Polícia

Ao Conselho de Ética, Flordelis chora e se diz inocente: ‘Me ajudem’

Foto: Reprodução

Em meio a lágrimas e declarações de inocência, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) apresentou sua defesa, nesta terça-feira (16), ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. A parlamentar participou virtualmente da reunião em que foi apresentado o plano de trabalho do relator do processo contra ela, deputado Alexandre Leite (DEM-SP). “Tenho sofrido uma perseguição pública e implacável, uma descontrução moral. Queria que vocês me olhassem como ser humano”, disse.

Investigada como possível mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, Flordelis é acusada de quebra de decoro parlamentar. “Eu sou inocente. Não mandei matar meu marido e nem participei de uma conspiração contra o meu companheiro por mais de 20 anos”, afirmou.

Flordelis declarou que está se submetendo à Justiça e ao devido processo legal. “Em nenhum momento tentei usar qualquer prerrogativa parlamentar”, disse. Mesmo assim, segundo ela, o princípio da presunção da inocência não está sendo levado em consideração. “Eu não fui julgada ainda. Existem provas robustas e suficientes para desmontar esse processo. Sairei inocentada.”

A parlamentar alegou não saber que a filha estava envolvida na morte de Anderson do Carmo. “Eu não sabia o que estava acontecendo dentro da minha casa. Não sabia que meu marido estava assediando minha filha. Eu não sabia”, disse, chorando. “Quero pedir a todos dessa comissão que me ajudem. Que não cometam nenhuma injustiça comigo.”

R7

Opinião dos leitores

  1. Esse tipo de "gente" é a nova política, conservadora , patriota e "família" tal qual o é a família da"rachadinha" do MINTO!

    1. É não zumbi, essa é a velha política em uma de suas variantes.
      Tem aqueles que deixaram R$ 72 milhões de herança para os filhinhos sem nunca ter trabalhado.
      Tem aqueles que respondem a 10 processos criminais por corrupção e formação de quadrilha.
      Tem aqueles cujos ex ministros da casa civil, todos, foram condenados por corrupção.
      Ela é da turma da velha política que é praticada por aqueles que distribuem recursos públicos para comprar apoio político e da mídia. Entendeu? Sei que é difícil, mas tente, talvez consiga

    2. Entendi perfeitamente CARA PÁLIDA , você prefere o verme ladrao condenado Lula ??aquele que preferiu construir estádios ao contrário de hospitais, o rato que fez o maior roubo da história da humanidade

    3. Paulo: Pq vc acha que sou zumbi? Pq não tenho corrupto de estimação é isso? Pq vc acha que eu defendo bandido corrupto de esquerda ou de centro? Mas estou gostando da narrativa nova dos minions: fulano roubou MAIS…

      Brasil: Pq vc acha que prefiro Lulaladrão? Só pq falo o óbvio: o MINTO tem a família toda envolvida (inclusive ele) em rachadinha?

      Eu não tenho que ficar falando de Lulaladrão, ele não é mais presidente! Por mim ele estava preso na cadeia , mas infelizmente o MINTO não cumpriu a promessa de campanha dele de apoiar a PEC da prisão após condenação em segunda instância. Logo, os corruptos condenados em segunda instância como Lula, Lira, etc, etc ainda estão soltos por aí!
      Se vcs ficam defendendo político corrupto de estimação, seja ele de centro, esquerda, direita, alto, baixo, magro, é problema de vocês!

    4. Segue abaixo os terrapalhistas desorientados tentando balbuciar algo q faça sentido…rs

    5. Certas antas, como Paulo Rocha, acreditam que, se vc criticar o Bozonaro, automaticamente vc é a favor de Lula ou do Comunismo. É um pensamento muito simplista viu (pra não dizer coisa pior)! Só digo uma coisa: Votei nesse traste que tá lá na presidência, nunca mais o farei. Errar é humano, persistir no erro, já é burrice demais…

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Diversos

Carlos Ghosn reaparece no Líbano e se diz inocente de acusação de crimes financeiros no Japão

Foto: Reuters

Em sua primeira aparição desde sua espetacular fuga do Japão para o Líbano, o ex-presidente do conselho de administração da Nissan Carlos Ghosn se disse inocente e vítima de “uma campanha de difamação” ao conceder, na manhã desta quarta-feira, a sua esperada coletiva à imprensa em Beirute, a capital libanesa. No Japão, ele é acusado de malversação financeira e sonegação fiscal.

Ghosn, que deu declarações em inglês e, em seguida, falará também em francês e árabe, falou de forma exaltada, gesticulando e recebendo até tímidos aplausos da plateia quando agradeceu a acolhida no Líbano. Ele se disse vítima de um golpe na Nissan e citou nominalmente os executivos Hiroto Saikawa, Hitoshi Kawaguchi e Masakazu Toyoda como alguns dos que conspiraram contra ele.

Saikawa, que era um protegido de Ghosn, denunciou o executivo na noite da prisão e o sucedeu no cargo, perdeu o emprego menos de um ano depois envolvido em seu próprio escândalo por supostamente ter recebido bônus corporativos em excesso.

Hitoshi Kawaguchi era chefe de Assuntos Governamentais na Nissan e, por isso, um importante interlocutor entre a montadora e o governo do Japão.

Ghosn porém evitou citar autoridades japonesas que o tenham prejudicado:

– Posso citar nomes do (governo do) Japão, mas estou no Líbano e respeito a hospitalidade do Líbano e não vou dizer nada que deixe isso mais difícil. Vou manter silêncio a respeito dessa parte, não quero falar nada que vá prejudicar o governo libanês.

Em sua entrevista, Ghosn lembrou que ficou preso por 130 dias, sem ter sido levado a julgamento e sob pressão para fazer uma confissão.

– Há um ano declarei minha inocência. Passei por seguidos confinamentos solitários, fiquei seis semanas sem ter contato com a minha família. Foram 14 meses de sofrimento – relatou Ghosn.

O brasileiro, que tem também nacionalidades francesa e libanesa, chegou a dizer que se sentia “refém de um país”, numa referência a suspostos abusos que diz ter sofrido de autoridades do Japão.

Segundo o ex-executivo, ele passou por interrogatórios de até 8 horas por dia, sem o acompanhamento de advogados, e foi pressionado a confessar os crimes.

– Os procuradores diziam, e isso está gravado, “se você não confessar, vamos atrás de você e de sua família”. O único objetivo deste sistema (judicial) é obter uma confissão que não necessariamente tem relação com a verdade.

Ghosn lembrou que a taxa de condenação no sistema judiciário japonês é de 99,5%, com índices mais altos para estrangeiros. E voltou a afirmar que não fugiu da Justiça, mas sim de perseguição política.

O executivo alegou ainda que sofreu uma campanha de difamação de “indivíduos vingativos na Nissan”. Atribuiu sua prisão à disputa de poder no comando da Nissan, enquanto o processo de integração com a Renault era conduzido. Ele foi o arquiteto da aliança global entre as montadoras japonesa e francesa.

Ghosn lembrou que a França aumentou seu poder no conselho do grupo e os japoneses se ressentiram por não ter os mesmos direitos na parceria.

– Eu fui CEO da Nissan por 17 anos, porque eu era Carlos Ghosn, eu tinha performance, eu tinha resultado, a empresa pagava dividendos, tinha dinheiro. Em 2017, começou um declínio na empresa e a responsabilidade foi atribuída a mim. Havia um nervosismo por parte da cúpula da administração – relatou.

Em seguida, acrescentou:

– Alguns dos japoneses acharam que a única maneira de ter influência sobre a Nissan era se livrar do Carlos Ghosn.

Quando Ghosn assumiu a gestão da Nissan, vindo da Renault, a montadora japonesa tinha acabado de fazer uma aliança com a francesa após quase ir à bancarrota. Seu sucesso à frente do grupo fez de Ghosn um herói no Japão, onde virou até personagem de mangá.

Ghosn era peça-chafe na aliança Nissan-Renault, que depois incorporou a Mistsubishi, em 2016. No entando, os bônus corporativos em excesso acabaram causando desconforto, sobretudo no Japão, onde a cultura empresarial não prevê pagamentos exorbitantes aos gestores.

O ressentimento entre os japoneses aumentou após uma reestruturação societária que levou a Renault a deter 43% da Nissan, enquanto a japonesa ficou com apenas 15% da montadora francesa.

O Globo

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Polícia

VÍDEO: Lula diz ter “certeza” de que Coutinho é “inocente”

No evento com artistas, ontem, no Rio, Lula aproveitou para defender o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, do PSB, um dos alvos da Operação Calvário.

“Queria começar prestando solidariedade a um companheiro que ontem foi denunciado e foi dada ordem de prisão para ele, que é o nosso companheiro Ricardo Coutinho”, disse o ex-presidiário.

Opinião dos leitores

  1. Que coisa, falou em inocência, o eterno inocente nove dedos bora quatro no fogo. Esse pinguço santo, está morto e ainda não disseram a ele? Por sinal, ele está descobrindo isso sozinho, idade, vaias, falta de plateia, união com artista decrépito, mentira., falar a de grana, o negócio está ruim petezada.

  2. Engraçado, um ladrão defendendo outro ladrão. Oh! classe unida da peste. Lula agora, além de sair dizendo asneiras por todo canto, tornou-se defensor dos larápios.

  3. Ele também e inocente e papai Noel vai chegar esse ano na chaminé do sitio de Atibaia com a inocência dele.a

  4. Cara, sinceramente, não entendo porque a imprensa dá tanta visibilidade a esse demônio mentiroso.

    1. Jogo de interesse! So quem da ibope p esses VAGABUNDOS é a Globolixo!

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Diversos

CONAR: Mulheres se ofendem e propaganda do Bom Negócio, com Cumpadi Washington, será alterada

original_Cumpadi_Washington_é_vendido_em_anúncio_do_Bom_Negócio-300x225A propaganda do site de classificados Bom Negócio que se popularizou pelo bordão “Sabe de nada, inocente”, dito pelo cantor Cumpadi Washington, recebeu aproximadamente cinquenta reclamações no Conar –  e será alterada.

Os consumidores, em sua maioria mulheres, acharam ofensiva a parte em que o cantor chama uma mulher de “ordinária”. Na verdade ele não chega a completar a palavra, diz apenas “vem, vem, ordiná…” e então é interrompido, mas o Conar não deixou de dar razão às queixas. Ainda cabe recurso.

Por Lauro Jardim – Veja

Opinião dos leitores

  1. A mulher se sente ofendida com uma propaganda que seu ator a mais de 20 anos dizia o mesmo bordão e cantava para as mesmas descerem na boquinha da garrafa. No carnaval passado a "musica" Lepo Lepo fez um sucesso enorme, principalmente entre o sexo feminino e agora vem reclamar de cumpadre Washington?

    1. " Sabe de nada inocente", ninguém está implicando com o bordão e sim pelo fato do cantor chamar uma mulher de ordinária.

    2. Ele chama uma que é bonita e gostosa.
      Não sei pq as feias se incomodam com isso.

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Jornalismo

Motorista inocente passou 4 anos preso em São Paulo por engano

Essa história absurda aconteceu em São Paulo, segue reportagem do Estadão:

De repente, a enfermeira M. R. A., vítima de um assalto em 2001 em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, parou de folhear o álbum que lhe entregaram na delegacia, apontou uma das fotos e disse: “Foi este aqui!”.

O motorista Fabiano Ferreira Russi , então com 25 anos, não tinha ideia do que estava acontecendo quando, dias depois, recebeu a visita de um oficial de Justiça que o intimou a comparecer ao fórum. Sem experiência em abordagens oficiais nem dinheiro para contratar advogado, ele recebeu voz de prisão, foi indiciado, processado e passou quatro anos “por engano” na cadeia.

Tudo começou em um domingo de junho de 1998, quando o ônibus que levava Fabiano e um grupo de ruidosos torcedores do Santos ao Estádio do Morumbi foi parado pela polícia. “No meio da revista, soltaram um rojão e policiais quiseram saber quem foi. Como ninguém respondeu, foram todos levados para o distrito. Eram mais ou menos uns 30.”

Na delegacia, antes de liberar o grupo, o delegado anotou os números de RG dos detidos e mandou bater suas fotografias. Fabiano, que nunca tinha tido passagem pela polícia ou se metido em confusão, virou bandido três anos depois. A acusação: ter abordado a enfermeira com um comparsa em Taboão por volta das 21h30 de 17 de outubro e a baleado no joelho. Além dela, uma amiga estava no local no momento do crime.

Na hora aproximada do assalto, Fabiano trabalhava como manobrista e mensageiro em um hotel quatro estrelas na Vila Madalena, zona oeste da capital. Pelo menos duas testemunhas e um registro na folha de ponto atestaram. “Nem que quisesse, ele conseguiria ir de Vila Madalena a Taboão da Serra a tempo de cometer o crime”, argumenta a defensora pública Maíra Coraci Diniz.

Pesadelo. No fórum, o pesadelo apenas começava. “Sem eu saber o motivo, eles me deram voz de prisão. Falaram do assalto, eu disse que estava trabalhando. O juiz pediu que eu solicitasse, por telefone, comprovação do RH. O funcionário disse que precisava da autorização do gerente. E o gerente, a do dono. O dono ficou com medo de ver o hotel associado a escândalo e não mandou.”

O juiz então avisou que, enquanto o hotel não se pronunciasse, Fabiano “ficaria recluso”. Após ser intimado, o hotel enfim enviou a comprovação. Fabiano, então, assinou um documento se comprometendo a comparecer no fórum para as audiências. No dia seguinte, foi demitido.

Na audiência de acusação, foi reconhecido de novo pela enfermeira – desta vez por trás de um vidro espelhado. Segundo a defensora, embora esse tipo de reconhecimento determine a presença de mais de dois suspeitos, no caso de Fabiano, “era ele e ele”. “O pior é que, da primeira vez, pela foto, ela disse que o assaltante tinha estatura mediana. Meço 1,90 m”, diz o motorista.

Casado com uma cabeleireira, quatro enteados, Fabiano é filho de um metalúrgico e uma dona de casa e diz que os pais ficaram em estado “deplorável”.

Na audiência de defesa, uma das testemunhas “mudou de ideia” e disse que “não tinha certeza” de que Fabiano estava mesmo trabalhando em 17 de outubro. “Contratei um advogado que era cliente da minha mulher. Mas ele era tributarista e disse que não poderia fazer muito. Criminalista custava R$ 20 mil, R$ 30 mil, não tinha esse dinheiro.”

Para completar, a enfermeira passou a dizer que ele a estava ameaçando. Fabiano diz que jamais viu o rosto dela. “Ela mora na mesma cidade, mas não tenho vontade de procurá-la. Melhor deixá-la viver a vida dela.”

Condenado em 2005, ele entrou com recurso e ficou em liberdade. Em 2007, perdeu a apelação: o primeiro desembargador votou favoravelmente a ele, o revisor foi contra e o terceiro o condenou.

Cadeia. Fabiano passou 11 dias no DP de Taboão da Serra, três meses no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra, onde 37 pessoas ocupavam cela para 12, e três meses no CDP de Parelheiros. Em seguida, ficou 2,5 anos em penitenciária na divisa com Mato Grosso. Nesse tempo, leu sobre processos, estudou Código Penal e escreveu carta ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) – que foi parar na mesa de Maíra. “Em Taboão não há Defensoria Pública. Senão, ele teria sido assistido na primeira vez em que esteve no fórum por um advogado.” Maíra diz que recebe muitas cartas como a de Fabiano. “No desespero, injustiçados escrevem a ministros do STF, ao presidente da República, ao papa.”

Em 2009, após fazer prova do Enem e lecionar em fundação de amparo ao preso, ele ganhou direito de cumprir pena no semiaberto. Está livre desde 13 de outubro. Pelos anos perdidos na cadeia, os salários que deixou de ganhar, as sequelas em sua história, Fabiano quer ser ressarcido. “Aprendi que existe classe rica, média, pobre e a dos presidiários. Esses não têm suporte nenhum para reintegração, ressocialização, nada.”

Opinião dos leitores

  1. As pessoas não sabem como é fácil ser condenado injustamente.
    Basta que alguém o ache parecido com outro alguém que realmente cometeu um crime. Ou que alguém tenha raiva suficiente de você para o acusar de algo que você não fez.
    Diz a jurisprudência que, em crimes como este (clandestinos), onde só estão o acusado e a vítima, a palavra desta tem especial valor. Como praticamente não existe investigação, mesmo apenas com o dedo do acusador apontado para você, a chance é de 90% para condenação.
    Com a palavra da vítima, a polícia encerra o caso e encaminha o MP que, na dúvida, denuncia (in dubio pro societate). Na audiência, já tachado de bandido, o acusado tem poucas chances de reverter sua sorte, ainda mais com o valor maior para a palavra da vítima.
    Uma defensoria Pública bem estruturada minimizaria estes erros, mas é difícil um Governo que queira investir muito em salvaguardar os direitos dos pobres…

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