Política

Janaina Paschoal defende que compra de vacinas por empresas não se trata de proposta elitista e diz que “empregadores buscarão imunizar seus funcionários e familiares”

Foto: Reprodução/Instagram

A jurista e deputada estadual em São Paulo, Janaina Paschoal, defendeu nesta quarta-feira(24) a compra de vacinas por empresas privadas. Ela diz que na medida em que a Anvisa autoriza determinada vacina, ainda não contratada pelo poder público, não vê impedimentos legais para que o setor privado busque adquiri-la e disponibilizá-la no mercado. “Esse proceder, como já disse, desonera o SUS e acelera a imunidade coletiva!”, disse.

Janaina ainda emendou: “Não se trata de proposta elitista, pois empregadores buscarão imunizar seus funcionários e familiares, muitas vezes expostos nos transportes públicos. Insistir que todas as vacinas DEVEM ser fornecidas pelo Estado fere a lógica e a sistemática vigente. Puro preconceito”, finalizou.

Opinião dos leitores

  1. Concordo com o comentário da parlamentar. É preciso enxergar de forma macro. Se o governo por algum razão não utilizará determinada vacina dentro do PNI, imaginar que os empregadores ao comprar as vacinas e ao fazer uso das mesmas entre seus empregados, familiares e com o auto uso, aumenta no todo a imunização da coletividade.

  2. 250 mil na catemba, 250 mil no cucuruto, 250 mil da gripizinha. 250 mil com viés de alta. Vai que é tua JACARÉ ? DOIDO .

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Saúde

Grupo de 100 empresários, com Carlos Wizard e Luciano Hang, tenta articular compra de vacinas pela iniciativa privada junto a governo

FOTO | Miguel SCHINCARIOL / AFP

O executivo Carlos Wizard, que chegou a ser cotado para assumir uma secretaria do Ministério da Saúde, tem hoje uma reunião na pasta para defender a compra e a distribuição de vacinas contra Covid-19 por um grupo de 100 empresários. Segundo Wizard, a iniciativa é liderada por ele por Luciano Hang, dono da Havan.

Wizard será o único representante do grupo presente no encontro com o secretário-executivo da Saúde, Élcio Franco. O objetivo dele é articular a aprovação de medidas para que empresas adquiram, distribuam e apliquem vacinas homologadas pela Anvisa.

– Vamos tratar com o secretário sobre fornecedores e quantidades. A ideia é gerar solução. Enquanto o ministério da Saúde prioriza os grupos selecionados, o resto da população pode ficar refém dessa condição. A sociedade civil organizada pode ser um parceiro do ministério no sentido de fomentar e propagar as vacinas – disse Wizard.

A iniciativa não agrada a maior parte de profissionais de saúde. Para eles, a compra e a distribuição do imunizante pela iniciativa privada podem fazer com que pessoas que não estão na lista de prioridades sejam vacinadas antes daquelas que estão.

Para Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio Libanês, esse tipo de ação não é adequado.

– Se a iniciativa privada quiser comprar e doar vacinas para o governo, melhor ainda, aumenta nosso pool de vacinas, mas tem que doar 100% para governo, nenhuma a menos do que 100%. Porque, senão, elas vão sair da escala de prioridade que visa salvar vidas e diminuir o contágio. Na hora que as empresas vacinarem seus funcionários, entre eles estarão pessoas que não estão na escala de prioridades, naquele momento. E como é um bem escasso, essa pessoa está tirando a vacina de quem é prioridade. – disse Chapchap.

Wizard chegou a ser anunciado como secretário da pasta da Saúde em junho passado, mas não ocupou o posto após dizer à coluna que o ministério iria recontar mortos porque os dados eram fantasiosos.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. O velhinho da Havan, é o protótipo da alcunha "malandro é malandro, mané é mané" , já começo ver esse programa com um pé atrás.

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Trânsito

Governo federal estuda concessão da BR-304 à iniciativa privada, diz ministro da Infraestrutura em visita ao RN

 Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca

O governo federal estuda a concessão à iniciativa privada da BR-304, que corta o Rio Grande do Norte de Natal até o Ceará, segundo afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta segunda-feira (11).

Tarcísio de Freitas, em visita ao RN para liberação do trecho superior do viaduto do Gancho de Igapó, na Zona Norte de Natal, falou sobre a possibilidade ao ser questionado quando à duplicação da rodovia – uma das mais importantes do estado. Todo o trecho avaliado contemplaria a BR-304 e parte da BR-116, no Ceará.

Ainda de acordo com o ministro, o estudo deve ficar pronto até o final do ano, quando o governo deverá fazer um “diagnóstico” para saber se realizará ou não o processo de concessão.

“Nós estamos estudando a concessão da 304 até Fortaleza, que pegaria todo o trecho até Mossoró. A gente sabe da relevância econômica de Mossoró. Isso não quer dizer que antes disso a gente não faça melhorias, eliminação de pontos críticos, terceiras faixas ou mesmo duplicação na saída de Mossoró. Já estamos estudando isso e esse trecho como um todo está no escopo do estudo de concessão de Natal a Fortaleza”, afirmou.

Atualmente, o Rio Grande do Norte não tem nenhuma rodovia federal concedida à iniciativa privada.

O ministro ainda visitou as obras de duplicação da Reta Tabajara, também na BR-304, em Macaíba e afirmou que a perspectiva é de que a obra seja entregue em 2022.

Matéria na íntegra via G1-RN AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Tem muito idiota q acredita em tudo. A BR 101 é muito mais movimentada e ninguém se interessa, imagine a 304 com muito menos movimento.
    Mas o q o governo quer é explorar mais o povo cobrando pedágio.

  2. O governo do presidente ruim com um governo regular , para o Rn ótimo, tá certo em fazer as concessões . Não conte com meu voto no prineiro turno, meu obrigado por ser , da Rosa até agora , o melhor governador do Rn.
    APRESSA FATÃO / fatinha.

  3. É só fazer a conta: pagar um pedagio e ter mais segurança reduzindo o tempo de viagem e economizando combustível. Ter uma estrada duplicada , segura e monitorada . Sem contar o impacto na economia da região .

    1. Se houvesse um desconto no IPVA, cuja uma de suas finalidades é a manutenção das rodovias, faria até sentindo esse seu comentário.

  4. Era pra botar só quem votou nesse corno pra pagar o pedágio. Quem não votou era pra andar de graça.

  5. Deveriam tambem fazer um arco metropolitano em Recife,com pedagio.
    Pedágio é melhor que ficar parado 2 horas num engarragamento.Ficar parado em Paulista e Abreu Lima é dose.

    1. Pagar pedágio significa: segurança, estradas boas, coisa que todo motorista sonha. As melhores estradas do País são privatizadas.

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Economia

Setor privado atenderá 50% da demanda por gás com abertura do mercado e preços devem cair em 2020

Foto:  William de Moura / Agência O Globo

A abertura do mercado de gás natural vai permitir que quase metade da demanda industrial pelo combustível passe a ser suprida por fornecedores independentes, hoje fora de um mercado dominado pela Petrobras. A estimativa é do economista Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central. Próximo do ministro da Economia, Paulo Guedes, Langoni foi o principal idealizador das novas regras para o setor. Para ele, a entrada de novas empresas no segmento é um dos fatores que contribuirão para a queda de até 40% no preço do produto. Em entrevista ao GLOBO, ele avalia que a medida é, até agora, a principal marca da política econômica liberal prometida por Guedes.

A quebra do monopólio do setor foi formalizada por uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), editada no fim de junho, com diretrizes para que o setor seja mais competitivo. Na semana passada, a Petrobras assinou um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em que se compromete a se desfazer de ativos.

Pelas novas regras, a estatal venderá participações em gasodutos, abrindo espaço para concorrentes. Hoje, essas petroleiras acabam tendo que vender o combustível para a Petrobras ou reinjetá-lo no solo, porque não têm acesso a essa infraestrutura de transporte. Langoni estima que a Petrobras só use 46% da capacidade desses equipamentos. A entrada das novas empresas funcionaria, na prática, como uma oferta extra de gás, na ordem de 12 milhões de metros cúbicos por dia.

Além disso, a petroleira brasileira deve deixar de comprar parte do gás importado da Bolívia, algo na ordem de 24 milhões de metros cúbicos por dia. Como o acordo prevê a venda do gasoduto que faz a ligação com o país vizinho, Langoni calcula que metade desse volume passaria a ficar nas mãos de outras empresas. Ou seja, a oferta na mão de novos atores nesse mercado chegaria a um total de 24 milhões de metros cúbicos por dia, aproximadamente metade dos 50 milhões de metros cúbicos por dia consumidos pela indústria, nas estimativas do economista.

— Como já está em curso um concurso público de venda de capacidade, é razoável admitir que haverá alguma participação de atores privados na importação de gás boliviano, reforçando o viés de baixa dos preços já em 2020 — afirma Langoni.

Segundo o economista, os preços cobrados no gás importado da Bolívia devem dar a referência do novo mercado. Hoje, a molécula é comercializada por cerca de US$ 7/milhão de BTU na Bolívia, mas chega a US$ 10/milhão de BTU no chamado city gate, que conecta gasodutos a distribuidoras. Essa diferença de US$ 3 é o que Langoni chama de “spread do monopólio”, que tende a cair. A flexibilização na distribuição, com a figura do consumidor final, também ajudará a reduzir os preços, acabando na prática com o monopólio na distribuição, hoje garantido pela Constituição aos estados.

Para o consumidor, o gás custa entre US$ 12 e US$ 14/milhão de BTU. A eliminação do monopólio na oferta responde por parte da queda de 40% esperada pelo governo. O alto preço foi a razão para tocar o plano, que nasceu durante reuniões semanais entre Langoni e Guedes, no Rio.

– O ministro está correto quando fala que a redução é de 40%. O fator determinante vai ser o preço do gás na Bolívia – avalia Langoni.

Na avaliação do economista, trata-se de uma situação de “ganha-ganha”, em que a Petrobras também tem benefícios ao abrir o mercado. Ele nega que a redução seja artificial, por ser pautada na lei de oferta e de mercado e numa desregulamentação “coordenada e harmônica”.

— É o primeiro grande choque liberal em que você de fato está destravando o mercado, e criando condições para que surja algo como se fosse uma nova oferta. Esse tem o DNA liberal, tem o DNA de Chicago — diz Langoni.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Empresas reivindicam construção e concessão de gasodutos à iniciativa privada

O futuro é agora. Com esse lema, indústrias de vários setores da economia querem se beneficiar com o maior uso do gás natural, com o aumento de sua oferta já no curto prazo. E, para isso acontecer, reunidas no Projeto +Gás Brasil, várias entidades e associações industriais estão propondo que os gasodutos de escoamento do gás das plataformas ao litoral sejam construídos e operados por meio de um sistema de concessão, como já ocorre com a transmissão de energia elétrica, que poderiam ser explorados por empresas privadas.

O coordenador do Projeto +Gás Brasil e presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, destacou que o aumento da oferta de gás ao mercado (com a construção de mais gasodutos de escoamento), ajudaria a redução de preços do produto, o que estimularia o aumento de seu uso pelo setor industrial que por sua vez impulsionaria os investimentos na economia. O aumento de investimentos na economia por conta do maior uso do gás pelas indústrias poderia chegar a cerca de R$ 48 bilhões em 2015. Segundo o executivo, a concessão dos gasodutos poderia ser feita por empresas privadas e fundos de investimentos, entre outros.

– Não estamos satisfeitos em saber que o Brasil vai estar cheio de gás daqui a 15 ou 20 anos. O movimento é para antecipar o futuro, uma ponte entre o presente e o futuro. E isso seria ótimo para a Petrobras concentrar seus investimentos em sua atividade fim que é a produção de petróleo e gás – destacou Pedrosa.

Estudo elaborado pelo Grupo +Gás Brasil mostra, segundo Pedrosa, o impulso que pode ser dado aos investimentos – se os preços médios do gás caíssem para a faixa de US$ 7 por milhão de BTU (medida internacional do gás), contra os atuais cerca de US$ 14 , com essa redução de preços os investimentos agregados (diretos e indiretos) na economia aumentariam em 7,8% até 2015, passando para 19,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Até 2025, esse efeito seria ainda maior: a taxa de investimento passaria para 22,3%. Assim, o volume investido, segundo o executivo, passaria de R$ 585 bilhões para R$ 632,7 bilhões no curto prazo (em 2015, e para R$ 723,7 bilhões no longo prazo (em 2025)

Segundo Paulo Pedrosa, não existe nenhum limitador na Lei do Gás que impeça a entrada da iniciativa privada para prestar serviço de escoamento de gás natural.

O estudo elaborado pelo Projeto +Gás Brasil destaca ainda que a redução de 50% no preço médio do gás também produziria um decréscimo de 0,44 ponto percentual na taxa de inflação média anual. Além disso, a balança comercial de segmentos como siderurgia, pelotização de minério de ferro, papel e celulose, alumínio, química, cerâmica e vidro sairia de um déficit de R$ 15,8 bilhões (2011) para um superávit de R$ 38 bilhões em 2025.

Com a redução de preço médio para US$ 7 por milhão de BTU, o volume consumido pela indústria registraria crescimento médio de 10,4% ao ano, atingindo 99 milhões de metros cúbicos por dia em 2020 e 137 milhões em 2025, mais de duas vezes e meia do que o volume previsto se forem mantidas as atuais condições.

O Globo

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Esporte

Justiça autoriza licitação para a concessão do Maracanã à iniciativa privada

O governo do Rio de Janeiro informou na madrugada de hoje (11) que a Justiça autorizou a licitação para a concessão do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, à iniciativa privada. De acordo com nota divulgada pelo governo estadual, a presidenta do Tribunal de Justiça do estado, desembargadora Leila Mariano, cassou a liminar que suspendia o processo.

A suspensão havia sido determinada, em caráter liminar, pela juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Rio, a pedido do Ministério Público Estadual (MP-RJ). Segundo o MP, as intervenções previstas no local, com a demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio de Lamare, não são necessárias para a Copa do Mundo e podem inclusive prejudicar os Jogos Olímpicos de 2016.

O MP também considerou que não há igualdade de condições entre os licitantes, já que o estudo de viabilidade da concessão foi feito por uma das concorrentes, a empresa IMX.

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas em gerir o Maracanã será feita às 10h de hoje. O estádio será palco das finais da Copa das Confederações de futebol deste ano, da Copa do Mundo de 2014 e da abertura e do encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

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