Saúde

Eficácia de vacina da Pfizer cai mais rápido do que AstraZeneca, diz estudo

Foto: Bigstock

Um estudo publicado nessa quinta-feira (19) indicou que a eficácia da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech decai mais rapidamente do que a da AstraZeneca/Oxford, embora a primeira seja mais efetiva no combate à variante Delta do novo coronavírus.

A pesquisa, liderada por especialistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, indicou que, em infecções com alta carga viral, a proteção oferecida pelo imunizante da Pfizer um mês depois da segunda dose é 90% maior do que em indivíduos não vacinados, mas depois cai para 85% e 78% depois de dois e três meses, respectivamente. Já no caso do agente desenvolvido pela AstraZeneca, a proteção oferecida foi de 67%, 65% e 61%, respectivamente.

O estudo, que ainda não foi revisado pela comunidade científica internacional, analisou dados do serviço de Saúde Pública do Reino Unido (NHS), coletados entre dezembro de 2020 e agosto de 2021.

Além disso, os especialistas examinaram os testes de detecção do novo coronavírus de 700 mil pacientes, feitos antes e depois de 17 de maio, quando a variante Delta se tornou dominante no território britânico.

Os resultados, segundo os autores do estudo, apontam que as pessoas que contraem a Covid-19 por causa desta mutação, depois da aplicação da segunda dose da vacina, têm níveis máximos de vírus similares ao de pessoas não imunizadas.

Além disso, indicam que os preparados não eliminam a possibilidade de contrair a doença, mas sim, reduzem o risco de contágio e seguem sendo a forma mais efetiva de garantir a proteção contra a variante Delta do patógeno. “Contudo, não sabemos quanta transmissão pode causar as pessoas que contraem a Covid-19 depois de serem vacinadas. Podem ter, por exemplo, níveis altos de vírus durante período de tempos mais curtos”, afirma Sarah Walker, especialista em estatística médica e epidemiologia da Universidade de Oxford.

Porém, ela afirma, que o fato de os pacientes poderem apresentar níveis altos, sugere que “as pessoas que não estão vacinadas podem não estar tão protegidas contra a Delta como esperávamos”. E que “isto significa que é essencial que se vacine o máximo de pessoas possível, tanto aqui no Reino Unido, como no restante do mundo”, garante a especialista da instituição de ensino britânica.

Koen Pouwels, também participante do estudo, aponta que, apesar de a Pfizer e AstraZeneca apresentarem “ligeiras diminuições de proteção” contra todas as infecções e contra aquelas com alta carga viral, a eficácia geral das vacinas ainda é “muito alta”.

Paralelamente, os pesquisadores constataram que uma dose do imunizante produzido pela companhia americana Moderna tem eficácia contra a variante delta “igual ou maior” do que as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, no entanto, ainda não há dados para avaliar os dados do esquema completo, com duas doses.

Intervalo entre doses

Sobre os intervalos entre as aplicações, o estudo comprovou que esse fator não altera a eficácia das vacinas para prevenir novas infecções, ao mesmo tempo em que detectaram que os grupos mais jovens, de 18 a 34 anos, apresentam níveis de proteção mais altos que os mais velhos, de 35 a 64 anos.

Os pesquisadores indicaram que as conclusões que chegaram poderiam servir para assessorar o Comitê Conjunto sobre Vacinação e Imunização mantido pelo governo britânico, que deverá decidir se recomendará a administração de uma terceira dose, de reforço, ainda neste ano.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Venha apresentar suas falácias sobre a Coronavac aqui, Calígula! Apresentar suas inverdades sobre a eficácia da mesma! Preciso de diversão!

    1. Eu sinceramente preferia ter tomado a Coronavac. Óbvio que, sendo educada, instruída e humana (mesmo que isso soe como falta de modéstia), não perguntei qual era nem nada quando fui tomar. Mas eu queria era a vacina do criador do vírus. Quem vai saber fazer vacina melhor do que o criador e vetor do vírus?

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Judiciário

Deputados sugerem caminho ‘mais rápido’ para tentar garantir prisão na 2ª instância

Foto: Ilustrativa

O líder do Podemos na Câmara, José Nelto, disse a O Antagonista que um grupo de deputados do qual ele faz parte defende que não deve se mexer na Constituição para garantir a prisão na segunda instância.

“Esse é um entendimento na Casa de quem não é lulista, nem bolsonarista. Vamos mexer no Código de Processo Penal, para não ter problema com cláusula pétrea.”

A alteração no CPP, sustentou Nelto, pode ser feita por meio de projeto de lei, cuja tramitação é mais simples do que a de uma Proposta de Emenda à Constituição.

“Vai ser mais rápido, pode resolver isso este ano ainda se for por esse caminho.”

O Antagonista

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Diversos

ETs poderiam povoar galáxia mais rápido do que se pensava, diz estudo

VIA LÁCTEA, EM FOTO TIRADA NO ANO DE 2009 (FOTO: NASA)

É fácil se perder olhando para o céu noturno. Principalmente porque ele é o símbolo mais explícito que temos da vastidão do universo. Para se ter uma ideia, em uma noite de céu aberto, podemos ver até 2,500 estrelas, o que corresponde a apenas um centésimo de milionésimo do total delas em nossa galáxia. Em relação a nós, quase todas estão a uma distância que corresponde a somente 1% do diâmetro da Via Láctea (pouco menos de mil-anos luz).

Diante da imensidão e de nossa pequenitude, não é a toa que o físico Enrico Fermi, em 1950, foi o primeiro a se perguntar: “onde está todo mundo?”. Ele apresentou o que ficou conhecido como o Paradoxo de Fermi, que é a contradição entre a grandeza do universo e o fato do ser humano ainda não ter encontrado vida avançada em nenhum lugar além da terra.

Já houve muita especulação para solucionar tal paradoxo. Mas um novo estudo liderado pelo astrônomo Jonathan Carroll-Nellenback, da Universidade de Rochester, e revisado pelo The Astrophysical Journal, refutou teorias anteriores de alguns estudiosos sobre o assunto. De acordo com a descoberta, seria possível povoar uma galáxia mais rapidamente do que se pensava. Isso se aconteceria através dos movimentos estelares, que serviriam como distribuidores de vida.

Além disso, segundo a pesquisa, a nossa solidão não seria tão paradoxal assim: experimentos determinaram que há uma variabilidade natural. Isso significa que as galáxias às vezes podem ser dominadas, e outras vezes, não – o que acabaria de vez com as dúvidas a respeito do Paradoxo de Fermi.

Em busca de respostas

Os pesquisadores fizeram simulações com diferentes densidades de estrelas, civilizações em estado inicial, velocidades de naves e outras variáveis. Assim, determinaram que há um meio termo entre aquelas galáxias que são silenciosas, vazias ou que estão cheias de vida.

NGC 595, NEBULOSA DA GALÁXIA DO TRIÂNGULO (FOTO: NASA, ESA, AND M. DURBIN, J. DALCANTON, AND B. F. WILLIAMS (UNIVERSITY OF WASHINGTON))

Para eles, é possível que a Via Láctea seja parcialmente – ou totalmente – povoada. Há até mesmo a possibilidade de alguns exploradores extraterrestres terem visitado a galáxia no passado; porém, eles já teriam sido dizimados e nós não teríamos registros deles. Nosso Sistema Solar também pode estar entre vários outros sistemas já visitados, mesmo que nos últimos milhões de anos não tenhamos recebido nenhuma visita comprovadamente registrada.

Foi considerada pelos estudiosos a velocidade de um hipotético povoado avançado via sondas de velocidade finita – isso para determinar se uma galáxia poderia se tornar cenário para explorações espaciais em escalas de tempo menores do que a própria idade dela. Os cientistas também incluiram o efeito de movimentos estelares sobre o comportamento a longo prazo do povoado.

Refutando Carl Sagan e William Newman

Uma das teorias mais famosas a refutar o Paradoxo de Fermi foi a de Carl Sagan e William Newman, do ano de 1981. Eles escreveram um relatório defendendo que a humanidade precisaria de paciência: ninguém teria nos visitado, pois qualquer forma de vida estaria muito longe. E levaria muito tempo para que uma espécie inteligentemente suficiente evoluísse a ponto de construir naves espaciais.

Newman e Sagan estariam errados, de acordo com o novo estudo liderado por Jonathan Carroll-Nellenback, já que, ao contrário do que a dupla de cientistas pensou, não levaria tanto tempo para que civilizações com capacidade de realizar viagens espaciais atravessassem uma galáxia. Os movimentos estelares também são capazes de distribuir vida – e em escalas bem menos demoradas do que a idade de uma galáxia. Um exemplo de viagem estelar seria o da estrela central do nosso Sistema Solar. “O Sol já atravessou a Via Láctea 50 vezes”, contou Carroll-Nellenback.

GALÁXIA ESPIRAL M100 (FOTO: NASA)

Civilizações muito avançadas têm maior probabilidade de crescer devagar, segundo Newman e Sagan. Por isso, muitas sociedades provavelmente teriam desaparecido antes mesmo de atingir as estrelas. “Essa ideia confunde a expansão das espécies como um todo com a sustentabilidade de alguns povoados individuais”, discordou Jason Wright.

Outros pesquisadores, por sua vez, teorizaram que espécies tecnologicamente evoluídas, quando se destacam, facilmente se autodestroem. Logo, alienígenas poderiam ter nos visitado no passado; ou, talvez, estariam nos evitando de propósito, desconfiados dos seres terrestres.

Em um relatório de sua pesquisa de 1975, o astrofísico da NASA Michael Hart ainda duvidou da existência de quaisquer alienígenas, o que explicaria a ausência de qualquer visita por parte deles.

Hart calculou que levaria alguns milhões de anos para que uma única espécie com capacidade de viajar pelo espaço conseguisse povoar uma galáxia. Esse tempo poderia ser estimado em, no mínimo, 650.000 anos. Logo, a ausência das espécies que não foram descobertas (o que Hart chamava de “Fato A”) significaria apenas que elas não existem.

Jason Wright e Carroll-Nellenback, dizem, por outro lado, que somente o fato de que ainda não recebemos visitantes interestelares não permite que concluamos a inexistência deles. Para eles, algumas civilizações se expandem e tornam-se interestelares; mas elas não duram para sempre. Além disso, nem todos os planetas são habitáveis e algumas estrelas não seriam a melhor escolha para um destino.

Povoações do futuro

Adam Frank, da Universidade de Rochester, que também contribuiu com o estudo de Carroll-Nellenback, fala ainda do “Efeito Aurora”, no qual os “colonizadores” chegam a habitar um planeta, mas não sobrevivem às suas condições.

Frank defende que precisamos procurar cada vez mais por sinais de alienígenas. Eles poderiam se tornar mais visíveis nas próximas décadas, à medida que telescópios descobrem cada vez mais exoplanetas e começam a espiar as atmosferas deles. “Estamos entrando em uma era na qual haverá reais dados acerca da vida em outros planetas”, defendeu Frank. “Nesse momento em que vivemos, isso não poderia ser mais relevante”.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. O grande problema para os cientistas é acharem que nós somos o único exemplo de vida inteligente e buscar vidas com as mesmas condições que existem na terra. Nós somos amebas em formação diante da inteligência universal. Nossa forma de vida ainda é rudimentar. Existem outras formas de produção de energia e geração de vida, ai sim, infinitamente mais inteligente. Fato que a nossa soberba, prepotência e mesquinhez não concebe nos deixar perceber.

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Diversos

Em carta a investidores, Dilma diz que crescimento mais rápido está a caminho

A presidente Dilma Rousseff prometeu que seu segundo mandato seria marcado por um crescimento mais rápido e um controle “rigoroso” da inflação, após dizer que a maior economia da América Latina apresentou um desempenho abaixo do esperado neste ano.

Em uma carta enviada ontem aos participantes da Brazil Opportunities Conference, realizada pelo JPMorgan Chase Co. em São Paulo, Dilma disse que a economia está passando por um momento de “transição” provocado pela queda dos preços das commodities. Embora tenha defendido o desempenho de seu governo na redução do desemprego, Dilma disse que sua equipe econômica, incluindo o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, realizariam medidas graduais para reforçar o crescimento.

“Temos conseguido manter a inflação dentro do intervalo estabelecido pelo governo, bem como temos sustentado uma baixa taxa de desemprego”, disse Dilma na carta. “A nova equipe econômica trabalhará em medidas de elevação gradual, mas estrutural, do superávit primário da União, de modo a estabilizar e depois reduzir a dívida bruta do setor público em relação ao PIB”.

Segundo previsão dos economistas, o Brasil crescerá no ritmo mais lento desde 2009 após sair da recessão do primeiro semestre do ano. A inflação, que paira perto do teto de 6,5% estabelecido pelo Banco Central, será um primeiro desafio para Levy em um momento em que o Brasil busca evitar a perda de seu rating de grau de investimento. O BC elevou a taxa de referência em 25 pontos-base, para 11,25%, no dia 29 de outubro. Os diretores do BC encerram a última reunião de 2014, com dois dias de duração, hoje.

PERSPECTIVA REDUZIDA

Os economistas que cobrem o Brasil reduziram sua projeção para o crescimento neste ano de 0,20% para 0,19%, segundo a mediana de cerca de 100 estimativas obtida por meio de uma pesquisa do BC publicada anteontem. A economia teve uma expansão de 0,1% no terceiro trimestre, após contrações de 0,2% e 0,6% no primeiro e no segundo trimestres, respectivamente.

O índice acionário Ibovespa estendeu ontem a maior queda consecutiva desde outubro porque a produção industrial caiu mais do que o previsto pelos economistas. A produção teve uma redução de 3,6% em outubro em relação a um ano antes, informou o IBGE.

A inflação anual diminuiu em meados de novembro, para 6,42%, contra 6,62% no mês anterior. O BC mira uma inflação de 4,5% por ano, com dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O Brasil sofreu em março seu primeiro rebaixamento na nota em uma década, quando a Standard Poor’s reduziu o rating da dívida soberana do país para um nível acima do grau especulativo citando o crescimento lento e a piora dos resultados fiscais. Em setembro, a Moody’s Investors Services reduziu a perspectiva do Brasil para negativa. Pela primeira vez na história, o Brasil registrou déficit primário nos primeiros 10 meses do ano.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tô desconfiado que a caminho está a queda. d Deixe esse novo congresso tomar posse.PMDB, mais os outros partidos, são iguais a urubu. Acho que esse filme eu já vi.

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