Finanças

Arrecadação federal soma R$ 137 bilhões em junho; melhor valor para o mês em 10 anos

Foto: REUTERS/Bruno Domingos

Com R$ 137,169 bilhões em impostos e contribuições em junho, a arrecadação federal registrou o melhor resultado para o mês desde 2011, quando o montante foi de R$ 143 bilhões. O número representa alta real de 46,77% ante mesmo mês de 2020.

Divulgada pela Receita Federal nesta quarta-feira (21), a arrecadação recuou 3,9% em relação ao valor recolhido em maio de 2021.

A arrecadação federal reflete, em sua maioria, o desempenho econômico do mês anterior. Logo, o resultado sinaliza que a atividade econômica continuou demonstrando sinais de recuperação, confirmando um impacto menor na economia do avanço da pandemia de Covid-19 em 2021.

Recorde no semestre

No primeiro semestre, o recolhimento de tributos já totaliza R$ 881,996 bilhões. O valor é o maior da série histórica para o período. Na comparação com o acumulado de janeiro a junho do ano passado, a alta real é de 24,49%.

De acordo com a Receita Federal, os resultados são explicados, principalmente, por fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de cerca de R$ 20 bilhões do IRPJ/CSLL de janeiro a junho de 2021, ante o valor, também extraordinário, de R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

“Além disso, as compensações aumentaram 89% em junho de 2021 em relação a junho de 2020 e cresceram 51% no período acumulado”, acrescenta a pasta.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Meus vizinhos desempregados e passando fome ficaram com parte desse dinheiro. Tão passando fome de ruim porque querem derrubar o ‘omi’.

  1. O ESQUERDEOPATA NÃO PESQUISA , ELE ADOTA O CHUTÔMETRO, EM 13 ANOS DE GOVERNO DO PT , EM APENAS 3 ANOS A GASOLINA TEVE UM PREÇO IGUAL OU MENOR QUE O VALOR DE 2021 , isso comparando em termos proporcionais com o salário mínimo.

  2. Chora não ddd, ainda vai ter muitas notícias boas, mesmo vocês torcendo contra, vão para Cuba, lá estar uma maravilha.

  3. Claramente o Brasil se recuperou em V, como diria Paulo guedes! Apesar de toda a torcida contra da mídia, dos esquerdistas, do STF e dos antipatriotas. Excelente trabalho presidente!!!

    1. Rapaz a grande verdade é que isso é reflexo de aumentos exponenciais de bens e consumo , gasolina mais cara, comida mais cara, serviços mais caros, como os tributos caem de pau diretamente e indiretamente em cima desse nicho consequentemente a arrecadação sobe, vamos ver o ganho real disso, mas não comparado só a inflação que venhamos e convenhamos o calculo disso é uma piada. Vamos compara com índices de desvalorização de moeda, poder de comprar do consumidor, índices de custos Brasil entre outros. É amigo a verdade dói, e a verdade que nesse governo os ricos ficam mais ricos e pobres ficam mais pobres. Simples assim!

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Saúde

Anunciado por R$ 8 milhões, hospital de campanha de Natal já soma contratos sem licitação de quase R$ 29 milhões, destaca reportagem

É destaque no Blog do Dina – por Dinarte Assunção, nesta terça-feira(14). Anunciado por R$ 8 milhões, o hospital de campanha de Natal já soma contratos de R$ 28.683.203,75. Em 1º de abril, reportagem da Tribuna do Norte com o secretário de Saúde, George Antunes, trazia, a partir de declaração deste, que R$ 8 milhões era o valor investido no equipamento. O Diário Oficial do Município desmente essa versão.

Contratos para aquisição de pessoal estão sendo publicados e somam a quase totalidade dos custos. Com técnicos, conforme revelou o blog, a despesa contratada para seis meses é de R$ 19,1 milhões.

Todos os detalhes aqui em reportagem na íntegra.

Opinião dos leitores

  1. Vai sair mais caro que o do Governo do Estado. E ninguém vai dizer nada…
    Cadê o Sindicato dos Médicos?
    Cadê o Conselho Regional de Medicina?
    Cadê os Ministérios Públicos Estadual e Federal???

    1. Sempre tem eleições e continua a mesma coisa kkkkkkkkkkkkkk entre um e o povo diz vote certo outro diz proximo ano em eleições e continua a mesma coisa.

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Economia

Em um ano, aumenta em R$ 4,7 bilhões a soma de todos os salários do país

Foto: Ilustrativa

A massa de salários em circulação na economia cresceu em R$ 4,764 bilhões no período de um ano, para R$ 217,399 bilhões, uma alta de 2,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2019, a massa de renda real subiu 0,7%, com R$ 1,549 bilhões a mais.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve alta de 0,5% na comparação com o trimestre até outubro, R$ 11 a mais.

Em relação ao trimestre encerrado em janeiro do ano passado, a renda média ficou estável (0,0%) em R$ 2.361.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Se nós tivesse acesso ao voto desses críticos seria hilariante. FALAM mas votam em cada um.

  2. Diziam que a reforma trabalhista ia destruir os empregos e salários, esta turma da esquerda não dá uma dentro…. sim…maduro o ditador maluquinho tá dizendo que o corona vírus é uma criação imperialista para destruir a china… interessante raciocínio… digno das esquerdas brasileira.

  3. Isso é só o reajuste astronômico dos milicos e o aumento de seus regalias em detrimento da população civil

    1. Rapaz, esse esquerdopata aqui superou seus "cumpanhero" no quesito asneira. Em homenagem ao recém terminado carnaval, NOTA 10! KKKKKKKKK

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Geral

Arrecadação federal soma R$ 137 bilhões e tem o melhor julho em 8 anos

A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais registrou alta real (descontada a inflação) de 2,95% em julho, contra o mesmo mês do ano passado, para R$ 137,735 bilhões, informou nesta quinta-feira (22) a Receita Federal.

Em julho de 2018, a arrecadação somou R$ 133,791 bilhões. De acordo com dados da Receita Federal, esse também foi o melhor resultado para meses de julho desde 2011 (ou seja, em 8 anos) – quando o resultado havia sido de R$ 141,801 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação.

De acordo com o Fisco, o crescimento da arrecadação em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, ainda foi influenciada pela paralisação dos caminhoneiros – que aconteceu em maio de 2018.

“O movimento grevista impactou, negativamente, a base de cálculo de alguns tributos, notadamente em relação àqueles que incidem sobre a produção e comercialização de bens e serviços, deprimindo a base de arrecadação de 2018”, informou.

O órgão também explicou que aconteceu, no mês passado, uma “arrecadação atípica” de R$ 3,2 bilhões no caso do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Com isso, houve uma alta real de 21% na arrecadação desses tributos.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, informou que essa arrecadação extra está relacionada com reorganizações societárias – que geram incidência de IR sobre ganho de capital. Segundo ele, esse foi o principal fato a impulsionar a arrecadação em julho.

“Mas a atividade econômica também está melhorando [o que gera aumento de arrecadação]. Há empresas que recolhem por meio de estimativa. Como elas projetam um lucro melhor para esse ano, há impacto na arrecadação”, acrescentou Malaquias.

Parcial do ano

No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a arrecadação somou R$ 895,330 bilhões, com aumento real de 1,97% frente ao mesmo período do ano passado. Trata-se do melhor resultado para os sete primeiros meses de um ano desde 2014.

Segundo a Receita Federal, parte do crescimento da arrecadação, no começo deste ano, está relacionada com o resultado ainda de 2018, pois as empresas recolheram esses valores no primeiro trimestre deste ano.

Meta fiscal

O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas.

Para 2019, a meta do governo é de um déficit (resultado negativo, sem contar as despesas com juros) de até R$ 139 bilhões.

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 120 bilhões. Foi o quinto ano seguido de rombo nas contas públicas.

A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos são o aumento da dívida pública e possíveis impactos inflacionários.

G1

 

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