Política

Vereador de Parnamirim acusado de chefiar esquema tinha senha do sistema e empregou até a mãe como “fantasma”

Promotores de Justiça responsáveis pela operação Fura-fila, deflagrada na manhã desta terça-feira(20) em 10 cidades do Rio Grande do Norte e São Paulo, informaram em coletiva de imprensa, que o vereador de Parnamirim Diogo Rodrigues da Silva (PSD), suspeito de chefiar um esquema de corrupção que fraudava o sistema de regulação de exames e consultas pelo Sistema Único de Saúde, empregava parentes como servidores fantasmas em municípios e recolhia os salários assim que o dinheiro caía na conta. Na ocasião, citaram a mãe e uma concunhada de Diogo como familiares dele usados no esquema.

Segundo os promotores, o parlamentar chegou a receber a senha do sistema SIGUS e tinha total autonomia para incluir quem desejasse e no lugar da fila que escolhesse. “A mãe conseguiu cargos e uma concunhada também, esses eram os familiares mais próximos. E não trabalhavam. Identificou-se que assim que o dinheiro caía o Diogo já sacava os valores”, disse o promotor Sergio Gouveia.

Participaram da coletiva os promotores de Justiça Fausto França, Rafael Galvão, Kalina Filgueira, Luciana Maciel e Sérgio Gouveia.

Veja mais: Operação do MPRN desmonta esquema de fura-fila do SUS; deputado é investigado, vereador é preso e secretários de Saúde são afastados

Opinião dos leitores

  1. Lamentável o fato, pois a população é sempre a prejudicada, mas não fica por aí certamente, a análise de aparelhos celulares e planilhas vai chegar em mais pessoas, creio.

  2. Aí é só no início, quando as investigações se aprofundarem mais, é hora de assar a massa e comer a pizza. Não vai dar em nada

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Polícia

RJ: Operação prende dois denunciados de chefiar o Escritório do Crime, de assassinatos por encomenda

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta terça-feira (30) a Operação Tânatos, contra denunciados por chefiar o Escritório do Crime.

O grupo, formado por policiais, ex-policiais e milicianos, é investigado por uma série de execuções.

Até a última atualização desta reportagem, dois dos quatro alvos tinham sido presos: os irmãos Leandro e Leonardo Gouvêa da Silva — o Tonhão e o Mad. Um terceiro homem foi preso.

O MPRJ afirma que os denunciados possuíam ligação estreita com Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, morto em confronto com a polícia em fevereiro deste ano, na Bahia.

A Polícia Civil sustenta que Mad assumiu o comando do Escritório do Crime com a morte de Adriano.

O grupo chegou a ser investigado pelo atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

‘Agressividade e destreza’

O juiz Bruno Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do RJ, expediu ao todo quatro mandados de prisão e 20 de busca e apreensão.

Segundo as investigações, pistoleiros da quadrilha praticam execuções por encomenda há mais de 10 anos.

Numa das denúncias apresentadas, o MP descreve que na atuação do grupo criminoso há emprego ostensivo de armas de fogo de grosso calibre. “A agressividade e destreza nas ações finais revelam um padrão de execução”, descreve o MPRJ.

“Fortemente armados e com trajes que impedem identificação visual, tais como balaclava e roupas camufladas, os atiradores desembarcam do veículo e progridem até o alvo executando-o sem chances de defesa”, emendam os promotores.

Leonardo, o Mad ou Paraíba, estava em casa, uma mansão em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio.

Um terceiro homem, que não era alvo da Operação Tânatos mas tinha um mandado de prisão por homicídio, estava na casa de Tonhão e foi preso.

Os alvos

Anderson de Souza Oliveira, o Mugão;
Leandro Gouveia da Silva, o Tonhão, preso;
Leonardo Gouveia da Silva, o Mad ou Paraíba, preso;
João Luiz da Silva, o Gago.

Dois anos de investigações

A investigação começou em 2018, depois do depoimento de Orlando de Araújo, o Orlando Curicica.

Orlando chegou a ser apontado como executor da vereadora Marielle e revelou a existência do Escritório do Crime. Segundo Orlando, agentes da DH da Capital recebiam propina para não investigar os homicídios cometidos por esse grupo criminoso.

Um deles é a morte de Marcelo Diotti da Mata, fuzilado no estacionamento de um restaurante na Barra da Tijuca no mesmo dia em que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson foram mortos.

Diotti, que já havia sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis, era marido de Samantha Miranda. Samantha já foi casada com o ex-vereador Cristiano Girão, apontado como chefe da milícia da comunidade Gardênia Azul.

Grupo de miliciano morto na Bahia

A polícia afirma que também fazia parte do Escritório do Crime o miliciano Adriano Magalhães de Nóbrega, apontado como chefe.

Depois de mais de um ano foragido, Capitão Adriano foi morto em um confronto com policiais em um sítio na zona rural da cidade de Esplanada, na Bahia, em fevereiro deste ano.

O MP aponta que Adriano mandou matar Diotti, de quem era desafeto.

G1

 

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Polícia

Rolando Alexandre de Souza é o novo diretor-geral da Polícia Federal

Foto: Reprodução/DOU

O presidente Jair Bolsonaro nomeou Rolando Alexandre de Souza nesta segunda-feira (4) para assumir o cargo de diretor-geral da PF (Polícia Federal).

O decreto foi assinado pelo presidente e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.

Bolsonaro havia indicado Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para assumir o cargo, mas nomeação foi suspensa pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Na decisão, Moraes argumenta provável desvio de finalidade do ato da nomeação. “Analisando os fatos narrados, verifico a probabilidade do direito alegado, pois, em tese, apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato presidencial de nomeação do diretor da Polícia Federal, em inobservância aos princípios da impessoalidade, da moralidade e do interesse público”, escreveu o ministro.

Bolsonaro disse que “não engoliu” decisão do ministro. “Não é essa a forma de tratar um chefe do executivo que não tem uma acusação de corrupção que faz tudo o possível por seu país”, afirmou.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro deixou o comando da pasta após a exoneração de Maurício Valeixo do cargo, por alegar que escolha de Ramagem para PF seria uma interferência de Bolsonaro na corporação.

O presidente negou acusação e disse que acesso a conhecimento de inteligência produzido pela instituição, o que lhe foi “dificultado”, é permitido por lei.

R7

Opinião dos leitores

  1. Tenho cá comigo que o PR vai desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública deixando o primeiro com o Ministro André Mendonça e nomeando Ramagem para o segundo.

    1. Rivanaldo, seria interessante você tbm da uma relinchada aos que querem saber quem mandou matar Marielle… Séria coerente

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Polícia

Suspeito de chefiar tráfico de drogas morre em confronto com policiais na Grande Natal

Foto: Polícia Civil do RN/Divulgação

Um homem morreu no final da madrugada desta segunda-feira (20) após ser baleado durante um confronto com policiais civis e militares na comunidade Padre João Maria, em São Gonçalo do Amarante, cidade da Grande Natal. A notícia é destaque no portal G1-RN nesta manhã. De acordo com a Polícia, o morto foi identificado é apontado como chefe do tráfico de drogas na região. Com ele foram apreendidos uma pistola e uma espingarda.

Segundo a Polícia, havia um mandado de prisão contra o suspeito que era procurado por tráfico de drogas e também por homicídio. A ação policial ocorreu por volta das 5h.

Opinião dos leitores

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