Saúde

São Luís se torna a primeira capital a vacinar pessoas a partir de 18 anos sem comorbidades contra a Covid-19

Foto: Divulgação/Prefeitura de São Luís

São Luís se tornou a primeira capital do país a vacinar pessoas a partir de 18 anos sem comorbidades contra a Covid-19 nesta terça-feira (22). Os dados são de um levantamento do G1, feito com base em informações das 26 capitais e do Distrito Federal.

O público-alvo representa a idade mínima apta a receber as doses da vacinas contra o novo coronavírus no país, segundo orientações do Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

A vacinação acontece das 8h às 18h, em nove pontos espalhados pela capital maranhense (veja a lista completa abaixo). Para se vacinar, é necessário apresentar um documento oficial com foto e o comprovante de residência.

Ao G1, a Prefeitura de São Luís informou que a taxa de vacinação da população adulta era de 80,01%, até a tarde de segunda-feira (21). A capital maranhense tem uma população a partir de 18 anos estimada em 732 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020.

Desde o início da campanha de imunização contra a Covid-19, São Luís já aplicou mais de 700 mil doses de vacinas, segundo o ‘Vacinômetro’, ferramenta divulgada diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Até a segunda-feira, 585.683 pessoas haviam tomado a 1ª dose na capital. Já a 2ª dose, foi aplicada em 115.027 pessoas.

Desde o início da campanha de vacinação, São Luís já recebeu 725.021 doses de imunizantes contra a Covid-19. O número inclui as reservas de segunda doses que aguardam o dia da aplicação.

Além de São Luís, os municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar, localizados na chamada ‘Grande Ilha’, na Região Metropolitana, iniciaram a vacinação de pessoas a partir de 18 anos na segunda-feira (21).

O que provocou a aceleração

O aumento da cobertura vacinal e a consequente aceleração da vacinação da população em São Luís foi possível após o envio de 300 mil doses extras de vacinas contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde, em 23 de maio, aos quatro municípios da Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa).

Isso aconteceu após a confirmação seis casos da variante indiana do coronavírus (Delta) em tripulantes do navio ‘MV Shandong da Zhi’, atracado a 50 km da costa maranhense.

Das doses recebidas, 210 mil foram destinadas para São Luís. A orientação na época, de acordo com a Semus, era que todo o lote de vacinas fosse aplicado em 1ª dose. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão, a quantidade de doses foi distribuída de acordo com a população.

Outra razão para a aceleração é que a população de cada faixa etária é diferente em cada capital do país. Segundo o Censo 2010 do IBGE, a maior parte da população da capital maranhense está na faixa etária entre 20 a 24 anos, que já tinha o direito de receber a primeira dose de vacinas na semana passada.

O segundo grupo mais numeroso é o da faixa de 25 a 29 anos e, em terceiro, de 30 a 34 anos.

Com G1

Opinião dos leitores

  1. Muito estranho, segundo o mapa da vacinação com dados de hj o Maranhao só vacinou 8% da população. Deve ser alguma golpe de marketing político

  2. Por causa da suspeita da sepa indiana ter chegado a são Luiz o governo federal adiantou 350 mil doses de vacinas e por isso são Luiz é a capital mais adiantada na vacinação .

    1. Os canhotos compraram quantas vacinas?
      Isso prova que o governo federal está preocupado com as vidas, independente da ideologia politica do governador.
      Onde foi parar a verba federal enviada ao governador do Piauí? Essa conta vai chegar, será a hora de dizer, viva os destros, fora corruptos.

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Educação

Rio, Manaus, São Luis e Fortaleza planejam voltar aulas até julho

No mês de junho, várias capitais brasileiras ampliaram a reabertura das atividades em meio à pandemia do coronavírus. As primeiras restrições foram adotadas em março, com decretos locais. Atualmente, alguns setores já estão funcionando com precauções e cuidados – é o caso, por exemplo, de comércios, shoppings, igrejas e templos, academias e parques, a depender da localidade.

Com base em dados colhidos pelo G1 junto às secretarias estaduais de Saúde, estão nas capitais 43% dos casos de coronavírus e 54% das mortes em razão da Covid-19 no Brasil.

Nesta quinta-feira (4), o Brasil chegou a 34.021 mortes coronavírus, com 614.941 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. Com esses números, o país registrou 1.473 mortes pela Covid-19 no 3º dia seguido de recorde de vítimas. A primeira morte foi registrada em 17 de março.

Em ao menos 6 capitais, junho marca o começo da flexibilização das medidas restritivas:

Belém
Fortaleza
Manaus
Recife
Rio
São Paulo

Poucas, entretanto, têm previsão de retomar as atividades escolares presenciais. Segundo o levantamento nacional do G1 junto às 26 capitais e a Brasília, 4 planejam voltar às aulas com datas marcadas até julho:

Fortaleza
Manaus
Rio de Janeiro
São Luís

Em um recorte nacional, é possível notar que em muitas capitais até há expectativa de retorno por conta da proximidade da data de validade dos decretos que suspendem às aulas, mas não existe ainda uma projeção nem detalhes de como será essa retomada presencial – tudo ainda é muito incerto por conta da crise da Covid-19.

O balanço mostra que:

a decisão de suspender as aulas presenciais foi tomada pelas redes de ensino entre 11 e 23 de março.

São Luís planeja a retomada em 15 de junho, de forma escalonada

Rio prevê reabertura em etapas, a partir de 2 de julho

Manaus tem previsão de retomar as aulas em 6 de julho

Fortaleza pretende retomar as aulas em 20 de julho

Dessas, apenas São Luís e Rio têm um plano de retomada mais detalhado. Na capital do Maranhão, todas as instituições de ensino deverão retomar as aulas começando das séries mais avançadas (terceiras séries do ensino médio e períodos finais das instituições de ensino superior) para as iniciais.

No Rio, a reabertura começa pelas creches – e depois vêm pré-escola, ensino fundamental e superior. No entanto, em nenhumas delas há especificação sobre como será a situação nas salas de aula – não há informação, por exemplo, se haverá limitação do número de alunos no espaço.

Já as outras capitais estão na dependência da vigência do decreto local. Na prática, significa que não sabem ainda se haverá uma prorrogação ou suspensão desses decretos.

Em Maceió, o decreto de suspensão para escolas públicas e privadas vale até 12 de junho.

Cuiabá e João Pessoa estão com todas as aulas presenciais suspensas por decreto pelo menos até 14 de junho.

Em Rio Branco, as aulas estão suspensas por decreto pelo menos até 15 de junho.

Em Salvador, as aulas estão suspensas por decreto pelo menos até 21 de junho.

Em Aracaju, Macapá, Vitória, Campo Grande, Teresina, Porto Velho, o decreto de suspensão das aulas vai até 30 de junho.

Em Natal, as aulas presenciais estão suspensas por decreto até 6 de julho.

Em Palmas, as aulas na rede estadual voltarão em agosto para o ensino médio e em setembro no ensino fundamental. Nas redes municipal e particular, ainda não há definição — há um decreto que vence em 30 de julho.

No mês de agosto, há expectativa de retomada das aulas em Brasília, Goiânia, Curitiba e São Paulo.

Belo Horizonte, Belém, Recife, Porto Alegre, Boa Vista e Florianópolis estão com aulas suspensas por prazo indeterminado.

Com G1

 

Opinião dos leitores

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Diversos

ALERTA: Detentos enviam do presídio ordem de estupro nas ruas de São Luís

O estupro de mulheres e irmãs de detentos dentro do complexo prisional de Pedrinhas, no Maranhão, denunciado por presos, não se restringe ao interior da unidade.

Segundo denúncia recebida ontem pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), mulheres são violentadas em São Luís por ordens enviadas de dentro do presídio.

As vítimas são principalmente mulheres do interior do Estado que viajam à capital para visitar o marido e parentes em Pedrinhas, de acordo com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Rafael Silva.

A ordem é dada, conforme a denúncia, por líderes de facções, possivelmente por meio de celulares que entram escondidos na unidade.

Na semana passada, uma rebelião no local terminou com quatro mortos, sendo três deles decapitados.

Após a rebelião, a prisão foi visitada por uma comitiva do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), promotores e advogados.

Na visita, de 10 a 20 detentos relataram que mulheres de presos ameaçados eram estupradas nas visitas ao presídio, disse o juiz do CNJ Douglas de Melo Martins, coordenador do grupo que fiscaliza penitenciárias.

MORTES

Só neste ano, 59 presos morreram em Pedrinhas. Vivem no complexo cerca de 2.500 homens, em um espaço projetado para 1.700, segundo o CNJ e a OAB.

Metade ainda não foi julgada. Boa parte é réu primário e acusado de crimes mais brandos, que poderiam responder o processo fora do presídio, segundo Martins.

Detidos por não pagar pensão ou por porte ilegal de arma, por exemplo, estão junto de presos mais perigosos.

Duas facções dominam Pedrinhas: o Bonde dos 40, de criminosos de São Luís e dos demais municípios da ilha, e o Primeiro Comando do Maranhão, do interior.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) pediu mais prazo ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para responder sobre as críticas ao sistema penitenciário. A data final é dia 6 de janeiro.

O grupo, porém, não pôde acessar todo o complexo.

O governo maranhense disse, em nota, que vai apurar as denúncias. Afirmou ainda que tomou “medidas saneadoras”, como troca de comando das polícias Civil e Militar e da administração penitenciária.

Segundo o governo, o sistema ganhará reforço de sete novos presídios e outros dois estão sendo feitos com recursos federais. A nota não informa prazos.

Folha

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Polícia

Blogueiro é assassinado com 6 tiros no Maranhão; morte pode ter sido 'encomendada'

O delegado Gutemberg Carvalho Rêgo, que investiga o assassinato do jornalista e blogueiro, Décio Sá, 42 anos, ocorrido na noite desta segunda-feira (23), em um bar localizado no início da Avenida Litorânea, afirmou que a polícia acredita que o caso se trate de crime por encomenda.

“Acreditamos que tenha sido crime por encomenda, até pelo próprio calibre da arma, que é calibre 40, privativo da polícia. O fato de a pessoa ter agido com o apoio de outra, ter entrado até o fundo do bar, ido ao banheiro, esperado ele retornar e disparar contra a vítima seis tiros, sem dar chance dele escapar, tudo isso indica de que o crime tenha sido premeditado”, afirmou o delegado do Plantão Central.

Sobre o andamento das investigações, Gutemberg disse também que o blog do qual o jornalista era autor pode conter alguma pista. “O blog pode ser uma boa pista. Temos o celular da vítima também. Vamos analisar tudo com calma para chegarmos aos autores do assassinato”, adiantou.

Segundo o perito criminal, Jucy Ericeira, que realizou a perícia no corpo do jornalista no local do crime, seis projéteis foram encontrados, sendo dois tiros nas costas e quatro na cabeça. “Somente com o resultado da necrópsia é que teremos certeza de todas as lesões e de quantos tiros, na verdade, atingiram o jornalista”, informou.

Fatos

De acordo com informações de testemunhas, Décio Sá teria entrado no bar e pedido caranguejo. Pouco depois, seu celular tocou e ele saiu para atender. Na volta, foi surpreendido por um homem de grande porte, que teria disparado os tiros contra a vítima. O suspeito teria corrido para o morro e passado por um grupo de pessoas, que realizava um culto evangélico, antes de sumir.

No morro, a polícia encontrou o carregador de uma pistola que seria compatível com os projéteis retirados pela perícia do corpo do jornalista. O 8º Batalhão da Polícia Militar respondeu ao chamado entre 22h15 e 22h20.

Jornalista

Décio Sá tinha 42 anos e há 17 trabalhava como jornalista na editoria de política no jornal O Estado, do Sistema Mirante de Comunicação. Era autor do Blog do Décio, um dos mais acessados do Maranhão. O velório do jornalista está previsto para esta terça-feira (24), na Central de Velórios da Pax União, Centro de São Luís.

Qualquer informação sobre os assassinos do jornalista Décio Sá, podem ser passadas ao Disque-Denúncia, pelos telefones 3223-5800, na capital, e 0300 313 5800, no interior do Estado. Não é necessário se identificar.

 

 

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