Política

Pacheco lê os indicados para compor a CPI da Covid-19; veja a lista

Foto: CNN Brasil

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez nesta quinta-feira (15) a leitura da lista com os nomes dos senadores indicados pelos partidos para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que vai investigar ações e omissões do governo federal na pandemia, bem como a administração de recursos da União enviados a estados e municípios.

Como ainda pode haver trocas nas indicações dos partidos, os nomes lidos hoje por Pacheco não são, necessariamente, os que irão compor a comissão.

Agora, se não houver trocas, caberá ao senador Otto Alencar (PSD-BA) decidir quando será realizada a primeira sessão da CPI, por ser o senador mais velho indicado para a comissão. Nessa reunião, serão escolhidos o presidente e o relator da CPI.

De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da proposta que originou a CPI da Covid-19, a primeira sessão deverá ocorrer na próxima quinta-feira (22).

Os parlamentares integrantes da comissão são:

No bloco que reúne MDB, Progressistas e Republicanos, foram indicados os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL). Os suplentes são Jader Barbalho (MDB-PA) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).

O bloco dos partidos Podemos, PSDB e PSL indicou Eduardo Girão (Podemos-CE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) como titulares, além do suplente Marcos do Val (Podemos-ES).

O PSD indicou os titulares Omar Aziz (AM) e Otto Alencar (BA). O senador Angelo Coronel (BA) é o suplente.

O bloco dos partidos Democratas, PL e PSC indicou como titulares Marcos Rogério (DEM-RO) e Jorginho Mello (PL-SC). O suplente é Zequinha Marinho (PSC-PA).

O bloco formado por PT e Pros tem o senador Humberto Costa (PT-PE) como titular e Rogério Carvalho (PT-SE) é o titular.

O bloco de PDT, Cidadania, Rede e PSB terá o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como titular. O suplente será o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Próximos passos

Após a leitura dos nomes dos senadores que vão compor a CPI e publicação da lista no Diário Oficial, o senador mais velho da comissão, até aqui Otto Alencar (PSD-BA), deverá decidir a data da primeira sessão.

Na primeira sessão, serão escolhidos o relator da CPI da Covid-19 e também o presidente da comissão.

Na sequência, deverão ser ouvidos pela CPI os três ex-ministros da Saúde do governo Jair Bolsonaro. São eles Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello. A intenção é investigar eventuais problemas de gestão do governo federal e averiguar possíveis omissões. O Brasil já tem mais de 360 mil mortes por Covid-19.

A CPI da Covid-19 tem duração prevista de 90 dias, mas pode ser prorrogada pelo mesmo período. A previsão é que ela custe, inicialmente, R$ 90 mil. A comissão tem poder para convidar ou convocar autoridades, além de poder gerar quebra de sigilos fiscal e telefônico. A CPI também pode pedir indiciamentos ao Ministério Público.

CPI da Covid-19

Inicialmente, a proposta da CPI da Covid-19 feita pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) era para investigar somente o enfrentamento da pandemia por parte do governo federal. Embora a proposta tenha conseguido reunir número superior às 27 assinaturas necessárias para ser levada adiante, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se recusou a fazê-lo.

Diante da recusa, os senadores Jorge Kajuru (de Goiás, que antes estava no Cidadania e nesta quinta-feira comunicou sua filiação ao Podemos) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em decisão monocrática confirmada na quarta-feira (14) pelo plenário do Supremo, o ministro Luís Roberto Barroso determinou a instalação da CPI.

Senadores mais alinhados com o governo Bolsonaro se movimentaram, então, para ampliar o escopo da investigação, de forma que o governo federal não fosse o único foco da comissão. Assim, a administração por estados e municípios do dinheiro destinado pela União ao enfrentamento da pandemia também acabou incorporada à investigação.

CNN Brasil

 

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Diversos

NORDESTE É A REGIÃO BRASILEIRA QUE MAIS LÊ: Pesquisa mostra João Pessoa na liderança entre capitais, com Teresina, São Luís, Aracaju e Salvador no top 10; Natal é 21º

Jovem lendo em biblioteca – iStock/Getty Images

Entre as dez capitais brasileiras que mais leram em 2019, cinco delas ficam no Nordeste. O ranking é parte de um novo dado divulgado pela 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto pró-livro, divulgado em primeira mão pela VEJA. Na campeã João Pessoa, capital da Paraíba, 64% da população é considerada leitora, seguida de perto por Curitiba, com 63%, Manaus, com 62%, Belém, 61%, e São Paulo, 60%. Os dez primeiros lugares do ranking ficam completos com Teresina (59%); São Luís (59%); Aracaju (58%); Salvador (57%); e Florianópolis (56%), respectivamente.

Para chegar ao resultado, o órgão consultou mais de 8.000 pessoas em todos os estados brasileiros, entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, tomando como leitor aqueles que leram ao menos um livro nos três meses que antecederam a consulta. Na líder João Pessoa, a média no trimestre foi de 4,09 livros, número que sobe para 8 analisando-se os doze meses antecessores, mais da metade deles lidos por vontade própria. Na ponta oposta, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, amargou uma média de 3,09 livros por ano — menos do que a marca de João Pessoa em três meses, e só 26% de leitores entre a população. Boa Vista, Roraima, é a única capital que continua em análise, por isso não integra a pesquisa (veja ranking abaixo).

Os dados ainda mostram que, entre os pessoenses, 75% dos leitores são da classe B ou C, enquanto a classe A fica na lanterna, representando apenas 8%, situação que se repete no contexto geral. Em todo o Brasil, a classe C detém, sozinha, 49% dos leitores, contra apenas 4% dos mais ricos. Esse resultado, porém, deve-se mais ao fato de a classe A ser minoria no país, em números absolutos, do que a um baixo índice de leitura. Em um comparativo proporcional, embora tenha registrado a maior queda percentual de 2015 para 2019, 67% da classe A declarou-se leitora, contra 63%, 53% e 38% nas classes B, C e D/E, respectivamente.

Nesse contexto, a proposta de taxação de livros do ministro Paulo Guedes pode estreitar ainda mais a diferença de acesso entre as classes sociais, afetando negativamente o mercado editorial. Desde 2004, vigora uma lei que desonera a indústria do livro. A proposta de Guedes, no entanto, é extinguir os benefícios em troca da colaboração com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%. Caso isso aconteça, os livros ficarão mais caros, o que ameaça o consumo das classes C e D/E, que correspondem a 70% dos leitores do país. Com isso em mente, a Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivro), a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) enviarão, nessa semana, uma carta compromisso aos candidatos à prefeitura das capitais brasileiras, com cinco propostas de estimulo à leitura.

Confira o percentual de leitores por capital:

João Pessoa (64%)

Curitiba (63%)

Manaus (62%)

Belém (61%)

São Paulo (60%)

Teresina (59%)

São Luís (59%)

Aracaju (58%)

Salvador (57%)

Florianópolis (56%)

Vitória (55%)

Fortaleza (54%)

Belo Horizonte (53%)

Porto Alegre (52%)

Recife (52%)

Cuiabá (52%)

Palmas (52%)

Macapá (51%)

Porto Velho (51%)

Rio Branco (49%)

Natal (48%)

Rio de Janeiro (47%)

Goiânia (42%)

Maceió (37%)

Campo Grande (26%)

Boa Vista (em apuração)

Veja

Opinião dos leitores

  1. Tá explicado pq Bolsonaro tem tantos fãs em Natal, grande espaço na mídia, principalmente em programas de rádio.
    Nada é ao acaso.
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. NÃO E ATOA Q A PARAÍBA ESTÁ ANOS LUZ NA FRENTE DO POBRE RIO GRANDE DO NORTE
    OS ÚLTIMOS TREIS GOVERNADORES E UM POVO EXIBIDOS NOS SEUS CARROES E CABEÇAS VAZIAS

    POBRE RN

  3. Vale salientar que ler livro é diferente de se informar pelo "zap zap" ou fake news…é um exercício contínuo,.

    1. É POR ISSO Q NATAL VIROU UMA PROVÍNCIA DE JOÃO PESSOA, JÁ ULTRAPASSOU NATAL EM TUDO E O ? DO RN AINDA ELEGE FÁTIMA GOPI ?? DO PETÊ PARA CONTINUAR O ESTRAGO FEITO EM 60 ANOS DE ALVES E MAIAS OH POVINHO BURRROOOOO REALMENTE O ? TEM OS POLÍTICOS Q MERECEM

  4. Entendi a pessima posicao de Natal! Na capital do RN tem gado demais, e esse pessoal nem sabe ler…kkkkkkkkkkk

    1. IMBECIL TEM PETISTAS ANALFABETOS DEMAIS POIS A GOVERNADORA ESCOLHIDA E UMA PESSOAS Q SE DIZ PROFESSOR MAS NUNCA DEU AULA E FALA ERRADO PRA DEDEU RETRATO DO POVO POTIGUAR

    1. João Pessoa deu quase 55% de votos para Bolso no 2T.
      Próxima…

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Judiciário

Moraes lê ameaças a filhos de ministros ao defender inquérito e fala de incitações de estupro e morte

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira (17) que incitar estupro de filhas de ministros da Corte não é o mesmo que exercer a liberdade de expressão, mas sim um crime. Ele deu a declaração ao votar pela continuidade e legalidade do inquérito das fake news. Em seu voto, Moraes leu exemplos de ameaças publicadas contra ministros.

“ ‘Que estuprem e matem as filhas dos ordinários ministros do STF’. Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão. Isso é bandidagem, criminalidade. Postado por uma advogada do Rio Grande do Sul, incitando o estupro”, citou Moraes.

“Liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia, instituições e honra alheia”, completou o ministro.

Segundo o ministro, outro trecho de ameaça dizia: “ ‘Quanto custa atirar à queima roupa nas costas de cada filho da p# ministro do STF que queira acabar com a prisão em segunda instância. Se acabar com a segunda instancia, só nos basta jogar combustível e tocar fogo do plenário com os ministros dentro’ . Onde está aqui a liberdade de expressão?”, questionou Moraes

O ministro citou ainda o caso de um artefato que explodiu em frente à casa de um dos integrantes da Corte. “Para que se pare de uma vez por todas de se fazer confusões de críticas, por mais ácidas que sejam, que devem existir e continuar, com agressões, ameaças e coações”, explicou.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Os Ministros do STF também erram, e muito . Mas isso que Alexandre de Morais falou é verdade, pois não se pode confundir liberdade de expressão com incitações à prática de crimes.
    Se isso não for contido a tempo, será o primeiro passo para a bárbarie.

  2. Agressão a autoridades tem que ser banida. O Brasil ainda não tem lei suficiente para tal.
    Sem respeito às autoridades, não há ordem social. Reivindicamos ao Congresso.

  3. Vi o a postagem do ministro inclusive lendo as ameaças . Em qualquer país com o mínimo de civilização , essas pessoas seriam imediatamente presas , e penariam muito para acertar as contas com justiça . Defender esse tipo de gente não ê racional . Radicalização deve ser punida independente de partido ou facção política seja ela de direita ou esquerda .

    1. Aqueles que intimidaram e ameaçaram a ministra Carmen Lúcia, inclusive pondo em risco a integridade dos outros moradores do condomínio da ministra, teve algum “inquérito” instaurado por suas excelências? Por quê não? Aquilo não foi crime?

    2. Ricardo, pela primeira vez você está lúcido em seus comentários, concordo com sua colocação, de que qualquer radicalização deve ser punida independente de partido, mais por outro lado, isso serve para que os ministros vejam o que o cidadão comum sofre , muitas vezes são ameaçados e não tem com ameaças e não tem a quem reclamar.

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Televisão

“SIMAS TURBO” – VÍDEO: Jornalista da Globo lê comentário de telespectador indecente

https://www.youtube.com/watch?v=uRFObdbu9hg

As apresentadoras do Bom Dia Minas passaram por uma saia justa na edição de quarta-feira (16) do noticiário da Globo. A gafe aconteceu durante a interação com as redes sociais no bloco de notícias esportivas. Carina Pereira leu o comentário do telespectador identificado como “Simas Turbo”, que elogiava o desempenho do jogador Thiago Neves, do Cruzeiro. As jornalistas sequer perceberam a falha cometida.

Porém, o erro não foi exclusivo da dupla que comanda o matinal. Antes de aparecerem no jornal, as mensagens enviadas por telespectadores passam por uma triagem da produção, que envia as escolhidas para o sistema que alimenta o software do telão interativo. Ou seja, o constrangimento poderia ter sido evitado.

Âncora do Bom Dia Minas há apenas duas semanas, Liliana Junger foi quem escolheu a mensagem do internauta saidinho. Ela, porém, só se referiu a ele como Simas. Carina Pereira, que comanda o bloco esportivo, foi quem leu o trocadilho infame.

“Bom dia, Carina. O Thiago Neves, mesmo mal, é o único que pode fazer algo diferente durante o jogo”, dizia a mensagem que ficou estampada em tela cheia durante 13 segundos. O usuário “Simas Turbo” utilizou a foto de um Fusca para não ser identificado.

Sem se tocarem da piadinha indecente, a dupla continuou o jornal como se nada tivesse acontecido. Liliana e Carina comentaram a publicação do internauta e concordaram que o atacante do Cruzeiro “é um craque”.

As jornalistas não foram as primeiras a caírem em trocadilhos criados pelos internautas para constranger apresentadores de TV. E dificilmente serão as últimas –as piadas se renovam com frequência e a prática é consideravelmente antiga.

No ano passado, durante uma transmissão da Premier League pela RedeTV!, o narrador Marcelo do Ó mandou um abraço de “Tekomo Nakama” para os telespectadores que acompanhavam a partida entre Arsenal e Liverpool. Antes, em 2014, , Neila Medeiros chegou a ser advertida pela diretoria do SBT por mandar beijo para “Tomás Turbando” durante o extinto Notícias da Manhã.

Opinião dos leitores

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