Judiciário

MPF quer que irmão e mãe de Rychardson voltem a ficar presos

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) recorreu contra decisão que libertou dois envolvidos na Operação Pecado Capital, Rhandson Rosário de Macedo e Maria das Graças de Macedo Bernardo, irmão e mãe do ex-diretor geral do Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem), Rychardson de Macedo, que permanece preso. Para o MPF/RN, “a liberdade dos dois significa o mesmo que, em uma organização criminosa, entender necessária a prisão do chefe da organização para proteger testemunhas e soltar o seu ‘braço direito’, o que entendemos inconcebível”,  destaca o recurso.

A decisão que revogou a prisão preventiva dos acusados considerou que Rhandson e Maria das Graças tiveram participação meramente secundária, mantendo apenas a prisão de Rychardson de Macedo por conveniência da instrução criminal. Na decisão que manteve a prisão de Rychardson, a Justiça Federal entendeu “que a sua soltura, na atual fase, representa perigo ao bom andamento e à própria eficácia da investigação e possível instrução criminal, estando a reclamar a manutenção da sua prisão preventiva”.

No entanto, o recurso pretende demonstrar que os mesmos fundamentos que, segundo o juízo, sustentaram a manutenção da prisão preventiva de Rychardson de Macedo, aplicam-se a Rhandson e Maria das Graças. O recurso esclarece que a decisão de libertá-los não se deu por ausência de prova da materialidade do crime, nem por falta de indícios suficientes da autoria. Além do forte vínculo familiar, os recorridos, mãe e irmão do chefe da suposta organização criminosa, participaram efetivamente do esquema, conforme esclarecido nas denúncias, sendo a toda a evidência ‘braço direito’ de Rychardson.

O MPF/RN utiliza, ainda, o seguinte argumento: “se para o juízo a quo ainda se mantém incólumes os fundamentos da prisão preventiva de Rychardson de Macedo, haja vista a sua denotada predisposição e desenvoltura para obstaculizar a investigação criminal, decorrente de fatos concretos reconhecidos pelo juízo, evidente que tais fundamentos igualmente são suficientes para sustentar a prisão preventiva da mãe e do irmão de Rychardson de Macedo, conclui a peça”.

O recurso será analisado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, podendo, antes, ser objeto de reconsideração por parte do juiz de primeira instância.

Fonte: MPF/RN

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Jornalismo

Mãe de Richardson Macedo já se encontra em prisão domiciliar

Tribuna do Norte

A mãe do ex-diretor do Ipem, Maria das Graças de Macedo Bernardo, saiu do Centro de Detenção Provisória feminino de Parnamirim no fim da tarde de ontem e foi recolhida para “prisão domiciliar”, segundo informações de seu advogado, André Castro. Maria das Graças teve a prisão preventiva decretada na última terça-feira acusada de tentar obstruir as investigações acerca da Operação Pecado Capital, que prendeu seus dois filhos, Rychardson e Rhandson de Macedo e mais três pessoas. Os dois continuam presos.

O pedido da defesa foi baseado na saúde de Maria das Graças e no papel de tutora do esposo, José Bernardo, também investigado na Operação Pecado Capital. Segundo André Castro, Maria das Graças tem pressão alta em níveis que inspiram cuidados. Além disso, ela é responsável por cuidar do marido, também por questões de saúde. “O juiz levou em consideração principalmente o fato de ela ser arrimo para o marido. Agora, ela ficará em prisão domiciliar”, explica André Castro.

Ao cumprir a prisão preventiva em sua residência, Maria das Graças estará impedida de sair de casa, a não ser em casos de extrema necessidade, que envolvam perigo para a própria vida ou para a vida de outros. Mesmo assim, caso seja necessário, a saída da prisão domiciliar deve ser comunicada e explicada ao juiz da 7ª Vara Criminal, José Armando Pontes.

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Judiciário

Mãe do ex-presidente do Ipem, Richardson, está presa no CDP Feminino de Parnamirim

Após ter negado o primeiro pedido de prisão preventiva, por entender que a acusada não representava perigo à condução das investigações – o juiz de Direito da 7ª Vara Criminal, José Armando Ponte, decretou a reclusão Maria das Graças, a mãe de Rychardson de Macedo, o ex- diretor do Ipem acusado de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual, que também já havia pedido a prisão preventiva de Jefferson Witame Gomes (que participa de sociedade com Rychardson no Piazalle Mall), José Bernardo (pai de Rychardson) e os investigados – e que estiveram presos – Daniel Bezerra, Aécio Luiz Fernandes e Adriano Flávio Cardoso.

Segundo informações, os promotores viram tentativa de interferência por parte de outros envolvidos, mas o juiz só viu ameaça à continuidade do processo por parte de Maria das Graças Bernardo.

A prisão preventiva por “conveniência da instrução criminal” tem o objetivo de impedir que o acusado ou outra pessoa a seu mando elimine provas, intimide testemunhas, peritos ou contribua de qualquer forma para bloquear as investigações. Por conta do segredo de justiça, não ficou claro de que forma a mãe de Rychardson tentou interferir na apuração dos fatos por parte da Justiça. Mas a justificativa utilizada pela Justiça foi a de “conveniência da instrução”.

Após fazer exames no Itep, Maria das Graças foi encaminhada para o Centro de Detenção Provisória de Parnamirim. Ela é acusada de servir de laranja para os negócios supostamente ilícitos do filho.

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Jornalismo

Após ser exonerado do IPEM, ex-presidente voltou para o gabinete do Dep. Gilson Moura

Está no Portal Nominuto.com

Depois de ser exonerado do Ipem-RN (Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte), no final de fevereiro de 2010, o advogado e ex-diretor do órgão, Rychardson de Macedo Bernardo, voltou a ocupar o cargo de assessor parlamentar do deputado estadual Gilson Moura (PV) na Assembleia Legislativa (AL).

De acordo com a assessoria de imprensa da AL, Rychardson desempenhou a função em duas oportunidades. Em fevereiro e março de 2007, ele teria recebido, em valores brutos, R$ 11.096,40 (R$ 8.648,42 líquidos). Ele assumiu novamente o mesmo cargo em 20 de julho de 2010, tendo permanecido até 11 de dezembro do mesmo ano. No período, recebeu um total bruto de R$ 29.355,51 (incluído o 13º salário) e, em valores líquidos, R$ 23.320,36.

Os números não batem com a Declaração de Imposto de Renda de Rychardson, constante na petição da Operação “Pecado Capital”, deflagrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Militar (PM). De acordo com os dados enviados pela Assembleia Legislativa à Receita Federal, o acusado recebeu R$ 33.871,75 daquela Casa Legislativa em 2010.

Desse valor, Rychardson doou R$ 30.194 para a campanha do deputado federal Paulo Wagner e R$ 5,6 mil para a campanha de Gilson Moura, ambos do Partido Verde. Os dados constam na Prestação de Contas Eleitorais de 2010, na página na internet do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Foto: Reprodução
Extrato do TSE com doações de Rychardson a Gilson Moura.

 

Na verdade, ele fez quatro doações para Gilson Moura, mas todas no mesmo dia (03/09/2010). Duas foram de R$ 2.500 e as outras duas foram de R$ 300. Já para Paulo Wagner, Rychardson fez uma doação única, no dia 1º de agosto de 2010, no valor de R$ 30.194.

TRE autorizou quebra de sigilo fiscal de Rychardson

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