Geral

Empresas realizam últimos ajustes para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados

Fotos: Divulgação

Em vigor desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n. 13.709/2018) estabeleceu o mês de agosto de 2021 como data limite para as empresas brasileiras se adequarem às novas normas de garantia à segurança das informações dos seus clientes. Depois disso, se não tomarem as providências exigidas, estão sujeitas a punições que vão desde advertências a multas de até R$50 milhões.

Especialistas de segurança digital e advogados têm sido procurados por diversas instituições para realizar adaptações e garantir que a legislação seja cumprida a tempo.

Em síntese, qualquer pessoa física ou jurídica, incluindo empresas privadas e órgãos públicos que realizam tratamento de informações pessoais, está sujeita a se submeter às regras da LGPD, desde que a operação seja realizada em território nacional, com atividade de fornecimento de bens e serviços e também na hipótese do tratamento de informações de estrangeiros coletados no território brasileiro.

O setor das telecomunicações é um dos que estão passando por ajustes para as adequações à LGPD. Mas segundo Cláudio Alvarez, diretor-presidente da Cabo Telecom, a segurança das informações dos clientes sempre recebeu uma proteção especial e não poderia ser diferente neste momento.

“Por oferecer um serviço que entra nas casas das pessoas e nas empresas potiguares há 21 anos, nós possuímos um banco de dados bastante extenso e, desde o início da nossa operação, sempre tivemos um cuidado diferenciado com a proteção dessas informações. Então, não teremos dificuldade em nos adaptar a este novo protocolo estabelecido”, afirma.

De acordo com a lei, é necessário adequar todo o processo de captação, armazenamento, uso, compartilhamento e descarte dos chamados dados sensíveis, que revelam a origem racial ou étnica, convicções religiosas ou filosóficas, opiniões políticas, filiação sindical, questões genéticas, biométricas e sobre a saúde ou a vida sexual de uma pessoa.

Os especialistas orientam que, para fins de adequação, o primeiro passo é a empresa entender as bases legais estabelecidas com a ajuda de um suporte jurídico e consultivo. A partir disso, será necessário mapear o fluxo desse material dentro da empresa e desenvolver um protocolo de garantia dos direitos do titular dos dados, incluindo revisão de procedimentos internos, contratos e ajustes em sistemas operacionais.

“Também é necessária a criação de políticas de privacidade e a designação de um encarregado de dados pessoais, que será responsável por orientar os colaboradores sobre a política de segurança da informação e também atuará como o representante da empresa no contato com as autoridades e com os clientes”, explica Diego Marinho, diretor jurídico da Cabo Telecom.

Uma dica é a criação de uma cultura organizacional acerca do cuidado com os dados pessoais, incluindo a promoção de treinamento dos colaboradores sobre a temática.

Na Rui Cadete Consultores, empresa de contabilidade referência no Rio Grande do Norte, foi formada uma comissão interna especial para definir os novos processos e desenvolver os instrumentos documentais que possam atender às novas obrigações.

“Como faz parte da rotina do contador ter acesso aos dados pessoais do indivíduo, incluindo material digital, essa lei também impacta no nosso trabalho na Rui Cadete, então estamos em processo de adaptação e também vamos realizar treinamentos com toda a equipe para promover ainda mais a salvaguarda dos dados dos clientes”, adianta Liane Cadete, diretora-geral da empresa.

Fiscalização e punições

A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) é o órgão responsável pela fiscalização, funcionando como um elo entre governo e sociedade, que podem enviar denúncias sobre o cumprimento da legislação.

Violações à nova lei podem levar à aplicação de penalidades administrativas que vão desde uma simples advertência a uma multa de até 2% do faturamento da empresa, com limite em R$50 milhões.

“Eu acredito que neste primeiro momento, a ANPD funcionará de forma mais educativa, fiscalizando se as empresas estão cumprindo um processo de adequação, mas nada impede que, de imediato, a depender do incidente que ocorra e do grau de estruturação da empresa, já sejam aplicadas multas de imediato”, pondera Diego.

Ele destaca ainda que também há possibilidade de pagamento de indenizações por danos materiais e morais, e também risco reputacional envolvido.

“A LGPD exige que se tornem públicos os incidentes de segurança que possam acarretar dano relevante ao titular, logo, como forma de também proteger sua imagem e marca, as empresas devem estar em conformidade com a legislação e acompanhar essa tendência mundial de proteção dos dados pessoais, que é algo benéfico tanto para os procedimentos internos, quanto para um posicionamento estratégico mais competitivo em relação à concorrência frente ao titular”, analisa.

 

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Economia

Já está em vigor no RN a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que abre mercado de R$ 1,2 bilhão para as MPEs

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas foi sancionada nessa quinta-feira (29) pela governadora Fátima Bezerra trazendo uma série de benefícios que darão mais competitividade e segurança no ambiente de negócios, estimulando o fortalecimento das empresas já existentes, a abertura de novas e a geração de emprego. A assinatura da lei ocorreu na sede da Superintendência do Sebrae/RN, em Natal, numa cerimônia que contou com a participação de secretários estaduais, deputados e representantes do setor produtivo do Estado, que comemoraram a chegada da nova legislação.

Um dos principais pontos comemorados pela classe empresarial é a inclusão das pequenas empresas com exclusividade nas licitações das compras governamentais de até R$ 200 mil. Elas ainda terão prioridade em outras concorrências com empresas maiores, nos critérios de desempate. O governo também deverá ter uma meta anual de participação desses negócios em compras governamentais.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Marcelo Queiroz, que também preside a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/RN), enfatizou que se trata de uma nova realidade para algo em torno de 200 mil pequenas empresas potiguares. “Com novo ambiente de negócios, esperamos forte e rápida repercussão em vários setores econômicos. Nós perdemos cerca de R$ 1,2 bilhão em compras públicas relacionadas a produtos e serviços no ano passado. Agora, esse mercado terá poder de gerar novos negócios e reforçar os já existentes”, pontuou.

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas prevê incentivos reais para mais de 95% das empresas do Estado, o que corresponde a cerca de 200 mil pequenos empreendedores. Além disso, oferece maior segurança aos futuros empreendimentos, desburocratizando e simplificando a concessão de alvarás e licenciamentos. Também reduz a zero valores de taxas, emolumentos e demais custos cobrados administrativamente pelo Estado em processos de abertura, inscrição, registro, alvará, licença, cadastros, alterações cadastrais e baixas para microempreendedor individual. Do ponto de vista administrativo, o acesso a documentos e regularizações também deverá ser centralizado e facilitado dentro dos órgãos estaduais.

A nova legislação flexibiliza as fiscalizações, que agora deverão ter natureza prioritariamente orientadora. Outra novidade é a criação do Plano de Incentivo Tributário e de Infraestrutura, voltado para as micro e pequenas empresas e Microempreendedor Individual que atuam nas áreas de turismo, inovação, economia solidária, impacto social, negócios industriais, agronegócio de exportação e educação empreendedora. A educação empreendedora passará a fazer parte da formação escolar com a inserção de ações pedagógicas nas escolas.

Com acréscimo de informações da Tribuna do Norte. Detalhes em matéria na íntegra AQUI.

Opinião dos leitores

    1. Problema que mulher hoje tá tão fácil que vai ser difícil achar um caba que pague por uma periguete. Modelo de negócio ultrapassado.

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Economia

Lei Geral beneficiará quase 200 mil empresas no RN

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta por unanimidade a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O projeto, que desburocratiza e simplifica a concessão de alvarás e licenciamentos para pequenos empreendimentos

Segundo o deputado Kleber Rodrigues, o projeto beneficiará quase 200 mil empresas no Estado, que juntas representam 90% do total de empreendimentos em atividade no RN. O deputado ainda salientou que a Lei terá grande importância para que se volte a gerar emprego e renda no Estado. Para o deputado Gustavo Carvalho (PSDB), “o projeto era esperado pela classe empresarial há muitos anos e, agora, a Assembleia entrega um estatuto estruturado e com construção de políticas públicas e regras diferenciadas”, para fomentar o empreendedorismo no RN. Opinião semelhante teve Hermano Morais (PSB), para quem a Lei “chegou em boa hora para recuperarmos a economia e para incentivar e dar suporte em um momento de tantas dificuldades aos micro e pequenos empresários”.

A deputada Eudiane Macedo (Republicanos) destacou um ponto da Lei Geral, que determina a compra de quase R$ 1,5 milhão por parte do Governo do Estado com as pequenas empresas do RN. Esse recurso é, até hoje, utilizado em aquisições em empresas de fora do território potiguar. A parlamentar também elogiou a iniciativa de levar o empreendedorismo para o sistema de ensino.

Líder do governo Fátima Bezerra na Assembleia, o deputado George Soares (PL) disse que a data desta quarta-feira (21) poderia ficar marcada como o “Dia do Desenvolvimento do Estado”. O parlamentar fazia referência a aprovação da Lei Geral e das duas propostas de Refis enviadas pelo Governo que foram aprovadas na mesma sessão.

Francisco do PT também tratou o fato como “um momento histórico para o empreendedorismo do RN”. O petista elogiou a governadora Fátima Bezerra (PT), “pelo protagonismo ao enviar esse projeto para a Casa, que fez seu papel e agora coloca em votação”. O parlamentar também elogiou o fato da nova legislação permitir o acesso dessa categoria às compras governamentais.

O deputado Getúlio Rêgo (DEM) destacou a participação das entidades representativas da classe produtiva potiguar no debate da nova Lei. “Temos exemplos múltiplos de grande eficácia das ideias gestadas a partir das entidades empresariais. Construção de ideias férteis, ao lado dos parlamentares que se dedicaram de forma intensa”. José Dias (PSDB) disse que o caminho a ser seguido para a recuperação da economia “é dar apoio às micro e pequenas empresas”.

Tomba Farias (PSDB) ressaltou o fato da bancada de oposição apoiar a matéria enviada pelo governo. “Sempre que a oposição tem sido solicitada, tem aprovado o que tem de bom para o RN. Temos nos unido a favor do Estado”, disse.

VEJA MAIS: Assembleia Legislativa do RN aprova por unanimidade Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

Para o deputado Ubaldo Fernandes (PL), a modernização da Lei vai “beneficiar a economia potiguar”. O parlamentar também elogiou a governadora Fátima Bezerra, que teve o bom senso de enviar a matéria em um momento de tamanha crise enfrentada pela classe empresarial. Vivaldo Costa (PSD) disse que aquele era “um sonho, uma reivindicação, uma luta do setor produtivo do RN há 14 anos. Uma Lei moderna que protege a micro e pequena empresa”.

A deputada Isolda Dantas (PT) também fez questão de se manifestar a favor da iniciativa, parabenizando a governadora pelo envio da Lei. Em seguida, Dr. Bernardo (Avante) enfatizou o desempenho do presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, Kleber Rodrigues, que liderou o debate sobre a matéria.

O deputado coronel Azevedo (PSC) elogiou a criação, dentro da nova Lei, de um fundo garantidor para que os pequenos empresários tenham a garantia de que receberão o pagamento dos produtos que venham a ser comercializados com o poder público. Por fim, Sandro Pimentel (Psol) disse que a governadora Fátima Bezerra teve a “coragem” de colocar o assunto em pauta e enviar para a Assembleia.

Com ALRN

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Diversos

Assembleia Legislativa do RN aprova por unanimidade Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

Foto: Eduardo Maia

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta quarta-feira (21), por unanimidade, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O projeto, que desburocratiza e simplifica a concessão de alvarás e licenciamentos para pequenos empreendimentos, segue agora para sanção da governadora Fátima Bezerra (PT). Na abertura da votação, o presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), enfatizou a importância da nova legislação e o momento histórico para a economia do RN.

“Hoje estamos presenciando um marco para o desenvolvimento do RN. É preciso reconhecer a dedicação do Estado que enviou este projeto para debate na Assembleia. Acredito que teremos incremento de emprego e renda, que são tão necessários ao RN neste momento de retomada da economia. Quero agradecer o empenho de todos os deputados para o aprimoramento desse projeto tão importante para o Estado, assim como, também, dos representantes da classe produtiva que colaboraram de forma decisiva”, disse Ezequiel Ferreira.

O presidente da Assembleia apoiou a matéria desde a sua chegada à Casa. Para dar celeridade ao projeto no Legislativo, criou a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, que comandou os debates em torno da Lei. A presidência do colegiado coube ao deputado Kleber Rodrigues (PL), que celebrou a aprovação da proposta. “Hoje é um dia de festa para o RN e para as micro e pequenas empresas. Quero parabenizar a governadora Fátima e também o nosso presidente Ezequiel Ferreira que deu todo apoio a Frente Parlamentar para fazer seu trabalho”, disse Kleber.

Entre os pontos principais da Lei está a abertura de licitações com participação exclusiva de Micro e Pequenas Empresas instaladas no RN, permitindo que este importante segmento da economia tenha acesso às compras governamentais. As fiscalizações agora deverão ter natureza prioritariamente orientadora, conforme a Lei. Outra novidade é a criação do Plano de Incentivo Tributário e de Infraestrutura, voltado para as micro e pequenas empresas e Microempreendedor Individual que atuam nas áreas de turismo, inovação, economia solidária, impacto social, negócios industriais, agronegócio de exportação e educação empreendedora.

Há ainda na Lei, a criação de um Fundo de Capital de Risco para capitalização das microempresas, empresas de pequeno porte e demais equiparadas, assim como manutenção permanente de um programa estadual de microcrédito. Com isso, espera-se que os pequenos negócios que se tornem fornecedores do Estado tenham seus pagamentos garantidos. Outra novidade é a educação Empreendedora, que prevê a inserção de ações pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora no RN.

VEJA MAIS: Lei Geral beneficiará quase 200 mil empresas no RN

Com ALRN

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Diversos

Bolsonaro sanciona, e Lei Geral de Proteção de Dados entra em vigor; veja o que muda

Foto: Ilustrativa

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor hoje, após Jair Bolsonaro sancionar um projeto de lei.

Com a sanção, empresas e órgãos públicos devem adotar uma série de medidas para evitar o vazamento de dados de cidadãos.

A previsão original era de que a vigência começasse em agosto, mas o governo editou uma medida provisória para adiar o início das regras para maio de 2021.

A MP foi alterada no Congresso, e o Senado determinou que a LGPD entre em vigor logo após a sanção presidencial.

Leia aqui para entender o que muda com a Lei Geral de Proteção de Dados.

O Antagonista

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Economia

Câmara discute Lei Geral da Micro e Pequena Empresa de Natal

Foto: Elpídio Júnior / CMN

A Frente Parlamentar de Frente Parlamentar de Incentivo ao Comércio das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e dos Microempreendedores Individuais de Natal realizou, na tarde desta quinta-feira (3), um debate sobre o projeto de institui a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa de Natal, que tramita na Casa.

O projeto é uma iniciativa dos próprios empresários que foi discutida junto à Prefeitura do Natal para que o próprio Executivo o apresentasse. O principal ponto da nova legislação é a desburocratização do empreendedorismo na capital potiguar.

A vereadora Ana Paula (PSDC), coordenadora da Frente, destacou que o debate foi importante para dar mais embasamento técnicos aos vereadores na hora de votar o projeto, que será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ) na próxima segunda-feira (7).

“Hoje tivemos um debate rico, repleto de informações que mostram a importância dessa matéria para o desenvolvimento da nossa cidade. A Frente Parlamentar vem exatamente para estreitar o relacionamento e manter diálogo envolvendo o Poder Público, a academia e os empresários. Hoje pudemos mostrar o projeto, que trabalha a geração de renda, a ampliação das receitas, o aumento de número de postos de trabalho, quer dizer, é um projeto importante para todos”, concluiu.

O vereador Felipe Alves (MDB), presidente da CCJ, lembrou que o então vereador Kleber Fernandes era o relator da matéria e que, antes de se licenciar do cargo para ocupar a vaga de secretário no Executivo municipal, ele deixou o parecer pronto sobre o projeto para ser votado na próxima segunda. Ele acredita que a matéria pode ser encaminhada para a sanção do chefe do Executivo ainda no primeiro semestre.

“O então vereador Kleber deixou pronto o parecer, inclusive com algumas emendas, que nós vamos submeter à Comissão. É uma matéria importante para a cidade, afinal ela facilita a criação de empresas e desburocratiza todo o processo. São empregos e tributos. É fundamental que demos prioridade a essa matéria, por isso vamos apreciar na próxima semana. Esperamos que ela já esteja aprovada em plenário ainda no primeiro semestre”, adiantou.

O presidente da Confederação dos Dirigentes Lojistas (CDL), Autusto Vaz, destacou o papel importante do projeto para o desenvolvimento econômico e parabenizou a Câmara Municipal por ter uma frente disposta a dialogar com todos.

“Hoje estamos discutindo a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa de Natal. O principal ponto dessa legislação vai ser a desburocratização. Vai ser muito mais fácil licenciar empreendimentos em Natal, vai facilitar a participação de empresas de Natal e vai criar um ponto de educação empreendedora. Mas também temo que elogiar o trabalho da Frente que cria um espaço para discutir várias demandas. Não só essa do projeto”, disse.

O secretário municipal de Tributação (Semut), Ludenilson Lopes, enalteceu o trabalho dos empresários em apresentar uma minuta de projeto de lei e de estar disposta a dialogar. Ele fez um levantamento positivo do projeto lembrando que a desburocratização do ambiente empreendedor na cidade vai beneficiar a todos.

“O projeto é de todos, foi construído pelas entidades e moldado pela Prefeitura com base nas leis já existentes. Tivemos todos um carinho para aprimorar e adequar o projeto. Esse projeto desburocratiza, dá um espaço mais adequado ao empreendedorismo. Com ele, todos ganham: o empresário que pode empreender; o trabalhador que tem mais postos de trabalho; e o Município que arrecada mais”, observou.

O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Zeca Melo, pontuou que os principais beneficiários do projeto serão as empresas que mais empregam na cidade.

“Viemos defender a minuta que fois construída por todos em diálogo com o Executivo. As micro e pequenas empresas são as responsáveis pelos números positivos do emprego na nossa Natal. As empresas com faturamento abaixo dos R$ 4,8 milhões, principalmente, as menores são as que seguram o emprego na nossa cidade”, pontuou.

Também participaram dos debates os vereadores Nina Souza (PDT), líder da bancada de sustentação do governo municipal na Câmara; Júlia Arruda (PDT) e o vereador Ney Lopes Júnior (PSD).

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