Política

Brasil avisa Estados Unidos que Wajngarten contraiu novo coronavírus

O governo brasileiro informou no início da tarde desta quinta-feira que já comunicou às autoridades dos Estados Unidos que o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, contraiu o novo coronavírus. Ele esteve na viagem oficial à Flórida junto ao presidente Jair Bolsonaro, quando se encontrou com o presidente Donald Trump.

A informação foi divulgada em nota da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. Segundo o comunicado, o evento foi informado para que o governo americano também adote “as medidas cautelares necessárias”.

“O Serviço Médico da Presidência da República adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do Presidente da República e de toda comitiva presidencial que o acompanhou em recente viagem oficial aos Estados Unidos, bem como dos servidores do Palácio do Planalto. Isso porque um dos integrantes do grupo, o Secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, é portador do novo coronavírus Covid-19, confirmado em contraprova já realizada”, diz a nota.

Ainda segundo a Secom, Wajgarten “está cumprindo todas as recomendações médicas, em quarentena domiciliar, e só retornará ao seu trabalho quando não houver risco de transmissão da doença”.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que terá uma reunião com os responsáveis pela saúde de Bolsonaro e a equipe da Presidência da República. Medidas acerca disso serão anunciadas somente depois do encontro.

— Com a confirmação do Fábio, medidas vão ser tomadas, medidas vão ser esclarecidas em reunião que teremos após esta entrevista coletiva — disse Gabbardo.

Na coletiva, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson de Oliveira, destacou que qualquer um pode pegar o vírus.— Pode ser que todos aqui tenhamos corona. É verdade, é como influenza, é como a gripe — disse Wanderson.

O Globo

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Saúde

Brasil tem 13 casos confirmados de novo coronavírus; veja lista

Passageira usa máscara protetora contra o novo coronavírus no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta quinta (27). — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (6) o mais recente balanço sobre o novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil.

Os principais dados do boletim apontam:

13 casos confirmados, eram 8 casos no balanço de quinta-feira
4 estados têm casos: SP (10), RJ (1), ES (1) e BA (1); há um caso no DF que aguarda contraprova
768 casos suspeitos, eram 635 no boletim anterior
480 casos foram descartados desde o início do monitoramento

O aumento do número de casos entre quinta e sexta-feira está concentrado em São Paulo. No boletim anterior, o estado tinha seis casos. Entre eles, quatro classificados como importados e outros dois como transmissão local.

Foto: Reprodução

Bem Estar – Globo

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Saúde

Cientistas chineses descobrem 2 tipos principais do novo coronavírus; um deles, de fácil transmissão

Uma equipe de cientistas chineses informou que descobriu dois principais tipos do novo coronavírus, sendo que um deles é de mais fácil de transmissão.

A imprensa chinesa disse que a equipe publicou os resultados da pesquisa na revista National Science Review, na última terça-feira (3).

A equipe informou que analisou os genes de 103 amostras do vírus e que, com exceção de duas das amostras, todas poderiam ser classificadas como de tipo L e S.

Os cientistas disseram ainda que o tipo L é mais agressivo do que o tipo S, representando 70% das amostras.

Os pesquisadores afirmaram que o tipo S é considerado mais velho do que o tipo L, e que as características do gene são próximas das do vírus identificado como proveniente de morcegos.

A equipe disse à imprensa local que ainda não sabe como o tipo L se desenvolveu a partir do tipo S e qual dos dois seria mais tóxico.

Eles lembraram que a maioria dos pacientes foi infectada com uma das duas variantes. Acrescentaram, porém, que duas pessoas, incluindo um paciente americano que viajou a Wuhan, cidade chinesa, poderá ter sido infectado com as duas variantes.

Época

 

Opinião dos leitores

  1. Esse virus tipo L so pode ser coisa de petista pelo simbolo. é o mais perigoso, se alastrou destruindo e contaminando. So pra nao deixar esquecido o criminoso que anda solto pela Europa passeando as nossas custas e falando besteira por onde anda.

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Educação

Quase 300 milhões de estudantes estão sem aula por conta do novo coronavírus, diz ONU

Foto: CIRO DE LUCA / REUTERS

Um total de 290,5 milhões de estudantes ao redor do mundo vão passar semanas em casa a partir desta quinta-feira, quando autoridades da Itália fecharam escolas em uma tentativa de conter a proliferação do novo coronavírus. Pelo menos 22 países espalhados por três continentes adotaram medidas similares em escala nacional ou local. A informação foi divulgada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O coronavírus já atingiu cerca de 90 países, infectando mais de 95 mil pessoas e causando a morte de mais de 3.200.

A Itália fechou todas as escolas e universidades nesta quinta-feira até ao menos 15 de março, encorajando aulas online, à medida que tenta desacelerar a taxa de contágio no epicentro europeu. Outros paises duramente afetados pela Covid-19, como Irã, Coreia do Sul e Japão, adotaram medidas similares. Nos Estados Unidos, escolas foram fechadas em algumas cidades e distritos dos estados de Washington e Nova York.

— A escala e a velocidade globais da atual interrupção educacional são incomparáveis e, se prolongadas, podem ameaçar o direito à educação — disse Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco em Paris.

Em um sinal da rapidez com que o vírus se espalhou, a China, onde se originou o surto de coronavírus, era há duas semanas o único país em que o fechamento das escolas era obrigatório. Outros nove países implementaram fechamentos escolares locais, de acordo com a agência. Inicialmente, o fechamento de escolas esteve limitado ao território chinês, o mais afetado pela Covid-19.

Em Los Angeles, nos EUA, as autoridades declararam estado de emergência na última quarta-feira e orientaram pais a se prepararem para o eventual fechamento de escolas. A cidade, localizada no estado da Califórnia, é o segundo mairo distrito escolar no país. O estado de Washington, também na Costa Oeste americana, também fechou escolas, assim como o de Nova York, no lado oposto do país.

Especialistas afirmam que a escala de alunos sem aula tem poucos paralelos na história moderna. Os reflexos da interrupção de aulas por dias, semanas ou até mesmo meses podem ser expressivos para os estudantes e para a própria sociedade.

Em alguns países, alunos mais velhos perderam aulas essenciais para exames de admissão para as universidades, enquanto os mais novos encontrarão dificuldades com o raciocínio matemático e a leitura. Os pais, por sua vez, têm aumentado despesas e tentado se equilibrar entre cuidar de seus filhos e o trabalho, além de encontrarem dificuldades na busca por babás. Em alguns países, há casos de crianças que foram realocadas pelos responsáveis para áreas não afetadas pelo novo coronavírus.

— Elas sempre me perguntam ‘quando poderemos sair para brincar? Quando poderemos ir à escola?’ — relata Gao Mengxian, uma segurança particular com duas filhas em Hong Kong, onde escolas estão fechadas desde janeiro.

Gao, de 48 anos, parou de trabalhar para cuidar das filhas, que têm 8 e 10 anos cada. Ela têm se esforçado para reduzir as despesas domésticas e se aventura a sair apenas uma vez pro semana. A segurança passa a maior parte do tempo ajudando as duas meninas em tarefas da escola disponibilizadas na internet, ferramentas que as deixa confusa e as filhas, frustradas.

— Não tenho dados a respeito, mas não me recordo de qualquer ocasião tem tempos modernos onde economias avançadas fecharam escolas nacionalmente por períodos prolongados de tempo — disse ao New York Times Jacob Kirkegaard, pesquisador sênior do Instituto Peterson para Economia Internacional em Washington (EUA).

Mães sofrem impacto

Governos ao redor do mundo estão tentando ajudar a mitigar os impactos. O Japão ofereceu às companhias privadas subsídios para compensar o custo das folgas dos pais de crianças que não podem mais ir à escola. A França, por sua vez, prometeu 14 dias de licença remunerada para aqueles com crianças em necessidade de isolamento e não têm alternativas disponíveis. Na Itália, o governo estuda vouchers para babás e licenças parentais extraordinárias.

Julia Bossard, mãe de duas crianças na França, afirma que precisou repensar toda a sua rotina desde que a escola de seu filho mais velho foi fechada por duas semanas. Os dias, agora, consistem em ajudá-los com o dever de casa na internet e vasculhar supermercados por produtos que estão desaparecendo das prateleiras, como macarrão, arroz e comida enlatada.

Os efeitos das interrupções nas aulas têm caído sobre os ombros das mulheres, particularmente. Regiões duramente afetadas pelo novo coronavírus estão com falta de babás. Lee Seong-yeon, gerente de informações de saúde em um hospital de Seul, na Coreia do Sul, sai do trabalho mais cedo todos os dias para conseguir cozinhar para o filho de 11 anos.

— Eu saio quando todos ainda estão em suas mesas. Eu sei que por conta disso jamais serei reconhecida pelo meu trabalho na empresa — lamenta. — Eu acho que teria que abandonar o serviço se meu filho fosse mais novo. Eu não teria como deixá-lo em casa.

Seu marido também trabalha em um hospital e a rotina de ambos não permite que folgas ou home office para cuidar do menino, que passa a semana em casa comendo lanches e refeições preparadas previamente. Em Atenas, a corretora Anastasia Moschos, de 47 anos, teme que a escola do filho volte a ser fechada. Ela é mãe solteira e não tem com quem deixar o filho. Por sorte, quando a instituição fechou as portas preventivamente por uma semana, o pai da criança estava visitando a cidade.

— Há a presunção de que sempre há alguém para cuidar (das crianças). Esse não é o meu caso. Sou uma mãe solteira e não tenho quem ajude em casa — afirma Anastasia.

Cristina Tagliablue, uma empreendedora que vive em Milão, o epicentro da epidemia de Covid-19 na Itália, se mudou recentemente para Roma, onde mantém uma casa, com seu filho de dois anos. No entanto, nenhuma creche aceitou matricular a criança por conta da residência prévia em uma região afetada pelo novo coronavírus. Além disso, encontra dificuldades em encontrar babás.

Desde então, ela precisou recusar diversas propostas de trabalho.

— É correta a medida de fechar escolas, mas isso tem um custo. O governo poderia ter feito algo para as mães. Nós (indiretamente) também estamos em quarentena — diz a empresária.

Problemas com tecnologia

As tarefas online, propostas por diferentes governos, trazem desafios. Problemas tecnológicos e distrações inevitáveis são problemas para crianças e adolescentes. Thira Pang, de 17 anos, tem se atrasado frequentemente para as aulas virtuais por conta da conexão de internet lenta. Ela tenta, agora, acessar o sistema com 15 minutos de antecedência.

— É uma questão de sorte conseguir se conectar ao sistema — relata a aluna do ensino médio.

Publicações em redes sociais da China mostram professores e alunos no teto de escolas procurando por um sinal mais intenso de internet ou mesmo caminhando pelos arredores de escolas com o mesmo objetivo. No Japão, onde o ano escolar costuma terminar em março, muitas escolas estão restringindo as cerimônias de graduação a professores e alunos. É o caso de Satoko Morita, moradora de Akita, no Norte do Japão, que não pôde assistir ao evento de sua filha.

— Minha filha me perguntou qual era o sentido de participar e discursar em uma cerimônia de formatura sem a presença dos pais — relatou ela.

Avós que tentam compensar a ausência de pais que trabalham também encontram problemas na familiaridade com os dispositivos eletrônicos.

— Eles não têm como supervisionar o aprendizados das crianças que, ao invés de acompanharem, desenvolvem hábitos ruins, como não dar total atenção ao tempo de estudo — relata Ruby Tan, processora de Congqing, cidade no Sudoeste da China.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Saúde

Remédio contra asma pode ser eficaz contra novo coronavírus; com o uso, uma mulher de 73 anos teria recebido alta

Foto: Reuters/Heo Ran/Direitos Reservados

Médicos japoneses afirmaram que um remédio contra asma parece ser eficaz na redução de sintomas em pacientes de coronavírus que desenvolveram pneumonia.

Uma equipe médica do Hospital Ashigarakami, na província de Kanagawa, tratou pacientes que ficaram doentes a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess. Ela anunciou os resultados de seus estudos no site na internet da Associação Japonesa para Doenças Infecciosas.

Segundo o documento, três pacientes foram tratados com um remédio contra asma chamado Ciclesonida, um esteroide inalável que inibe o sistema imunológico.

A equipe médica declarou que todos os pacientes tinham mais de 65 anos de idade e respiravam por aparelhos, mas que não se encontravam em estado grave.

A pesquisa mostrou que os pacientes foram tratados com a Ciclesonida, em 20 de fevereiro, e suas condições de saúde melhoraram em cerca de dois dias. Uma mulher de 73 anos teria recebido alta.

Os médicos disseram que o remédio foi empregado depois de terem sido informados a seu respeito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

Eles afirmaram que o remédio chega aos pulmões, onde o vírus se multiplica. Portanto, ele pode ser eficaz na redução de inflamações no local.

A equipe planeja investigar a eficácia do tratamento, em conjunto com outras instituições médicas porque ela cuidou somente de um pequeno número de pacientes.

Agência Brasil

 

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Saúde

G-20 diz que novo coronavírus é risco para economia global

Foto: Divulgação/Josué Damacena (IO)

Os ministros das Finanças do G-20 e presidentes de bancos centrais declararam que coronavírus constitui novo risco para a economia global e concordaram em adotar políticas adequadas.

A reunião de dois dias, realizada na Arábia Saudita, terminou nesse domingo com a divulgação de declaração conjunta.

O documento prevê que o crescimento global se elevará moderadamente em 2020 e 2021. Menciona também riscos de queda provenientes de tensões geopolíticas e comerciais, além de incertezas sobre políticas públicas.

A declaração se refere ainda à crescente preocupação sobre a propagação do coronavírus.

Propagação do coronavírus

“Vamos ampliar o monitoramento do risco global, incluindo o do recente surto do Covid-19. Estamos preparados para adotar mais ações para enfrentar esses riscos”.

Depois da reunião, Haruhiko Kuroda, presidente do Banco do Japão, disse que se preocupa com o possível impacto do coronavírus sobre a economia e mercados financeiros do país. Ele prometeu adotar todas as medidas necessárias.

Alguns investidores e economistas estrangeiros manifestaram preocupação com o impacto negativo do coronavírus sobre a economia japonesa e estão monitorando atentamente a resposta do governo.

Agência Brasil

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Saúde

Este pode ter sido o animal que passou o novo coronavírus para humanos

(Jupiterimages/Getty Images)

Uma equipe de pesquisadores chineses anunciou que o pangolim, um tipo de mamífero da África e da Ásia ameaçado de extinção, pode ter sido o animal que passou o novo coronavírus para humanos. O surto da doença provavelmente se iniciou em um mercado de animais silvestres em Wuhan, na China, e desde então já infectou mais de 31 mil pessoas em todo o mundo, totalizando 638 mortes até a tarde desta sexta-feira (07/02).

O resultado vem de uma análise genética feita por cientistas da Universidade Agrícola do Sul da China em amostras de mais de mil animais selvagens. Segundo a equipe, o material genético do 2019-nCoV – o vírus que vem infectando humanos e causando sintomas respiratórios – é 99% igual ao material genético de um vírus encontrado em pangolins, o que faz desse animal o melhor candidato, até agora, a ter trazido a doença para nós.

Mas cientistas de todo o mundo vêm encarando a nova possibilidade com cautela, principalmente porque o estudo completo ainda não foi publicado – por enquanto, os chineses só divulgaram resultados gerais em uma conferência de imprensa. A equipe disse que pretende publicar os detalhes o quanto antes para ajudar no combate à doença.

Estudos anteriores haviam indicado que o novo coronavírus surgiu primeiro em morcegos – que são conhecidos por hospedarem diversos vírus sem apresentar sintomas. Mas a possibilidade de haver um hospedeiro intermediário, ou seja, um animal que pegou o vírus dos morcegos e o transmitiu para nós, é alta. Desde o início do surto, cientistas vêm buscando qual seria o responsável por essa ligação, mas a tarefa é difícil, principalmente porque, no mercado em que se acredita que a doença tenha começado, diversos animais silvestres eram vendidos, tornando a lista de candidatos grande.

Outros vírus conhecidos, do mesmo grupo do novo patógeno, seguiram caminhos parecidos. O coronavírus responsável por causar a SARS (Síndrome respiratória aguda grave), doença que surgiu na China em 2002 e matou mais de 800 pessoas, teve sua origem em morcegos, mas chegou aos humanos através do contato com mamíferos conhecidos como civetas. Já o causador da MERS (Síndrome respiratória do Oriente Médio), doença parecida com a atual que causou mortes em 2012, também surgiu em morcegos e provavelmente passou para os humanos por meio de camelos.

O pangolim é um mamífero que habita regiões da Ásia e da África e lembra visualmente um tatu. Sua carne é considerada uma iguaria em algumas regiões da Ásia – e partes do animal, como suas escamas, também são usadas em procedimentos da medicina tradicional chinesa (mesmo que não tenham efeito comprovado pela ciência). A demanda pelo animal é alta e, por isso, o pangolim é o animal mais traficado de todo o mundo, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza e está altamente ameaçado de extinção, mesmo sendo protegido pela legislação internacional.

Um estudo anterior havia indicado que o hospedeiro intermediário do 2019-nCoV poderia ser uma espécie de cobra asiática, que foi vendida na feira onde se acredita ter originado o surto. Mas, desde a publicação dessa pesquisa, cientistas vêm contestando a tese, porque só há registros de coronavírus parecidos em aves e mamíferos, e não répteis.

A nova possibilidade também aumenta a pressão sobre o governo da China, que já há algum tempo vem sendo acusado de ser brando no combate ao tráfico de animais selvagens. Com o novo surto de coronavírus, instituições internacionais pediram que o comércio de vida selvagem acabe totalmente no país. Com isso, o governo chinês anunciou, em janeiro, uma proibição temporária da prática. Mas muitos ainda pressionam para que a legislação seja permanente.

Super Interessante

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Saúde

Brasil tem nove casos suspeitos do novo coronavírus, afirma ministério

Jovem permanece isolada em hospital de Minas. FOTO: RAMON RICARDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (29) que atualmente nove casos suspeitos de infecção pelo novo tipo de coronavírus estão em investigação.

Wanderson Kleber, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, explicou que 33 casos foram notificados ao governo federal, mas a maioria foi descartada por não se encaixar nas definições da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para ser investigado a fundo, é necessário que a pessoa tenha viajado à China nas duas semanas anteriores ao surgimento dos sintomas, que incluem febre e problemas respiratórios.

Um dos casos investigados é de uma jovem de Minas Gerais, que continua em isolamento em um hospital. Ela voltou recentemente da cidade de Wuhan, epicentro da epidemia. Os exames da paciente estão sendo processados desde hoje de manhã.

Arte R7

R7

Opinião dos leitores

  1. Cuidado, se as informações desse ministro forem iguais as do Sinistro do contra o meio ambiente em relação ao óleo encontrado no mar e o fogo na Amazônia, as do Sinistro da "inducacao" com o mico do melhor enem de todos os tempos e os conselhos de Damares para ninguém fazer sexo, estamos em perigo.

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