Economia

Preços do petróleo têm forte queda e entram em território de correção

Foto: Christian Hartmann/Reuters

Os contratos futuros do petróleo fecharam em forte queda nessa segunda-feira (19), acompanhando o movimento global de aversão a risco e com os investidores avaliando também o acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep +) para flexibilizar a restrição à produção de seus membros, nos próximos meses.

O contrato do petróleo Brent para setembro fechou em queda de 6,60%, a US$ 68,62 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do petróleo WTI para agosto recuou 7,50%, a US$ 66,42 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York.

Ambas as referências do petróleo fecharam, hoje, com perdas acumuladas de mais de 10% em relação aos picos recentes, entrando no chamado território de correção, que é normalmente visto pelos investidores como um indicador de tendência negativa para o ativo.

Os contratos do petróleo recuaram nas últimas sessões, com os investidores desfazendo apostas em mais altas da commodity e, nesta segunda, tomaram um tombo em meio aos temores em torno da disseminação da variante Delta da covid-19.

Opep+

Além disso, os investidores avaliam o anúncio da Opep+, que acertou que seus membros adicionarão 400 mil barris por dia a cada mês a partir de agosto, até que seja retomada toda a produção interrompida no ano passado, quando a pandemia colapsou a economia global. O acordo foi fechado formalmente no fim de semana, depois que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos resolveram suas diferenças.

Segundo analistas, o acordo oferece uma visão mais nítida para os investidores avaliarem a velocidade com a qual o cartel vai recolocar no mercado os 5,8 milhões de barris por dia ainda retidos.

Para o Goldman Sachs, o negócio acabará ajudando a consolidar ganhos adicionais para o mercado de petróleo. Levando em consideração a incapacidade de vários membros do cartel de cumprir com suas cotas, a produção provavelmente crescerá de 300 mil a 350 mil barris por dia a cada mês, em vez dos 400 mil estipulados no acordo, disse o banco. Além disso, o fato de que os futuros de longo prazo estão sendo negociados com desconto em relação aos preços à vista deve impedir os produtores americanos de aumentar a produção, acrescentou a instituição financeira.

“Apesar de mais barris chegando ao mercado no mês que vem, nada realmente pode atrapalhar a crença de curto prazo de que os preços vão continuar subindo. O acordo da Opep permitirá 400 mil barris por dia em aumento de produção, uma gota no balde d’água, dada a demanda robusta que ocorre apesar da variante Delta”, afirmou Edward Moya, analista-sênior de mercados da Oanda.

G1, com Valor

Opinião dos leitores

  1. Vamos ver se o falso mesias vai dar a ordem para a petrobras baixar o preço. O PT saiu mas a estatal continua a ser massa de manobra para distribuir dinheiro de campanha através de compra de ação e pagamento de dividendos para eles!!

    1. Comeu o capim hoje Sabichão ? Ou fumou a bosta do verme 9dedos. O chôro é livre. Arrume trabalho pq vagabundo não terá mais têta

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Saúde

Ministério da Saúde autoriza e agentes da segurança pública entram no grupo prioritário da primeira fase de vacinação contra covid

No Rio Grande do Norte, centenas de agentes das forças estaduais da segurança pública testaram positivo para o coronavírus, e 15 profissionais que estavam na ativa foram ceifados pela Covid-19. Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Vitória da cidadania e da dignidade! A decisão do Ministério da Saúde mostra que o empenho da nossa gestão, junto aos demais governos estaduais, resultou em uma conquista justa e merecida”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, a respeito da inclusão dos profissionais da segurança pública no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. Nesta terça-feira, o MS acatou a resolução proposta pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta recentemente pelo órgão federal, em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, para gerir a crise sanitária causada pelo coronavírus.

Os governadores apresentaram esse pleito ao novo ministro, Marcelo Queiroga, em reunião virtual realizada na sexta-feira (26). O pedido foi reforçado nesta terça-feira (30) pelo Consórcio Nordeste, em carta endereçada ao presidente da República Jair Bolsonaro. “Os agentes de segurança estão trabalhando de forma intensiva na linha de frente desde o início da pandemia no país inteiro, e em nosso estado são trabalhadores essenciais nas ações do Pacto Pela Vida. Nada mais justo que possam trabalhar protegidos”, defendeu a governadora.

Desde o início da pandemia, 45 agentes integrantes das forças de segurança pública estadual foram ceifados pela Covid-19, sendo 15 da ativa e 30 aposentados ou da reserva. Trata-se de um grupo de profissionais cuja atuação presencial é imprescindível para o combate ao coronavírus, sobretudo em ações de fiscalização das medidas restritivas. A decisão do MS, que será oficializada nesta quarta-feira (31), inclui também os chamados profissionais de salvamento, que realizam o transporte de pacientes com Covid-19, dão suporte às ações de vacinação e atuam na vigilância e no monitoramento das medidas de distanciamento social.

A governadora destacou ainda que continuará lutando pela inclusão dos profissionais da Educação no grupo prioritário de vacinação. “Agora seguiremos firmes na luta para que colegas da educação também sejam incluídos o quanto antes no PNI, para que assim possamos garantir direito sagrado à educação de forma justa e segura à população e aos profissionais”, afirmou. Na reunião realizada com o ministro Queiroga, Fátima justificou o pedido alegando que será um passo importante para a retomada das aulas presenciais da rede pública de ensino, não só do Rio Grande do Norte, mas dos demais estados da federação.

Opinião dos leitores

  1. Devia também incluir as pessoas com comorbidades, tenho mais de 60 anos , várias comorbidades e ficando pra trás, não só eu, mas várias pessoas

  2. Todo mundo agora é prioritário, menos os verdadeiros prioritários , que são os acima de 60 anos. Eita país de canalhas.

    1. Um bunda mole desse fica em casa o dia todo falando "arizia" e ainda quer ser prioridade é? Policia ta na rua, nunca vai parar, merece ser prioridade, assim como quem trabalha na limpeza publica e o pessoal que trabalha em supermercado.

    2. Policiais e Motorista de ônibus tem que ter prioridade, sim .🇧🇷🇧🇷

    3. Boca de lixo, qual o teu problema com a segurança pública? Só critica polícia todo dia. Parece um adolescente comunista. Toma tento, vovô e vai estudar pro ENCEJA.

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Diversos

Argentina, Chile, Peru entram na lista de países abertos para brasileiros

Foto: Diego Cupolo/Getty Images

Às vésperas do fim de ano, destinos queridinhos dos brasileiros, como Portugal e Estados Unidos, continuam fechados para o turismo. Contudo, as restrições vêm diminuindo aos poucos e há boas notícias, como a reabertura do Chile, Peru e Argentina.

A partir desta segunda-feira, 23, o Chile reabriu parcialmente suas fronteiras. Visitantes só podem entrar pelo Aeroporto Arturo Merino Benítez, em Pudahuel, perto de Santiago. Para embarcar em um avião com destino ao país, é preciso ter um teste PCR negativo feito 72 até horas antes, um seguro saúde que cubra condições relacionadas à Covid-19 e um documento chamado “Passaporte de Saúde”, disponível no site do governo.

Contudo, nas próximas próximas semanas – até o dia 7 de dezembro –, estrangeiros vindos de países de alto risco, segundo classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), devem fazer quarentena de 14 dias ao chegar ao país. O Brasil faz parte da lista.

A Argentina também concretizou um comunicado emitido no dia 30 de outubro, dizendo que suas portas seriam reabertas ao Brasil, Bolívia, Chile e Paraguai – mas apenas com destino à Grande Buenos Aires. Só é permitido circular pela Região Metropolitana da capital e, para garantir a entrada, é preciso apresentar exame PCR negativo, realizado até 72h antes do embarque.

Além disso, antes da crise política e do impeachment, o presidente peruano, Martín Vízcarra, havia prometido no início de setembro a reabertura das fronteiras a estrangeiros. O processo se concretizou em duas fases: no início de outubro, alguns países da América Latina, como Colômbia, Paraguai e Chile, receberam aval do Peru. Depois, a partir do dia 1º de novembro, México, Brasil, Argentina, Espanha e Estados Unidos ganharam a permissão.

Um dos protocolos de biossegurança é a obrigatoriedade do teste de PCR negativo, realizado no máximo 72 horas antes da chegada, para entrar no país. Na falta do comprovante, o turista deverá voltar ao país de origem fazer quarentena de 14 dias. Viajantes também estão sujeitos a triagem médica em aeroportos.

Segundo uma lista publicada na página da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), existem cerca de 70 países e territórios que não têm restrições expressas a entradas de viajantes brasileiros a lazer, em voos que partem do Brasil. A maioria deles exige, no entanto, algum tipo de testagem negativa para Covid-19 ou quarentena na chegada.

Como já estava determinado desde o início do segundo semestre, países como México, Turquia e as Bahamas, no Caribe, recebem turistas brasileiros sem muitas restrições.

O governo mexicano só exige o preenchimento de um formulário de “Fatores de Risco”, enquanto a Turquia continua a realizar triagem médica nos aeroportos – caso os viajantes apresentem sintomas, podem ser submetidos a testes e, depois, tratamento médico. As Bahamas, assim como a República Dominicana e a maioria das ilhas caribenhas, só exigem teste ao embarcar.

A Ucrânia, Bósnia e Herzegovina, Equador e Colômbia aceitam receber turistas brasileiros, desde que apresentem o teste negativo para Covid-19. O Egito também reabriu suas fronteiras, mas exige o teste PCR negativo – realizado com, no máximo, 72 horas de antecedência – e seguro saúde. Além disso, o turismo está limitado a resorts em três províncias litorâneas.

Já alguns países europeus, como Reino Unido e Irlanda, apesar de nunca terem barrado viajantes brasileiros, exigem o cumprimento de uma quarentena de 14 dias, com ou sem sintomas da Covid-19 (às próprias custas). Mesmo assim, voos das aéreas British Airways e Latam seguem com regularidade para o aeroporto britânico de Heathrow.

Na fechada União Europeia, apenas a Croácia aceita brasileiros, desde que comprovem reserva de hotel e apresentem teste PCR negativo realizado em até 48 horas antes do embarque. Só quem chegar sem o teste, ou com sintomas, precisa ficar em isolamento por 14 dias. Sérvia, Kosovo, Albânia e Macedônia do Norte também estão abertos aos brasileiros e sem exigências de quarentena.

Se o turista brasileiro cumprir quarentena em um país do bloco ou no Reino Unido, pode seguir viagem para outros destinos no continente. O mesmo ocorre nos Estados Unidos: embora os americanos só permitam a entrada de viajantes com cidadania ou visto de residência permanente, é possível fazer uma quarentena no México, por exemplo, e seguir para destinos como Miami ou São Francisco.

Mesmo tendo que adaptar os planos devido à pandemia, viajar torna-se cada vez mais possível à medida que as duras restrições são revisadas. Até na troca de Orlando por Istambul é possível encontrar consolo para este duríssimo 2020.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Agora que eles tem mais mortes por milhão de habitantes que o Brasil abrem a fronteira?
    E fazer o que nestes países, ficar trancado dentro de casa.

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