

Os contribuintes cadastrados na Dívida Ativa do Estado passaram a dispor de mais um instrumento para quitar seus débitos. O saldo devedor já pode ser parcelado por meio do cartão de crédito do titular, seguindo as regras do mercado financeiro. A medida foi firmada por meio de contrato assinado na última segunda-feira (3) pela Procuradoria Geral do Estado – PGE-RN e pela Secretaria Estadual de Tributação com operadoras de cartões de crédito.

O objetivo é modernizar a cobrança da Dívida Ativa e alavancar a arrecadação, valendo-se dos instrumentos tecnológicos atualizados para aumentar os níveis de recuperação de ativos. Outro avanço é que já está disponível para o contribuinte em atraso o parcelamento online, no qual o devedor pode tomar conhecimento de seu débito e parcelar diretamente com a PGE-RN, em acordo com a legislação em vigor e com suas possibilidades financeiras. A simulação e a efetivação do pagamento podem ser feitos no site da PGE-RN: no canal “parcelamento online”.

A PGE-RN está promovendo a modernização dos instrumentos de cobrança e arrecadação cuja primeira medida foi colocada em prática no final de 2019, por meio de um contrato de cooperação direta com o Banco do Brasil que passou a utilizar sua estrutura de atendimento para acionar devedores, além de localizar ativos disponíveis para pagamentos das dividas. Toda expertise da instituição financeira passou a ser empregada, nos mecanismos tecnológicos de localização e acionamento de devedores.

Por meio de sua central de call center automatizada, o banco abastece a base de dados da Dívida Ativa do Estado com informações atualizadas sobre endereços e outros contatos dos devedores.

A Procuradoria da Dívida Ativa do RN seleciona os créditos sujeitos a esse tipo de cobrança administrativa e disponibiliza à instituição financeira o acesso aos sistemas para consulta, parcelamento e quitação dos débitos inscritos na Dívida Ativa do Estado. O instrumento permite que as negociações sejam realizadas de modo ágil, nos canais de atendimento utilizados pelo Banco do Brasil. O trabalho de cobrança administrativa da Dívida Ativa em parceria com o Banco do Brasil é inédito no RN.

Neste cenário, os devedores do Estado do Rio Grande do Norte devem estar cientes de que podem vir a ser contatados pelas centrais do Banco do Brasil ou podem empregar um dos vários instrumentos para regularizar sua situação. Os débitos em aberto estão sendo encaminhados ao Serasa, até que a situação seja regularizada através da quitação ou do parcelamento.

Em 2019, a PGE-RN aumentou o percentual de recuperação da dívida em 40,07% em relação ao ano anterior. Essas ações fazem parte dos esforços do Governo do RN para restabelecer o equilíbrio financeiro do Estado.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Juros do cheque especial caem e do cartão de crédito sobem em agosto

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os clientes de bancos pagaram juros menores no cheque especial e taxas mais altas no rotativo do cartão de crédito, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central (BC).

A taxa de juros do cheque especial caiu 11,8 pontos percentuais em agosto, comparada a julho, e chegou a 306,9 % ao ano. Em 2019, os juros do cheque especial caíram 5,7 pontos percentuais. Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

Cartão de Crédito

A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 6,9 pontos percentuais em relação a julho, chegando a 307,2% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 289% ao ano em agosto, aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a julho. A taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 7,7 pontos percentuais, indo para 319,6% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa chegou a 177,3% ao ano em agosto, com aumento de 2,1% ponto percentual.

A taxa de juros do crédito pessoal não consignado chegou a 116,6% ao ano em agosto, com recuo de 2,6 pontos percentuais em relação a julho. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,2 ponto percentual, indo para 22,3% ao ano no mês passado.

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,1 ponto percentual em agosto para 52,1% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 18,9% ao ano, queda de 0,2 ponto percentual.

Inadimplência

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas e jurídicas subiu 0,1 ponto percentual para 4,9% e 2,9%, respectivamente.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito) os juros para as pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual para 8,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 8,6% ao ano.

A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 2,2%.

Saldo dos empréstimos

Em agosto, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,325 trilhões, com expansão de 1,1% em relação a julho, de 2,1% no ano e de 5,1% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 47,2% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB) -, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.

Agência Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Rede de Supermercados Nordestão lança cartão de crédito próprio

A rede de supermercados Nordestão, há poucos dias da inauguração da sua 11ª loja -nova loja SuperFácil – próximo à rodoviária – lança esta semana seu cartão de crédito Nordestão Tricard. O cartão irá oferecer uma proposta diferenciada de relacionamento entre o cliente e o grupo Nordestão, e dará ainda direito a diversos benefícios e promoções exclusivas em suas compras do dia a dia.

O presidente executivo do grupo, Leôncio Etelvino Medeiros Filho, afirma que o cartão será voltado para todos os públicos e terá uma comodidade a mais para o cliente Nordestão: “além do grande diferencial no atendimento e a consequente possibilidade de economizar com diversas promoções, o Cartão Nordestão oferecerá opções para os mais diversos perfis de consumidores, se adequando às variadas faixas de renda.

O novo Cartão permitirá também compras em outros estabelecimentos e oferecerá limites exclusivos para compras à vista e a prazo, além de parcelamento de fatura com condições especiais, controle por aplicativo em dispositivos móveis, fatura por e-mail, cartões adicionais, totens de auto atendimento nas lojas, dentre outros benefícios e facilidades.

Os clientes interessados poderão solicitar o cartão em qualquer uma das lojas do grupo ou através da área de cartões do Tricard, no telefone 3003-3097 para capitais e regiões metropolitanas ou 0800 722 3097.

Sobre o Nordestão

A maior rede de supermercados do Estado, o Nordestão, completa 47 anos em 2019. A primeira loja de autoserviço foi inaugurada em 1972, no bairro do Alecrim, e ao longo desse tempo a empresa cresceu e atende toda a Grande Natal. Hoje, a empresa é o principal grupo supermercadista do Estado, com destaque nacional em diversas áreas. São 11 lojas distribuídas pela cidade e 4.000 empregos diretos gerados.

Além de se destacar pelo atendimento, a Rede Nordestão é uma empresa moderna, vitoriosa e líder no mercado potiguar. Ao longo de seus 47 anos, conquistou o prêmio Top Of Mind em todas as pesquisas. É o 1º lugar do Nordeste em vendas por check-out; possui 64,7% de market share (mercado varejista de Natal/RN) e alcançou o 1º lugar do Nordeste em volumes de vendas por m2, distribuídos em suas 10 grandes lojas climatizadas. O Nordestão recebe em média um milhão de clientes por mês e realiza ainda uma série de ações de responsabilidade socioambientais. É o caso do Programa Alimento Seguro (PAS) que garante a qualidade dos produtos comercializados em suas lojas (o grupo também foi o primeiro supermercado do país a receber esta certificação), dentre outros.

Sobre a Tricard

Empresa Integrante do Sistema Integrado Martins, com mais de 20 anos no mercado, oferece soluções de integração entre varejistas e consumidores, possui hoje mais de três milhões de cartões emitidos e cerca de 8.700 estabelecimentos filiados em todo o Brasil.

Opinião dos leitores

  1. Boa noite gostaria de saber se o cartão supermercado super fácil Itaú foi cancelado para ser feito outro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Caixa é investigada por cobrança abusiva no cartão de crédito

Foto: Antônio Scorza

Denúncias feitas por consumidores de cobranças indevidas e abusivas na fatura cartão de crédito levaram a instauração de um processo administrativo contra a Caixa Econômica Federal pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo a Senacon, as queixas registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) — banco de dados com os registros de reclamações feitas em Procons pelo Brasil afora — apontam indícios de que os consumidores foram cobrados por valores que não teriam gasto no cartão de crédito.

A apuração foi iniciada na última quinta-feira, dia 7, e a abertura do processo publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU). A Caixa será intimada a apresentar defesa e, em seguida, será aberto o prazo para as alegações finais. Se os indícios de prática abusiva forem confirmados, a Caixa poderá ser multada em até R$ 9,7 milhões.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

UTILIDADE PÚBLICA: Detran-RN disponibiliza sistema para parcelamento de multas no cartão de crédito

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) concluiu o processo de implantação do serviço de parcelamento de multas de trânsito de veículos dirigido aos condutores e proprietários de automóveis cadastrados no Estado. Inicialmente o serviço estará disponível nas centrais de atendimento do Detran situadas em Natal e Mossoró, devendo em seguida ser adotado nas demais unidades do Órgão distribuídas no Rio Grande do Norte.

Já a partir desta quinta-feira (04) os cidadãos com débitos de multas com o Detran poderão utilizar o serviço dividindo os valores. O pagamento poderá ser feito por meio dos cartões nas bandeiras Visa, Master, ELO ou Hipercard. Os valores atuais serão acrescidos das taxas de serviço dependendo da modalidade de pagamento escolhida, que pode ser débito, crédito à vista e crédito parcelado de 2 a 12 vezes.

O pagamento no cartão proporciona de imediato a liberação do veículo, com a emissão do CRLV, caso não haja mais nenhum impedimento legal ou financeiro. Também proporciona a regularização imediata em casos de transferência, alteração de categoria e demais serviços. Pode parcelar aquele usuário que dispuser de um ou mais cartões com limite suficiente para realizar a quitação do débito selecionado. Caso seja preciso utilizar o cartão de terceiros, este precisará comparecer, presencialmente, a uma das unidades de atendimento autorizada pelo Detran/RN (Detran Cidade da Esperança, Natal Shopping, Via Direta e Shopping Estação), munidos do cartão de crédito e senha, para assinatura do termo de ciência.

O diretor-geral do Detran, Eduardo Machado, ressaltou que a medida possibilita uma nova e importante opção de quitação dos débitos, visto que, aquele cidadão que no momento não dispõe de dinheiro em espécie poderá utilizar esse sistema e legalizar imediatamente a situação do seu veículo. “A meta na gestão do Detran é de cada vez mais facilitar a vida dos usuários que precisam dos serviços do Órgão e essa medida vem acrescentar e fortalecer esse plano que coloca o cidadão potiguar em primeiro lugar”, comentou.

Um ponto importante que ao qual o cidadão deve ficar atento é de observar que não poderão ser pagos no cartão os débitos inscritos em dívida ativa, os parcelamentos inscritos em cobrança administrativa e os veículos licenciados em outras unidades da federação. Outra informação é que quando o sistema estiver disponível o cidadão poderá simular as condições de pagamento dos seus débitos no cartão, bastando ter em mãos a placa e o Renavam do veículo, e acessar o site www.parceletudo.com.br.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Denatran libera pagamento de multas e outros débitos de veículos com cartão de crédito

Marronzinho com radar pistola multa veículos em alta velocidade na Marginal Pinheiros (Foto: TV Globo/Reprodução)

Depois de regulamentado no ano passado e suspenso em maio, o pagamento de multas com cartões de crédito ou débito voltou a ser liberado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio de uma resolução publicada na última sexta-feira (6).

Além disso, a nova regulamentação também permite quitar com cartões todas as dívidas relacionadas a veículos, incluindo IPVA e licenciamento.

Com isso, o proprietário poderá parcelar os valores em até 12 vezes, mas com a devida cobrança de juros pela entidade financeira do cartão – como quando as compras a prazo não são parceladas pela própria loja.

Como será?

Oferecer pagamento com cartão não será obrigatório;

Cada entidade de trânsito deve pedir autorização ao Denatran;

Se for parcelar, emissora do cartão pode cobrar juros;

Não existe prazo máximo para o serviço entrar em vigor

De acordo com o Denatran, o parcelamento será totalmente entre a operadora do cartão e o proprietário do veículo. O órgão de trânsito continuará recebendo o valor à vista e a regularização do veículo será imediata – não precisa esperar até a última parcela.

O serviço não será obrigatório, então cada entidade deve optar ou não. O objetivo da medida é oferecer mais alternativas para os proprietários quitarem dívidas dos veículos.

A diferença para a regra do ano passado é que os bancos e serviços de crédito que quiserem parcelar as multas deverão estar credenciados no Denatran, e os órgãos de trânsito deverão pedir autorização para efetuar as parcerias.

“Dessa forma, o Denatran mantém o controle de quais órgãos operam com essa modalidade e cria mecanismos isonômicos de credenciamento das empresas”, afirmou o órgão.

A regra anterior permitia que todos os Detrans, prefeituras e demais órgãos fizessem os acordos diretamente com as empresas financeiras e oferecer o parcelamento.

Auto Esporte – Globo

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

UTILIDADE PÚBLICA: Começam a valer novas regras do cartão de crédito

Por interino

Mudanças afetam juros do rotativo e pagamento mínimo das faturas dos cartões de crédito (Foto: Reprodução/ EPTV)

Começam a valer nesta sexta-feira (1º) as novas regras para o cartão de crédito. As medidas foram aprovadas no fim de abril pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e buscam diminuir as taxas de juros cobradas nessa modalidade de crédito.

A principal mudança foi o fim da regra que fixava o pagamento mínimo das faturas em 15% do valor total. A partir de agora, cada banco ou empresa (lojistas e empresas de seguro, por exemplo, que também emitem cartões) poderá definir um percentual de pagamento mínimo para cada cliente, de acordo com o perfil dele e relacionamento com a instituição.

Também acabou a possibilidade de cobrança de duas taxas de juros diferentes para quem deixa de pagar a fatura total: a do rotativo “regular” e a do rotativo “não regular”.

Os juros do rotativo regular, mais baixos, são cobrados daqueles clientes que quitam pelo menos o pagamento mínimo de uma fatura. Já os juros do rotativo não regular, mais altos, são aplicados pelos bancos àqueles clientes que pagam menos que o mínimo ou não pagam a fatura, e ficam inadimplentes.

De acordo com o Banco Central, no mês de março a taxa média do rotativo regular foi de 10,8% ao mês e a do rotativo não regular, de 14,3% ao mês.

A partir de agora, os bancos poderão cobrar apenas uma taxa, a do rotativo regular, definida em contrato. Em caso de inadimplência, o CMN autorizou ainda a aplicação de juros de mora e multa.

Especialistas ouvidos pelo G1, porém, acreditam que o efeito das alterações para baixar os juros será limitado.

As novas regras foram anunciadas um ano após o governo divulgar as primeiras mudanças nas normas para uso dos cartões. Na época, a principal medida foi o fim da possibilidade de os consumidores pagarem o valor mínimo das faturas por vários meses seguidos.

Desde então, é possível entrar no rotativo apenas em um mês. No mês seguinte, o cliente é obrigado a pagar o saldo total da fatura. Caso não consiga, o banco é obrigado a oferecer a ele o parcelamento do débito em linhas de crédito com juros mais baixos que os do cartão.

Veja perguntas e respostas sobre as regras do cartão de crédito:

Pagamento mínimo

Como é hoje – Existe a previsão de um pagamento mínimo, fixado em 15% do valor da fatura, que os clientes precisam quitar para não serem considerados inadimplentes.

Como fica – Instituições financeiras vão ter liberdade para definir o percentual do pagamento mínimo, que pode inclusive ser diferente para cada cliente.

Rotativo e juros

Como é hoje – Clientes que não quitam o total da fatura, mas pagam pelo menos o valor mínimo, entram no chamado rotativo regular, com juros mais baixos. Quem pagam menos que o mínimo ou não paga a fatura, entra no chamado rotativo não regular, com juros mais altos.

Como fica – Instituições ficam proibidas de praticar duas taxas diferentes e terão que cobrar os juros do rotativo regular, tanto para o cliente que pagou o mínimo da fatura quanto para aquele que não pagou nada.

Entretanto, no caso dos inadimplentes (que pagaram menos que o mínimo ou não pagaram a fatura), as instituições vão poder cobrar multa (2%, paga uma única vez) e juros de mora (limitado a 1% ao mês).

Acesso a crédito mais barato

Como é hoje – Os clientes só podem pagar o valor mínimo da fatura e usar o rotativo por um mês. No mês seguinte, são obrigados a pagar a fatura total, ou seja, não podem continuar pagando apenas o valor mínimo. No caso das pessoas que não conseguem quitar o valor total após entrarem no rotativo, os bancos são obrigados a parcelar o valor em uma linha de crédito diferente do cartão, com juros mais baixos.

Como fica – Regra continua valendo sem alteração.

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Cartão de crédito sem tarifa vira febre no Brasil; entenda

Por interino

Os cartões de crédito digitais são a nova febre entre usuários de smartphone. Sem anuidade, eles atraem a público jovem, que faz tudo pelo celular e não quer pagar nenhuma tarifa só para ter um cartão. O jeito fácil de solicitar online, sem necessidade de ir a uma agência física ou enviar documentos em papel, é outro fator decisivo para a crescente adesão ao serviço.

Desde o lançamento do Nubank, em 2015, o mercado brasileiro viu proliferar os aplicativos de banco digital com oferta de cartão de crédito sem anuidade. Agibank, Credicard Zero e Pag são alguns dos principais nomes que vêm ajudando a mudar o comportamento dos clientes de instituições de crédito. A seguir, o TechTudo fez um apanhado para explicar melhor sobre esse tipos de serviço e suas vantagens.

Cartão físico x cartão virtual

Quando se trata de cartão de crédito digital, o erro mais comum é confundi-lo com cartão de crédito virtual. Embora tenham nomes praticamente iguais, os serviços são diferentes. O que é chamado de cartão digital é um cartão comum, físico, tal como o que você já tem do seu banco.

A diferença do cartão digital para o tradicional está principalmente na forma de solicitar, que é toda online. Além disso, a já mencionada ausência de taxas de manutenção é uma característica comum a todos os serviços do tipo. Mas a aparência e forma de utilização é a mesma do velho cartão com anuidade, pedido na agência bancária.

O cartão virtual, por sua vez, é um recurso para fazer compras pela internet de forma mais segura. Ele possui um número diferente do cartão físico, assim como data de validade e código de segurança. Por existir apenas virtualmente, ele é gerado imediatamente pelo aplicativo, e pode ser apagado também a qualquer momento.

Nubank oferece recurso de cartão de crédito virtual para compras online mais seguras (Foto: Barbara Mannara/TechTudo)

Abertura de conta pela internet

A velocidade e a falta de burocracia para abrir conta em uma plataforma digital é o grande diferencial desse serviço. Prometendo uma vida livre das filas de banco, Nubank, Agibank, Pag e Credicard Zero trazem aplicativos para Android e iPhone (iOS), por onde o cliente faz todas as operações financeiras.

De maneira resumida, os apps pedem para que o usuário forneça dados pessoais como CPF, RG, endereço e telefone, além de dar informações de renda e profissão. Os sistemas também pedem o envio de uma selfie e a digitalização dos documentos, que são registrados para análise. O cartão de crédito é emitido caso o usuário seja aprovado nessa avaliação, que considera se a pessoa está negativada e outros dados financeiros.

O Nubank e Credicard Zero permitem que os usuários realizem o cadastro inicial pela web. No entanto, todos eles exigem a instalação do aplicativo no celular, por onde é possível monitorar gastos, conferir e pagar a fatura, fazer transferências e controlar as transações de maneira geral.

Bandeiras e programas de recompensas

Pelo menos até o momento, todos os cartões digitais do mercado brasileiro são da bandeira Mastercard. Agibank, Nubank e Pag iniciaram as operações já com a modalidade internacional, enquanto o Credicard Zero passou a emitir cartões para uso no exterior posteriormente.

A bandeira conta com o programa de fidelidade Mastercard Surpreenda. O sistema dá pontos nas compras efetuadas com o cartão de crédito, que podem ser trocados por benefícios como cosméticos, restaurantes, viagens e shows. No entanto, a participação não é automática; é preciso se cadastrar no site de programa para começar a acumular os pontos.

Além desse, cada operadora pode oferecer seu próprio sistema de recompensas. O Nubank tem o “Nubank Rewards”, que traz como diferencial a possibilidade de abater parte da fatura ou de gastos frequentes, como do Uber ou Netflix, com a pontuação. Ele é contratrado à parte e tem um custo mensal ou anual, dependendo da escolha do cliente.

O Credicard Zero não tem exatamente um programa de fidelidade, mas parcerias com várias empresas para concessão de descontos a seus clientes. Entre as companhias afiliadas estão Uber, Credicard Hall, Decolar, Netshoes, Zattini, Extra, Magazine Luiza, Pontofrio e FastShop.

O maior banco por trás de um cartão digital é o Itaú Unibanco, responsável pelo Credicard Zero. Os outros três serviços tratados aqui são brasileiros. O Agibank é o novo nome comercial do Agiplan, banco fundado no Rio Grande do Sul. O Pag pertence ao Grupo Avista, instituição financeira sediada em Barueri, São Paulo. O Nubank nasceu como uma startup, já com esse nome, em São Paulo.

Neon Pagamentos e os problemas com o Banco Central

As irregularidades e indícios de crimes financeiros apresentados pelo Banco Neon, parceiro da operadora de contas digitais Neon Pagamentos, despertaram a desconfiança de muitos usuários para as fintechs. Isso porque o Banco Central decretou liquidação extrajudicial do banco, fazendo com que várias funções da conta digital fossem bloqueadas.

A intervenção do BC não teve como alvo principal a Neon Pagamentos, e sim o Banco Neon S.A., sediado em Belo Horizonte. No entanto, as empresas de tecnologia precisam operar em conjunto com uma instituição financeira para atuar no sistema bancário. Com o banco parceiro suspenso, a maior parte dos recursos da conta digital foi bloqueada.

A empresa, que afirma ter mais de 600 mil usuários, já conseguiu um novo parceiro para voltar às atividades – o Banco Votorantim. Com isso, serviços como cadastro, saques em bancos 24 horas, transferências e compras na função débito já voltaram a funcionar. Outras operações, como cartão de crédito, depósito por boleto e pagamentos continuam desativados.

Globo/Techtido, com informações: Nubank, Agibank, Credicard Zero, Pag, Agência Brasil e Neon Pagamentos

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Conselho Nacional de Trânsito autoriza dividir multas no cartão de crédito

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta quarta-feira (18) uma resolução que permite o pagamento de multas de trânsito com cartões de crédito ou débito.

O valor até poderá ser parcelado, mas com a devida cobrança de juros pela operadora financeira do cartão, como quando as compras a prazo não são parceladas pela própria loja.

A resolução já está em vigor, mas cada órgão de trânsito ainda precisa habilitar as operadoras de cartões para oferecer o serviço, que não é obrigatório.

Alguns Detrans e prefeituras já fazem parcelamentos por meio de documentos de arrecadação, geralmente com pagamento do primeiro boleto da dívida na hora da assinatura do termo de adesão.

De acordo com o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Elmer Vicenzi, muitos proprietários faziam este tipo de parcelamento apenas para regularizar o veículo, obter o licenciamento ou permitir a realização de transferência, mas depois não pagavam o restante das parcelas.

Com a nova regra, cada órgão de trânsito (Detrans, prefeituras, Polícia Rodoviária, Der e Dnit) poderá habilitar empresas financeiras para oferecer a alternativa de pagamento por cartão e quitar dívidas dos proprietários de veículos.

Como o parcelamento será totalmente entre a operadora do cartão e o proprietário, o órgão de trânsito continuará recebendo o valor à vista, e a regularização do veículo será imediata – não será necessário esperar até a última parcela.

Antes, somente multas aplicadas em veículos registrados no exterior poderiam ser arrecadadas com cartões de crédito ou débito.

Auto Esporte – Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

ENTENDA: Novas regras para o rotativo do cartão de crédito começam a valer nesta segunda

A mudança nas regras para o uso do rotativo do cartão de crédito começam a valer nesta segunda-feira (3). A partir de agora, os clientes terão restrições para fazer o pagamento mínimo da fatura e acessar o crédito rotativo. A determinação foi divulgada pelo Banco Central no dia 26 de janeiro. A principal mudança é que, ao contrário do que acontecia antes, quem optar por fazer o pagamento mínimo da fatura não poderá fazer essa opção por vários meses consecutivos.

A novas regras foram criadas para coibir o uso do rotativo e obrigar os bancos a oferecer uma solução de parcelamento para o cartão de crédito com juros mais baratos.
A taxa de juro do rotativo encerrou 2016 em 484,6% ao ano, segundo dados do Banco Central que considera a média de todas as instituições financeiras.

Como funcionou até agora?

Antes da mudança, para não ficar inadimplente, o consumidor precisava pagar ao menos 15% do valor da fatura de seu cartão de crédito (pagamento mínimo) até o vencimento da fatura. O restante da dívida ficava para o mês seguinte, sujeito aos juros do cartão considerados proibitivos.

No mês seguinte, o cliente receberia a fatura com o saldo da dívida do mês anterior acrescido dos juros. Se não conseguisse pagar o valor integral, ele poderia, então, fazer novamente o pagamento mínimo de 15%, no mesmo processo anterior, e assim sucessivamente. Daí surge a metáfora da “bola de neve” associada frequentemente ao uso do rotativo do cartão de crédito.

O que muda?

A partir desta segunda (3), o consumidor que não conseguir fazer o pagamento integral de sua fatura do cartão de crédito poderá fazer o pagamento mínimo de 15% apenas por um mês. Na fatura seguinte, ele não poderá repetir o processo, pois o banco é obrigado a oferecer uma linha de crédito para que o consumidor parcele a sua dívida.

O cliente negocia então um prazo e uma taxa de juros para pagar a pendência. Entre os grandes bancos brasileiros, quatro já anunciaram as taxas que vão ser oferecidas – todas menores que os atuais juros do cartão, variando de 1,99% a 9,99% ao mês.

Na prática, em vez de alongar indefinidamente sua dívida fazendo o pagamento mínimo da fatura por vários meses consecutivos, o cliente terá de assumir o financiamento de sua dívida com prazo determinado e juros menores.

É importante destacar que, pelas novas regras, o cliente ainda pode fazer o pagamento integral de sua dívida a qualquer momento, mesmo antes do vencimento da próxima parcela.

Na ponta do lápis

Com taxas menores, o valor final pago pelos consumidores ao fim do parcelamento acaba ficando mais baixo do que seriam com juros rotativos do cartão. No entanto, o cliente pode ficar sujeito a parcelas maiores do que pagaria caso fizesse o pagamento mínimo da fatura por vários meses.

O economista Samy Dana, colunista do G1, fez a simulação de uma dívida de R$ 1 mil paga em 1 ano. Pelo rotativo do cartão, considerando os juros médios de 4 grandes bancos do Brasil (16,4% ao mês), o cliente que optasse por pagar o valor mínimo da fatura por 11 meses arcaria com parcelas de R$ 134 a R$ 148. Pagando o saldo devedor restante de R$ 885,42 no 12º mês, a dívida de R$ 1 mil teria se tornado R$ 2.588. Para comparação: considerando os juros médios já anunciados pelos bancos nas novas regras, a dívida final somaria R$ 1.872, com 12 parcelas iguais de R$ 143.

A simulação do G1 considera a média das taxas máximas informadas pelos bancos nas linhas de parcelamento.

O que dizem os especialistas

Marcos Crivelaro, especialista em finanças pessoais e professor da FIAP, avalia que as pessoas que têm o costume de, equivocadamente, “usar o rotativo do cartão de crédito como complemento do salário” podem sentir agora que “o estão privando dessa liberdade”. No entanto, o educador acredita que a nova regra defende o consumidor, já que o valor da dívida final é menor.

Crivelaro também estima que as novas regras inibam o descontrole financeiro. “Com rotativo o cartão, aquele ‘algo a mais’ que o salário não cobria estava sempre lá, pronto, pré-aprovado, sem burocracia”, descreve. “Agora, financiar a sim mesmo vai dar trabalho”, diz ele sobre as negociações dos parcelamentos.

Para o economista Samy Dana, a solução encontrada pelos bancos ainda é uma opção de crédito cara e que deve ser evitada pelo brasileiro.

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros e da DSOP, acredita que, apesar de o parcelamento a juros menores diminuírem o valor final da dívida, as novas condições não devem ter um impacto grande nos índices de inadimplência. “Se uma pessoa não consegue pagar o mínimo de 15%, também não vai conseguir pagar a parcela financiada.”

Para Domingos, a nova medida que permite financiar o valor total “não está dando nenhum tipo de benefício para o devedor”. “Essa dívida vai acabar se tornando objeto de negativação do nome desse consumidor.”

O que fazer?

Para quem já está endividado, os educadores financeiros recomendam a procura de crédito mais barato antes de ficar sujeitos aos juros do cartão de crédito, mesmo considerando as taxas mais baixas das novas regras. Entre os exemplos estão créditos pessoais a juros menores, como o consignado, além da procura do banco ou instituição financeira que ofereça as condições mais vantajosas para liquidar as pendências.

Além disso, a recomendação é prestar atenção ao orçamento familiar, identificando as despesas que podem ser cortadas para que os gastos não ultrapassem os ganhos.

“Quando a gente fala em cortar gastos, a pessoa não consegue visualizar onde está gastando. Reduzir padrão é adequar a realidade do que eu ganho comparado com o que eu gasto. E eu não tenho como descobrir aonde está indo cada centavo do meu dinheiro se não fizer um acompanhamento minucioso”, ensina Domingos.

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Suas compras internacionais no cartão de crédito vão ficar mais previsíveis; entenda

cartao-credito-internacional-compra-estrangeira-exterior-700x467Comprar em moeda estrangeira no cartão de crédito é uma questão de sorte. Se o dólar ficar mais barato até a data de fechamento da fatura, você se deu bem. Mas se algo ruim acontecer, sua compra pode ficar bem mais cara que o planejado. Felizmente, o Banco Central aprovou na quarta-feira (23) uma medida que permite aos bancos fazerem a conversão da moeda estrangeira pela cotação no dia da compra.

Em outras palavras, seus gastos em dólar no cartão de crédito vão ficar mais previsíveis caso o seu banco ofereça a nova opção. Se você comprar um produto de US$ 100 no momento em que escrevo este parágrafo, vai pagar exatamente R$ 344,10, mais impostos (IOF de 6,38%) e o ágio cambial do emissor do cartão de crédito, não importando o que aconteça com a cotação do dólar nos próximos dias.

A circular 3.813/2016 do Banco Central altera o artigo 128 da circular 3.691/2013. O inciso I do parágrafo único exigia ao emissor do cartão de crédito que informasse “no caso de gastos em moeda estrangeira, a moeda em que foi realizado cada gasto, devendo a fatura ser paga pelo valor equivalente em reais do dia do pagamento”.

Agora, ficou assim: “no caso de gastos em moeda estrangeira, a identificação da moeda, a discriminação de cada gasto na moeda em que foi realizado e o seu valor equivalente em reais, devendo obrigatoriamente ser ofertada ao cliente a sistemática de a fatura ser paga pelo valor equivalente em reais do dia do pagamento da fatura, sendo também permitido o oferecimento de sistemática alternativa ao cliente de a fatura poder ser paga pelo valor equivalente em reais da data de cada gasto, observado que a adoção dessa última sistemática está condicionada a manifestação de interesse pelo cliente”.

A adoção da nova sistemática não é obrigatória: os bancos podem optar se permitirão ou não que o cliente escolha entre a cotação da data da compra ou do fechamento da fatura. No entanto, todos serão obrigados a continuar oferecendo a mecânica atual.

O texto da circular também permite que os consumidores adquiram bens e serviços por meio de serviços de pagamento internacional, como o PayPal, com cartão de crédito nacional ou transferência bancária — o que deve abrir para mais pessoas a possibilidade de fazer compras no exterior. Até então, a única forma de pagamento permitida era o cartão de crédito internacional.

Tecnoblog

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Celular tem o tamanho de um cartão de crédito e bateria que dura 3 meses

20150720105931_660_420Uma empresa chinesa desenvolveu um celular do tamanho de um cartão de crédito que tem bateria que pode durar até 90 dias. O dispositivo mede 5,5 milímetros de espessura, é resistente à água e à poeira e pode pode funcionar sozinho ou em conjunto com um smartphone. O projeto está disponível para financiamento coletivo no Kickstarter.

20150720105957No modo autônomo, o Janus One precisa de um cartão SIM e funciona principalmente para realizar ligações e enviar mensagens SMS. O dispositivo tem espaço para armazenar até 500 números na agenda e tem um contador de passos. Conectado a um smartphone via Bluetooth, o celular funciona como um discador, permitindo fazer e receber ligações diretamente dele e receber notificações de mensagens SMS. De acordo com os desenvolvedores, o pequeno telefone pode ser útil quando o smartphone estiver carregando ou quando o usuário estiver em locais perigosos, ajudando a evitar roubos e furtos. Ele pode ainda pode fornecer bateria ao celular principal em casos de emergência.

20150720110033O Janus Phone está disponível nas cores preto, branco e dourado por US$ 69. A previsão de entrega do produto é de setembro de 2015. Por enquanto o projeto conseguiu arrecadar US$ 22,4 mil dos US$ 50 mil necessários para a fabricação dos celulares. Faltam 25 dias para o encerramento da campanha.

UOL, via Olhar Digital

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Cartão de crédito tem maior taxa de juros em 15 anos, mostra Anefac

As taxas de juros cobradas no cartão de crédito atingiram o maior patamar em mais de 15 anos, de acordo com dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgados nesta segunda-feira (12).

Os juros médios cobrados na modalidade chegaram a 11,22% ao mês (ou 258,26% ao ano) em dezembro de 2014, maior patamar registrado desde julho de 1999, quando a taxa era de 11,74% ao mês (ou 278,88% ao

ano). Em novembro, o juro médio foi de 10,90% ao mês (246,08% ao ano).

Parte do aumento é explicado pela retomada do ciclo de aumento da taxa básica Selic, iniciada na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de outubro do ano passado, segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, coordenador da pesquisa e diretor executivo da entidade. Esse aperto monetário faz com que aumente o risco de inadimplência.

“Outro fator é o atual cenário econômico, que sofre consequências causadas pelas altas inflacionárias e aplicação de juros maiores, e implicam diretamente na redução da renda familiar e no aumento da inadimplência. Com cenário de instabilidade, o mercado sofre retração e apresenta consequências, como desemprego, auxiliando o desaquecimento da economia”, diz a Anefac em nota.

Os juros no cheque especial também subiram e atingiram o maior valor em mais de 11 anos. A taxa média cobrada em dezembro de 2014 foi de 8,92% ao mês (ou 178,80% ao ano), enquanto em setembro de 2003 foi de 9,03% ao mês (ou 182,20% ao ano). Em novembro do ano passado, a taxa havia sido de 8,56% ao mês (ou 167,94% ao ano).

De acordo com a Anefac, o juro médio ao consumidor cobrado nas operações de crédito passou de 6,14% ao mês em novembro (ou 104,43% ao ano) para 6,30% ao mês (ou 108,16% ao ano) em dezembro de 2014.

Todas as seis linhas de crédito pesquisadas pela associação registraram alta no último mês do ano passado (confira abaixo).

PESSOA JURÍDICA

Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em dezembro do ano passado, passando de 3,49% em novembro (ou 50,93% ao ano) para 3,54% no mês passado (ou 51,81% ao ano).

As três linhas de crédito analisadas viram seus juros subirem.

No capital de giro, os juros subiram de 1,96% ao mês em novembro para 2% em dezembro.

Já a taxa de desconto de duplicatas avançou de 2,56% ao mês em novembro para 2,60% mensais em dezembro. A conta garantida passou de 5,94% ao mês em novembro para 6,02% ao mês em dezembro.

Folha Press

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *