Saúde

Saúde investirá R$ 14 milhões para qualificar atendimentos de urgência

Foto: © Marcelo Camargo / Agência Brasil 

O Ministério da Saúde anunciou hoje (18) que investirá R$ 14 milhões na criação de 10 mil vagas para o Programa SOS de Ponta, visando à qualificação de profissionais da saúde para realizarem atendimentos de urgência e emergência em suas unidades de saúde.

“Vivemos hoje situação de emergência na saúde pública internacional. Nosso país teve mais de 600 mil óbitos decorrentes da covid-19. A grande lição dessa pandemia é o fortalecimento do sistema de saúde no Brasil”, disse o ministro Marcelo Queiroga durante a cerimônia de lançamento do Programa SOS de Ponta-Capacitação nas Urgências e Emergências do Brasil.

Segundo ele, o sistema de saúde tem, atualmente, “posição confortável” para atender aqueles que, com síndrome respiratória grave, necessitam de unidades de terapia intensiva (UTIs). “Hoje trazemos essa ação SOS de Ponta porque sabemos que, nas urgências e emergências, é que existe o risco maior de morte, e precisamos qualificar melhor aqueles que estão na ponta para atende a essas situações”, disse o ministro.

Médicos pelo Brasil

Queiroga antecipou que, até o final do ano, sua pasta lançará o Médicos pelo Brasil, programa que, segundo ele, “terá edital para a contratação dos médicos de uma maneira diferente da do passado, que inclusive traziam cidadãos de outros países, em regime muito impróprio para trabalhar em nosso país. Queremos mudar esse cenário”.

O ministro classificou como “ativo precioso” os profissionais da saúde que vêm atuando na linha de frente para o combate à pandemia, e reforçou a importância da relação de confiança entre médicos e pacientes. Segundo Queiroga, “telesaúde e e telemedicina nunca vão substituir, mas reforçar, as relações médico-paciente, ampliando acessos”.

Agência Brasil

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Política

Queiroga confirma participação na CPI: ‘Consciência tranquila’

Foto: JOEDSON ALVES / EFE

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou, nesta segunda-feira (11), que está “à disposição” da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Ele foi convocado pelos senadores a comparecer à sessão do dia 18 de outubro para prestar esclarecimentos sobre os trabalhos do ministério no combate à pandemia.

“Estou à disposição não só do Senado, mas da Câmara, da Procuradoria da República, do poder Judiciário, mas, sobretudo, do povo brasileiro”, disse Queiroga a jornalistas na porta do ministério, quando chegou para trabalhar nesta segunda.

Queiroga já comparaceu à CPI em outras duas ocasiões. Ele ressaltou que, nas outras oportunidades, a média móvel de óbitos por Covid era superior a 3 mil mortes e questionou: “E, hoje, como está?”. “A Campanha Nacional de Imunizacão do Brasil engatinhava, e, hoje, como é que está? Uma das campanhas mais bem-sucedidas do mundo”, completou, defendendo que não há com o que se preocupar durante o depoimento.

“Temos consciência tranquila e sabemos que estamos cumprindo nosso dever para com o governo, para com a sociedade brasileira. Vamos planejar um futuro melhor para a nossa gente”, afirmou Queiroga.

O que motivou a nova convocação de Queiroga foi a demora da Saúde em apresentar um plano de vacinação para 2022. Os senadores também querem saber o motivo de a pasta ter tirado da pauta da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) o relatório que propunha retirar a orientação de medicamentos que compõem o kit Covid no tratamento de pacientes acometidos pela doença.

Após a pressão da CPI, Queiroga convocou coletiva para apresentar o novo plano de operacionalização da vacinação contra a Covid para o ano que vem. Sobre a decisão da Conitec de adiar as discussões que envolvem o kit Covid, o ministro negou qualquer interferência. “Tenho outras coisas mais a fazer do que ficar interferindo em câmara do ministério. Tenho que distribuir vacinas para a população, já distribuí mais de 310 milhões.”

Questionado, Queiroga não quis opinar sobre os trabalhos finais da CPI e disse não acompanhar as oitivas. “Não assisto aos depoimentos porque isso é uma função do Parlamento. Existe a tripartição dos Poderes. Cada um cuida do seu campo. Eu cuido aqui da saúde pública, da saúde de forma geral”, justificou.

Sobre a reclamação dos senadores sobre a demora em apresentar à sociedade os próximos passos da vacinação contra a Covid, o ministro afirmou que a questão está sanada, visto que apresentou, na última sexta (8), os planejamentos.

R7

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Política

CPI quer ouvir Marcelo Queiroga ou Paulo Guedes nesta semana

Foto: Estadão Conteúdo + Marcelo Camargo / Agência Brasil

A CPI da Pandemia discute marcar o depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ou do ministro da Economia, Paulo Guedes, para esta sexta-feira (8), como encerramento da última semana de oitivas.

Seria a terceira vez de Queiroga na CPI e a primeira ida de Guedes. O ministro da Saúde, que estava em quarentena nos Estados Unidos, retornou ao Brasil nesta segunda-feira (4), após se recuperar da Covid-19. Ele consta na lista de investigados da CPI.

Já o ministério da Economia foi citado por denunciantes da Prevent Senior como também responsável pela ideia de prescrever o kit Covid a pacientes, apesar da falta de comprovação científica. A possível melhora das pessoas teria impacto positivo na economia.

“O que o ministério da Economia fez no enfrentamento da pandemia, é o que Guedes explicaria. Ele foi citado pela advogada da Prevent Senior por um suposto alinhamento, como seria isso? Além disso, ele já defendeu imunidade de rebanho, interrompeu o pagamento do auxílio emergencial e depois veio com o valor pela metade”, afirmou o relator da comissão, Renan Calheiros, à CNN sobre as razões para o depoimento de Guedes.

Não há, no entanto, consenso entre os parlamentares, o que será discutido em reunião informal na noite desta segunda-feira. O objetivo é garantir o depoimento de algum ministro de governo, Queiroga ou Guedes, para repercutir as revelações levadas por depoentes à CPI nas últimas semanas.

Encerramento

Antes mesmo de votar o relatório, a comissão marcou uma solenidade de encerramento dos trabalhos. Será na próxima terça, dia 19, às 9h, no auditório Petrônio Portella, com a presença de familiares de vítima.

De acordo com Calheiros, haverá um representante dessas famílias por estado, além de convidados de casos que ganharam mais repercussão nacional. A CPI aguarda a confirmação de Déa Lúcia, mãe do ator Paulo Gustavo, morto pela Covid-19.

No mesmo dia, após a participação nesta solenidade, os senadores seguiriam para a sala da CPI, onde se dará a apresentação do relatório de Renan Calheiros. A votação está prevista para o dia seguinte, 20 de outubro.

O relator segue em conversas com juristas sobre a tipificação de crimes que será descrita no relatório.

CNN Brasil

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Saúde

Novo contrato com Butantan depende de registro definitivo da CoronaVac

Foto: © Breno Esaki/Agência Saúde DF

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (5) que um novo contrato do governo federal com o Instituto Butantan, para aquisição de vacinas contra a covid-19, dependendo de registro definitivo do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Queiroga retornou ao trabalho na sede do Ministério da Saúde nesta terça-feira, após retornar de Nova York, nos Estados Unidos, onde cumpria isolamento por ter contraído covid-19.

Atualmente, quatro vacinas são oferecidas à população pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI): a Pfizer/BioNTech e a Oxford/AstraZeneca, que já têm registro definitivo na Anvisa; e a Janssen/Johnson&Johnson e a CoronaVac, que têm autorização apenas para uso emergencial.

Em janeiro, o governo federal assinou contrato com o Instituto Butantan para aquisição de 100 milhões de doses da CoronaVac, que foi finalizado no mês passado.

“Tínhamos uma emergência sanitária, essas vacinas foram feitas em tempo recorde e a Anvisa deu registro emergencial, não só à CoronaVac, à Janssen também. Se quer entrar no calendário nacional vai ter que solicitar o registro definitivo”, disse. “Uma vez a Anvisa concedendo o registro definitivo, o Minsitério da Saúde considera essa ou qualquer outra vacina para fazer parte do PNI”, disse em entrevista a jornalistas na entrada do ministério.

Para Queiroga, quanto mais oferta de imunizantes, melhor para estimular a queda dos preços. “Se o preço cai é melhor porque consigo usar esse recursos, por exemplo, para atender pessoas que têm síndrome pós-covid. Também preciso manter leitos de UTI habilitados para 2022. Temos dificuldades orçamentárias, não é surpresa para ninguém, e temos que vencer juntos”, disse, destacando a interlocução do governo com o Congresso Nacional.

Campanha 2022

De acordo com o ministro, o corpo técnico do Ministério da Saúde já está em fase de planejamento da campanha de vacinação contra a covid-19 em 2022, mas ainda sem posições definidas. Segundo ele, até o final do ano, o Brasil ainda deve receber 100 milhões de doses da Pfizer, cerca de 30 milhões da Janssen, além de doses do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para Queiroga, não há dúvida que a campanha de vacinação contribui para um cenário epidemiológico mais tranquilo, com redução de internações hospitalares e de óbitos por covid-19. “Temos queda no número de óbitos de maneira sustentada, apesar de aumento de casos, que se deve à maior abertura que tem da economia, mas isso não tem correspondido em aumento expressivo de internações”, disse.

Até o momento, o governo federal já distribuiu mais de 301 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Dessas, 242,7 milhões foram aplicadas, sendo 147,9 milhões em primeira dose e 94,7 milhões em segunda dose ou dose única. Mais de 1,3 milhão foram doses de reforço para idosos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

Agência Brasil

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Política

Após desistir de terceira convocação de Queiroga, CPI cobra informações sobre vacinação em 2022

Foto: Reprodução

A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira (5) um pedido de informações ao Ministério da Saúde sobre o planejamento para vacinação contra a doença em 2022.

O requerimento foi aprovado após a comissão, que não obteve consenso entre seus membros, desistir de convocar o ministro Marcelo Queiroga – que já compareceu duas vezes à CPI – e optar pela cobrança de informações.

“Nós não vamos mais ouvir o Queiroga, mas temos muita coisa a perguntar para ele. Então o ideal é que nós aprovemos questionários e esses questionários sejam mandados ainda hoje que nós temos tenhamos essa resposta até o final da semana”, afirmou o relator Renan Calheiros (MDB-AL). De acordo com o senador, também haverá cobrança de informações ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

As solicitações da comissão para o Ministério da Saúde são:

Detalhamento do Plano Nacional de Imunização a ser executado no ano de 2022;
Detalhamento do programa de acompanhamento epidemiológico, em substituição ao Epicov;
Apontamento dos membros da equipe técnica responsável pelo acompanhamento do contexto da pandemia e pela formulação de políticas públicas;
Descrição da atual composição da câmara técnica em imunização;
Indicação do estoque e planejamento de vacinas relativos ao final de 2021,considerando-se a aplicação da terceira dose e a vacinação de adolescentes;
Indicação das medidas que estão sendo tomadas para esclarecer as dúvidas da população acerca da vacinação;
Justificativa para a descontinuidade do uso da Coronavac em 2022, tal como anunciado.

O Ministério da Saúde tem 48 horas para dar as respostas.

Outros pedidos

A comissão também aprovou pedido para que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) envie um “relatório detalhado” das queixas, denúncias e demais reclamações feitas por usuários de todos os planos de saúde sobre a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina e a ivermectina, e sobre pesquisas não autorizadas realizadas pelas operadoras.

O pedido acontece um dia antes do depoimento do diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho. A convocação de Rebello Filho passou a ser defendida após as denúncias envolvendo a operadora de planos de saúde Prevent Senior. Senadores querem saber se houve omissão da agência diante das acusações contra a operadora.

Houve, ainda, pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) explique os motivos pelos quais oito contratos firmados entre a empresa VTCLog e o Ministério da Saúde foram firmados sem a exigência de licitação.

Nesta terça-feira, durante depoimento do sócio da VTCLog Raimundo Nonato Brasil, senadores apontaram que a empresa celebrou contratos com a pasta, sem licitação, que somam um total de R$ 330 milhões.

G1

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Política

Após quarentena nos EUA, Marcelo Queiroga desembarca em São Paulo

Foto: Walterson Rosa / MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desembarcou em São Paulo por volta das 8h desta segunda-feira (4), depois de passar duas semanas em isolamento em Nova York, por ter sido diagnosticado com Covid-19. Ele permaneceu em quarentena desde 21 de setembro, dia em que a comitiva presidencial embarcou de volta para o Brasil após participar da 76ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

O teste negativo para Covid-19 foi realizado nesse domingo (3). A informação foi confirmada pelo próprio ministro, que agradeceu “a todos que enviaram boas vibrações”.

Durante o desembarque em São Paulo, Queiroga disse que teve sintomas da doença, mas que se recuperou. Ele afirmou estar preocupado em controlar a pandemia, que já esteve duas vezes na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e que está à disposição de todas as instituições brasileiras, sobretudo do povo brasileiro. “Tenho certeza que estou cumprindo a minha missão”, declarou.

Ele disse que pretende dormir quando chegar a Brasília. O ministro também ressaltou o papel do governo na luta contra a pandemia. “Temos uma das maiores campanhas de vacinação do mundo, distribuímos mais de 300 milhões de doses. Isso deixa a gente com sensação de dever cumprido. Já estamos aplicando reforço nos idosos, nos profissionais da saúde, estamos no caminho certo, vamos em frente superar essas dificuldades.”

Dois dos testes para diagnóstico de Covid deram positivo. O segundo exame foi realizado na última sexta-feira (1º). O ministro chegou a mudar de hotel durante o período de quarentena.

Da comitiva presidencial que esteve na reunião da ONU, somente Queiroga apresentou resultado positivo para Covid. Apesar disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou quarentena para todo o grupo, aproximadamente 50 integrantes, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Todos passaram por novos exames. Só foram liberados aqueles que continuaram apresentando resultado negativo para Covid após três dias. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e um funcionário do cerimonial do Planalto também manifestaram a doença dias depois de retornarem ao país.

R7

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Saúde

Marcelo Queiroga diz que vai unificar protocolos do tratamento hospitalar para pacientes de Covid

Foto: Reprodução/Globo News

O novo ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (17) que irá unificar os procedimentos médicos usados no atendimento dos casos hospitalizados da Covid-19 em todo o país.

“Vamos trabalhar para conseguir homogeneizar a conduta assistencial no país como um todo. Por exemplo, as nossas UTIs, temos que ter protocolos uniformizados de assistência, nós temos que transferir a expertise dos grandes centros para as unidades de terapia intensiva que estão nas cidades mais distantes, dos estados menores (…) É preciso garantir um atendimento mais pronto ao paciente, mais rápido, para evitar que a doença progrida”, disse Queiroga.

O anúncio feito durante coletiva de imprensa ocorre dois após a médica Ludhmilla Hajjar, que recusou o cargo de ministra da Saúde, defender ser função da pasta orientar equipes médicas sobre a melhor forma de atender pacientes com Covid-19 e a necessidade de se criar uma “referência nacional de protocolo”.

“O Brasil precisa de protocolos, e isso é pra ontem. (…) Nós estamos discutindo azitromicina, ivermectina, cloroquina. É coisa do passado. A ciência já deu essa resposta. Cadê um protocolo de tratamento? (…) Perdeu-se muito tempo na discussão de medicamentos que não funcionam”, disse Hajjar em entrevista à GloboNews na segunda-feira (15).

Conforme o G1 apurou, ao contrário dos Estados Unidos e da União Europeia e mesmo após um ano de pandemia, o Brasil ainda não tem um protocolo nacional detalhado que unifique os procedimentos não medicamentosos a serem realizados em pacientes da Covid-19.

Queiroga, no entanto, justificou a demora do Ministério da Saúde em se manifestar sobre os protocolos para unificar o atendimento.

“Estamos diante de uma doença nova. Quando começou esses casos, nós não tínhamos esse conhecimento”, justificou o novo ministro.

Inexistência de protocolos

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Se indicar um paracetamol ou dipirona está tudo bem, mas se indicar, cloroquina, azytromicina e Ivermectina, decreta a sua sentença de morte.
    Os esquerdopatas gostam do quanto pior melhor.

  2. Isso eh o óbvio a se fazer! Pq com toda q "competência" do ministro da logística não foi feito antes? Ah, pq só agora o governo do presidente inepto e negacionista acordou pra realidade? Será?

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