Esporte

Olimpíada de Tóquio acontecerá mesmo sob estado de emergência, diz COI

Foto: REUTERS/Issei Kato/Direitos Reservados

A Olimpíada de Tóquio acontecerá mesmo que a cidade esteja sob estado de emergência por causa da covid-19, disse uma autoridade olímpica de alto escalão nesta sexta-feira (21), sublinhando os desafios enfrentados pelos organizadores dos Jogos afetados pela pandemia.

Faltando só nove semanas para o início dos Jogos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) procurou acalmar os temores do Japão de que o evento represente um fardo ao sistema médico já pressionado pela pandemia ao final de um encontro virtual de três dias para debater os preparativos.

Como incentivo à Olimpíada, que foi adiada em um ano devido à pandemia de Covid-19, foi anunciado que o presidente francês, Emmanuel Macron, cujo país sediará os Jogos de 2024, planeja comparecer à cerimônia de abertura de Tóquio.

O evento esportivo global enfrenta uma oposição crescente do público japonês. Uma pesquisa da Reuters divulgada nesta sexta-feira mostrou que quase 70% dos entrevistados quer um cancelamento ou um novo adiamento.

Indagado se a Olimpíada acontecerá mesmo que Tóquio esteja sob estado de emergência, o vice-presidente do COI, John Coates, que supervisiona os preparativos, respondeu: “Certamente que sim”.

Ele acrescentou que “todos os planos que temos à disposição para garantir a segurança e a proteção dos atletas e do povo do Japão se baseiam nas piores circunstâncias possíveis”.

Coates, que concedeu entrevista coletiva ao final da reunião, disse que mais de 80% dos ocupantes da Vila Olímpica serão vacinados antes de 23 de julho, quando a Olimpíada começa.

Ele ainda disse que pessoal médico adicional será parte das delegações olímpicas estrangeiras para apoiar as operações médicas e a implantação das contramedidas de covid-19 nos Jogos.

O Japão só vacinou 4,1% de sua população, de acordo com um monitor global da Reuters, a taxa mais lenta entre os maiores e mais ricos países do mundo, e só cerca de metade de seu corpo médico já completou as inoculações.

Contrastando com algumas outras nações do G7 que estão começando a abandonar as medidas de lockdown antipandemia, a maior parte do Japão continua submetida a restrições de emergência em meio a uma quarta onda de infecções.

Coates disse esperar que a aceitação pública dos Jogos aumente à medida que mais pessoas se vacinem.

“Mas se não aumentar, nossa posição é que só temos que seguir com nosso trabalho. Nosso trabalho é fazer com que os Jogos sejam seguros para todos os participantes e todo o povo do Japão”.

Agência Brasil, com Reuters

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Geral

Portugal suspende estado de emergência por covid-19 a partir desta sexta-feira

Foto: © REUTERS/Rafael Marchante/direitos reservados

O estado de emergência decretado em Portugal no maior nível de alerta por causa do novo coronavírus termina sexta-feira (30), anunciou o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em meio a uma queda brusca do número de infecções e preparativos para afrouxar um rígido lockdown imposto há mais de três meses.

Declarado em meados de janeiro para combater o que era então a pior alta do planeta em número de infecções, o estado de emergência permite que o governo imponha medidas duras para suspender direitos e liberdades da população.

“Sem o estado de emergência, é necessário manter ou adotar todas as medidas essenciais para evitar retrocessos”, disse o presidente, em pronunciamento transmitido pelo rádio e a televisão nessa nesta terça-feira(27). “Se for necessário, eu não hesitarei em declarar novo estado de emergência”, acrescentou.

Portugal fará a transição para o estado de “calamidade”, que permite que o governo imponha algumas medidas para reduzir o risco de contágio, mas as regras que podem ser decretadas são mais limitadas e precisam ser justificadas.

Portugal, que tem mais de 10 milhões de habitantes, registrou um total de 16.970 mortes pela covid-19. O número total de casos da doença é de 834.991, 353 a mais do que notificado um dia antes.

Na última segunda-feira (26), o país não registrou nenhuma morte relacionada ao novo coronavírus pela primeira vez desde agosto.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente tomei a coronavac e estarei proibido de viajar pra Europa e os EUA. Eles estabeleceram a proibição de receber turistas que tomaram vacina chinesa, agora só vou pra China. kkkkKkkk

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Diversos

Natal entra em estado de emergência por causa das chuvas de 170 milímetros e Prefeitura anuncia medidas

Foto: Alex Régis

O prefeito Álvaro Dias instalou o gabinete de crise e decretou estado de emergência no Município de Natal, em função das fortes chuvas que castigam a capital potiguar desde a última quarta-feira (11). Segundo a Defesa Civil da cidade, já choveu cerca de 170 mm no período, o que provocou o transbordamento de lagoas e desabrigou famílias na Zona Norte natalense. Ficou determinado ainda um local para abrigo, que no Centro de Convivência Ivone Alves, no bairro de Nova Natal, para receber os desabrigados.

Em relação aos trabalhos de escoamento das águas das quatro lagoas que transbordaram (Cidade da Esperança, Preá, Santarém e São Conrado), a Defesa Civil e a Secretaria de Obras de Natal (Semov) estão realizando, de forma emergencial, a compra de seis bombas de drenagem, sendo quatro fixas e duas móveis. A expectativa é para que, em 72 horas, as fixas já estejam instaladas e bombeando as águas excedentes, diminuindo os alagamentos.

A Prefeitura de Natal recomenda a utilização do aplicativo Natal Digital para que as pessoas possam registrar, em tempo real, ocorrências sobre problemas no tráfego ou outros danos que tenham sido causados pela precipitação pluviométrica. O aplicativo pode ser baixado pelas plataformas Apple e Android. Também está disponível o serviço telefônico 190 para a mesma finalidade.

Opinião dos leitores

  1. BG
    Esse prefeito de conchavos políticos não entende de quase nada, agora invente festa que é com ele mesmo PHD, gastar milhões de reais e a cidade sem a menor infraestrutura, uma chuvinha e ninguém anda pra canto nenhum. Só Se for de Jet-Sky.

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Clima

Seca coloca mais de mil municípios em estado de emergência; no RN, 90% estão nesta situação

Ao menos 1.083 municípios do país, além do Distrito Federal, estão em situação de emergência por conta da seca ou da estiagem, segundo levantamento do G1. Em cinco dos 15 estados afetados, o cenário atinge mais da metade dos municípios – No Rio Grande do Norte, 90% estão em emergência.

O levantamento leva em conta os municípios que decretaram emergência e, posteriormente, tiveram tal situação reconhecida pelos governos estaduais, o que garante o acesso a recursos desses entes públicos.

O Nordeste é a região mais afetada. Lá, todos os estados têm cidades em emergência. A situação, entretanto, também atinge o Centro-Oeste, o Norte e o Sudeste.

Entre as cidades afetadas pela seca estão Rio Branco, onde o Rio Acre chegou a atingir o menor nível da história em 17 de setembro; Vitória, que enfrenta racionamento desde o dia 22 – o município, entretanto, não está na lista dos que tiveram emergência reconhecida pelo governo; e Brasília, onde algumas regiões chegaram a sofrer racionamento de 23 a 25 de setembro. O governo distrital prevê aumentar o valor das contas de água em 20% caso o nível dos dois principais reservatórios caia a 25%.

Além de problemas de abastecimento, a seca tem causado prejuízos à economia. Em Mato Grosso, a produtividade da safra de milho de 2016 caiu 32% em relação à safra 2014/2015, o que resulta numa perda de R$ 32 bilhões, segundo estimativas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuário (Imea). No Sergipe, a perda de safra de milho atinge 80%. No Espírito Santo, a produção de café robusta caiu 40% em 2016 na comparação com o pico de 2014.

seca

Rio Grande do Norte

Mais de 90% dos municípios potiguares estão em situação de emergência. Em 23 de setembro, o governo estadual publicou o 7º decreto consecutivo em decorrência da seca severa. Um relatório da companhia de águas e esgoto do estado (Caern) aponta que 14 cidades estão em colapso e 79, com fornecimento de água sendo feito por rodízio.

Dos 47 reservatórios com mais de 5 milhões de metros cúbicos de água, 8 estão secos, 21 estão em volume morto e outros cinco devem entrar nessa situação até o fim do ano, de acordo com um relatório do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn).

Com informações do Globo.com e G1

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Cidades

Com série de abalos sísmicos, Pedra Preta decreta estado de emergência

A Prefeitura da cidade de Pedra Preta, a 115 quilômetros de Natal, decidiu pelo decreto de emergência devido à série de abalos sísmicos que atingem a cidade desde o fim de outubro e causaram danos a pelo menos 42 imóveis, entre eles, até mesmo um ginásio de uma escola. O decreto ainda não está formalizado por questões burocráticas, contudo, passará a valer nas próximas horas.

Segundo reportagem da Tribuna do Norte nesta quarta-feira (4), além do decreto, no próximo dia 10 o prefeito e o vice-prefeito de Pedra Preta vão a Brasília para se encontrar com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, com quem conversam sobre o assunto. Os representantes do Executivo municipal também devem se reunir com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração. Segundo o prefeito Luiz Antônio Bandeira, o objetivo do encontro é conseguir verba para custear os reparos necessários aos imóveis da cidade.

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Cidades

Estado decreta situação de emergência em 150 municípios

O Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (19), traz o decreto assinado pela Governadora Rosalba Ciarlini de “situação de emergência por seca”, em 150 municípios do Estado.

Com validade de 180 dias, o Governo decidiu pela situação de emergência baseado em relatório da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec/RN), que retratou que a situação de anormalidade climática prolongada em várias regiões do Estado, em face da estiagem, caracteriza a seca, no período considerado de janeiro de 2012 a setembro de 2013, prejudicando todos os elos da cadeia produtiva da sociedade nas áreas rurais do Estado.

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Jornalismo

[Estiagem] Número de decretos de emergência no Nordeste é o maior em 5 anos

Cidades do Nordeste do país tiveram reconhecidos entre janeiro e abril deste ano quase três vezes mais decretos de situação de emergência em comparação com o mesmo período do ano anterior: são 417 em vez de 112, um aumento de 272%. O maior número dos últimos 5 anos. Esse total ultrapassa, também, os decretos na região em todo o ano de 2011, quando houve 297. Os dados levam em conta apenas os decretos aceitos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) e publicados no “Diário Oficial da União”.

Os decretos, que em sua maioria tratam de enchentes e estiagem, precisam ser reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil para que sejam contabilizados no balanço nacional e haja liberação de verba de auxílio federal. O prazo para decretar a emergência é de dez dias a partir de seu início, mas o pedido precisa ser analisado pela secretaria antes do reconhecimento e publicado no Diário Oficial, o que pode demorar meses.

Em 2012, a secretaria contabiliza  381 cidades em um total de 417 decretos reconhecidos por emergências como enxurradas, enchentes e, principalmente, estiagem, entre os meses de janeiro e abril em todo o Nordeste. Nos quatro primeiros meses de 2011, a Sedec reconheceu emergência em 110 cidades, 3,46 vezes menos do que no mesmo período deste ano.

O número de 2012, no entanto, já é bem maior. Enquanto as estatísticas nacionais apontam 169 decretos reconhecidos e publicados no Diário Oficial na Bahia para 167 municípios, o governo estadual já contabiliza 228 cidades em emergência, na que é considerada a pior seca dos últimos 47 anos. Rio Grande do Norte tem 139 decretos reconhecidos neste ano pelo Diário Oficial da União, todos em abril.

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Jornalismo

Governo Federal reconhece estado de emergência em Natal

Diário de Natal

O Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, reconheceu a situação de emergência em que se encontra o município de Natal, em decorrência dos elevados índices pluviométricos. O reconhecimento foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU). Na prática, o Governo Federal avalia como justo o pleito da Prefeitura de Natal por recursos emergenciais para serem investidos na prevenção de desabamentos e outras tragédias que possam ser causadas pelo excesso de chuvas.

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Opinião dos leitores

  1. E ainda disseram que a Prefeita Micarla de Sousa ainda estava apenas fazendo "alarme" diante da situação em que se encontrava/encontra Natal.
    É necessário investigarmos e ver o que realmente acontece, por que a eleição 2012 está próxima e muitas inverdades sobre a Gestão Borboleta serão anunciadas…

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