Saúde

Empresas incentivam colaboradores a se vacinar contra a Covid-19

Algumas, como a Cabo Telecom já contam com 100% da equipe vacinada com a 1º dose e reforçam a importância da imunização completa. Foto: Divulgação

A campanha de vacinação contra a Covid-19 avança em todo país. No Rio Grande do Norte mais de 72% das pessoas cadastradas no programa RN Mais Vacina já tomaram a 1º dose. Entre as empresas potiguares na corrida pela imunização, a Cabo Telecom chega ao total de 100% dos colaboradores vacinados com a primeira dose e mais de 54% com a segunda. Resultado de muita conversa, incentivo e conscientização de seu diretor-presidente, Cláudio Alvarez, junto ao quadro 698 colaboradores.

Para ele, esse marco sinaliza a abertura de novos caminhos. “Queremos imunizar, agora com a segunda dose, 100% dos nossos colaboradores, pensando, principalmente, na segurança deles. Por causa das notícias falsas sobre a vacina, nas quais muitos acreditavam, tivemos que nos empenhar em dialogar e convencer a todos a aderir à vacinação. Eles entenderam que só assim poderíamos focar no futuro com mais segurança e novos projetos”, explica.

A vacinação contra a Covid-19 é um dos principais critérios para o retorno seguro às atividades do dia a dia. É o que diz o médico do trabalho Henrique Santos: “em primeiro lugar, nossa maior preocupação é com a saúde individual do funcionário. Em segundo, estando ele imunizado, também ajudamos o coletivo com a diminuição de casos graves da doença. Outro fator importante é a proteção familiar, esse indivíduo pode sair e voltar para sua casa com mais tranquilidade do que no início da pandemia”, afirma.

Algumas estratégias também foram aplicadas na empresa como forma de incentivo, como a distribuição de botons, indicando quem está vacinado; a organização de caronas amigas para os locais de vacinação, com carros disponibilizados pela Cabo Telecom; e a realização de testes rápidos no retorno presencial, que contou com o apoio da Unimed Natal.

“Desde o início da pandemia, nos preocupamos em oferecer um ambiente seguro aos nossos funcionários e clientes. Por isso, aderimos ao home office, quando necessário, e sempre disponibilizamos álcool 70% e equipamentos de segurança, tanto para nossas equipes que atendem em domicílio, quanto para os locais de atendimento físico. Ao retornarmos ao trabalho presencial, nossa maior preocupação sempre foi vacinar 100% da empresa, agora conseguimos com a primeira dose”, comemora Cláudio Alvarez.

Segurança dos clientes

Além de proteger os colaboradores, essas ações garantem também mais segurança aos clientes que precisam ir às lojas físicas ou receber suporte técnico em suas residências, já que durante a pandemia o uso de serviços de internet cresceu no Brasil, como aponta uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br).

Segundo os dados apresentados pela pesquisa TIC Domicílios 2020 (Edição COVID-19), divulgados neste mês, 81% da população do país com 10 anos ou mais utiliza a internet durante a pandemia. Ou seja, os serviços online tornaram-se essenciais. Por isso, ter a garantia de que uma empresa segue os protocolos de segurança, incluindo a vacinação dos funcionários, tornou-se um diferencial de mercado em tempos de pandemia.

Na linha da vacinação de todos os colaboradores

A Rui Cadete Consultores é outra empresa que já alcança 98% de vacinação entre seus colaboradores. Com base em um controle interno, eles monitoram quem já se vacinou e reforçam a importância de estar em dia também com a segunda dose, que em breve estará disponível a todos. De acordo com Ana Cláudia Medeiros, gestora do Gestão e Gente, o controle da vacinação não enfrentou obstáculos, já que os próprios funcionários estavam ansiosos pela imunização.

“Em breve seremos 100%, estão faltando apenas alguns dos nossos menores aprendizes que acabaram de entrar no grupo atual de vacinação, conforme cronograma do Estado”, comemora a gestora. A vacinação dos colaboradores da Cabo Telecom, por estar inserida na categoria das indústrias, contou com o apoio do Sistema Fiern, que pleiteou doses das vacinas para a classe dos industriários potiguares e garantiu a imunização de milhares de trabalhadores no Estado. Já na Rui Cadete, os funcionários foram vacinados conforme cronograma de público do Governo.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

MORTANDADE RIO POTENGI: TRF-5 nega recurso do MPF e mantém absolvição de empresas acusadas da tragédia ambiental

Foto: Reprodução

Os desembargadores federais da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), à unanimidade, rejeitaram recurso do Ministério Público Federal e mantiveram a absolvição das empresas Imunizadora Potiguar e Norsa Refrigerantes e seus responsáveis no processo que investigou a mortandande de peixes no Rio Potengi no ano de 2007 e teve ampla divulgação midiática na época.

Na primeira instância, a Justiça Federal do RN julgou improcedente o pedido inicial da ação civil pública (que tramita sob o número 0801590-90.2018.4.05.8400), considerando haver um “cenário de dúvida” com relação à responsabilidade dos réus.

O MPF sustentava no recurso que diversos elementos comprobatórios confirmam a culpa das empresas e de seus gestores, bem como a omissão por parte dos servidores do Idema.

O relator, desembargador Leonardo Carvalho, detalhou em seu voto seguido à unanimidade que: “no entanto, embora se faça presente o laudo do IBAMA levantando como causa provável as condutas daquelas empresas, de igual forma constam dos autos laudos originários da Polícia Federal e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, além do produzido pelo IDEMA, que de forma separada e paralela, trazendo conclusões díspares do órgão ambiental federal, da mesma forma que testemunhas com capacidade técnica e notória qualificação o fizeram em juízo, apontando para diferentes responsabilização pelo desastre ambiental”.

Ainda segundo o magistrado, “o conjunto probatório carreado aos autos aponta, ainda, que o nível de poluição do rio Potengi já se mostrava elevado, por fatos anteriores ao apontado na peça de acusação, pelo que se pode concluir que diversos fatores vieram a influir para o desastre ambiental noticiado, de sorte que ao juízo sentenciante não sobreveio certeza quanto à responsabilidade, sendo de se impor, desta forma, o princípio in dubio pro reo”, destacou o magistrado pelo improvimento do recurso.

Confira o acórdão na íntegra AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

    1. Exatamente, afinal é quem literalmente carrega esse país nas costas!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Empresas de TI associadas ao Parque Metrópole Digital/UFRN oferecem 35 vagas de emprego; remunerações até R$ 4,2 mil

No mês de comemoração do 4º aniversário do Parque Tecnológico Metrópole Digital, empresas potiguares de Tecnologia da Informação (TI) associadas ao Parque abriram 35 vagas de emprego para ocupação presencial ou remota (home office). São oferecidas vagas de estágio, bolsa, ocupação CLT, entre outras oportunidades, e as remunerações variam de R$700 a R$4,2 mil. Informações sobre inscrição, requisitos e habilidades exigidas para cada função, assim como remuneração e perfis esperados, estão disponíveis no portal Jerimun Jobs.

Ao todo, são 15 empresas que oferecem oportunidades, e o número deve aumentar até o fim deste mês. Entre os cargos e funções oferecidas, encontram-se: designer, desenvolvedor de tecnologia e consultor de vendas. Além dessas 15 instituições, outras 6 empresas externas ao Parque também cadastraram vagas para diferentes cargos.

Entre todas as funções disponíveis nas empresas do Parque, as que oferecem remunerações mais altas são as de desenvolvedor de software, com salários de até R$ 4,2 mil. No âmbito dos estágios e bolsas, as oportunidades são para áreas como marketing e atendimento ao cliente. Já nas ocupações de emprego, existem oportunidades na área de desenvolvimento em TI. As remunerações para os candidatos de graduação são de até R$ 800.

Para o diretor do Parque Tecnológico, Rodrigo Romão, “a plataforma Jerimum Jobs é um dos produtos mais bem-sucedidos do polo de TI, pois ultrapassa o escopo de atuação do Parque”. Além disso, destaca Romão, “a plataforma possui como foco potencializar profissionais para atuarem em empresas de TI, o que a faz atingir um grande público”.

“O Jerimum Jobs é um produto diferenciado que traz um benefício grande para as empresas credenciadas ou não ao Parque, bem como para profissionais de tecnologia ou de outras área. Além do mais, está conseguindo atingir um espaço geográfico maior que a própria área do Parque. Em quatro anos, tornou-se um dos produtos mais bem discernidos que o nosso polo conseguiu executar e, para nós, é motivo de muita satisfação ver essa ferramenta alcançar tanto prestígio na comunidade”, explica Rodrigo Romão.

Aniversário do Parque

O Parque Tecnológico Metrópole Digital, iniciativa que fomenta e oferece suporte ao desenvolvimento de empresas de Tecnologia da Informação (TI) em Natal, comemora 4 anos de atuação.

Um evento online, organizado pelas empresas Velit, Futebol Interativo, VOID3D e NatalMakers, acontece no próximo dia 24 e conta com palestra sobre Transformação Digital e Empreendedorismo e Graduação. O evento será transmitido por meio do canal do Parque Metrópole Digital, no YouTube.

Oportunidades:

Esig Software – 10 vagas
Inovall – 4 vagas
VondME – 3 vagas
Wilivro – 3 vagas
Logap Sistemas – 2 vagas
Turbinou – 2 vagas
Datacom – 2 vagas
Processo Ágil – 2 vagas
Logique Sistemas – 1 vaga
Hubbi – 1 vaga
Planejativo – 1 vaga
Laniaq – 1 vaga
Bomédico – 1 vaga
Velit Tecnologia – 1 vaga
Mix Internet – 1 vaga

Com UFRN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

TCE-RN condena ex-servidores do Idema e empresas a devolverem R$ 34,9 milhões por desvios no órgão

Foto: Divulgação/TCE-RN

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) condenou os ex-servidores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Gutson Johnson Bezerra e Clebson José Bezerril, a devolverem, de forma solidária, R$ 34,9 milhões em razão de desvios realizados no órgão. A Corte também condenou 24 empresas e 50 pessoas por receberem pagamentos indevidos ou emprestarem contas bancárias para operacionalização dos desvios. Os ex-diretores do instituto, Jamir Fernandes e Gustavo Szilagy, foram responsabilizados por negligência.

Os desvios no Idema foram investigados no âmbito da Operação Candeeiro, deflagrada em setembro de 2015 pelo Ministério Público Estadual. Após a operação, a equipe técnica do Tribunal de Contas iniciou auditoria para aprofundar a investigação. A auditoria identificou que os desvios eram realizados de três formas: ordens de pagamento, transferências diretas por meio de ofícios e ordens bancárias a pessoas sem vínculo com o Idema. Com o trabalho dos auditores, descobriu-se que o dano foi de R$ 34,9 milhões, e não de R$ 19 milhões, como se acreditava inicialmente.

Nos termos do voto do relator, conselheiro Carlos Thompson Fernandes – que foi acatado pelos demais membros do Pleno do TCE por unanimidade, em sessão realizada na quarta-feira, dia 4 de agosto – os servidores públicos e pessoas físicas e jurídicas que participaram do esquema pagarão multas que variam entre 5% e 10% do montante total de recursos desviados com a sua participação. Além disso, foi declarada a inabilitação para o exercício de cargo em comissão para todas as pessoas físicas envolvidas e declarada a idoneidade para licitar e contratar, pela administração pública, de 8 empresas.

De acordo com a decisão, as empresas e pessoas condenadas devem devolver os recursos na medida de sua participação no esquema de desvios. Gutson Johnson Bezerra e Clebson José Bezerril, que tinham papel de liderança na organização criminosa e confessaram os crimes na Justiça, foram responsabilizados pela integralidade dos valores desviados. Os demais foram responsabilizados na medida de sua participação, tendo como base os recursos que transitaram pelas contas de empresas e pessoas físicas, seja em razão de pagamentos indevidos, sem vínculo contratual, para empresas, seja em relação às pessoas físicas que emprestaram suas contas bancárias para o esquema criminoso.

No que diz respeito aos ex-diretores do Idema, Jamir Fernandes e Gustavo Szilagy, o relator considerou a omissão “no dever de diligenciar a adequada fiscalização acerca da regularidade das ordens de pagamentos com recursos públicos, notadamente quanto aos documentos em que apuseram suas assinaturas”. Jamir Fernandes foi responsabilizado por negligência em relação a R$ 29,9 milhões e Gustavo Szilagy em relação a R$ 4,9 milhões.

O ressarcimento deve ser realizado por todos os condenados, na medida de suas responsabilidades, até que se atinja o montante total contabilizado como prejuízo ao erário, que é de R$ 34,9 milhões. Em alguns casos, como o de Gutson Bezerra e Clebson Bezerril, por força de delação premiada celebrada com a Justiça, já foram devolvidos bens à Justiça, cujos valores devem ser deduzidos do total a ser ressarcido. Foram mantidas as medidas cautelares de indisponibilidade de bens dos acusados, anteriormente determinadas pela Corte de Contas e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal.

As informações são da assessoria do TCE-RN

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente não existe mais como se tornar um afortunado e com grande patrimônio em Natal,todos os setores empresariais comerciais e de serviços e industriais já estão consolidados,a forma mais fácil é através da corrupção política e administrativa pública.

    1. Eu pesquisei a questão do porque que vários setores empresarias de Natal e de diversas cidades do interior do RN serem dominados por empresários paraibanos e seus descendentes,descobri que a resposta exata vem da atividade política,muitos dos empresários paraibanos que para aqui migraram historicamente são oriundos de famílias ligadas a atividade política do estado vizinho paraibano,muitos norte-rio-grandenses se perguntam como é que essas pessoas forasteiras do passado se tornaram ricas do nada em Natal e em diversas cidades do interior do RN,sem duvida alguma por fatores ligados a atividade politica e administrativa publica,principalmente por famílias de prefeitos e deputados e etc…aconteceu esse mesmo fenômeno no estado vizinho da Paraíba onde muitos potiguares com família política para lá migraram e se tornaram prósperos no mundo empresarial.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Governo instala Câmara Setorial dos Microempresários e Empresas de Pequeno Porte

Foto: Divulgação

O Governo do Estado, no âmbito da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, instalou nessa segunda-feira (9) a Câmara Setorial dos Microempresários e Empresas de Pequeno Porte. O evento marcou o retorno presencial das atividades das Câmaras Setoriais e Temáticas do RN, que vinham sendo realizadas de forma unificada e virtual desde março de 2020 em virtude da pandemia. A instalação da sétima Câmara Setorial foi realizada no auditório da Governadoria.

Representando a governadora Fátima Bezerra, o vice-governador Antenor Roberto destacou “o papel do governo como articulador para facilitar o acesso à informação, ao conhecimento e à tecnologia, como também ao crédito”. De acordo com o vice-governador, faz parte do programa de governo a preocupação com os micro e pequenos empresários. “As informações que vocês nos trazem mostram que o estado do Rio Grande do Norte não pode nunca se descuidar de uma política voltada para esse setor, dado o peso que isso tem para nossa economia”, declarou.

Apresentando a nova Câmara Setorial, o secretário de desenvolvimento econômico Jaime Calado citou os avanços realizados pela gestão da governadora Fátima Bezerra em benefício dos pequenos e microempresários, em especial a Nova Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “Essa lei reduziu a burocracia, melhorou a questão do crédito e trouxe uma série de conquistas. É preciso que o microempresário tome conhecimento disso”, enfatizou. O secretário informou que será distribuída uma cartilha para esse público esclarecendo os principais pontos da nova Lei.

Jaime Calado apresentou ainda um novo projeto que irá facilitar o acesso a recursos pelos microempreendedores de todo o estado. “Nós estamos criando o RN Empreendedor em parceria com o BNB e vamos levar o crédito aos microempreendedores usando as Centrais do Cidadão, os Escritórios do Empreendedor e também os Espaços do Empreendedor das prefeituras”, explicou.

Para Zeca Melo, superintendente do Sebrae-RN, os ambientes de diálogo promovidos pelas Câmaras Setoriais são importantes porque facilitam a articulação entre os diversos agentes envolvidos nas cadeias produtivas e é essencial que seja feito em paralelo à elaboração de políticas públicas, como é o caso da nova Lei Geral que cria o Estatuto da Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e dos Microempreendedores Individuais do RN. “Esse é o grande desafio da legislação, trabalhar a vigilância sanitária, o meio-ambiente, o crédito com o fundo garantidor previsto na legislação, as compras públicas”, citou o presidente.

O lançamento de mais uma câmara setorial é considerado oportuno pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz. “Tivemos nesse momento de pandemia o fechamento de quase dez mil empresas de faturamento acima de 4,8 milhões por ano, e tivemos uma abertura de 34 mil MEIs, microempresas ou empresas de pequeno porte, então, a cada grande empresa que fechou, seus colaboradores passaram a empreender e ter sua sobrevivência através do pequeno negócio”, argumentou o representante.

Câmaras Setoriais

As Câmaras Setoriais e Temáticas do RN são órgãos colegiados consultivos e propositivos de apoio ao desenvolvimento dos setores e cadeias produtivas prioritárias. São instrumentos democráticos e transparentes de interlocução do Governo do Estado com a sociedade civil organizada, compostas por representantes dos setores da economia, academia e instituições financeiras.

Cada Câmara Setorial é formada por até trinta membros, podendo ainda incluir convidados especiais representantes de entidades e órgãos públicos ou privados. As reuniões acontecem, ordinariamente, a cada sessenta dias, e extraordinariamente sempre que necessário.

A portaria que institui a sétima Câmara Setorial foi publicada no diário oficial dia 20 de julho de 2021. A ela, se somam outras seis Câmaras criadas desde 2019, quando o Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, instituiu o Sistema de Câmaras Setoriais, são elas: Câmara Setorial da Indústria; Câmara Setorial de Comércio e Serviços; Câmara Setorial da Pesca e Aquicultura; Câmara Setorial da Mineração; Câmara Setorial de Energia; Câmara Setorial de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Participaram da reunião representantes da SEDEC, SET, SEARH, SEDRAF, CBMRN, IPEM, FECOMÉRCIO, SEBRAE, FIERN, IFRN, UERN, UFRN, UFERSA, FAPERN, BNB, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, JUCERN, FCDL, FACERN, IDEMA, SET, OCERN, ANORC, FAERN, AEBA, ASCERN, AEGOSTOSO, JARN e Jovens Exportadores.

Opinião dos leitores

  1. Pura farofa, muita. Farinha e pouca. CARNE. Não vejo encetivo na realidade para que fatura 60.000 quando o ICMS é de 18% e antecipado antes. De receber a mercadoria. Quando o pequeno vai deixar de acreditar em Papai Noé. No Rio Grande do Norte, os grandes tem encetivo, e com direito, mas só pagam de ICMS 7% e ainda. Tem crédito. Mas o pequeno que vende pouco porém somos muito o ICMS de entrada é 12% até 18% antecipado, ainda. O Calado com conversa de Mala. SEM ALÇA. Gente, a burocracia já foi derrubada pela Câmara Federal. Aqui no RN. E só copia. Vamos fazer algo mesmo pelo o RN. Se ela fosse macho mesmo, para fazer a economia gira a curto prazo, basta colocar o ICMS de todos os produtos por 24 meses a 7,5% e ver. Como arrecadação é de verdade. Arrocha a fiscalização e evitar a saída sem nota fiscal. E a entrega da PB. Basta ver o crescimento de PB..CE

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Bolsonaro sanciona lei que regulamenta transformação de times de futebol em empresas

Foto: Ilustrativa

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que estabelece regras para transformação de times de futebol em empresas e cria a figura da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

O texto foi aprovado em junho pelo Senado e em julho pela Câmara.

Atualmente, os clubes de futebol são associações civis sem fins lucrativos. A proposta, chamada de Marco Legal do Clube-empresa, prevê estímulos para a conversão dos clubes ao modelo da SAF. Não há obrigatoriedade de que os clubes se transformem em empresas.

Com a transformação, as equipes terão instrumentos para capitalização de recursos e para o financiamento próprio, como:

emissão de títulos de dívida (debêntures-fut);

atração de fundos de investimento;

lançamento de ações em bolsa de valores.

Segundo a proposta, a Sociedade Anônima do Futebol cuidará somente do futebol masculino e do feminino.

Isso exclui a possibilidade de outros esportes, como o vôlei, migrarem para a SAF e também impede que entidades, federações e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se transformem em SAF.

Nome, escudo e sede

Pelo texto, alterações no nome, no escudo, no hino, nas cores, no local da sede do time só serão efetuadas com a concordância do clube, detentor das chamadas ações da classe A, que deu origem à Sociedade Anônima do Futebol.

A lei prevê também a transferência obrigatória à SAF dos direitos e deveres decorrentes de relações com o clube, inclusive os direitos de participação em competições, contratos de trabalho e de uso de imagem.

A transferência de direitos e patrimônio do clube para a SAF “independe de autorização ou consentimento de credores ou partes interessadas”.

Se instalações como estádio e centro de treinamento não forem transferidas, o clube e a empresa deverão firmar contrato com as condições para uso desses espaços.

Ainda conforme A eli, enquanto as ações ordinárias de classe A — aquelas do clube que originou a SAF — corresponderem a pelo menos 10% do total, o voto do titular das ações de classe A será condição necessária para a empresa decidir, entre outras questões, sobre:

alienação, oneração, cessão, conferência, doação ou disposição de qualquer bem imobiliário ou de direito de propriedade intelectual conferido pelo Clube ou Pessoa Jurídica Original para formação do capital social;

qualquer ato de reorganização societária ou empresarial, como fusão, cisão, incorporação de ações, incorporação de outra sociedade;

dissolução, liquidação e extinção.

Dívidas

O texto dá prazo de seis anos, prorrogáveis por mais quatro anos, para o clube quitar suas dívidas cível e trabalhista e dá alternativas aos times para pagamento dos débitos:

pagamento direto das dívidas pelo clube;

recuperação judicial (negociação coletiva);

consórcio de credores.

A nova lei também prevê mecanismo de transferência mensal de um percentual de receitas destinado ao pagamento de dívidas de natureza civil e trabalhistas.

Ainda constam na lei os chamados “instrumentos de aceleração” para pagamento dessas dívidas:

deságio: permite ao titular do crédito negociar a redução da dívida com o devedor, para recebimento dos valores;

cessão do crédito a terceiro: permite ao titular do crédito, não concordando com o deságio oferecido pelo devedor, buscar no mercado condições melhores;

conversão da dívida em ações da SAF: permite a conversão de toda ou parte da dívida em ações do clube-empresa;

emissão de títulos de mercado revertendo para o pagamento da dívida.

G1

Opinião dos leitores

  1. Dez anos para o clube quitar dívidas cíveis e trabalhistas: mais uma vez, o trabalhador(jogador e funcionários) só tem a perder. Vamos ver se a imprensa e o Sindicato dos atletas vão ficar calados. Os únicos direitos preservados, atualmente, no Brasil, são os do Judiciário e militares!

    1. Pra vc e seus comparsas nada de bom para o Brasil, que não possa ser alvo de roubalheira, irá importar, “cumpanhero”. Só importam suas “boquinhas” e maracutais. Cadê a CPI estadual da COVID? Rsrsrs

    2. Sabia que você não tinha argumento algum…
      Comentarista de Google.
      Você só sabe vomitar baboseiras pelos dedos, esclerosado.
      Você falou que a lei é “boa” para o povo, eu só queria saber quais os benefícios, só isso.

    3. Vc é cego? Onde foi que falei em “povo”? Mas, se essa lei beneficia um setor do país, podemos dizer que é boa para o Brasil. Cara, vc, além de sem caráter, é doido e cego. Kkkkkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Empresas realizam últimos ajustes para se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados

Fotos: Divulgação

Em vigor desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n. 13.709/2018) estabeleceu o mês de agosto de 2021 como data limite para as empresas brasileiras se adequarem às novas normas de garantia à segurança das informações dos seus clientes. Depois disso, se não tomarem as providências exigidas, estão sujeitas a punições que vão desde advertências a multas de até R$50 milhões.

Especialistas de segurança digital e advogados têm sido procurados por diversas instituições para realizar adaptações e garantir que a legislação seja cumprida a tempo.

Em síntese, qualquer pessoa física ou jurídica, incluindo empresas privadas e órgãos públicos que realizam tratamento de informações pessoais, está sujeita a se submeter às regras da LGPD, desde que a operação seja realizada em território nacional, com atividade de fornecimento de bens e serviços e também na hipótese do tratamento de informações de estrangeiros coletados no território brasileiro.

O setor das telecomunicações é um dos que estão passando por ajustes para as adequações à LGPD. Mas segundo Cláudio Alvarez, diretor-presidente da Cabo Telecom, a segurança das informações dos clientes sempre recebeu uma proteção especial e não poderia ser diferente neste momento.

“Por oferecer um serviço que entra nas casas das pessoas e nas empresas potiguares há 21 anos, nós possuímos um banco de dados bastante extenso e, desde o início da nossa operação, sempre tivemos um cuidado diferenciado com a proteção dessas informações. Então, não teremos dificuldade em nos adaptar a este novo protocolo estabelecido”, afirma.

De acordo com a lei, é necessário adequar todo o processo de captação, armazenamento, uso, compartilhamento e descarte dos chamados dados sensíveis, que revelam a origem racial ou étnica, convicções religiosas ou filosóficas, opiniões políticas, filiação sindical, questões genéticas, biométricas e sobre a saúde ou a vida sexual de uma pessoa.

Os especialistas orientam que, para fins de adequação, o primeiro passo é a empresa entender as bases legais estabelecidas com a ajuda de um suporte jurídico e consultivo. A partir disso, será necessário mapear o fluxo desse material dentro da empresa e desenvolver um protocolo de garantia dos direitos do titular dos dados, incluindo revisão de procedimentos internos, contratos e ajustes em sistemas operacionais.

“Também é necessária a criação de políticas de privacidade e a designação de um encarregado de dados pessoais, que será responsável por orientar os colaboradores sobre a política de segurança da informação e também atuará como o representante da empresa no contato com as autoridades e com os clientes”, explica Diego Marinho, diretor jurídico da Cabo Telecom.

Uma dica é a criação de uma cultura organizacional acerca do cuidado com os dados pessoais, incluindo a promoção de treinamento dos colaboradores sobre a temática.

Na Rui Cadete Consultores, empresa de contabilidade referência no Rio Grande do Norte, foi formada uma comissão interna especial para definir os novos processos e desenvolver os instrumentos documentais que possam atender às novas obrigações.

“Como faz parte da rotina do contador ter acesso aos dados pessoais do indivíduo, incluindo material digital, essa lei também impacta no nosso trabalho na Rui Cadete, então estamos em processo de adaptação e também vamos realizar treinamentos com toda a equipe para promover ainda mais a salvaguarda dos dados dos clientes”, adianta Liane Cadete, diretora-geral da empresa.

Fiscalização e punições

A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) é o órgão responsável pela fiscalização, funcionando como um elo entre governo e sociedade, que podem enviar denúncias sobre o cumprimento da legislação.

Violações à nova lei podem levar à aplicação de penalidades administrativas que vão desde uma simples advertência a uma multa de até 2% do faturamento da empresa, com limite em R$50 milhões.

“Eu acredito que neste primeiro momento, a ANPD funcionará de forma mais educativa, fiscalizando se as empresas estão cumprindo um processo de adequação, mas nada impede que, de imediato, a depender do incidente que ocorra e do grau de estruturação da empresa, já sejam aplicadas multas de imediato”, pondera Diego.

Ele destaca ainda que também há possibilidade de pagamento de indenizações por danos materiais e morais, e também risco reputacional envolvido.

“A LGPD exige que se tornem públicos os incidentes de segurança que possam acarretar dano relevante ao titular, logo, como forma de também proteger sua imagem e marca, as empresas devem estar em conformidade com a legislação e acompanhar essa tendência mundial de proteção dos dados pessoais, que é algo benéfico tanto para os procedimentos internos, quanto para um posicionamento estratégico mais competitivo em relação à concorrência frente ao titular”, analisa.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

País está na mira dos hackers, mas só 1/3 das empresas se protege contra ataques

Foto: Andriy Onufriyenko / Getty Images

Recentemente, um relatório da consultoria de cibersegurança Fortinet mostrou que o Brasil é um dos países que mais sofreram ataques de hackers neste ano. Ao todo, foram registradas quase 3,2 bilhões de tentativas de invasões só no primeiro trimestre.

Mesmo assim, a maioria das empresas parece não estar preocupada com a cibersegurança: apenas 30% das companhias brasileiras possuem equipe dedicada a lidar exclusivamente com problemas de segurança digital. É o que aponta a pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, feita pelo Datafolha a pedido da Mastercard.

Um ataque pode provocar diversos problemas, desde roubo de informações estratégicas até a captação de dados pessoais de clientes. No mês passado, a subsidiária da JBS na América do Norte teve de fechar temporariamente seus frigoríficos, depois de ter sido alvo de um ataque ransomware.

O ransomware é uma espécie de sequestro digital, em que os cibercriminosos infectam um banco de dados, restringindo o acesso por parte da empresa e, posteriormente, cobram um resgate para o restabelecimento do sistema. No caso da JBS, a empresa afirmou ter desembolsado US$ 11 milhões para recuperar as informações.

Não se sabe exatamente como os hackers acessaram o sistema da empresa, mas, conforme destaca Paulo Reus, gerente de operações da Scunna Cyber Defense Center, o trabalho remoto recomendado durante a pandemia é um dos fatores de vulnerabilidade para os ataques, já que nem todas as empresas estavam preparadas para essa migração repentina.

“Conseguindo comprometer o colaborador remoto, o hacker invade o ambiente da empresa, estuda, analisa, instala o ransomware e criptografa todos os dados daquela organização, tornando-a inoperante. Depois disso, é cobrado o resgate”, explica Reus.

O que as empresas devem fazer?

Para evitar problemas de cibersegurança, o melhor é se antever ao problema, mitigando os riscos. Hoje, já existem no mercado diversas instituições especializadas em proteção digital que fornecem serviços personalizados para as companhias.

Uma das soluções é a implantação dos chamados SOCS (Centro de Operações de Segurança, em português), um conjunto de mecanismos que funciona como uma barreira de defesa dos bancos de dados.

Existe, ainda, o seguro cibernético, que oferece assistência e indenização aos contratantes no caso de ataques. A apólice prevê a cobertura contra paralisações provocadas por invasões criminosas, diminuindo os prejuízos quando não for possível evitar o ocorrido.

“Em um ambiente cada vez mais digitalizado, parece inevitável que, em algum momento, organizações sofram algum incidente de segurança da informação com potencial para prejudicar a reputação, confiança, além de gerar prejuízos financeiros, legais e de produtividade. A questão é se tais organizações estarão preparadas ou não para responder a esses incidentes de forma rápida e efetiva”, indaga Reus.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. o voto impresso vai ser mais um instrumento de compra e venda! “tu vota e mostra o comprovante que eu pago” assim diz o marajá. isso é um absurdo! basta instalar um software na UE de modo a salvar os dados, inclusive quem votou e quem foi votado. PONTO.

    1. Deixe de MENTIR. Ninguém terá acesso a comprovante algum e VC SABE DISSO. O comprovante é depositado ao lado da uma, num recipiente lacrado. Tenha um mínimo de decência e não saia por aí desinformado e enganando as pessoas.

    1. cei, se fraldão uma urna então imagina um pedaço de papel, haja jegue

    2. O voto auditável continua sendo digital, apenas haverá um comprovante de papel, ao qual o eleitor NÃO terá acesso, depositado numa urna ao lado, que possibilitará uma eventual auditagem do resultado, hoje impossível. Não voltará a cédula de papel. Esses esquerdopatas precisam deixar de MENTIR.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Bolsonaro sanciona lei que facilita crédito a famílias e empresas

FOTO: MARCELLO CASAL JRAGÊNCIA BRASIL

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que facilita o acesso de famílias e empresas ao crédito bancário. Conforme o texto publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (1º), as instituições financeiras ficam dispensadas, até 30 de dezembro de 2021, exigir documentação de regularidade fiscal para liberar os recursos.

A proposta, originada em uma MP (Medida Provisória) do Planalto busca reduzir os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus. O texto original concedia o benefício até 30 de junho, mas o prazo foi prorrogado pelos deputados.

“A sanção presidencial é de grande valia, pois auxiliará as medidas de combate aos efeitos econômicos e sociais decorrentes do enfrentamento à pandemia de covid-19, franqueará às empresas melhores condições de acesso ao mercado de crédito, bem como permitirá maior taxa de sobrevivência de empresas”, destaca o governo.

Entre os documentos que não serão cobrados de empresas e pessoas físicas estão a comprovação de quitação de tributos federais, a certidão negativa de inscrição na dívida ativa da União, a certidão de quitação eleitoral, a regularidade com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a regularidade na entrega da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e a comprovação de pagamento do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) para os tomadores de empréstimo rural.

Outra inovação trazida pela MP trata da determinação de que micro e pequenas empresas, cooperativas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e setores mais afetados pela pandemia recebam tratamento diferenciado na captação de crédito ofertado com recursos públicos.

Aposentados e pensionistas também deverão ter acesso a condições facilitadas em empréstimos viabilizados com verbas oficiais até o final do ano, nos termos do regulamento a ser editado pelo Poder Executivo.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. O comentário seletivo dos vermelhos não vai aparecer por aqui. Eles não gostam da simples ideia do País dar certo. Preferem a volta da roubalheira, e do Barbudo Encantador de Jumentos. Depois, nós, cidadãos de bem, é que somos gado… vai entender.

  2. Presidente Arroxado!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 Os pequenos empresários que sustentam o país agradece Presidente 👏🏻👏🏻

  3. Com 14 milhões de desempregados devido a pandemia, essa é a hora de investir nas pequenas empresas, que é onde são gerados as maiores quantidades de emprego.

  4. A imprensa militante de vermelho ficam pra morrer, além disso não irão divulgar esta noticia. Os antes democráticos de plantão irão cometer suicídio, com mais uma boa ação do capitão entre tantas outras que não são noticiadas pela imprensa macabra.

  5. Que Presidente bom da gota serena é esse Bolsonaro.
    A turma vermelha fica se mordendo. Hô Véio arroxado do cunhão rôxo é esse Bolsonaro.

    1. A esquerdalha vai criticar, para eles o melhor é manter os bolsas esmolas para o povo improdutivo e a igualdade na miséria, com a corrupção como forma de governo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Imposto de renda de empresas será reduzido para 10% a partir de 2023; redução de 15% para 12,5% escalonada começa em 2022

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

Na segunda fase da reforma tributária, o governo propôs a redução de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) dos atuais 15% para 10%. A mudança na alíquota deve ocorrer em duas etapas: para 12,5%, em 2022 e para 10% em 2023. O texto da reforma foi entregue hoje (25) ao Congresso Nacional pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

A medida vale para empresas de todos os setores, com exceção daquelas aderentes ao Simples Nacional, que têm regime de tributação diferenciado. Além da alíquota geral, hoje as empresas pagam um adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês. Pelo projeto, esse adicional vai permanecer.

Com a redução dos impostos para empresas, a expectativa do governo é favorecer os investimentos e a geração de novos postos de trabalho.

Pela proposta, deixa de existir a possibilidade de isentar o dinheiro do empresário investido na sua empresa, o chamado juro sobre capital próprio. De acordo com o subsecretário de Tributação e Contencioso do Ministério da Economia, Sandro Serpa, essa possibilidade foi criada em 1996, quando era difícil ter acesso a crédito e as empresas precisavam se autofinanciar com recursos dos sócios.

“Após todos esses anos, foi-se perdendo o objetivo dessa medida, com a quantidade de bancos, fintechs, as várias possibilidade de crédito que as empresas têm, os juros mais reduzidos. Com as mudanças no mercado de crédito, se avaliou não ser mais necessário dar esse benefício aos sócios”, disse, durante entrevista virtual para apresentar a proposta de reforma.

Pagamento em ações

Os pagamentos de gratificações e participação nos resultados a sócios e dirigentes feitos com ações da empresa também não poderão mais ser deduzidos como despesas operacionais na declaração de IRPJ. Para o governo, a empresa não deve ter benefício por remunerar seus executivos com bônus em ações. Entretanto, os pagamentos a empregados ainda poderão ser deduzidos.

“Hoje, é um benefício para essas pessoas que têm a condição privilegiada de ser sócia ou dirigente”, disse Serpa. “Com a nova medida, entendemos que o sistema ficará mais justo. O sócio ou dirigente tem outras condições econômicas e outras formas de ganho direto. O empregado só tem o salário e, eventualmente, essa participação [de recebimento em ações]”, explicou.

Também fazem parte da reforma do Imposto de Renda, mudanças na reorganização de empresas, que, de acordo com o Ministério da Economia, visam impedir que se aproveitem de créditos indevidos quando compram ações ou ativos de outras empresas.

O texto trata ainda de regras claras para apuração do ganho de capital em alienações indiretas de ativos no Brasil por empresas no exterior; apuração trimestral do IRPJ e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). Hoje há duas opções ,trimestral e anual, e aproximação das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, o que deve reduzir custos e aumentar a eficiência do trabalho de apuração dos tributos pelas empresas.

Investimentos financeiros

A proposta de reforma tributária atinge também o Imposto de Renda de Pessoa Física e a tributação de investimentos financeiros.

De acordo com o Ministério da Economia, as mudanças no Imposto de Renda para investimentos têm como principais objetivos facilitar a vida do investidor, igualar os benefícios dos grandes para os pequenos, cortar subsídios dos grandes investidores e fazer com que a tributação não defina mais a escolha da aplicação. A caderneta de poupança não será atingida pela reforma e segue isenta de impostos.

Os ativos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDB, terão alíquota única de 15%. Hoje, há o escalonamento de 22,5% a 15%, dependendo do prazo de aplicação.

Pela proposta, os fundos abertos também terão a mesma alíquota, de 15%. Os fundos fechados (multimercados) serão tributados da mesma maneira e passam a ter o mesmo tratamento dos fundos abertos para “come-cotas”, que passará a ser recolhido uma única vez no ano (atualmente são duas). No caso dos fundos exclusivos, utilizados por pessoas com mais recursos, eles passarão a pagar como os demais.

Para os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), não haverá mais a isenção sobre os rendimentos distribuídos a pessoa física, no caso de Fundo de Investimento Imobiliário (FII) com cotas negociadas em bolsa a partir de 2022. A tributação dos demais cotistas cai de 20% para 15% na distribuição de rendimentos, na amortização e na alienação de cotas dentro e fora de bolsa de valores.

Pela proposta, as operações em bolsa de valores passarão a ter apuração trimestral e não mais mensal e a alíquota será de 15% para todos os mercados. Hoje, ela é de 15% em mercados à vista, a termo, de opções e de futuro, e de 20% no day trade (negociação baseada na oscilação de preços ao longo do dia).

De acordo com o Ministério da Economia, a compensação de resultados negativos poderá ocorrer entre todas as operações, inclusive day trade e cotas de fundos negociadas em bolsa. Atualmente, essa compensação é limitada entre operações de mesma alíquota.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Contra stress, empresas estão criando seus próprios feriados

Folga e feriado: sem reuniões, sem mensagens e sem estresse (We Are/Getty Images)

Tem semanas de trabalho que um feriado prolongado cai como uma luva. Um dia a mais para respirar e quebrar a rotina da correria tem seus benefícios e, em meio a uma pandemia e a preocupação com uma equipe estafada, as empresas começaram a criar seus próprios feriados.

A Exame Academy reuniu um time de especialistas para te ensinar a usar melhor o seu tempo e ganhar em produtividade e qualidade de vida.

Em abril, o LinkedIn resolveu dar uma semana de folga para os funcionários no mundo todo. Segundo a rede social, a pausa geral foi motivada por uma necessidade de oferecer mais saúde mental e evitar o Burnout dos colaboradores.

Não é só no LinkedIn. Em pesquisa da Fundação Dom Cabral com a Grant Thornton sobre o home office em 2021, mais de 55% dos entrevistados concordaram totalmente ou parcialmente que estão mais cansados ou irritados do que em 2020.

Entre os maiores desafios para o trabalho remoto, 24% apontaram o volume maior de horas de trabalho.

Um comando para parar as máquinas promove um silêncio raro nas engrenagens do trabalho corporativo: não tem uma reunião com a equipe de fora, e-mail não lido, prazo de entrega ou mensagem pedindo para encaminhar um último relatório.

Segundo Alexandre Ullmann, diretor de Recursos Humanos do LinkedIn, o feedback da experiência foi muito positivo; além das pessoas voltarem mais dispostas e produtivas, a folga de uma semana permitiu uma desconexão total.

“As pessoas conseguiram descansar, sem se preocuparem nos projetos que estavam acontecendo ou nos e-mails que elas teriam que responder. Com todos os funcionários de folga por uma semana, foi possível realmente desconectar de tudo e recarregar as energias”, fala ele.

A dificuldade para desligar totalmente do serviço é um dos fatores que está adoecendo os trabalhadores. Para a psicóloga da TopMed Ingrid Cancela, há uma grande culpa dos funcionários em encerrar o horário de trabalho e descansar.

E a questão se complicou com o home office: sem ver as pessoas saindo do serviço, com o fácil acesso dentro de casa ao trabalho, fica mais difícil se desligar e limitar as horas do expediente.

“Eu acredito na coletividade para aplacar essa culpa. Quando existe um conjunto, a pessoa não sente medo que vai perder o emprego por não fazer hora extra ou tirar uma folga. Todos nós precisamos de pausas e se a empresa promove coletivamente essa causa pelo bem-estar, o indivíduo entre que não está sozinho”, fala Cancela.

Como funciona o feriado corporativo

No Facebook, os funcionários em todo o mundo, incluindo o Brasil, receberam três feriados corporativos em 2021: 8 de maio, 2 de julho e 3 de setembro. Nesses dias, a empresa não funciona e não há razão para qualquer pessoa mandar uma mensagem ou e-mail.

O primeiro teste aconteceu na semana de Ação de Graças nos Estados Unidos, celebrada em novembro no país, e que conferiu três dias de descanso remunerado a todos os funcionários.

Na Intuit QuickBooks, fintech que desenvolve sistemas de gestão para PMEs e escritórios de contabilidade, a empresa também parou a operação em novembro como um teste para remediar o cansaço da pandemia.

Com o primeiro sucesso, eles deram o próximo passo: parar por uma semana em dezembro globalmente.

“E não caiu o mundo. Os resultados foram excelentes e não tivemos nenhum impacto negativo com clientes ou financeiro. Só o benefício das pessoas voltando com mais energia em janeiro, com emoções mais equilibradas, já mostrou um aumento de produtividade”, conta Flávia Molina, head de RH da Intuit no Brasil e no México.

A empresa agora vai estruturar três pausas gerais para dar esse “respiro” aos funcionários em épocas que não prejudicam as vendas do software ou o atendimento aos clientes. Eles vão parar uma semana em julho, no feriado americano de Ação de Graças em novembro e mais uma semana em dezembro.

Segundo Molina, é muito importante ter o respaldo das lideranças para que o período de descanso seja respeitado. “Temos uma cultura muito forte aqui e esperamos que os líderes sejam exemplo”, explica ela.

Nas pesquisas de clima, 98% dos funcionários relataram uma experiência positiva com os dias de recarga. Cada funcionário também recebeu 4 dias livres de folga que podem tirar sem justificar a ausência.

Mais folgas e flexibilidade

Até uma pausa mais curta pode ser benéfica para administrar os níveis de estresse no trabalho. Na SAP, os funcionários tiveram um dia de folga em abril. O dia de descanso remunerado criou uma pausa na rotina de empresa globalmente e serviu como uma abertura para promover a importância de cuidados com a saúde mental e física.

Já no Dafiti Group, o DFT Pause é o novo programa do pacote de benefícios para as equipes no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia. A cada dois meses, os profissionais poderão tirar um dia de folga; e todo mês a empresa terá uma sexta-feira curta.

Como a operação do e-commerce não pode parar, eles encontraram uma solução mais flexível para dar um tempo de descanso a todos. No último ano, mesmo com uma boa adaptação ao home office, o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho foi o que mais teve queda nas pesquisas de clima.

“Nós vimos um aumento da fadiga e do cansaço, não apenas do trabalho remoto, mas da pandemia, de estar fechado e da mudança na forma de se relacionar”, conta a Eduarda Perovano, Chief People & Culture Officer.

Para ela, a produtividade será apenas uma consequência do aumento de bem-estar dos funcionários.

Outras formas de descanso incentivados na empresa para manter o equilíbrio:

Tempo de adaptação: a Intuit treinou líderes para serem empáticos com demandas em casa durante o home office e ofereceu 10 dias adicionais de folga para quem precisou cuidar de familiares, filhos ou se adequar de outra forma para o trabalho remoto

Sem reuniões: as empresas procuraram limitar as reuniões com bloqueios de dias na semana sem reunião ou com horas determinadas para marcar compromissos na agenda

Agenda bloqueada: para ter a sexta-feira mais curta, a agenda de todos na Dafiti foi bloqueada para evitar compromissos externos e eventos após as 13h nos dias de meio período

Benefícios das pausas

Tal Ben-Shahar, especialista de Harvard sobre Ciência da Felicidade, costuma fazer um paralelo entre o estresse e a musculação na academia.

“O estresse nos deixa mais fortes, mais resilientes e melhores em resolver problemas no cotidiano. Quando você faz musculação, você coloca estresse no seu músculo, certo? Se dia após dia você trabalha um pouco e vai aumentando o peso, aos poucos você fica mais forte. Agora, se você puxar peso demais, não descansar e tentar puxar cada vez mais, você vai se lesionar”, explicou ele em palestra no Brasil em 2018.

O período de descanso é essencial para dar um “reset” no estresse e criar essa força extra, a resiliência. É o tempo de recuperação para o nosso cérebro, que pode ser mais longo, como o período de férias, ou tão breve quanto cinco minutos de pausa para tomar um café.

A pesquisa exclusiva do Laboratório de Fatores Humanos da Microsoft descobriu pequenas pausas, de 5 a 10 minutos, entre reuniões junto a atividades de meditação ajudaram a reduzir o estresse de meia hora de trabalho.

“Costumo chamar as pausas de ‘colocar a cabeça para fora d’água’. Existem tipos diferentes de cansaço, e um deles é o criativo. Quando você não consegue mais pensar em soluções, esquece palavras ou não consegue escrever, é um sinal que você deveria parar, se levantar, fazer uma caminhada ou escutar uma música”, comenta a psicóloga da TopMed.

Segundo Cancela, saber respeitar o tempo de pausa, seja ela curta, média ou longa, ajuda a aumentar o bem-estar, encontrar motivação e manter o equilíbrio emocional.

Exame

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

QUEBRADEIRA: Quase 72% das empresas de hotelaria do RN estão com débitos tributários devido à Pandemia

Foto:  Canindé Soares

Os números são duros e alarmantes, mas reais. Exatamente 71,67% das empresas de hotelaria em Natal estão endividadas com relação tributos. Tomando por referência apenas dois tipos de impostos, o débito ultrapassa os 86 milhões de reais. As dívidas imobiliárias somam R$15,5 milhões e os débitos mercantis passam dos R$ 71,2 milhões.

Os dados são da própria Secretaria Municipal de Tributação, em resposta à solicitação feita pelo gabinete do vereador Aldo Clemente. Os números refletem de forma fidedigna os dados divulgados recentemente pela Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN). Segundo a entidade, o efeito da pandemia no turismo potiguar foi devastador e gerou uma perda de receita que gira em torno de R$ 1,5 bilhão

“Não pagaram e não é porque estão devedores ou por maldade não, é porque estão quebradas e falidas. As nossas empresas estão no chão e não têm dinheiro nem pra arcar com suas folhas de pagamento. O nosso único suporte tem sido a medida provisória 936 do Governo Federal que tem nos ajudado a pagar o pouco que podemos”, atesta Abdon Gosson, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis do Rio Grande do Norte (ABIH/RN).

 

Opinião dos leitores

  1. Quando os hoteleiros recebiam benesses do governo eles não reclamavam, agora estão com essa choradeira aí

    1. Vc poderia ser mais específico e citar quando e quais foram essas benesses????

  2. Esra conta deveria ir para Governadores e Prefeitos que decretaram suspensão de atividades, o “fique em casa”, a lacração, enfim.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Reserva Papéis ajuda empresas a otimizarem o uso de papel no dia a dia

Foto: Divulgação

Um processo natural vem acontecendo ao redor do mundo: o de um novo perfil de consumo, muito mais consciente sobre a preservação ambiental. Essa nova consciência atinge não só pessoas da sociedade comum, mas também grandes e pequenas empresas que, cada vez mais, estão se reposicionando e construindo um uso muito mais consciente do papel. Um outro ponto que está sempre em evidência é o da economia de materiais e, por isso, cada vez mais empresas se interessam em buscar formas de otimizar seu consumo.

Para o diretor da Reserva Papéis, Moura Júnior, “ter acesso a um papel certificado de boa qualidade reflete não só na questão ambiental, como também na economia, já que é necessária uma quantidade muito menor para atingir os objetivos desejados”.

Você pode conhecer mais sobre a qualidade dos produtos da Reserva Papéis acessando o site  reservapapeis.com.br ou o instagram @reservapapeis.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Empresas do setor de eventos no RN têm prejuízo estimado de R$ 191 milhões

O Novo Notícias destaca que a sexta-feira 30 de abril foi marcada pelo Dia Nacional do Profissional de Eventos. Movimento provocado pelo Natal Convention Bureau com o objetivo de ocupar a mídia local, agendando vários profissionais de eventos para entrevistas e matérias jornalísticas, com o objetivo de sensibilizar as autoridades e a opinião pública acerca de milhares de pessoas absolutamente sem renda há um ano.

Na pauta, a situação crítica de um mercado que registrou prejuízo de R$ 270 bilhões com a pandemia do novo Coronavírus entre março e dezembro do ano passado no Brasil, onde perdas levaram ao desemprego de 3 milhões de pessoas. No Rio Grande do Norte, estima-se a alta cifra de R$ 191 milhões que deixaram de circular no último ano, com cálculos baseados nas pesquisas mais recentes.

O segmento, que tem um grande impacto na cadeia produtiva, já acumula 13 meses de uma crise sem precedentes e ainda com poucas possibilidades de soluções à vista. O próprio Ministério da Economia, na portaria 20.890, atesta que o Setor de Eventos foi o mais afetado na pandemia.

O mercado de eventos corporativos faz parte da cadeia econômica do Turismo através dos congressos, exposições comerciais e seminários, em razão de provocar fluxo de deslocamento entre cidades, estados e países, além da ocupação hoteleira. Por isso, atinge um número maior de naturezas de serviços, no caso, mais empresas que se nutrem dessa cadeia.

Outro dado interessante é que o ‘turista de evento’, comprovadamente deixa mais dinheiro na cidade-sede onde o evento acontece. Enquanto o turista que vem a lazer gasta cerca de R$ 322 por dia, o turista que vem para um evento gasta cerca de R$ 516,00, de acordo com os dados do Natal Convention Bureau.

O presidente Executivo do Natal Convention Bureau, George Gosson, destaca que a atividade de eventos abarca diversos tipos e formatos, e que, por exemplo, há eventos que são similares à dinâmica de um cinema, uma sala de aula, em ambientes controlados, que não oferecem o mesmo risco de um evento social ou um show, em que onde quase sempre há a bebida alcoólica e a inquietação do público como fatores complicadores do controle da programação.

Para Chirley Dantas, empresária proprietária da Crion Eventos, os eventos corporativos têm plena condição de serrem retomados, “porque seguimos protocolos, controlando efetivamente o número de pessoas e distanciamento social, dentre outras medidas de segurança que mantém esse tipo de evento, como uma extensão das corporações que nós atendemos como clientes”, explica.

Para ela, vários tipos de incentivos efetivos poderiam ser implementados, como a renegociação de possíveis dívidas, com interferência bancária, a paralisação temporária na cobrança de impostos, sem comprometer a emissão de certidões, e a isenção de taxas públicas, municipais e estaduais, por pelo menos 1 ano, para licenciamento e realização de eventos, como uso de espaço público, publicidade, estruturas, entre outras que se façam necessárias para a realização de um evento.

Com informações via Novo Notícias

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Liderada por Google, lista das dez empresas mais influentes no país tem uma brasileira

Foto: Divulgação / Unsplash

Pela quinta vez consecutiva, o Google lidera a lista de empresas mais influentes no Brasil, publicada nesta quarta-feira (14) pela empresa de pesquisa Ipsos.

A empresa de buscas é seguida por Youtube e Samsung nesta 8ª edição do ranking “The Most Influential Brasil”, que avaliou 107 nomes. No top 10, só há uma brasileira, O Boticário.

Um grupo de 2 mil pessoas respondeu em dezembro questões sobre inovação, confiança, presença, responsabilidade social e engajamento para que o ranking fosse formulado.

Destaque para Covid-19

Por causa da pandemia, a consultoria responsável pelo ranking acrescentou a categoria “Covid-19”, que avaliou o desempenho das companhias frente a crise sanitária.

Desta forma, segundo o estudo, o Google foi destaque por desenvolver uma plataforma voltada a informações e recursos de saúde sobre a Covid-19.

O documento também destaca a mobilização de políticas de segurança durante as eleições municipais e a mobilização de recursos para diferentes iniciativas de inclusão social no ano passado.

Na análise do CEO da Ipsos Brasil, Marcos Calliari, as empresas estão transformando a sociedade que vivemos e tiveram um papel fundamental durante o impacto do novo coronavírus.

“Algumas marcas usam sua influência econômica para aliviar problemas sociais e melhorar o planeta. Por meio de um propósito que enxerga a pessoa e a comunidade por trás do consumidor, essas marcas visionárias vão muito além da venda de um produto ou serviço. A influência é um dos ativos mais valiosos que uma marca pode ter”, avalia.

Sobre O Boticário, a consultoria ressaltou em apresentação sobre o ranking que a marca é reconhecida no país pela relevância que dá à diversidade, e isso refletiu nos pilares de influência da pesquisa.

Cita ainda que, no final de 2019, O Boticário comprou a Beleza na Web, “um canal bastante importante no e-commerce, que fez com que ela navegasse muito bem no meio digital”, destaca Ana Hashizume, diretora de saúde de marca na Ipsos.

Veja o top 10:

1º Google

2º YouTube

3º Samsung

4º Microsoft

5º Facebook

6º Colgate

7º Nestlé

8º O Boticário

9º Mercado Livre

10º Mastercard

Consumidores mais preocupados

Outro resultado mapeado pela pesquisa do Ipsos foi em relação à preocupação dos brasileiros. Seis em cada 10 pessoas indicaram que estão muito preocupadas com o futuro, o maior índice entre os 14 países onde a pesquisa foi conduzida.

A expectativa dos consumidores na atuação das empresas na transformação social também foi mensionada. Entre os entrevistados, 77% disseram que as marcas devem contribuir muito mais com a sociedade e investir em causas sociais que não investiam antes.

“A relevância da responsabilidade social dentro da influência de uma marca vem crescendo ao longo dos anos, e, neste ano, ficou ainda mais evidente. Ela se constrói não só participando de forma ativa na sociedade, mas também refletindo valores que as pessoas admiram e se identificam”, diz Hashizume.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

RN registra melhor trimestre em 8 anos no número de empresas abertas

Na Junta Comercial do RN, mesmo antes das restrições impostas pela pandemia, a tecnologia já é largamente utilizada para diminuir etapas e desburocratizar o registro empresarial. A Jucern utiliza o sistema Redesim RN, que reúne em espaço virtual, os órgãos presentes no processo de abertura, alteração e baixa de empresas.

Essa modernização de sistemas é essencial para garantir que os empreendedores potiguares encontrem um ambiente de negócios propício para o aproveitamento de oportunidades de mercado. E mesmo em momentos mais difíceis, o acesso facilitado à legalização de empresas permite a ampliação de oportunidades, como linhas de créditos populares e outros incentivos.

Jucern registra melhor trimestre em oito anos

Segundo dados da Jucern, no primeiro trimestre de 2021, foram 2.160 solicitações de abertura de empresas. Esse número é 17% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, além de representar o melhor trimestre desde 2013.

Já o quantitativo de negócios que encerraram suas atividades recuou 2% entre janeiro e março em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No relatório de 2020, consolidado pela Jucern, pela primeira vez em dez anos, a Junta Comercial do RN registrou queda neste índice e a tendência vem se mantendo também em 2021.

Além disso, segundo ranking que consolida dados da Receita Federal e que inclui também o número de microempreendedores individuais (MEIs), o Rio Grande do Norte foi o terceiro estado que mais aumentou o número de novos negócios no último quadrimestre de 2020. Foram 13.943 empresas abertas, incluindo MEIs. Cerca de 14% a mais do que o verificado no quadrimestre anterior.

Para o presidente da Jucern, Carlos Augusto Maia, os órgãos de registro têm uma função estratégica no atual momento: “Desde março batemos recorde de recebimento de processos digitais. A Jucern já vinha trabalhando com recursos virtuais, mas, com a necessidade de isolamento, precisamos adaptar outros serviços e a avaliação do contribuinte tem sido positiva, graças ao investimento preliminar em recursos digitais”, destaca.

Atualmente, desde o registro de empresas e demais alterações até a emissão de certidões de inteiro teor, a autenticação de livros contábeis, as traduções oficiais e os requerimentos de alvarás da Suvisa/RN são feitos de forma 100% digital por meio da Jucern. Mais informações no site www.jucern.rn.gov.br.

Opinião dos leitores

  1. Tudo isso foi depois que o governo Federal facilitou a abertura de empresas .
    BOLSONARO TEM RAZÃO

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *