Saúde

Mais de 560 mil pessoas de Natal receberam a D1 ou dose única da vacina contra Covid-19; veja se você está na data para D2

Foto: Joana Lima / Secom

De acordo com a estimativa populacional do Ministério da Saúde, a faixa etária a partir de 18 anos de Natal é de 690.627 pessoas, e deste quantitativo, 560.197 receberam a primeira dose (D1) ou a dose única (DU), da vacina contra Covid-19. Em termos percentuais, 81% da população vacinável recebeu uma dose e 32% da população natalense completou o esquema vacinal.

Outro dado da capital é que, na faixa etária dos 40 anos a acima de 80, 85% receberam a D1 ou a dose única. “Nosso apelo agora é para que a faixa etária dos 18 anos aos 39 anos compareça aos pontos de vacinação”, afirma o secretário Municipal de Saúde, George Antunes.

Segundo o secretário, 77% da população entre 30 a 39 anos já recebeu a D1, e 65% da população dos 18 aos 29 anos, procura os pontos de imunização. “Reforçamos a importância no combate ao vírus. A vacina é a forma mais eficiente de se proteger. A vacinação acontece de forma muito rápida, basta levar um documento com foto, cartão de vacina e comprovante de residência de Natal”, reforça.

A SMS Natal segue vacinando a faixa etária de 18 anos e a segunda dose nos cinco drives e nas 35 UBS. Todos os horários e locais estão disponíveis no site https://vacina.natal.rn.gov.br/

SEGUNDA DOSE:

CORONAVAC

As pessoas que completaram os 28 dias da primeira dose do imunizante Coronavac podem procurar as 35 UBS ou qualquer drive-thru.

OXFORD

As 35 UBS e todos os drives estão com aplicação da D2 da Oxford para quem se vacinou até o dia 06 de junho.

Grávidas que tomaram a D1 de Oxford

As gestantes que tomaram a primeira dose com o imunizante Oxford e que, por recomendação do Ministério da Saúde, não tomaram a segunda dose, poderão completar seu esquema vacinal com o imunizante da Pfizer nas 35 UBS ou qualquer ponto de aplicação (exceto Arena das Dunas).

PFIZER

A segunda dose da Pfizer está disponível nas 35 UBS ou nos drives Nélio Dias, Palácio dos Esportes, Via Direta e SESI para quem tomou a primeira dose até 03 de junho.

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Saúde

Wesley Safadão mudou de posto para escolher vacina de dose única

Foto: Reprodução

Enquanto muita gente criticou Thyane Dantas(esposa do artista) por ter tomado a vacina contra a Covid-19 antes da faixa etária dela, poucas pessoas repararam que Wesley Safadão também não seguiu o determinado na hora de se imunizar. O cantor estava agendado para ser vacinado no Centro de Eventos do Ceará, mas se dirigiu a outro posto.

Safadão escolheu se vacinar em um shopping do bairro Jóquei Clube, onde ele sabia que estavam sendo aplicadas as vacinas da Janssen, de dose única. Como a prefeitura de Fortaleza determina que os cidadãos agendem sua vacinação, o que o cantor fez também não é legalizado.

(Foto: Reprodução)

Thyane

A coluna procurou a assessoria de imprensa de Safadão para saber porque Thyane foi vacinada antes da data prevista para sua idade e informaram que ela recebeu a “xepa” do imunizante. Mas a Secretaria Municipal de Fortaleza (SMS) abriu um inquérito para averiguar a legalidade da ação.

Nesta quinta-feira (8/7), apenas pessoas nascidas anteriormente a 1989, grávidas ou com comorbidades que tivessem o nome na lista de vacinação disponível no sistema do Governo do Estado do Ceará poderiam se vacinar. O nome de Thyane não apareceu em nenhuma das publicações.

Coluna Léo Dias – Metrópoles

 

Opinião dos leitores

  1. Gente, qualquer pessoa pode trocar o local de se vacinar, essa zoada toda só porque é SAFADÃO, vão todos criticadores pra PUTA QUÊ PARIU, e se vocês acharem que querem outro tipo de vacina pode ir pra outro posto, basta apenas levar o CADASTRO e pronto. VÃO PROCURAR O QUE FAZER…

  2. Gente, qualquer pessoa pode trocar o local de se vacinar, essa zoada toda só porque é SAFADÃO, vão todos criticadores pra PUTA QUÊ PARIU, e se vocês acharem que querem outro tipo de vacina pode ir pra outro posto, basta apenas levar o CADASTRO e pronto.

  3. Essa vacina Sputinik V é tão boa que não aceita na Europa e nem nos EUA, a bomba vem para o Brasil para as cobaias.

  4. PARABÉNS SAFADÃO, VOCÊ TA CERTO TEM QUE ESCOLHER A MELHOR VACINA , JÁ AQUI NO RN A GOVERNADORA COMPROU SPUTNIK V, QUEM TIVER CRITICANDO O SAFADÃO QUERO VER SE TEM CORAGEM DE TOMAR ESSA VACINA DA GOVERNADORA SPUTNIK V.

  5. Certo Wesley Safadão, temos o direito de tomar se quiser e a marca que acharmos melhor. O resto é demagogia e inveja.

  6. Que democracia chibata é essa que o cidadão não pode escolher a vacina que vai tomar, que estamos numa ditadura do STF já é fato.

  7. Qual é o problema de escolher uma vacina experimental que vai ser injetada em nosso corpo, sem um estudo ainda não finalizado? Vamos Claro escolher as melhores, óbvio!! Ou alguém vai escolher coronav (china) no lugar da janssen ou Pfizer (eua)?? Mesma coisa de escolher um carro, um equipamento, enfim qq coisa, quem vai escolher um chinês?? Bando de hipócritas

    1. Falar 💩 gado imundo… tu não sabe nem preparar um café com leite para o pé de lã, vai dar pitaco em vacina…

  8. Cantor xibata metido a sommelier de vacina.
    Todo bostanarista é assim, essa raça não se cansa de passar vergonha.

    1. Meu Deus do céu que povinho besta é esse, já está mais do que provado nesse país chamado Brasil que tudo é uma bagunça e parece que não vão se acostumar, ora porra isso tá ficando chato demais, por favor vamos arranjar o que fazer.

    2. Cuidado que tem mulher que fica excitada quando ver um Safadão.

    3. Imundo é você ,projeto de aborto mau feito, troço de carroça.

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Saúde

Rússia aprova versão em dose única da Sputnik e fala em eficácia “superior ao de muitas vacinas de duas doses”

Foto: Getty Images via BBC News Brasil

A Rússia anunciou na quinta-feira (5/5) o registro de uma nova versão da vacina Sputnik de uma dose só em vez de duas.

O anúncio foi feito pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), que é administrado pelo governo russo e financiou a criação do imunizante; pelo Instituto Gamaleya, que também é público e foi responsável pela pesquisa; e o Ministério da Saúde do país.

O RFID explicou que a nova vacina, batizada de Sputnik Light, usa apenas a primeira dose da Sputnik V, a original.

Os testes mostraram que ela teve uma eficácia de 79,4%, de acordo com o fundo. Isso “é superior ao de muitas vacinas de duas doses”, ressaltou.

“O regime de dose única permite a imunização de um maior número de pessoas em um menor espaço de tempo, favorecendo o combate à pandemia na fase aguda.”

Nenhum evento adverso grave foi registrado na pesquisa, informou o RDIF.

A Sputnik V vem sendo questionada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A agência vetou pedidos de importação da vacina russa porque diz que não pode confiar na segurança, eficácia e qualidade do imunizante diante da ausência de informações que foram requisitadas.

Uma das principais questões é que não deveria haver vírus capazes de se replicar em sua composição, e, segundo a Anvisa, os dados das pesquisas mostram que a Sputnik V tem isso.

O RDIF negou e disse que mais de 20 milhões de pessoas no mundo já receberam ao menos uma dose do imunizante.

O uso da Sputnik V foi aprovado em 64 países até agora, afirma o fabricante. Mas a Anvisa diz que só uma minoria deles está aplicando de fato a vacina na população.

O assunto será tema da CPI da covid-19 nesta quinta-feira (06/5), quando o presidente da Anvisa vai depor.

O que se sabe sobre eficácia

O fundo soberano russo disse no novo anúncio que a Sputnik Light gerou anticorpos em 96,9% dos participantes do estudo, e, em 91,67%, também produziu os anticorpos neutralizantes, que impedem a infecção das células humanas.

A taxa de eficácia de 79,4% foi calculada com base em dados de russos que foram vacinados com a primeira dose da Sputnik V e não receberam a segunda por algum motivo, entre 5 de dezembro de 2020 e 15 de abril de 2021.

O fabricante não informou no comunicado quantas pessoas fizeram parte do grupo analisado.

A vacina Sputnik original teve uma eficácia de 91,6% nos testes clínicos e de 97,6% no mundo real, de acordo com o fundo russo.

O RDIF divulgou com o anúncio de hoje que um estudo com 7 mil pessoas sobre a eficácia da Sputnik Light está sendo feito desde fevereiro na Rússia, nos Emirados Árabes, em Gana e em outros países.

Mas não ficou claro se os dados apresentados nesta quinta-feira fazem parte dessa pesquisa. A BBC News Brasil questionou os responsáveis, mas não recebeu uma resposta até a publicação desta reportagem.

Como funciona

A Sputnik V usa dois tipos de adenovírus diferentes, um em cada dose, que devem ser administrados em uma sequência certa.

Esses vírus causam resfriados em humanos e foram modificados em laboratório para carregar as instruções genéticas do novo coronavírus até nossas células.

Isso faz com que elas comecem a produzir uma proteína do Sars-CoV-2, disparando o processo que nos deixa imunizados.

Esses adenovírus também foram alterados pelos cientistas para não serem capazes de se reproduzir. Se fizerem isso, diz a Anvisa, podem fazer mal à saúde, e esse efeito não teria sido investigado.

Mas a agência afirma que só um tipo de adenovírus, o que é usado na segunda dose, teria conseguido se replicar de novo.

A Sputnik Light usa o primeiro tipo, que não teria esse problema — e essa é a principal preocupação da Anvisa com a segurança da vacina russa.

Isso não resolve no entanto as outras questões apontadas pela agência, que colocou em dúvida sua eficácia (porque faltariam dados) e sua qualidade (porque os métodos usados não seguem os padrões internacionais).

Sputnik será alvo da CPI

O fundo russo ameaçou processar a Anvisa por difamação, depois que a agência disse não ter testado doses da vacina russa. A Anvisa teria duvidado da Sputnik V sem fundamento, afirmou o RDIF, e manchado sua reputação.

“Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, disse o fundo russo pelo Twitter.

A Anvisa reagiu convocando uma coletiva de imprensa para mostrar que a informação sobre os adenovírus replicantes estava nos relatórios do Instituto Gamaleya.

Também disse ter questionado os cientistas do instituto sobre isso e exibiu trechos de um vídeo de uma reunião como prova disso. O Brasil “foi achincalhado”, disse o presidente da Anvisa, Antônio Barra, para justificar a decisão inédita da agência de mostrar a gravação.

O RDIF respondeu que o vídeo foi muito editado e não confirma nada. Também afirmou que a Anvisa errou e que novos testes feitos na Rússia e no Brasil mostram que não há vírus replicantes na Sputnik V.

Em nota divulgada na quarta-feira (5/5), a agência voltou a se defender, afirmando que ainda faltam dados. O que está sendo pedido aos russos é o mesmo que foi solicitado a outros fabricantes das vacinas que já foram aprovadas, disse a Anvisa.

“O que vem sendo exigido são questões básicas para uma vacina e não são motivos para indignação e tentativa de difamação do Brasil e dos seus servidores”, afirmou a agência.

O presidente da Anvisa irá depor nesta quinta-feira (6/5) na CPI da covid-19 no Congresso Nacional e será questionado sobre o veto à importação da Sputnik V.

Vários governos estaduais e prefeituras, além do próprio governo federal, já fizeram acordos para comprar milhões de doses da vacina russa, em meio ao problema crônico de falta de vacinas no Brasil.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Falar é simples, só precisa mostrar a comprovação científica.
    A esquerda já obrigou o brasileiro a tomar a coronavac sem os testes comprovando a eficácia. Mas não pode tomar a medicação precoce por falta de comprovação. Essa é a esquerda.

    1. A esquerda não obrigou nenhum brasileiro a tomar vacina alguma. A ciência mostrou possibilidades de vacinas com menor e maior eficácia. Agora a extrema direita, representada pelo Jair Bolsonaro, fez propaganda de Ivermectina, Cloroquina, sem nehuma eficácia, provado cientificamente, além de comprometer a vinda de vacinas e insumos para a população brasileira. Essa é a direita, ou melhor, extrema direita, com direitos ao filhos incompetentes, dando “pitaco”, nas resoluções que diz respeito aos ministros, que deveriam ter liberdade, democraticamente de exercer sua funções e o presidente. Este, que só desgoverna, até agora o país.

    2. Comprometeu a vinda de vacinas??kkkkkk vai se informar….. já foram distribuidas mais de 71 milhões de doses de vacinas contra covid. Brasil é o 4° país do mundo que mais vacinou. O resto é conversa mole.

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Saúde

Dose única da vacina da Johnson é eficaz contra Covid-19 e contra variante sul-africana, aponta agência americana

Foto: Reprodução/TV Globo

A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos publicou um documento nesta quarta-feira (24) afirmando que a vacina produzida pela Johnson&Johnson, administrada em dose única, oferece alta proteção contra os casos graves e mortes por Covid-19, inclusive contra a variante sul-africana, além de reduzir a transmissão do vírus nos vacinados.

Segunda a FDA, a vacina teve taxa de eficácia geral nos Estados Unidos de 72% e de 64% contra a variante sul-africana. A eficácia na África do Sul foi sete pontos superior aos dados anteriores divulgados pela Johnson (veja abaixo).

Em relação às formas graves da doenças, a vacina mostrou 86% de eficácia nos Estados Unidos e 82% contra as formas severas da variante na África do Sul.

Apesar da vacina de Johnson ter uma taxa de eficácia mais baixa do que as da Moderna e Pfizer/BioNTech, administradas em duas doses e com eficácia em torno de 95%, na África do Sul a vacina é a que se apresentou mais eficaz.

A vacina da Johnson, que usa a tecnologia de vetor viral, é a única em etapa avançada de testes com apenas uma dose. Mais de 44 mil pessoas nos EUA, América Latina e África do Sul participaram dos seus testes.

Entre os latinos, além do Brasil, os testes foram realizados na Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru. Segundo a Anvisa, 7.560 brasileiros são voluntários nos testes.

No Brasil, a Johnson ainda não entrou com o pedido de uso emergencial ou pedido de registro à Anvisa. Nos EUA, a empresa pediu o uso emergencial ao FDA no dia 4 e, de acordo com o jornal New York Times, a agência pode dar a autorização já no próximo sábado (27).

Eficácia apresentada pela Johnson

Na sexta-feira (29), a Johnson anunciou que a vacina teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves, informação confirmada nesta quarta pelo FDA. Considerados apenas os casos graves, o nível de proteção foi de 85%. Nenhuma pessoa vacinada morreu de Covid. A eficácia da vacina para pacientes com casos leves da doença não foi divulgada, e os resultados ainda não foram publicados em revista científica.

O que já sabemos sobre a vacina da Johnson contra a Covid-19

A vacina da Johnson é uma das que foram testadas no Brasil. Por isso, a empresa pode entrar com o pedido de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determinou que só pode haver liberação emergencial de vacinas testadas em voluntários brasileiros.

Ainda segundo a Johnson, o imunizante também funcionou contra a variante da África do Sul, mais contagiosa.

Veja os principais pontos do anúncio da Johnson:

Considerando todos os ensaios de fase 3 – em 8 países, incluindo Estados Unidos, Brasil e África do Sul – a vacina teve 66% de eficácia contra casos moderados e graves de Covid 28 dias após a vacinação. Isso significa uma redução de 66% nos casos moderados e graves de Covid no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado.

Nos ensaios dos EUA, a eficácia contra casos moderados e graves foi de 72%; na América Latina, de 66%; na África do Sul, onde uma variante mais contagiosa do coronavírus está circulando, a eficácia foi de 57%.

Considerados apenas os casos graves, em todas as regiões, a eficácia da vacina chegou a 85%. Isso significa uma redução de 85% nos casos graves de Covid no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado.

A proteção começou 14 dias após a vacinação.

A eficácia da vacina aumentou com o passar do tempo: não houve nenhum caso grave de Covid nos participantes vacinados 49 dias após a aplicação da vacina. A vacina garantiu 100% de proteção contra hospitalização e morte por Covid 28 dias depois da vacinação. Após essa data, ninguém foi hospitalizado ou morreu de Covid.

A proteção foi, de forma geral, “consistente” em todos os participantes, independentemente da raça ou idade – inclusive em adultos acima de 60 anos.

A vacina pode ser armazenada por pelo menos 3 meses em temperaturas de 2ºC a 8ºC – o que é compatível com a rede de frio de vacinação usada no Brasil hoje. Em temperaturas de -20ºC, ela fica estável por dois anos, estima a Johnson.

Perfil dos voluntários

34% dos participantes no mundo tinham mais de 60 anos (14.672, no total).

55% eram homens e 45%, mulheres.

59% eram brancos; 45% eram hispânicos e/ou latinos; 19% eram negros/afroamericanos; 9% americanos nativos (indígenas) e 3%, asiáticos.

41% dos voluntários tinham uma comorbidade associada a maior risco de Covid grave: 28,5% tinham obesidade, 7,3% tinham diabetes tipo 2, 10,3% tinham hipertensão e 2,8% tinham HIV. Outros participantes com doenças do sistema imune também participaram dos ensaios.

G1

 

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Saúde

Brasil acertou em estratégia de dose única com vacina de Oxford, diz professora

Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo

Responsável pelos estudos clínicos da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil, a médica e professora de Oxford Sue Ann Costa Clemens afirmou, em entrevista à CNN, que foi acertada a decisão do governo federal em aplicar as dois milhões de doses já recebidas do imunizante.

Ela explicou que os pesquisadores preparam um novo artigo para publicação sobre a eficácia da vacina com um espaçamento maior entre a primeira e segunda dose e, por isso, as pessoas que já foram vacinadas não passarão do prazo para o recebimento da dose reforço.

“A imunização primária com essa vacina já acontece após uma dose, e a imunização primária com outras vacinas precisam de duas doses para começar a proteger”, explicou a especialista.

“Essa semana vamos submeter mais um artigo para publicação na [revista científica] Lancet, explorando todas essas nuances [da eficácia] de uma dose que não foram tão bem exploradas no artigo passado”, detalhou Sue Ann.

Segundo a médica, os estudos iniciais da vacina Oxford/AstraZeneca foram baseados na aplicação das duas doses em até 14 dias por faltar tempo para o acompanhamento de como os voluntários reagiriam com um intervalo maior.

“Sempre acreditamos que essa vacina já conferisse imunidade após a primeira dose. Como tivemos um subgrupo pequeno que mostrou uma excelente proteção depois dessa dose de reforço, foi uma decisão estratégica de se mover para duas doses”, disse Sue Ann.

A médica ainda explicou que foram esses dados que permitiram o Reino Unido espaçar em até três meses a aplicação da segunda dose do imunizante.

“Essa primeira dose já protege, tem resposta imune de até três meses. E ela já protege com 70% de eficácia para casos leves e moderados, e 100% para casos graves e hospitalizações. Isso é muirto importante para o momento que o mundo vive agora”, afirmou a especialista.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. os dois imbecil já começa distorcendo o assunto. Quem esta falado isso é uma média e especialista, são os mesmos de sempre, esses esquerdistas torto é uma piada de mal gosto.

  2. Quer dizer que a vacina de Oxford precisa apenas uma dose?
    Em que planeta?
    Só se for na gadolândia.

    1. Não ASNO, é que a segunda dose só precisa ser ministrada daqui a 12 semanas, precisa que desenhe??? Acéfalo…

    2. Calma borboleta, tome sua Cloroquina e volte pro curralzinho que deve tá passando da hora.
      kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    1. Que tristeza! O natalense não tem nenhum argumento kkk. Vai inventando aí! As narrativas foram todas derrubadas. Kk aceita que dói menos kkk

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Saúde

MAIS IMUNIZANTES: Fiocruz recomenda aplicação em dose única de vacina de Oxford

Foto: Itamar Crispin/Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está recomendando que a vacina da Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, seja aplicada ao menos num primeiro momento em dose única, e não em duas como diz o fabricante. A intenção é que se tenha mais imunizantes para vacinar um maior número de pessoas. O ministério da Saúde, por outro lado, considera que a imunização deve seguir o que preconiza a Oxford/AstraZeneca.

A aplicação em dose única foi sugerida pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, em entrevista a GloboNews. “Nós já temos uma comprovação da eficácia de 73% por 120 dias a partir da primeira dose. Tratamos a segunda dose quase como um reforço”, disse na quinta-feira, 21.

“Nossa recomendação, e é um programa que está sendo utilizado pela Inglaterra e pela maioria dos países, é realmente aproveitar essa característica da vacina e fazer uma vacinação mais rápida, para distribuir doses para mais pessoas num primeiro momento, para que a gente possa diminuir a carga viral populacional, e com isso diminuir a transmissão da doença”, sustentou Krieger.

Na terça-feira, dia 19, o Ministério da Saúde encaminhou ofício ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasem) alertando para a necessidade de que se cumpram as diretrizes estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O programa prevê ciclos de vacinação de acordo com os grupos prioritários, que são definidos em estudos populacionais. Segundo o ministério, todas as unidades de saúde do País devem cumprir o que rege o PNI a fim de que o Brasil tenha doses suficientes para imunizar “com as duas doses previstas neste primeiro ciclo” da campanha de vacinação.

Nesta sexta-feira, em nota à reportagem, o ministério reiterou o posicionamento. “O PNI prevê que os cidadãos recebam inicialmente o quantitativo de doses preconizado por cada laboratório produtor”, informou a pasta. “É importante ressaltar que, conforme já divulgado, o plano é dinâmico e será adaptado – se necessário – à medida em que tivermos vacinas aprovadas e incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) – de forma a atender a população brasileira”, sustentou.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, “a imunização levará em conta as especificidades técnicas de cada vacina – sempre de acordo com as bulas e respeitando as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

Com o atraso na chegada de insumos vindos da China, a Fiocruz adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil.

Época

Opinião dos leitores

  1. Se a vachina com duas doses só consegue 50% e está todo mundo tomando, por que não, se a oxford com 1 dose já consegue 73%. Muito mais lógico ficar "apenas" com os 73% e imunizar o dobro de pessoas.

    1. E é pra tomar mesmo, vcs tem que testar pra vê se com duas furadas essa vacina presta.
      Pra quê é que server as cobaias???

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Saúde

Ministério da Saúde quer vacina de dose única contra Covid-19 e Johnson & Johnson faria “perfil”, enquanto Pfizer, Sinovac, Moderna precisam de maior estrutura; entenda

Foto: Dado Ruvic – 03.nov.2020 / Reuters

O “perfil da vacina desejada” pelo Ministério da Saúde é de um imunizante com proteção contra o novo coronavírus garantida apenas com uma dose. Além disso, ele quer que a substância seja termoestável por longos períodos em temperaturas de 2ºC a 8ºC. As informações foram divulgadas durante um evento nesta terça-feira (1º).

De acordo com a pasta, esse perfil é o ideal pela logística e pela economia, mas entende-se que as escolhas podem não seguir esses desejos.

A dose única é o primeiro impeditivo. O Brasil só testa uma vacina que tem a proteção garantida com a dose única: a da Johnson & Johnson em parceria com a Janssen.

O imunizante da Universidade de Oxford, para a qual o governo federal já fechou contrato de compra de 100 milhões de doses, utiliza a proteção dupla, assim como a da Pfizer-BioNTech (franco-norte-americana), da Moderna (norte-americana), da Sinovac (chinesa) e do Instituto Gameleya (russa).

A questão do armazenamento também pode ser um problema. As duas vacinas que já solicitaram autorização de uso emergencial nos EUA e na Europa precisam de uma temperatura muito abaixo das geladeiras dos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A da Pfizer precisa de -70ºC e a da Moderna, -20ºC.

Plano Nacional de Imunização

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, falou sobre o perfil da vacina logo após o lançamento da campanha da prevenção contra a Aids. O evento foi realizado no auditório do Ministério da Saúde, em Brasília, e contou com a participação de integrantes da pasta.

Além do perfil, o secretário retomou pontos do Plano Nacional de Imunização (PNI) que serão discutidos pela Câmara Técnica nesta terça, às 14h, virtualmente. O grupo é composto por mais de 100 pessoas de diversas entidades da saúde como o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Butantan, o Conselho Federal de Medicina e conselhos de secretários de saúde municipais e estaduais.

Durante o encontro, deve ser estabelecida uma proposta preliminar do PNI, já que o plano definitivo só será divulgado com uma vacina registrada pela Anvisa.

CNN Brasil

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Saúde

Covid-19: Vacina da Johnson & Johnson induz resposta imune com dose única, indicam resultados preliminares

Foto: MARK RALSTON / AFP

A farmacêutica americana Johnson & Johnson publicou na última sexta-feira na plataforma de pesquisas medRxiv resultados preliminares das fases 1/2 de sua vacina candidata contra a Covid-19, desenvolvida pela sua subsidiaria belga Janssen Pharmaceuticals. De acordo com a pesquisa, submetida ao site ainda sem a revisão de pares, indica que a fórmula foi capaz de induzir resposta imune contra o novo coronavírus e se demonstrou segura no experimento randomizado. Os resultados passarão pelo teste final na terceira etapa dos ensaios, conduzida em vários países, inclusive o Brasil, e envolverá 60 mil voluntários.

Segundo a empresa, 796 pessoas participaram as duas primeiras fases, que foram conduzidas de forma simultânea. O terceiro, composto por 394 voluntários, englobou apenas idosos com mais de 65 anos. Os 402 restantes têm entre 18 e 55 anos e foram avaliadso entre 22 de julho e 24 de agosto. O estudo, do tipo duplo-cego, assegurou que nem os pacientes nem os pesquisadores tinham conhecimento de quem foi administrado com a vacina e quem recebeu o placebo. Diferentemente dos outros imunizantes tidos como líderes da corrida global por uma vacina, o produto da J&J é desenvolvido com base em apenas uma dose.

A companhia americana tem apresentado esse diferencial como um elemento importante na competição com as demais vacinas, uma vez que diminuiria pela metade a logística da distribuição de uma eventual vacina segura e eficaz contra o Sars-CoV-2. Foram testadas diferentes doses e a menor delas foi considerada eficaz, de acordo com os autores da pesquisa. A resposta imune por meio de anticorpos se mostrou estável entre adultos e idosos. Os efeitos colaterais, por sua vez, foram febre, dor de cabeça, dor no corpo e fadiga.

A Johnson & Johnson anunciou no último dia 23 o início dos testes da Fase 3 de sua vacina candidataA companhia informou que espera os resultados desta etapa dos testes até o fim deste ano ou no início de 2021.

Em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia autorizado a companhia a desenvolver estudos clínicos no Brasil através de sua subsidiária belga. No país, a empresa deve recrutar sete mil voluntários maiores de 18 anos em sete estados e no Distrito Federal: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná.

O objetivo desta etapa de testes é verificar se a vacina pode prevenir a Covid-19 em estágios moderados e graves após a manipulação de uma única dose, bem como casos mais leves e doenças graves decorrentes da infecção que requerem intervenção médica.

A empresa planeja fabricar até 1 bilhão de doses em 2021 e aumentar a produção nos anos seguintes.

O Globo

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