Saúde

NÃO É SÓ DE HOJE: Drive-thru de vacinação contra a covid em Natal registra pontos com ‘pouca fila’ e ‘sem fila’

Foto: Reprodução/Vacina Natal

O sistema de vacinação contra a covid via drive-thru em Natal segue registrando baixa procura, e não é de hoje. No fim de semana, diversos foram os relatos de populares inconformados com os locais espalhados pela capital em cenários “desérticos”.

Nesta segunda-feira(07), o Natal Vacina indica pontos sem fila ou com poucas filas. Quem puder acessar em tempo pode clicar AQUI e conferir.

Opinião dos leitores

  1. O que a acontece na prática e muitos sabem é que, uma vez que as doses disponibilizadas para o dia estão expostas, elas serão usadas no dia. Se ninguém aparecer até a expiração da dose, os acompanhantes dos contemplados são vacinados também. Isso acontece todos os dias e já são centenas e centenas de vacinados “por osmose”. Não acho errado isso pois é melhor do que jogar fora as doses. Fortaleza já liberou para todas as pessoas acima de 45 anos de idade.

  2. Drives VAZIOS, e vários funcionários e servidores públicos sem fazer NADA!!! E a população SEM vacina, e pagando as HORAS EXTRAS dos servidores públicos!!! Cadê o ministério público que não toma nenhuma providência com esse descaso???

  3. No RN não existe uma instituição que represente o povo e cobre explicação a prefeitura e governadora, sobre o porque de não baixar a faixa etária pra imunizar, mesmo tendo estoque de vacinas e não existindo filas nos locais de vacinação. Percebe-se incompetência, má vontade e propósito políticos nisso. Lógico que essa atitude dos gestores é injustificável, com isso, já ingressa com um processo pra obrigar a redução da idade para vacinar, ao mesmo tempo responsabilizando criminalmente esse maus gestores .

  4. Passei hoje no drive thur do SESI as 9h e nao tinha uma pessoa sequer. Esse pessoal só pode ser criminoso, pq nao baixam a idade de jeito nenhum, que FDP

  5. A impressão que dá é que não tem mais ninguém para se vacinar, não consigo emtender essa matemática da prefeitura, será que o prefeito acha que guardando as vacinas na geladeira elas vão se reproduzir???

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Jornalismo

Morosidade nas ações dos poderes públicos é alvo de crítica em editorial do Novo Jornal

Editorial publicado na coluna Roda Viva, de Cassiano Arruda, no Novo Jornal

Lentidão de gestor

Uma das razões que fazem com o que o poder público tenha a fama que tem – para dizer o mínimo, a de lerdo e pesado – é a imensa difi culdade que há em fazer a máquina andar.

Por inúmeros motivos, desde o excesso de burocracia passando pelo desinteresse do gestor. Há, em muitos casos, a sensação de que, como se trata de serviço público, é natural que se demore e comum que resulte mal feito. Não sem motivos, portanto, a sociedade olha enviesada quando está diante de uma obra ou serviço público. O natural, se funcionar bem, é perguntar até quando. Se não funcionar adequadamente, entende-se como normal por tratar-se de peça sem dono.

Tome-se como extrato de exemplo o calçadão de Ponta Negra, uma agressão sem limites ao maior cartão postal da cidade e à sua praia urbana mais charmosa. Vai completar dois meses, ou perto disso, que o calçamento sofreu os danos provocados pela força da maré sem que, de prático, tenha sido feito algo que pudesse consertar o estrago.

Os tecnocratas dirão, com o vasto arsenal de explicações, que as ações independem deles, mas da sequência de uma série de medidas, muitas das quais burocráticas, que precisam ser vencidas, até que o serviço seja executado. Têm, em parte razão.

Não se defende que sejam transpostos os limites da legalidade, mas se espera do gestor público a capacidade de mobilização de todas as instâncias, a fi m de que determinada obra ou serviço ganhe celeridade e deixe de ser prejuízo.

No caso em questão, já ocorreu de tudo: de visita de autoridade federal, passando pelo palavrório de candidatos a prefeito e a vereador e a audiências públicas, até a decretação de calamidade, tudo se fez em Ponta Negra. Só não se vê é a obra sendo feita – e com a agilidade que requer.

Por outro lado, o que cansou de ser vista, e revista, foi a decepção dos turistas que visitaram a cidade e tinham em Ponta Negra um dos cartões postais urbanos mais deslumbrantes. Muitos, porém, chegaram e saíram desapontados. Quanto aos natalenses, o dissabor é contínuo.

Quem puxar pela memória encontrará, além desse, vários outros exemplos de como o ritmo das ações do poder público é totalmente dissonante do que se espera. Ruim para todos. Fosse o calçadão uma obra privada, já estaria pronto – e sem risco de desabar de novo. O serviço público deveria buscar essa eficiência. Ou será que o dinheiro dos impostos arrecadados para manter o serviço público vale menos?

 

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Social

Governo do RN é devagar quase parando. Calamidade na Saúde ainda está no levantamento depois de 30 dias decretada

Reportagem do Diário de Natal de hoje mostra que o Governo Rosa não acerta o rumo na Saúde, quer dizer, em quase nada. É impressionante como esse governo demonstra falta de competência para resolver os problemas, sabádo completa 30 dias que o estado de calamidade na Saúde foi decretado, até a OAB que inicialmente apoiou o decreto está perplexa como em 30 dias nada de concreto foi feito, o governo nesses 30 dias ainda está fazendo levantamento da situação. Diga ai? Segue reportagem:

No próximo sábado, dia 4, completa um mês que o Governo do Estado decretou situação de calamidade na saúde pública e apresentou à sociedade um plano de enfrentamento do problema, com soluções a curto, media e longo prazo. Contudo, na opinião da presidente da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no RN, Elisângela Fernandes, durante esse período de decreto nenhuma atitude efetiva foi tomada. Ela diz acreditar que o Plano daria certo, “mas o governo tem demonstrado que não tem interesse em ver a coisa acontecer”.

Membro também do Fórum da Saúde Pública, a representante da OAB explicou que um decreto de calamidade e um Plano de Enfrentamento Emergencial aos problemas da saúde pública potiguar são apenas um “plus” (algo a mais). Ou seja, “o decreto deve vir para atender a uma doença aguda, o caos instalado na saúde pública e que precisava de uma resposta imediata, mas existem problemas crônicos a serem tratados também”, diz Elisângela Fernandes.

Quanto às ações de curto prazo previstas no Plano, como o abastecimento imediato de todos os hospitais da rede que compõe a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), a presidente da Comissão de Saúde da OAB diz que não só essa, mas tantas outras ações estão paradas. “Nós sabemos que os recursos federais estão chegando, então só podemos acreditar que a falta de atitudes concretas significam desinteresse do governo”, aponta a representante da OAB no Fórum da Saúde Pública. Ela aponta, inclusive, o fato do governo pretender abrir cem novos leitos de retaguarda no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), sem dar a devida contrapartida de recursos humanos para tal, deixando a situação num entrave.

O Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) ecoou a opinião da OAB quanto ao andamento das ações do plano emergencial da saúde. Segundo o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, um mês após o decreto de calamidade a situação nos hospitais da rede continua a mesma ou pior. Ele conta que o sindicato segue recebendo denuncias de profissionais reclamando da falta de insumos e de condições de trabalho de uma forma geral. “Na prática, nenhuma melhora foi sentida e a situação continua se agravando, o que reforça minha opinião inicial de que o decreto de calamidade seria usado pelo governo como uma jogada política”, aponta Geraldo Ferreira.

A representante da OAB, Elisângela Fernandes, disse ainda que a entidade esteve, na última terça-feira, reunida com Sinmed e governo a fim de intermediar as negociações para o fim da greve dos médicos e que percebeu argumentos sólidos por parte do sindicato diante do pouco conhecimento de causa por parte do estado. Para Geraldo Ferreira, a reunião serviu, ao menos, para reabrir o diálogo entre a categoria e o governo, que ficou que reavaliar a proposta do sindicato de um aumento salarial de 7%, além de 22% de gratificações. A greve dos médicos do estado já dura três meses.

Para tratar da situação atual da saúde, ver o andamento das ações do governo diante do decreto de calamidade na saúde pública, entre outros pontos relevantes à sociedade, oFórum da Saúde volta a reunir, na manhã hoje, no Ministério Público Estadual.

Segundo a assessoria de imprensa do Governo do Estado, a Sesap está finalizando um levantamento de todas as ações já realizadas dentro do Plano de Enfrentamento da saúde pública, além das que serão implementadas em greve, para apresentar à governadora Rosalba Ciarlini.

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Política

CPI do Cachoeira é a mais lenta em 20 anos

Com potencial para envolver parlamentares e três governadores, a CPI do Cachoeira chega a quase um mês de existência com a marca de comissão mais lenta dos últimos 20 anos entre as destinadas a investigar corrupção.

Folha analisou outras dez grandes comissões de inquérito criadas desde a CPI do Collor (1992). Nunca antes, em seus primeiros 15 dias de trabalho (descontados fins de semana, feriados e recessos), uma comissão ouviu tão poucos envolvidos e demorou tanto para tomar seu primeiro depoimento público.

Durante a semana a CPI foi alvo de acordo entre governo e oposição para restringir o alcance das investigações.

A primeira tomada de depoimento público, do empresário Carlinhos Cachoeira, está marcada para terça-feira. A previsão inicial era que ocorresse na semana passada, mas os advogados de Cachoeira conseguiram no Supremo suspender a sessão alegando que não haviam tido acesso ao processo. Mesmo que o empresário tivesse dado o depoimento, o cenário da CPI em relação a comissões anteriores não mudaria.

Ainda que sejam contabilizados os depoimentos secretos dos delegados responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo, a produtividade do caso Cachoeira é muito menor que outras. Em média, no mesmo período, as outras CPIs já tinham realizado oito depoimentos.

A CPI dos Bancos, criada em 1999 para investigar o auxílio oficial dado ao banqueiro Salvatore Cacciola, já tinha ouvido 17 pessoas. A do Banestado, que apurou um esquema ilegal de envio de dinheiro ao exterior, tinha feito 12 oitivas em duas semanas.

Mesmo as CPIs que contaram com blindagem mais explícita para conter maiores estragos ao Palácio do Planalto, como a dos Cartões Corporativos (2008) e a da Petrobras (2009), foram mais céleres em suas primeiras semanas de atividade, com seis e sete depoimentos, respectivamente.

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), diz que a comissão é atípica porque o “trem já estava andando” –a CPI nasceu de uma operação da Polícia Federal. “A comissão está num ritmo adequado”, disse. “O governo está usando um rolo compressor”, diz o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), eximindo de responsabilidade a oposição, que atua para impedir a convocação do governador tucano Marconi Perillo (GO).

Até quarta, a CPI do Cachoeira também se notabilizava por ser a que menos havia aprovado requerimentos. Na quinta, uma série de pedidos de convocação e quebras de sigilo foi aprovada. Ainda assim, o número de requerimentos derrubados não tem precedentes: 64 só na quinta.

FOnte: Folha

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Jornalismo

MP tem mais de 2700 inquéritos policiais aguardando diligências nas delegacias

Por interino

O Ministério Público do Rio Grande do Norte tem atualmente 2.749 inquéritos policiais com despacho para algum tipo de diligência. O quantitativo é referente aproximadamente ao período de um ano de trabalho, desde que o levantamento através do atual sistema é realizado, e diz respeito a inquéritos que tramitaram pelas nove Promotorias de Justiça de Investigação Criminal da Comarca de Natal.

“Na prática, esses inquéritos estão aguardando providência nas delegacias de polícia. Nenhum deles está parado no Ministério Público, principalmente aqueles que envolvem grandes operações policiais”, afirma o Coordenador das Promotorias de Investigação Criminal, Promotor de Justiça Luiz Eduardo Marinho Costa.

Ele explica que, além de despachar com celeridade os inquéritos policias que chegam ao MP, existe deliberação interna para acompanhamento das diligências e controle sobre os inquéritos policias que estão nas delegacias. A orientação é que para cada diligência seja dado prazo de até 60 dias, prorrogável por no máximo 30 dias, para cumprimento em inquéritos sem réu preso. “A intenção é cobrarmos a agilidade de cada inquérito e não apenas despachá-los sem manter uma fiscalização sobre o seu andamento”, disse Luiz Eduardo Costa.

Após a implementação de um sistema de controle de tramitação de inquéritos nas Promotoria de Justiça de Investigação Criminal, cada Promotor de Justiça recebe mensalmente um relatório circunstanciado com a lista de inquéritos policiais que estão com prazos vencidos ou a vencer para que sejam tomadas as providências devidas.

De acordo com Luiz Eduardo Costa, muitas vezes o que ocorre é que no Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) consta a informação de que determinado inquérito está com vista para o Ministério Público Estadual, mas na verdade esse inquérito já foi encaminhado para a Polícia Civil para dar continuidade a diligências; e essa informação não tem como constar no sistema. “Isso dá a falsa impressão de que os inquéritos estão parados nas Promotorias de Justiça, quando na verdade eles já foram despachados. A sociedade precisa saber disso”, esclarece.

“Hoje o problema é bem maior do que inquéritos parados. A realidade é que muitas vezes falta estrutura de equipamentos e pessoal para que a Polícia Civil consiga dar vazão à grande demanda de inquéritos policiais. E nesse sistema, Poícia-Justiça-Ministério Público, se um deles falhar, o todo fica prejudicado”, o Coordenador das Promotorias de Justiça de Investigação Criminal.

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