Denúncia

URBANA: Caso de Polícia

Excelente reportagem da Tribuna do Norte mostrando o desmantelo que é a nossa empresa de coleta de lixo, como podemos ver são muito graves as constatações:

Na ação civil publica contra a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) que agora tramita na 3ª. Vara da Fazenda Pública, o Ministério Público Estadual levanta suspeitas sobre os subcontratos da Trópicos Engenharia e Comércio Ltda. As conhecidas “quarterizações de contratos” facilitaram o uso de “laranjas” por servidores da Urbana e pessoas ligadas ao sistema para agregar equipamentos, segundo denúncias do MPE.

Essas informações constam no processo que está disponibilizado na íntegra no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Segundo os promotores do Meio Ambiente, João Batista Machado, e do Patrimônio Público, Sílvio Ricardo Gonçalves de Andrade Brito e Rodrigo Martins da Câmara, “os laranjas agregavam  equipamentos em troca de vantagens indevidas, a pedido de apadrinhados políticos ou de pessoas poderosas ligadas ao próprio sistema”.

Entre janeiro de 2006 e abril de 2011, a Urbana manteve 82 subcontratos, para uso de mais de 100 caminhões e máquinas pesadas. Esses contratos possuíam vigências diversas e somaram R$ 14.256,223,87, de acordo com a estimativa global publicada nos extratos. Para saber efetivamente quanto desse valor foi pago, o MPE solicitou a Urbana as guias de pagamento.

Parte das ordens de pagamento já estão com o MPE. Os promotores denunciam, de acordo com documentos recebidos e depoimentos colhidos, que “no papel os equipamentos eram locados pela Trópicos, mas no mundo real são máquinas e pessoal à serviço da Urbana, usando o famoso “jeitinho”, para não fazer licitação, para não se arcar com as obrigações trabalhistas e previdenciárias e, o mais grave para contratar quem eles quiserem”.

Os caçambeiros eram subcontratados pela Trópicos, com anuência da Urbana, que efetivava os pagamentos. Os promotores dizem, ainda, que para contratação “bastava que a Urbana indicasse à Trópicos (que sendo dela contratada não iria, obviamente, se opor) quais equipamentos e pessoas ela deveriam contratar”. Na ação, os promotores questionam o fato de os contratos e subcontratos terem sido renovados, automaticamente, a partir de aditivos. A única licitação de contratos ocorreu há sete anos.

Parte dos subcontratos da trópicos teve prorrogação até janeiro deste ano e  outros até dezembro de 2010, de acordo com documentos que integram a ação.  Nesse material, que foi remetido pela Urbana ao MPE, ainda não constam todos os aditivos publicados. Até ontem, o MPE aguardava a remessa de mais aditivos, principalmente, os publicados até março deste ano.

Por isso, não fica claro quantos contratos realmente foram aditivados e estavam sendo operacionalizados. Hoje, os promotores que tocam a ação concedem coletiva à imprensa. O MPE não antecipou o assunto que será tratado. Até ontem, não havia despacho novo na ação.

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Judiciário

MP pede intervenção judicial na URBANA

O Ministério Público, pelas 35ª e 41ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, com atribuições de defesa do Patrimônio Público e Meio Ambiente, respectivamente, impetrou na presente data uma ação civil pública requerendo a INTERVENÇÃO JUDICIAL na URBANA.

O pedido de intervenção judicial foi a segunda ação civil pública impetrada a partir das investigações empreendidas no Inquérito Civil 03/11, que trata das denúncias de irregularidades na coleta do lixo em Natal, feitas por cidadãos do bairro Pitimbu e que acabou se verificando ser um problema de toda a cidade. O referido Inquérito ainda irá apurar danos ao patrimônio público e ao meio ambiente, a responsabilidade criminal e cível, bem como a improbidade administrativa dos responsáveis, que for identificada a partir das informações colhidas.

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Denúncia

Intervenção na URBANA

Tribuna do Norte:

Hoje pela manhã, às 9h, uma audiência pública comandada pelo Ministério Público Estadual pode definir ou não a intervenção da Companhia de Limpeza Urbana de Natal.

A empresa deve apresentar as respostas às recomendações do Ministério Público entregues no dia 9 deste mês. Caso não seja possível a celebração de um acordo, o promotor de justiça do Meio Ambiente, João Batista Machado, cogita a possibilidade de pedir a intervenção na Urbana.

“Iremos esgotar todas as formas de negociação, caso não tenha sucesso, haverá intervenção. A cidade não pode continuar neste desmando de gestão”, afirma.

O Ministério Público impetrou somente este ano oito ações civis públicas que investigam desde o recolhimento e tratamento do lixo, a danos ambientais e processos de contratação de empresa para prestação de serviço.

A TRIBUNA DO NORTE, do último dia 11, denunciava cerca de 80 contratos, termos de subcontratação e aditivos contratuais firmados entre a empresa Trópicos Engenharia e pessoas físicas e jurídicas para prestarem serviços à Urbana, também investigados pelo MPE.

A subcontratação – possível somente mediante ao aval da contratante – foi aprovada pelos diretores da Urbana nos últimos cinco anos.

Somente em 2010, foram firmados 24 termos de subcontratação cujas despesas chegam a R$ 1,7 milhão.

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Denúncia

Lixo em Natal tem “quarterização dos serviços”

Ricardo Araújo – repórter da Tribuna do Norte:

O Ministério Público Estadual irá analisar cerca de 80 contratos, termos de subcontratação e aditivos contratuais firmados entre a empresa Trópicos Engenharia e pessoas físicas e jurídicas  para prestarem serviços à Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana). A subcontratação, possível somente com o aval da contratante, foi aprovada pelos diretores da Urbana nos últimos cinco anos. Somente em 2010, foram firmados 24 termos de subcontratação cujas despesas chegam a R$ 1,7 milhão.

O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Sílvio Britto, caracterizou como “quarterização dos serviços” o método como a  Trópicos Engenharia atuou nos últimos anos. A atitude da empresa, terceirizada pela Urbana para realizar serviços de limpeza urbana, consiste na contratação de pequenas empresas ou pessoas físicas que disponham do material solicitado pela Trópicos para realizar o acordado.

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Denúncia

Intervenção na URBANA

Reportagem de Isaac Lira para a Tribuna do Norte:

O Ministério Público Estadual cogita pedir intervenção na Urbana por conta da crise na coleta e destinação final do lixo em Natal. De acordo com os promotores do Meio Ambiente, João Batista Machado, e do Patrimônio Público, Silvio Britto, a intervenção é uma das medidas possíveis caso a negociação com a Urbana não tenha êxito. Em audiência pública realizada ontem, o MPE listou 10 pontos a serem seguidos pela Companhia para a celebração de um acordo, entre os quais a remodelação dos contratos com as empresas de coleta de lixo.

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Política

Presidente da URBANA afirma que só sai quando Prefeita quiser

Presidente interino da URBANA, engenheiro Sérgio Pinheiro em contato com o Blog, informou que está na autarquia por um período determinado, que isso já estava combinado com a Prefeita desde quando ela pediu para ele assumir interinamente com a saída inesperada de Luiz Almir, e que vai ficar na direção até a Prefeitura nomear um Presidente definitivo.

O Blog agradece a atenção, a educação e o esclarecimento do Engenheiro Sérgio Pinheiro.

 

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Política

Urbana a Deriva…

O Engenheiro Sanitarista Sérgio Pinheiro comunicou à prefeita Micarla de Sousa que vai permanecer na presidência da Urbana até sexta-feira da proxima semana.

Sérgio assumiu a Urbana depois que Luiz Almir abandonou o barco após ficar apenas 15 na presidência. Vale ressaltar que a Urbana não é um campo desconhecido para Sérgio Pinheiro. O engenheiro já ocupou a mesma função noutros tempos.

Só que agora a autarquia esta impossível de administrar. Semana passada, na Audiência Pública que discutiu o caos da situação do lixo em Natal, foi anunciada que a empresa reconhece uma dívida de R$ 30 milhões. Isso mesmo!

Se a própria empresa reconhece R$ 30 milhões de dívidas, imagine em quanto não está o “rombo”.

Somente este ano o MP ajuizou cinco ações civis públicas e um inquérito civil contra a Urbana, todos atualmente em andamento.

Nesta gestão, os diretores que presidiram a Urbana já levaram mais de R$ 200 mil em multas.

A Urbana já está falida há muito tempo, o que falta é dinheiro, vergonha e vontade política de resolver seus problemas.

Vamos esperar para ver quem vai ser  o louco, destemido e muito corajoso para assumir a partir da semana que vem.

Opinião dos leitores

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Política

The Flash!!!

O ex-Deputado Luiz Almir mal conseguiu limpar sua sala e já deixou a Urbana. Motivo: Braseco

Assume Sérgio Pinheiro, que já foi Presidente da própria Urbana e assessor de confiança de Carlos Eduardo.

 

Opinião dos leitores

  1. sergio era indicado de rogerio marinho, depois ibere, e agora de quem ele eh de confianca para assumir este cargo?

  2. É engenheiro sanitarista e durante o governo Wilma de Faria desenvolveu e coordenou para a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) o Plano Estadual de Resíduos sólidos, depois no governo Iberê assumiu a presidencia da CAERN. Se for prestigiado pela Prefeita, tem tudo para fazer uma excelente administração.

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