Diversos

Mais de 20 espécies de animais silvestres foram resgatadas este ano em Natal; veja quais, desde arara azul, jacaré e até mesmo jiboia

Foto: Semdes

O Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal (Gaam/GMN) vem realizando um trabalho continuado de resgate e proteção de animais silvestres na capital. Somente no primeiro quadrimestre deste ano foi registrado resgate de 20 espécies que estavam perdidas no ambiente urbano, machucadas ou distante do seu habitat.

As ocorrências de resgate de animais silvestres em Natal foram registradas em todos os bairros, e muitas vezes, a contribuição da população é fator primordial no acionamento das guarnições para agir no trabalho de amparo, cuidado e destino correto desses animais. Sem essa ação das guarnições, os animais teriam poucas chances de sobrevivência na maioria dos casos.

Durante este ano já foram registrados o resgate de espécies como o frango-d’água-azul, tatupeba, cágado, gavião-carijó, periquito-da-caatinga, coruja-de-igreja, sagui-do-tufo-branco, gambá, iguana, papa-capim-capuchinho, sabiá-da-mata, corujinha-de-orelha, asa-de-telha-pálida, garibaldi, além outras aves mais comuns, a exemplo do azulão, golinho, galo de campina, rolinha, entre outros.

O coordenador do Gaam/GMN, Isaac Cruz, explicou que o trabalho de resgate é uma das missões que compete ao Grupamento Ambiental da Guarda, pois por Natal ser uma cidade com considerável área de Zona de Proteção Ambiental é comum a ocorrência de animais silvestres no setor urbano, o que coloca em risco as suas vidas. “No momento que somos acionados vamos ao local, realizamos o resgate e direcionamos para a instituição de proteção que avalia a saúde do animal e o reconduz à natureza. É um trabalho de proteção e valorização da nossa fauna”, informou.

A ação dos guardas do Gaam já resultou em resgate de animais exóticos como uma arara azul, jacaré e até mesmo jiboia. Algumas vezes o atendimento chega para animais ainda filhotes, que de alguma forma caíram de ninhos. “Nessas situações é importante que o cidadão nos acione, mantenha o local isolado até a nossa chegada e nunca tente agredir o animal sem o conhecimento técnico para isso”, alertou Isaac.

Qualquer cidadão que se deparar com algum animal silvestre fora do seu habitat pode solicitar o apoio do GAAMGMN através do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) ligando para o número 190.

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Geral

Guarda Municipal faz operação de combate ao comércio ilegal de animais silvestres em feira de Natal

Foto: Semdes

O Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal do Natal (Gaam/GMN) realizou uma operação na feira livre do Parque dos Coqueiros, na Zona Norte da capital, com o objetivo de combater o comércio ilegal de aves silvestres, que está se tornando cada vez mais comum nas praças de comércio popular da cidade.

A ação foi motivada por denúncias e mobilizou duas viaturas do Grupamento Ambiental da GMN. Os guardas agiram cercando a entrada e saída da feira e todas as bancas foram vistoriadas na operação, porém não foi encontrado nenhum comerciante de animais silvestres no local. A desconfiança das guarnições é que de alguma forma os responsáveis pelo comércio ilegal foram informados da chegada das equipes e partiram em rota de fuga.

De acordo com o coordenador do Gaam/GMN, CGA Isaac Cruz, a imensa maioria dos animais silvestres resgatados em feiras livres são pássaros. Esse tipo de espécies são mais atrativos para o comércio e muitas vezes é possível resgatar aves que estão até mesmo em processo de extinção. Nesses casos, a multa por animal chega a R $5 mil.

O coordenador explicou que muitas vezes os pássaros são encontrados em situação de maus tratos. Alguns doentes ou feridos, sem alimento e água adequados, e ainda presos em pequenas gaiolas superlotadas. “Essa prática é danosa ao meio ambiente e é crime, por isso pedimos às pessoas que não comprem nem vendam animais silvestres, e se tiverem conhecimento desse tipo de crime denunciem”, solicitou.

O tráfico de animais silvestres é a terceira atividade de comércio ilegal que mais movimenta dinheiro no mundo, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas. Segundo a ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, cerca de 38 milhões de animais são retirados anualmente do seu habitat, somente no Brasil. São 12 milhões de espécies distintas e estima-se que 90% desses animais cheguem a óbito logo após retirados da natureza.

O crime é previsto na Lei Federal 9.605/98 e o cidadão pode denunciar esse tipo de delito nos números 190 (Centro Integrado de Operações em Segurança Pública – Ciosp) ou 181 (Disk Denúncia – Polícia Civil).

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Diversos

Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM) resgatou 434 animais silvestres no RN de janeiro a maio

A Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM), responsável pela atuação em prol da defesa do Patrimônio Ambiental do Estado e do combate aos crimes ambientais, divulgou os dados de animais resgatados e atendimentos realizados pela unidade especializada no Estado entre os meses de janeiro e maio de 2020.

De acordo com os dados, de janeiro a maio, a CIPAM registrou o resgate de 434 animais silvestres, desde timbús, cobras, jacarés, dentre outros animais silvestres.

Nas ações em defesa do meio ambiente e de combate aos crimes ambientais, a CIPAM registrou a apreensão de 226 silvestres e a interrupção de 10 desmatamentos, além do atendimento de 326 ocorrências envolvendo a contravenção penal de perturbação do sossego alheio.

Ainda em suas ações, a unidade especializada realizou 350 patrulhamentos em áreas rurais do Estado no intuito de combater crimes contra o meio ambiente.

Dessa forma, a Companhia Independente de Proteção Ambiental atua diariamente no policiamento ostensivo de diversos municípios do Estado, contando ainda com pelotões de Proteção Ambiental em Caicó e Mossoró, que agem na defesa e proteção do meio ambiente e bioma potiguar.

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Saúde

Wuhan, cidade chinesa onde começou o surto do novo coronavírus, proíbe comércio e consumo de animais silvestres

Mercado de rua em Wuhan, na China (em foto de 2016), agora fechado: hábito de compra de espécimes vivos Artur Widak/NurPhoto/Getty Images

Autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China, onde a pandemia do novo coronavírus começou, proibiram a caça e o consumo de animais silvestres, em uma medida para frear o comércio ilegal dessas espécies. A informação foi publicada pela China Global Television Network (CGTN), empresa estatal de informação, nesta quarta-feira, 20. A medida tem validade de cinco anos.

O documento governamental estabelece padrões para a criação dos animais permitidos, reforça a supervisão e a inspeção do consumo e eleva a repressão às atividades ilegais. Também reforça que serão feitas ações educativas para atingir a meta de reduzir o consumo desses animais.

É comum encontrar em mercados de animais silvestres espécies como cobras vivas, morcegos, tartarugas, porquinhos da Índia, texugos, ouriços, lontras e até mesmo filhotes de lobo.

O primeiro conjunto de casos de coronavírus no surto global foi vinculado a um mercado em Wuhan onde os animais vivos eram mantidos próximos, criando uma oportunidade para o vírus saltar para os seres humanos. Acredita-se que o vírus da SARS, que matou 800 pessoas em todo o mundo, tenha se originado em morcegos antes de se espalhar em um mercado na China e, finalmente, infectar pessoas em 2002.

A CGTN informa ainda que a China intensificou a repressão à caça e à exploração ilegal de animais selvagens desde fevereiro.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. CADE AS ONG E OS DEFENSORES DOS ANIMAIS QUE NÃO REALIZA UMA CAMPANHA MUNDIAL EM DEFESA DOS ANIMAIS ABATIDO E COMERCIALIZADO NOS MERCADOS DA CHINA?
    SE FOSSE AQUI NO BRASIL TERIA MANIFESTAÇÃO NÃO SO DESSA COMO ATE DE PRESIDENTE DE PAÍSES.

    1. A China é regida por um regime de República Popular Socialista Unipartidarista – um nome pomposo
      para definir uma ditadura comunista autocrática. Lá não existe espaço pra esse tipo de cabide de emprego pra defensor de direitos quaisquer que sejam. Ou você obedece ao regime ou obedece. Caso você não concorde com o que está posto pela ditadura, será morto por insurgência ao regime autocrático.

    2. Simples, porque o povo não tem CORAGEM de ir lá peitar, pois se for vão tomar no rabicó, porque lá não tem mimimi

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Polícia

Cipam apreende dezenas de aves silvestres sendo criadas ilegalmente em Nova Cruz

CIPAM (2)Policiais da Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM) resgataram no final de semana, em Nova Cruz, 43 pássaros silvestres que estavam sendo criados ilegalmente em cativeiro para comercialização. A apreensão ocorreu após denúncia anônima informando sobre o cativeiro. Uma viatura foi ao local e constatou a infração.

Entre as aves foram apreendidas Tucanos, Galos de Campina, Azulão Sabiá, Canário da Terra, entre outras aves ameaçadas de extinção, que foram encaminhadas ao IBAMA que as devolverá à natureza.

O proprietário da residência foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para o registro da ocorrência. O infrator não possuía licença para a criação e a venda de animais e agora terá que pagar uma multa e ainda responderá judicialmente.

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Diversos

JFRN mantém condenação de vendedor e comprador de animais silvestres em feira livre de Natal

A Turma Recursal da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, que funciona como a segunda instância dos Juizados Especiais Federais, manteve a condenação de dois homens, apontados como vendedor e comprador de animais silvestres em uma feira livre, na cidade de Natal. O relator do processo foi o Juiz Federal Francisco Glauber Pessoa Alves.

No seu voto o magistrado rejeitou o princípio da insignificância, argumentado pela defesa. “O direito penal ambiental trata de valor caríssimo à sociedade atual e, por sua natureza, de cunho essencialmente indisponível, a saber, o meio ambiente, em sua macro-existência”, escreveu o Juiz Federal Francisco Glauber. Ele disse que é “descabido falar em insignificância quando a intenção do primeiro réu era vender e a do segundo era comprar”, ressaltando que o fato se deu em feira livre situada na capital.

O número do processo referente a esta decisão é 006659.49.2012.4.05.8400

JFRN

Opinião dos leitores

  1. Boa tarde BG, aproveitando a máteria, os orgãos de fiscalização deveriam fiscalizar mais as feiras livres pois na grande maioria delas o comércio de aves é em condições absurdas, os maus tratos são visíveis o principal deles é onde essas aves ficam expostas pro comércio!

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Diversos

Justiça Federal do RN condena dois homens pela venda e compra de animais silvestres em feira de Natal

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte condenou dois homens pelo negócio com animais silvestres. Francisco Eudes de Oliveira foi flagrado vendendo pássaros silvestres, da espécie graúna e pintassilgo, a Paulo da Silva Gomes. A negociação estava sendo feita em uma feira livre de Natal. No caso, Francisco estava vendendo e Paulo era o comprador.

O Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal, condenou Francisco Eudes a 10 meses e 15 dias de reclusão e Paulo Gomes a sete meses. Ambas as penas foram convertidas em restritivas de direito, com prestação de serviço à comunidade.

“As condutas típicas de vender e adquirir praticadas pelos acusados estão demonstradas, visto que o denunciado Francisco Eudes foi detido em flagrante, vendendo ao acusado Paulo Gomes pássaros silvestres, por meio de preço certo e ajustado”, analisou o Juiz Federal Walter Nunes. Ele destacou ainda que o princípio da insignificância não poderia ser aplicado ao caso.

JFRN

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Diversos

FOTO: Prefeitura realiza apreensão de 151 animais silvestres na zona norte

19350A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur) Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) e Guarda Municipal, realizou a apreensão de 151 animais silvestres na manhã desta sexta-feira, 11, na feira do Parque dos Coqueiros. A fiscalização foi feita após denúncia recebida pela Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPREMA).

Diante das informações, as equipes dos órgãos municipais se dirigiram a Feira Livre, logo nas primeiras horas da manhã e apreendeu 150 aves silvestres e um cágado. “No momento da abordagem, houve um corre-corre entre os feirantes, mas não impediu a identificação de um dos traficantes. Geralmente os traficantes de animais misturaram-se aos outros vendedores e infiltram-se entre as barracas, a fim de ludibriar a fiscalização. Entretanto, desta vez conseguimos dar a voz de prisão”, declarou Gustavo Szilagyi, supervisor de Fiscalização e Controle Ambiental da Semurb.

Durante o atendimento à ocorrência, chamou a atenção dos agentes da fiscalização o grande número de espécies dificilmente encontradas em feiras, a exemplo dos curiós, pintassilgo, azulão, sibito, sabiá, bem-te-vi, galo-de-campina e canário-da-terra, que é uma espécie quase extinção.

O chefe do setor de remoção e apreensão de animais da Semsur, Antônio Carlos Falcão, reforça que é preciso aumentar a fiscalização para evitar que este tipo de infração continue sendo cometida. “Esse trabalho é extremamente positivo para coibir atos ilegais por parte dos traficantes na capital. Os esforços devem ser redobrados daqui em diante, com fiscalizações constantes nas feiras livres. Acredito que só dessa maneira conseguiremos amenizar os índices de maus tratos aos animais e ainda prática do crime da comercialização”, ressalta o servidor.

Embora, os traficantes não se inibam de vender os animais, a comercialização de aves silvestre é considerada um crime federal previsto na Lei 9.605/98. Geralmente no mercado negro as aves são as espécies mais encontradas. “As aves são os maiores alvos desta prática, isso se deve ao valor atribuído aos animais. Para ter ideia uma ave pode custa de R$ 100 até R$ 1.500”, concluiu o coordenador da operação Gustavo Szilagyi. Denúncias podem ser feitas diretamente na DEPREMA, localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, 8790, ou pelo telefone 3232-7404.

Opinião dos leitores

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