A seleção brasileira já sabe que vai enfrentar nas quartas de final do futebol masculino nas Olimpíadas de Tóquio. O Egito acabou ficando na segunda posição do grupo C, eliminando os bicampeões argentinos no saldo de gols para encarar o Brasil no próximo sábado, 31, às 7h (de Brasília).
Os egípcios garantiram a vaga com uma vitória sobre a Austrália na última rodada, com gols de Rayan, aos 44 minutos do primeiro tempo, e Hamdy aos 40 do segundo.
Já a Espanha garantiu a primeira posição da chave com o empate em 1 a 1 com a Argentina. Os gols do jogo foram de Merino, aos 21 minutos da segunda etapa abrindo o placar para os espanhóis, e Belmonte, empatando aos 42.
Egito e Argentina ficaram com quatro pontos cada, mas com um saldo positivo de um gol para os egípcios e de um negativo para os argentinos. A Espanha vai encarar a Costa do Marfim.
O Ministério Público do Egito informou, nesta terça-feira (1º), que prorrogou, por mais quatro dias, a detenção do médico de Porto Alegre investigado por assédio sexual no país. Victor Sorrentino foi detido a caminho do aeroporto do Cairo, no domingo (30), quando tentava deixar o país.
O incidente envolvendo uma vendedora egípcia aconteceu no dia 24 de maio, em uma loja onde são vendidos papiros, usados no Egito Antigo para a escrita. (Veja vídeo acima.)
No dia seguinte (25), Victor voltou ao local para pedir desculpas e gravou um novo vídeo.
Segundo o MP, o médico insultou uma vendedora com insinuações sexuais, “violando os princípios e valores da sociedade egípcia e a santidade da vida privada da vítima”.
A defesa do médico disse que ele estava em um prédio público do governo egípcio, equivalente a uma procuradoria de Justiça do Brasil, e podia se comunicar com quem quiser.
Na noite de segunda (31), horário de Brasília, o órgão egípcio havia mantido a detenção de Sorrentino até esta terça, quando as investigações seriam retomadas.
A advogada do médico, Amanda Bernardes, disse não ter informações sobre o caso no momento. “A gente sabe que vai ter outra audiência amanhã [quarta (2)]”, disse ao G1 Patrícia, irmã e assessora de comunicação de Sorrentino.
O setor consular da Embaixada do Brasil no Cairo disse ao G1 que “não divulga informações sobre cidadãos brasileiros”.
O Itamaraty informou que “as autoridades brasileiras no Egito estão prestando assistência consular cabível ao cidadão”.
Pergunta de duplo sentido
No primeiro vídeo gravado enquanto visitava a loja de papiros, no dia 24, o médico faz perguntas de duplo sentido, com conotação sexual a vendedora.
Sorrentino aparece perguntando, em português, a egípcia no bazar: “Vocês gostam mesmo é do bem duro, né?”.
No dia seguinte, o médico voltou ao local e conversou novamente com a vendedora. Sorrentino publicou os vídeos numa rede social e diz que havia sido “uma brincadeira brasileira”. Ela afirmou que a situação provocou “uma confusão”.
“Quando você falou do papiro, não precisa ficar vermelha, quando você falou do papiro largo, você falou, assim, ‘ah, tem que ser duro’, aí eu brinquei “ai, então é duro’, e “tem que ser grande”, grande e duro, grande e duro é uma brincadeira, você sabe”, explica o médico para a vendedora.
Sorrentino alegou ainda que está acostumado a brincar desse jeito com amigos e familiares no Brasil.
Após o médico explicar a situação, a vendedora disse em espanhol que estava “tudo bem”, acenou com a cabeça e que foi uma “piada”.
Segundo informações divulgadas pelo MP do Egito, a mulher preferiu seguir com o processo criminal contra Sorrentino, por causa dos danos que causou ao publicar as imagens nas redes sociais.
Ao analisar as imagens do vídeo, o MP informou que a vendedora parecia não entender a conotação do que era dito, mesmo falando português.
“Ficou claro no clipe que a menina foi ridicularizada e parecia sorrir distraída, sem saber do abuso verbal”, explicou na nota.
A Unidade de Monitoramento e Análise de Dados do MP egípcio iniciou a apuração após a repercussão do vídeo no país.
Sessão no MP
Na sessão realizada na segunda (31), o médico teria alegado que se dirigiu à vendedora com frases com conotações sexuais e que publicou o vídeo como uma piada. Segundo o MP egípcio, Sorrentino se desculpou com a vítima depois da repercussão do caso.
Um tradutor especializado foi ouvido na audiência, confirmando o teor das falas do brasileiro, de acordo com a acusação.
Punição improvável
Ao G1, o especialista em direito internacional Fabrício Pontin comentou que Sorrentino pode ser julgado tanto sob a lei islâmica quanto sob a legislação civil. Contudo, o professor da Universidade La Salle não acredita na possibilidade de prisão do médico.
“Acho muito difícil ele sofrer uma punição de prisão no Egito, ser preso e cumprir pena no Egito”, disse.
Pontin avalia que o brasileiro deverá pagar uma multa, podendo ser deportado ao Brasil, após negociação entre autoridades diplomáticas dos dois países.
Ao menos 32 pessoas morreram e 84 ficaram feridas após a colisão de dois trens na cidade de Tahta, na província de Sohag, no sul do Egito, nesta sexta-feira. Segundo o Ministério da Saúde do país, mais de 30 ambulâncias atuam no local para transportar vítimas a hospitais.
A autoridade ferroviária egípcia afirmou que os trens colidiram depois que freios de emergência foram acionados nas proximidade da cidade de Sohag, cerca de 500 km ao sul da capital, Cairo. Os freios fizeram com que um dos trens parasse enquanto outro se chocou contra ele por trás. O caso ainda será investigado. O Ministério Público informou que também vai apurar o que causou o acidente.
— Os trens colidiram enquanto viajavam em velocidades não muito altas, o que levou à destruição de dois vagões e ao capotamento de um terceiro — disse uma fonte à agência de notícias Reuters.
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O registro de acidentes nas ferrovias tem feito parte da rotina no país. Muitas vezes, são causados pela falta de manutenção e equipamentos. Apenas no ano de 2017, houve 1.793 acidentes de trem no Egito. Em 2018, uma composição descarrilou perto da cidade de Aswan, também na região sul. Seis pessoas morreram e o chefe das ferrovias nacionais foi demitido. No mesmo ano, o presidente Abdel-Fattah el-Sissi disse que o governo precisaria de 250 bilhões de libras egípcias para reformar o sistema, o equivalente a R$ 90 bilhões na cotação atual.
O acidente de trem mais mortal do Egito ocorreu em 2002, quando mais de 300 pessoas morreram após um incêndio em um trem que viajava em alta velocidade do Cairo para o sul do Egito.
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Falou o devoto do partido que virou quadrilha. Saudades da época em que o país era saqueado diuturnamente , né meu filho! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Essa narrativa não cola amigo. Seja mais criativo. O povo não é cego. Os fatos mostrados nas redes sociais atestam justamente o contrário. Viva as redes sociais.
Será que você acredita no que está dizendo? Kkkk
Só morre gente no Brasil? Cadê o dinheiro dos respiradores? Será que vai ficar na conta do esquecido?
Ainda esse discurso contra o PR? Nossa! O Brasil é uma ilha e está em outro planeta?
A presidenta Dilma Rousseff terá uma semana intensa e com agenda internacional. Na quarta-feira (8) estará em Brasília o presidente do Egito, Mouhamed Mursi. No dia seguinte (9) será a vez do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ambos têm reuniões com Dilma e ministros das áreas econômica e social. Como presidente da República, é a primeira vez que Maduro estará no Brasil. Também é inédita a visita de um chefe de governo egípcio ao país. Os dois governantes vivem momentos de tensão em seus países.
Mursi terá compromissos em Brasília e São Paulo. O egípcio chega ao Brasil no dia 7 e fica até o dia 9. Em Brasília, um dos interesses dele são os programas de transferência de renda que atraem a atenção dos egípcios, principalmente, pelas ações relativas ao combate à fome e à pobreza, além da distribuição da merenda escolar. Em São Paulo, Mursi e sua comitiva se reúnem com empresários de vários setores, além de conversas com a comunidade de língua árabe. (mais…)
Uma tragédia atingiu o futebol egípcio nesta quarta-feira, deixando um rastro de mortos, feridos e destruição. Após vitória de virada por 3 a 1 sobre o Al Ahly, pelo campeonato nacional, a torcida do Al Masry invadiu o gramado e agrediu os jogadores adversários, que tão logo perceberam o que estava acontecendo, correram para o vestiário. O time estava de camisas vermelhas.
Segundo confirmou o secretário-geral do Ministério da Saúde egípcio, Hisham Shiha, pelo menos 74 pessoas acabaram mortas, entre elas 1 policial, e outras 248 foram feridas ( sendo 14 policiais). Apenas 47 pessoas foram presas. Nas fotos das agências internacionais, foi possível ver labaredas e fogo atrás de uma das arquibancadas.
“Todos os jogadores foram brutalmente agredidos. Ficamos presos no vestiário, e o nosso técnico não está conosco agora”, disse o lateral-direito do Al Ahly, Ahmed Fathi em entrevista por telefone ao portal local “Ahram Online”.
As imagens que correram o mundo mostram a invasão de centenas de torcedores, que passavam pelos policias sem muita resistência no início da confusão. O atropelo foi enorme. Havia gente caída em todos os cantos.
O delegado do Ministério da Saúde em Port Said, Helmy Ali al Atny, disse para a agência Efe que vítimas morreram devido a fraturas no rosto e hemorragias internas, provavelmente pisoteadas.
Os números de mortos continuam crescendo, segundo as emissoras locais. Os feridos estão sendo encaminhados aos hospitais da cidade. Um brasileiro estava em campo. Fábio Júnior, revelado pelo Campinense e com passagens por Inter, Flamengo e Vasco, abriu o placar para o Al Ahly.
Os torcedores do Al Ahly, mais conhecidos como Diabos Vermelhos, se chocaram com frequência com as forças de segurança egípcias nos protestos que sacudiram nos últimos meses a praça Tahrir do Cairo.
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