Polícia

Delator da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, diz que PT e Petros cobraram propina antecipada

Foto: Reprodução

Em sua delação, o empresário Mário Seabra Suarez contou aos investigadores que o esquema para fraudar as licitações para obras de construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, teve pedido antecipado de propina.

Isso porque antes de celebrados os contratos de execução da obra dirigentes da Petros, Newton Carneiro e Wagner Pinheiro, da Petrobras, Armando Tripodi e do PT, João Vaccari e Carlos Daltro, cobraram de seu sócio, Paulo Afonso, valores da propina.

O delator afirmou que os dois tiveram que gerar valores em espécie e trouxeram dinheiro do exterior, em conta não declarada. Mario Suarez afirmou que, como não existia obra, logo não existia também a disponibilidade de dinheiro a ser entregue pelas construtoras que venceriam ilicitamente o certame, mas que isso não impediu as pressões. O acerto final foi de que o esquema envolveria o pagamento de propina de 7% sobre o valor do orçamento da obra.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Toda VEZ Que uma importante notícia favorável ao PT ou a Lula e Dilma, uma velha notícia é requentada e lançada pra tentar desviar ou abafar a repercussão da mesma.
    Técnica velha que talvez nem funcione mais como antes, na campanha.
    Também é usada essa mesma técnica quando um novo escândalo atinge o governo, Bolsonaro, seus Ministros aloprados e seus filhinhos abelhudos e corruptos.
    QUE coisa mais MANJADA…

  2. Milhares de petroleiros aposentados contribuintes da PETROS por toda a vida de trabalho estão sangrando seus contra cheques para repor bilhões de reais desviados por essa quadrilha que se instalou no governo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Delator: Collor disse ter influência sobre cargos da BR com aval de Dilma

2015-842771205-2015-842129383-2015081933384.jpg_20150819.jpg_20150822Foto: André Coelho / Agência O Globo / 19/08/2015

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou em um de seus depoimento de delação premiada que ouviu do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) durante uma reunião na “Casa da Dinda”, em 2013, que a presidente Dilma Rousseff teria lhe colocado à disposição a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora. Cerveró foi diretor financeiro da BR entre 2008 e 2014.

“Que Fernando Collor de Mello disse que havia falado com a presidente da República, Dilma Rousseff, a qual teria dito que estavam à disposição de Fernando Collor de Mello a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora”, registra trecho de depoimento prestado por Cerveró no dia 7 de dezembro de 2015.

O ex-diretor disse que, naquela ocasião, agradeceu “ironicamente” ao senador por ter mantido seu cargo na BR. Contou ainda que depois Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor, afirmou que o senador ficou “chateado” com a ironia.

“Que o declarante ironicamente agradeceu a Fernando Collor de Mello por ter sido mantido no cargo de Diretor Financeiro e de Serviços da BR Distribuidora; que Pedro Paulo Leoni Ramos depois disse ao declarante que Fernando Collor de Mello havia ficado chateado com a ironia do declarante, uma vez que pareceu que o declarante estava duvidando de que Fernando Collor de Mello havia falado com Dilma Rousseff; que nessa ocasião o declarante percebeu que Fernando Collor de Mello realmente tinha o controle da BR Distribuidora”, registra outro trecho do depoimento.

Cerveró afirmou aos investigadores que entendeu ter sido mantido no cargo para não atrapalhar os negócios de Collor e Pedro Paulo, “principalmente a base de distribuição de combustíveis de Rondonópolis (MT) e o armazém de produtos químicos de Macaé (RJ)”.

O ex-diretor da Petrobras disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o indicou para a Diretoria Financeira e de Serviços da BR Distribuidora, subsidiária da petroleira, em 2008. Cerveró teria sido politicamente indicado pelo “reconhecimento” de sua ajuda na contratação da Schahin para operar um navio-sonda.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O mundo da politicagem é repugnante, o PT disse que Collor era tudo de ruim, ultrapassado e corrupto quando este foi afastado da presidência pelo impeachment apoiado pelo PT. Para tirar Collor, pedir impeachment não era golpe, como agora alegam, mesmo diante das irregularidades provadas com as pedaladas fiscais e meios usados na campanha eleitoral.
    Depois de ser desqualificado até a última geração pelo PT, hoje Collor e o PT são unha e carne… se alimentam da mesma comida no mesmo prato.

    1. Estamos aguardando seu comentário sobre a propina de 100 milhões de dólares pago aos politicos do grupo do FHC durante a compra da petroleira agentina pela petrobras durante o governo tucano.

    2. Falou tudo. Esses que ainda ficam defendendo essa laia ou são alienados ou os babões de plantão. A prática do pt é tentar justificar seus erros com os dos outros. kkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

NO VENTILADOR: Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC

16/04/2014. Credito: Bruno Peres/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Ex-diretor financeiro da Petrobras Nestor Ceveró, durante audiência da Comisão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional.
Foto: Bruno Peres/CB/D.A Press

O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada, que a venda da petrolífera Pérez Companc envolveu pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões ao governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

O documento em que consta a informação foi obtido pela RPC. Cerveró está preso pela Lava Jato desde janeiro do ano passado.

A compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cerveró disse que quem repassou essa informação a ele foram os diretores da Pérez Companc e Oscar Vicente, ligado ao ex-presidente argentino Carlos Menem.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que afirmações vagas, sem especificar pessoas envolvidas, e servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação.

“Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação politico partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.

Fonte: G1

Opinião dos leitores

  1. Maracujina e Brasil meu país vocês são ótimos. Qualquer nova notícia serve para justificar a PaTifaria e corrupção dos que hoje estão no poder. Façamos um trato, nós da sociedade civil organizada, vamos acabar com essa corrupção desmantelada que nos assola.

  2. Sim, não e da classe não né moço??? E acredita-se em bicho papão, papai noel e etc…..!!!

  3. Bilú, bilú , bilú .. Bilú tetéia … Agora está tudo dominado :
    FHC O INTELECTUAL TAMPA DE CRUSH , está na sacanagem .
    O DEPUTADO COPA DO MUNDO , OLIMPÍADAS E COISAS AFINS , TÁ QUE NÃO PASSA NEM UM ABACAXI .
    AECINHO , O NETINHO DE TANCREDO TÁ TODO ENROLADO
    JOSÉ AGRIPINO "o probo "" , caladinho , caladinho .
    O danado é :
    Não existe nada contra Dilma e essas autarquias querem derrubá-la .
    Derruba não menino .

    1. A Você deve receber alguma propina pra defender aquela escoria humana

  4. Alguém se lembra do Brindeiro, engavetador geral da República? E a PF da era Tucana, existia?
    Quem bom q a podridão dessa época tb está aparecendo, pena q muito se perderá na história pois o judiciário era aparelhado e a PF era desmantelada.
    Com a palavra os hipócritas coxinhas.

  5. E agora ? Vai ser coxinha estragada por todo canto . Vamos logo marcar uma passeata lá no midway .

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Delator confirma pagamento de R$ 10 milhões a ex-presidente do PSDB para abafar CPI

O novo delator da Operação Lava-Jato Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, confirmou à Procuradoria-Geral da República o pagamento de R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB senador Sérgio Guerra (PE) – morto em 2014 – para “abafar” a CPI da Petrobras de 2009, às vésperas do ano das eleições presidenciais em que Dilma Rousseff (PT) chegou ao Palácio do Planalto.

A revelação sobre o repasse milionário ao então número 1 do PSDB foi inicialmente revelada em agosto de 2014 pelo primeiro delator da Operação Lava Jato, engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Segundo Costa, o dinheiro foi providenciado pela empreiteira Queiroz Galvão. O doleiro Alberto Youssef, que também fez delação, já havia confirmado o pagamento ao PSDB.

O partido nega ter recebido valores ilícitos. A empreiteira reiteradamente tem negado o repasse.

Ceará fez dezenove depoimentos à Procuradoria-Geral da República, entre 29 de junho e 2 de julho de 2015.

No trecho em que fala dos R$ 10 milhões para o PSDB, ele apontou o ex-deputado José Janene (PP/PR), morto em 2010 e apontado como mentor do esquema de propinas na Petrobras. “José Janene falou claramente o seguinte: ‘A CPI terminou em pizza’”.

Segundo Ceará, o ex-deputado do PP era um dos cabeças do esquema de corrupção instalado na Petrobras.

Foi Ceará quem apontou em sua delação a entrega de R$ 300 mil ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) por um executivo da empreiteira UTC – uma das líderes do cartel que atuou na Petrobras entre 2004 e 2014, corrompendo e superfaturando preços em contratos bilionários, em conluio com políticos e executivos da estatal petrolífera.

Fonte: Estadão

Opinião dos leitores

  1. Três coisas fáceis pra qualquer covarde:
    1 – empurrar bêbado numa ladeira;
    2 – tomar pirulito de uma criança;
    3 – acusar um morto…

  2. Olha a bagunça que o PT vem jogando o Brasil. É uma imoralidade ver a forma de ação do PT, que destruiu tudo que era legal, moral, ético e tinha futuro nessas terras. Faz uma campanha diária na difamação de pessoas e partidos da oposição quando é o próprio PT quem leva o Brasil a lama do socialismo, populismo e destruição da cadeia produtiva.

    1. Você não sabe ler? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. O texto fala sobre o PSDB e Aécio.

  3. NINGUÉM VAI GRITAR, ESPERNEAR, BATER PANELAS, PEDIR A PRISÃO, CELERIDADE, JUSTIÇA, ETC, ETC, ETC?
    Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, que denunciou a entrega de propina de R$ 300 mil ao senador Aécio Neves, confirmou em delação premiada à Procuradoria Geral da República que em 2009 os R$ 10 milhões foram entregues ao então presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), para "abafar" a CPI da Petrobras da ocasião; revelação já havia sido feita pelos primeiros colaboradores da Lava Jato; "José Janene falou claramente o seguinte: 'A CPI terminou em pizza'", disse Ceará, sobre o ex-deputado do PP morto em 2010, segundo ele, um dos cabeças do esquema de corrupção na Petrobras.

    1. Se espernear e gritar, justifica a canalhice do PT? Será que vcs não acordam nunca? Será que vcs não entendem nunca? O PT é uma corja de marginais e LULA é o Capitão da corja…Entendam isso de uma vez, vai ficar mais fácil!

  4. Se não tivessem abafado a denúncia da corrupção da Petrobrás, o resultado da eleição seria outro. A diferença seria grande e não teriam condições de fazerem "brejeiras" como aconteceu, alterando o resultado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Delator: amigo de Lula beneficiou empresa de Eike em contrato

07_38_40_445_fileFerraz queria tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX, do empresário Eike Batista. Divulgação/EBX

Apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como um dos operadores de propinas no esquema de irregularidades na Petrobras, Fernando Soares, o Fernando Baiano, afirmou em sua delação premiada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com seu amigo, o pecuarista José Carlos Bumlai, e com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil, para tratar de negócios relativos à estatal e investigados pela operação.

O encontro ocorreu no primeiro semestre de 2011, na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para supostamente quitar débito de uma nora do ex-presidente. Segundo disse Baiano em deleção, Bumlai o pressionou para receber esse valor e alegou que precisava saldar a dívida imobiliária de uma nora de Lula, mas não revelou o nome dela.

“Essa reunião (entre Lula, Bumlai e Ferraz) foi realizada em São Paulo no final do primeiro semestre de 2011”, afirmou Fernando Baiano em seu termo de delação premiada fechado com a força-tarefa da Lava Jato. Ferraz queria tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX, do empresário Eike Batista.

Ainda de acordo com Baiano, uma das reuniões com a presença de Lula aconteceu logo após um almoço entre o próprio Baiano, Ferraz e Bumlai para tratar de contratos relativos à Petrobras. “Antes dessa reunião, o depoente (Baiano) encontrou João Carlos Ferraz e Bumlai. Esse encontro ocorreu em um restaurante italiano embaixo de um flat, onde almoçaram”, registra o termo de deleção.

Segundo o delator, o encontro aconteceu no restaurante Tatini, no Jardim Paulista, em São Paulo. “Bumlai orientou José Carlos Ferraz sobre o que falar a Lula”, revelou Baiano. “Depois José Carlos Ferraz e Bumlai foram para a reunião com Lula e essa reunião ocorreu no Instituto Lula”, afirmou ele.

Ferraz era ex-funcionário da Petrobras. Foi o primeiro presidente da Sete Brasil, empresa criada pela estatal com bancos e fundos de pensão, para contratação de 28 navios-sonda pelo valor de US$ 22 bilhões. Ferraz e outro ex-executivo da Sete Brasil, Eduardo Musa, confessaram em delação premiada que esses contratos envolveram propina de 1%. Parte abasteceu os cofres do PT, afirmou o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco.

‘Velocidade’

“Ferraz disse que a reunião com Bumlai e Lula tinha sido muito boa”, afirmou Baiano. O delator disse ainda que, segundo relatos de Ferraz, Lula teria falado em “dar mais velocidade” nos assuntos da empresa. “Ferraz disse que Lula foi bastante amável com ele e teria assumido o compromisso de ajudar a dar mais velocidade nos assuntos da Sete Brasil, para viabilizar uma consolidação mais rápida da indústria naval brasileira”, registra a deleção.

Segundo Baiano, Ferraz o informou que, em decorrência da primeira reunião com Lula, foi agendado e, posteriormente, realizado um outro encontro, também no Instituto Lula, dessa vez, com a participação do presidente “do Sindicato da Indústria Naval, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Naval ou algo do tipo”.

Negociações

Fernando Baiano relatou em seu termo de delação que as negociações começaram em 2011, depois de ele ter procurado Bumlai para ajudar a OSX a participar do pacote de contratos da Sete Brasil, que estava sendo fechado no início da primeira gestão Dilma Rousseff.

O delator afirmou que, em determinado momento, ainda em 2011, conversou com Bumlai sobre empecilhos para concretizar o negócio, que acabou não se concretizando. Ele entendia “ser necessária uma providência mais incisiva para concretização da negociação”. “O depoente considerava indispensável ‘um peso maior’ para que o negócio fosse ultimado”, registrou a força-tarefa. Bumlai, então, “ficou de acertar uma reunião entre João Carlos Ferraz e o ex-presidente Lula.”. Segundo Baiano, como pagamento, Bumlai receberia metade da propina paga pela OSX.

Fernando Baiano disse que foi no decorrer dessas negociações da OSX com a Sete Brasil, intermediadas por Bumlai em contatos diretos com Lula, que, “em uma das visitas” do pecuarista, ele teria mencionado a necessidade de um “adiantamento na comissão que seria paga pela OSX”. “Nessa reunião, Bumlai afirmou que precisava do dinheiro porque estava sendo pressionado para resolver um problema”, disse Baiano. “Bumlai disse que estava sendo cobrado por uma nora do ex-presidente Lula para pagar uma dívida ou uma parcela de um imóvel”, relatou Baiano. Bumlai teria dito que “tinha ficado de resolver esse problema” e falou em uma dívida de R$ 3 milhões.

O delator afirmou ter dito a Bumlai que “não poderia ajudar com R$ 3 milhões, mas que poderia contribuir com R$ 2 milhões para resolver o problema”. O valor, segundo ele, foi repassado para o pecuarista através da empresa de locação de equipamentos São Fernando, por meio da emissão de uma nota fiscal por serviços não prestados. “O valor pago não foi o valor exato de R$ 2 milhões.”, disse Baiano.

Defesas

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ele não iria comentar “supostos trechos de documentos que estão sob sigilo judicial”.

“Reiteramos que o ex-presidente Lula nunca atuou como intermediário de empresas em contratos, antes, durante ou depois de seu governo. Jamais autorizou que o sr. José Carlos Bumlai ou qualquer pessoa utilizasse seu nome em qualquer espécie de lobby. Não existe a dívida de R$ 2 milhões supostamente mencionada na delação”, informou a assessoria do Instituto Lula.

A assessoria do pecuarista José Carlos Bumlai também negou à reportagem as afirmações feitas por Fernando Soares, o Fernando Baiano, em delação premiada: “A respeito das questões encaminhadas, insistimos que o empresário JCB (José Carlos Bumlai) nunca atuou em nome de OSX ou de Fernando Baiano em quaisquer demandas, nem pediu dinheiro usando o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou seus familiares, para beneficiar quem quer que fosse. Mais uma vez, informações já contestadas por nós são misturadas irresponsavelmente, na tentativa de criar novos fatos que, na prática, não existem”, diz o texto.

O jornal não conseguiu contato ontem com representantes da empresa OSX, que, em outras ocasiões, negou irregularidades em seus negócios. O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato. Ele também não foi localizado ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

R7, com Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Delator diz que pagou R$ 10 milhões em espécie na sede do PT

O lobista Milton Pascowitch afirmou, em sua delação premiada, que fez pagamentos de R$ 10 milhões, em espécie, na sede do PT em São Paulo. Segundo ele, este valor saiu de um total de R$ 14 milhões em propinas sobre contrato de obras de cascos replicantes na Petrobras.

As informações constam do pedido de prisão do ex-ministro José Dirceu (governo Lula) feito pelo Ministério Público Federal. Dirceu foi preso nesta segunda-feira, em Brasília, onde já cumpria prisão domiciliar como condenado do mensalão.

“A respeito dos pagamentos a (João) Vaccari (Neto, ex-tesoureiro do PT), Milton ressaiu que os repasses ocorriam para o próprio Vaccari ou ao PT, em espécie e via doações legais, sendo que cabia a (Gérson) Almada (ex-vice-presidente da Engevix) como os repasses seriam feitos. A propina em razão do contrato dos cascos replicantes somou, afirmou Milton, cerca de R$ 14 milhões, entregues ao longo de 2009 até 2011”, diz o pedido de prisão da Procuradoria da República.

“Destes recursos, ressaiu o colaborador, foram feitos pagamentos da ordem de R$ 10 milhões em espécie na sede do PT em São Paulo. Informou o colaborador que em duas ocasiões houve entrega para uma portadora de Vaccari, Márcia. Segundo Milton, os valores repassados a Vaccari eram devolvidos à Jamp (empresa de Pascowitch) por contratos de prestação de serviços que não foram realizados com a Engevix. Pagamento semelhante teria ocorrido, ressaiu Milton, quanto à obra de Belo Monte (também alvo da Lava Jato). Neste caso, a Engevix teria repassado R$ 532.765,05, os quais foram entregues pelo colaborador a Vaccari, em espécie, na sede do PT em São Paulo, aproximadamente em 11/2011.”

Um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras, Pascowitch é acusado de ter operado propina, em nome da Engevix na Diretoria de Serviços da estatal, elo com o PT. Pascowitch teve a prisão preventiva transformada em regime domiciliar, após ter firmado acordo de colaboração.

Investigadores da Lava-Jato suspeitam que o esquema sistematizado de corrupção em obras de refinarias foi espelhado nos contratos do pré-sal. Nele, empresas do cartel pagavam propinas que iam de 1% a 3% do valor dos contratos a agentes públicos, partidos e políticos – sob o comando de PT, PMDB e PP.

Gérson Almada admitiu, em interrogatório judicial, a existência de pagamentos pela Engevix em contratos na Diretoria de Serviços da Petrobras. O executivo revelou que os pagamentos começaram em torno de 2003 e 2004, a partir do contrato para as obras do Gasoduto Cacimbas, e que tal ocorria para garantir que a empresa “continuasse trabalhando” e também para “manter um relacionamento com o partido”, no caso, o PT.

O PT ainda não se manifestou sobre a acusação do lobista Milton Pascowitch. Desde o início da Lava-Jato, o partido tem reiterado que todas as doações arrecadadas têm origem lícita.

Fonte: Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

[VÍDEO] Sinal Fechado: Terceira parte do depoimento de Alcides Fernandes

O portal Nominuto trouxe na tarde desta sexta-feira (11), a terceira parte dos depoimentos do empresário Alcides Fernandes Barbosa, delator do esquema de fraudes e corrupção no processo de instalação do programa de inspeção veicular entre os anos de 2008 e 2010, através do Departamento de Trânsito (Detran), desbaratado pelo Ministério Público no dia 24 de novembro de 2011 através da Operação Sinal Fechado.

O Blog do BG teve acesso aos vídeos, mas não teve como publicá-los. então segue o link do vídeo do Nominuto.com

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Delator de Agnelo Queiroz recua e diz ter recebido proposta para caluniar governador

Pivô do escândalo que lançou o governador do Distrito Federal em maus lençóis, Daniel Almeida Tavares fez uma revelação surpreendente agora há pouco. Segundo ele, as deputadas Celina Leão (PSD) e Eliana Pedroza (DEM) lhe ofereceram R$ 400 mil para que ele caluniasse Agnelo e afirmasse ter pago ao governador um propina de R$ 50 mil.

Com efeito, as editorias de política do país todo circulam com a denúncia de que o governador teria recebido a propina de vários milhares de reais. Agora o jogo tem uma reviravolta. Daniel não explicou por que se arrependeu.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *