Diversos

Mulher ganha R$ 60 mil em doações ao fingir ter câncer para fazer casamento

Foto: Reprodução/Liverpool Echo UK

Toni Standen, de 29 anos, ganhou mais de 8 mil libras esterlinas (cerca de R$ 60 mil) em doações após fingir ter câncer no ovário. A farsa teria acontecido porque a mulher queria realizar o “casamento dos sonhos”. Além disso, a inglesa ainda reforçava o discurso dizendo que o pai também estava com a doença e sonhava que ele pudesse levá-la ao altar. Na última semana, Toni se considerou culpada por fraude e falsa representação durante audiência, e agora aguarda julgamento. Se condenada, o juiz pode determinar que ela devolva o dinheiro das doações.

Durante a farsa, a noiva raspou a cabeça e ainda concedeu entrevistas para jornais locais nos quais afirmava que o câncer no ovário tinha se tornado terminal pois passou “para o cérebro, ossos e estava em toda a parte”.

A mulher ainda afirmava que o pai dela, Derek, também estava com a doença e que sonhava que ele a levasse até o altar, mas não tinha condições financeiras de arcar com os custos do casamento. Diante do caso, os amigos de Toni fizeram uma campanha de financiamento coletivo para conseguir arrecadar fundos para que a mulher e o parceiro dela, James, pudessem ter um “casamento que eles merecem” e ainda ter o pai dela no evento.

Segundo o site Mirror, o pai de Toni morreu antes do casamento — não foi informada a causa da morte dele —, mas ele teria gravado um vídeo para ser reproduzido no evento. Convidados informaram que depois do vídeo emocionante, a noiva começou a fazer piadas e dar risadas, como se não tivesse lamentando a perda paterna. Após o casamento com 150 convidados no condado de Cheshire, na Inglaterra, o casal foi até um hotel e depois seguiram para a lua de mel na Turquia.

A colega de faculdade da mulher, Cheryl Aston, doou 595 libras esterlinas (mais de R$ 4 mil) para Toni e disse que a atuação da suspeita com a mentira foi “muito boa”.

“Ela [Toni] poderia ter ganhado um Oscar, sua atuação foi muito boa. Ela enganou a todos nós. Estávamos todos completamente absorvidos [pela história que ela contava]. Ela me disse que estava morrendo e eu caí nessa”, explicou.

Os amigos começaram a achar o discurso da doença estranho quando Toni contou que estava com coronavírus, em abril deste ano, e levantou a suspeita dos colegas que decidiram questioná-la sobre a veracidade da doença.

“Telefonamos para ela para uma conversa a três e gravamos. Perguntamos diretamente: ‘Você realmente tem câncer?’. Ela começou a chorar e admitiu que era tudo mentira [sobre o câncer]. Encerramos a ligação e ligamos imediatamente para a polícia”, disse uma pessoa.

Na última semana, Toni se considerou culpada por fraude e falsa representação entre fevereiro de 2019 e abril de 2020. Segundo o site Liverpool Echo UK, diante do Tribunal de Magistrados de Chester, o marido de Toni apoiou a mulher, enquanto o juiz distrital Nicholas Sanders afirmou que ela cometeu uma “terrível quebra de confiança”.

Agora, o juiz pode determinar que Toni devolva o dinheiro obtido com as doações. A mulher ainda passará por julgamento, que ainda não possui data para acontecer.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Vixe, será que aprendeu a dar calote com algum petista?
    Ei KD os 5milhões dos respiradores? E os 8,5 milhões das ambulâncias?

    1. Ou será foi com alguém da turma da camisa da seleção por meio das rachadinhas?

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Diversos

Reportagem revela bastidores de mulheres que se submetem a mutilação genital para fingir que são virgens antes do casamento

Foto: AFP

Por medo de sofrer retaliações de seus futuros maridos, mulheres no Sudão escolhem ser submetidas à mutilação genital antes de seus casamentos para fingir que ainda são virgens.

Muitas delas já haviam passado por um processo similar de circuncisão na infância — que costuma ocorrer entre os 4 e os 10 anos de idade.

A mutilação genital feminina, ou na sigla MGF, consiste no corte ou a remoção deliberada da genitália feminina externa.

No país de maioria muçulmana, a prática pode envolver a remoção ou o corte dos lábios e do clitóris, e com frequência inclui também uma sutura para estreitar a abertura vaginal — um processo conhecido como infibulação. Esses pontos se desfazem quando a mulher tem relações sexuais.

A operação costuma ser realizada por parteiras. No Sudão, a sutura na vagina é uma alternativa à himenoplastia, uma cirurgia para reconstruir hímens, a membrana que cobra parcialmente a abertura vaginal, para esconder qualquer sinal passado de atividade sexual.

Mas a himenoplastia deve ser realizada por um cirurgião e sua disponibilidade no Sudão não é ampla.

‘Não pude andar por dias’

“Foi tão doloroso… tive que passar uns dias na casa de uma amiga até me recuperar, porque não queria que minha mãe soubesse”, diz Maha (nome fictício para proteger sua identidade).

“Urinar era um problema e, nos primeiros dias, eu mal conseguia andar.”

Maha passou pela cirurgia dois meses antes de seu casamento com um homem “um pouco mais velho” que ela.

“Ele nunca confiaria em mim se descobrisse que fiz sexo antes do casamento”, afirma.

“Me proibiria de sair de casa e até de usar meu telefone celular.”

Recém-graduada na universidade, ela vem de um Estado no norte do Sudão, em que a mutilação genital feminina é proibida.

Mas a prática ainda é extremamente comum no país — 87% das mulheres sudanesas entre 14 e 49 anos foram submetidas a algum tipo de MGF, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Mesmo trabalhando na capital, Cartum — em que a cirurgia não é proibida —, Maha escolheu fazê-la clandestinamente em sua cidade natal, na casa de uma parteira.

Ela conhece a mulher, que concordou em fazer a operação por um preço mais baixo do que as 5 mil libras sudanesas (R$ 450) cobradas normalmente.

Quatro tipos de mutilação

(mais…)

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Pesquisa diz que fingir orgasmo é comum tanto para homens quanto mulheres, e lista razões

Foto: shutterstock

Para que a relação sexual seja prazerosa, é importante que o casal esteja em sintonia. No entanto, nem sempre uma das pessoas consegue atingir o orgasmo durante o sexo. Quando isso acontece, você finge que chegou ao ápice do prazer ou simplesmente conta a verdade? Um estudo feito pelo site Kinkly traz a resposta.

Segundo a pesquisa, que recebeu 1.200 respostas, 80% das pessoas já fingiram ter um orgasmo pelo menos uma vez na vida. Os resultados mostraram que 87% das mulheres fingiram em algum momento, em comparação com 69% dos homens. Além disso, o público feminino finge com mais regularidade – cerca de 37% das vezes – e, o masculino, 9%.

Além de apresentar os dados, o levantamento ainda indica por quais motivos os indivíduos fazem isso. As respostas mais comuns são:

Eu não queria que meu parceiro se sentisse mal;
Eu queria que o sexo terminasse;
Eu queria fazer meu parceiro se sentir bem;
Fiquei sexualmente satisfeito e já queria terminar o encontro.

Por que você não deve fingir orgasmo

Em entrevista prévia ao Delas , Marina Vasconcellos, psicóloga, psicodramatista e terapeuta familiar e de casais, explica que fingir o orgasmo é perder a chance de mostrar ao parceiro o que não está legal na relação. “Você acaba perdendo a chance de falar ‘vamos tentar outra posição’, ‘ tá muito violento’ ou ‘tá devagar demais’, de dizer o que gosta e o que não gosta”, pontua.

O diálogo é a melhor solução. “Sem uma conversa, ele sempre vai achar que determinada forma de fazer sexo oral está sendo o que te faz chegar ao ápice do prazer, mas não. Os dois devem buscar o melhorar da relação, mas sem ter a noção do que realmente faz ela sentir prazer, não tem como ter essa busca”, diz Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica, sexóloga e educadora sexual.

IG

Opinião dos leitores

  1. Como o homem consegue fingir o orgasmo se ele vem junto com a ejaculação?
    A mulher também apresenta algumas características física no orgasmo, se nenhuma delas é vista, fica fácil identificar a simulação, ou não?

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Diversos

Lutador de MMA é preso por fingir a própria morte

11_40_05_228_fileO lutador americano de MMA amador Charles Rowan se envolveu em uma baita enrascada. Oito meses depois de ser solto por assaltar uma loja de armas em Michigan, nos EUA, o atleta foi condenado por fingir a própria morte. De acordo com o jornal The New York Times, Rowan devia quase R$ 200 mil, o que o motivou a largar tudo e simular um acidente de carro em que teria sido uma vítima fatal. Após a suposta batida, os amigos do lutador teriam arrecadado cerca de R$ 3 mil para custear seu enterro. Após ter a fanfarronice descoberta, Charles Rowan foi condenado a 17 anos de prisão

R7

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