Economia

Arrecadação federal em julho bate novo recorde e marca R$ 171,270 bilhões

Ministro da Economia ,Paulo Guedes Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

A arrecadação federal voltou a bater recorde no mês de julho. De acordo com dados da Receita Federal, divulgados nesta quarta-feira, a arrecadação de impostos e contribuições federais no mês somou R$ 171,270 bilhões, um avanço de 35,47% em relação ao mesmo mês do ano anterior, já descontada a inflação.

A Receita Federal destacou que esse é o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de julho, quanto para o período acumulado dos sete primeiros meses do ano. De janeiro a julho, o total de impostos e contribuições recolhidos ao Fisco foi de R$ 1,053 trilhão, montante 26,11% acima do registrado no mesmo período de 2020.

Segundo a Receita, esse resultado é explicado, principalmente, pelos fatores não recorrentes, com destaque para os cerca de R$ 24 bilhões do IRPJ e CSLL nos sete primeiros meses do ano.

No primeiro semestre, o resultado já havia sido robusto – e recorde: a arrecadação bateu R$ 881,99 bilhões, um avanço de 24,49% em relação ao mesmo período ano anterior, já descontada a inflação.

Esses aumentos sucessivos do nível de arrecadação são o principal argumento do governo para promover a reforma tributária. O ministro da Economia Paulo Guedes, costuma afirmar que os aumentos de arrecadação se transformarão em redução de impostos e que esse patamar já alcançado não irá recuar. A proposta de alteração das regras do Imposto de Renda (IR) foi feita partindo dessa premissa.

No início desta semana, Guedes chegou a antecipar que o total de receitas, no mês passado, “explodiu”. Em tom de comemoração, o ministro reconheceu que há mais inflação, mas salientou que, em compensação, “tem mais arrecadação também”.

O secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, o resultados da arrecadação confirmam a recuperação da economia brasileira no último ano.

— Esses resultados confirmam de um modo inquestionável a recuperação da economia brasileira. Importante recuperação que se torna evidenciada no indicador arrecadação de tributos federais, que vem demonstrando trajetória crescente e sustentável desde agosto de 2020 — declarou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E o povo cada vez mais pobre e a inflaçao real nas alturas. Essa equipe economica é um fracasso. Saudade de Meireles.

  2. De que adianta se não se reflete no poder de compra ou qualidade de vida dos cidadãos ?
    Combustível aumenta 2x por semana.
    Cesta básica um horror de dinheiro.
    Fila para doação de ossos.
    Supermercados começando a vender ossos com algum resquício de carne.
    Energia elétrica nas alturas.
    Gás de cozinha impraticável!

    Onde melhorou ?

    1. Exatamente! Nada melhorou a caixa do brasileiro nos últimos meses. Tá difícil!!!

    2. Japiense, você fala da Venezuela e Cuba como se do Brasil fosse.
      Tenha vergonha na cara, sua bizarrice só consola o desespero de vocês, não atinge o povo.
      O povo sabe a realidade, vive dos fatos e não das mentiras que vocês tentam vender. Você não considera a pandemia, quando sua esquerda afirmava que a economia via depois, numa criminosa omissão com o bem do povo.
      O desespero bate todo fez que os números e índices são positivos, mesmo o mundo vivendo uma pandemia e o Brasil dando sinais de recuperação econômica.

  3. Natural que isso aconteça e a tendência é que bata um recorde atrás do outro e não só a arrecadação federal, a estadual também, os preços das coisas só sobem.

    1. Isso mesmo! O que aumentou foi a arrecadação nominal, resultado de uma inflação elevada e consequente desvalorização do Real.

    2. Logo no final do 1° parágrafo do artigo, está dito que o acréscimo foi de 35,47% em relação ao mesmo mês do ano anterior, já descontada a inflação. É impressionante a vocação que vcs, esquerdopatas, têm para a mentira. Ou têm preguiça de ler (estudar e trabalhar) ou não conseguem entender textos simplórios. É a geração Paulo Freire.

  4. Aumenta arrecadação e aumenta a pobreza e a miséria, além das perdas dos trabalhadores. Os bichos de chifres vibram, pois não se importam com a miséria e a fome dos outros, nem com os desempregados no país. O importante para eles é apoiar um presidente que representa o espírito mesquinho, desumano e cruel deles. Não importa aumentar a arrecadação se vai para o bolso de meia dúzia de sempre. Para ter esse aumento para os bolsos dos mais ricos, esse governo miliciano impõe mais pobreza, mais miséria, mais desemprego, mais aumento de gasolina, gás de cozinha, de feijão, arroz, carne, enquanto o pobre vai de isso e pé de galinha, aumenta os mendigos nas ruas e mais de 20 milhões passam fome.

  5. Do que adianta se não tem vantagem para população, combustível caríssimo, carne absurdo …

    1. Mais um cego ideológico ou idiota útil da esquerda.
      Quanto é o bolso família hoje? Beneficia quantas famílias? Se atualize esquerdopata.
      Se o combustível está caro, cobre a seus governadores da esquerda.
      O imposto federal sobre combustível é ZERO e o litro da gasolina sai da refinaria a R$ 1,94 Enquanto isso o ICMS que os estados cobram, os governadores cobram, está em 49%. Entendeu, precisa desenhar mais?

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Finanças

Arrecadação federal soma R$ 137 bilhões em junho; melhor valor para o mês em 10 anos

Foto: REUTERS/Bruno Domingos

Com R$ 137,169 bilhões em impostos e contribuições em junho, a arrecadação federal registrou o melhor resultado para o mês desde 2011, quando o montante foi de R$ 143 bilhões. O número representa alta real de 46,77% ante mesmo mês de 2020.

Divulgada pela Receita Federal nesta quarta-feira (21), a arrecadação recuou 3,9% em relação ao valor recolhido em maio de 2021.

A arrecadação federal reflete, em sua maioria, o desempenho econômico do mês anterior. Logo, o resultado sinaliza que a atividade econômica continuou demonstrando sinais de recuperação, confirmando um impacto menor na economia do avanço da pandemia de Covid-19 em 2021.

Recorde no semestre

No primeiro semestre, o recolhimento de tributos já totaliza R$ 881,996 bilhões. O valor é o maior da série histórica para o período. Na comparação com o acumulado de janeiro a junho do ano passado, a alta real é de 24,49%.

De acordo com a Receita Federal, os resultados são explicados, principalmente, por fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de cerca de R$ 20 bilhões do IRPJ/CSLL de janeiro a junho de 2021, ante o valor, também extraordinário, de R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

“Além disso, as compensações aumentaram 89% em junho de 2021 em relação a junho de 2020 e cresceram 51% no período acumulado”, acrescenta a pasta.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Meus vizinhos desempregados e passando fome ficaram com parte desse dinheiro. Tão passando fome de ruim porque querem derrubar o ‘omi’.

  1. O ESQUERDEOPATA NÃO PESQUISA , ELE ADOTA O CHUTÔMETRO, EM 13 ANOS DE GOVERNO DO PT , EM APENAS 3 ANOS A GASOLINA TEVE UM PREÇO IGUAL OU MENOR QUE O VALOR DE 2021 , isso comparando em termos proporcionais com o salário mínimo.

  2. Chora não ddd, ainda vai ter muitas notícias boas, mesmo vocês torcendo contra, vão para Cuba, lá estar uma maravilha.

  3. Claramente o Brasil se recuperou em V, como diria Paulo guedes! Apesar de toda a torcida contra da mídia, dos esquerdistas, do STF e dos antipatriotas. Excelente trabalho presidente!!!

    1. Rapaz a grande verdade é que isso é reflexo de aumentos exponenciais de bens e consumo , gasolina mais cara, comida mais cara, serviços mais caros, como os tributos caem de pau diretamente e indiretamente em cima desse nicho consequentemente a arrecadação sobe, vamos ver o ganho real disso, mas não comparado só a inflação que venhamos e convenhamos o calculo disso é uma piada. Vamos compara com índices de desvalorização de moeda, poder de comprar do consumidor, índices de custos Brasil entre outros. É amigo a verdade dói, e a verdade que nesse governo os ricos ficam mais ricos e pobres ficam mais pobres. Simples assim!

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Economia

Arrecadação federal bate recorde em maio e é a maior em 27 anos

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A arrecadação federal atingiu R$ 142,1 bilhões em maio, melhor resultado para o mês da série histórica do governo, iniciada em 1995. O dado foi apresentado nesta terça-feira (29) pela Receita Federal.

Na comparação com o mesmo mês de 2020, a alta de receitas foi de 69,9%, já descontada a inflação do período. Mesmo em relação a abril de 2019, antes da pandemia do coronavírus, a comparação mostra um resultado 14% melhor.

A partir de março de 2020, com o início da crise sanitária, cidades aplicaram medidas restritivas e de isolamento social com o objetivo de minimizar a disseminação do vírus.

Além dessas ações, que fecharam comércios e reduziram fortemente a arrecadação no ano passado, o governo adiou os prazos de vencimento de tributos para aliviar o caixa das empresas.

Neste ano, a taxa de isolamento social nas cidades está menor. O número de impostos adiados foi mais baixo e a quantidade de empresas que optaram pela suspensão de pagamento também foi reduzido.

Por causa desses fatores, a base de comparação com 2020 é muito baixa, o que explica a diferença expressiva dos resultados para o mês.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Vejam!!
    O país funcionando só 50% imaginem quando a turma de lacradores do fique em casa não mais tiverem argumentos e o país voltar a funcionar pleno, a todo vapor.
    Kkkkkkkkkk
    Primeiro turno petralhada.
    É melhor Jair se acostumando porque a surra de votos é grande e o véi Bolsonaro vai até 2026 viu???
    Xau!!!
    Derrotados.

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Economia

Arrecadação federal em abril atinge R$ 156,8 bilhões e bate recorde para o mês

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

Impulsionada pela fraca base de comparação e por recolhimentos atípicos de algumas grandes empresas, a arrecadação federal em abril bateu recorde para meses de abril. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (20) pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 156,822 bilhões no mês passado, com aumento de 45,22% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O valor é o maior da história para meses de abril desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos quatro primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 602,722 bilhões, com alta de 13,62% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período.

A arrecadação superou as previsões das instituições financeiras. No relatório Prisma Fiscal, pesquisa divulgada pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado estimavam que o valor arrecadado ficaria em R$ 135,633 bilhões em abril, pelo critério da mediana (valor central em torno dos quais um dado oscila).

Base de comparação

A alta expressiva da arrecadação pode ser explicada pela queda da arrecadação em abril do ano passado. Naquele mês, vigoraram as medidas mais duras de restrição social e de interrupção de atividades econômicas por causa do início da pandemia de covid-19. Paralelamente, o governo, na época, adiou o recolhimento de diversos tributos, como as cotas do Simples Nacional e das contribuições patronais para a Previdência Social. Somente em abril de 2020, o governo tinha deixado de recolher R$ 24,4 bilhões por causa dessas medidas.

Também influiu na alta da arrecadação o recolhimento atípico (que não se repetirá em outros anos) de cerca de R$ 1,5 bilhão em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por grandes empresas de diversos setores econômicos. Nos últimos meses, esses recolhimentos fora de época têm impulsionado a arrecadação por causa de empresas que registraram lucros maiores que o previsto e tiveram de pagar a diferença. Por causa do sigilo fiscal, a Receita não pode informar o nome e a atividade dessas grandes companhias.

Tributos

Na divisão por tributos, as maiores altas foram registradas na arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), 103,94% em valores reais – corrigidos pela inflação. Além da alta de 10,1% no volume de vendas e de 4,5% no volume de serviços, a receita desses tributos subiu porque o recolhimento de PIS/Cofins foi postergado em três meses no ano passado por causa da pandemia.

O recolhimento de IRPJ e da CSLL subiu 42,6% acima da inflação, impulsionado pelo pagamento atípico de R$ 1,5 bilhão por grandes empresas. A arrecadação da Previdência Social aumentou 41,97% acima da inflação por causa do adiamento do recolhimento das contribuições patronais e do Simples Nacional. Esses fatores ajudaram a manter a alta da arrecadação, apesar do aumento de compensações tributárias (pedidos de abatimento em impostos a pagar) de R$ 18,537 bilhões em abril de 2021 contra R$ 11,376 bilhões no mesmo mês de 2020.

Recuperação econômica

Antes da divulgação dos números, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma apresentação para comentar os resultados. Segundo ele, a arrecadação recorde mostra que a economia brasileira está se recuperando, apesar do avanço da segunda onda da pandemia. Para os próximos meses, ele também demonstrou otimismo com a atividade econômica por causa do avanço da vacinação.

“Agora os brasileiros estão lutando para manter os sinais vitais da economia. Mais do que isso, a economia já se reativando, estamos acelerando com as vacinas. O Brasil está indo agora em poucos meses para a produção local de vacinas, completa no Brasil, e estamos aumentando as importações de todos os tipos de vacinas”, disse.

Para o ministro, o processo de vacinação será acelerado para permitir o retorno seguro ao trabalho presencial, enquanto o Congresso discute reformas estruturais para evitar o acúmulo de gastos para as futuras gerações.

“Temos o compromisso com o futuro dos nossos filhos e netos, com as futuras gerações. Estamos fazendo as reformas para que nós paguemos por nossas guerras. Nossa geração está enfrentando essa guerra com coragem, resiliência, e com responsabilidade fiscal, ao invés de simplesmente empurrar a conta para nossos filhos e netos”, concluiu Guedes.

Agência Brasil

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Economia

Arrecadação federal cresce 18,5% em março e chega a R$ 138 bilhões, recorde para o mês

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Receita Federal registrou uma arrecadação de R$ 138 bilhões em março, um crescimento real de 18,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado é um recorde para o mês em toda a série histórica iniciada em 2000 (já considerando números atualizados pela inflação).

Os dados registraram crescimento em um mês em que foi intensificado o fechamento de atividades devido ao recrudescimento da Covid-19. O Ministério da Economia esperava um impacto das novas medidas na atividade a partir de meados de março.

De acordo com a Receita, o resultado foi impulsionado pelo melhor desempenho de indicadores macroeconômicos no mês e pelo recolhimento com o valor de importações. Também ajudou os números uma arrecadação atípica de R$ 4 bilhões sobre o lucro de empresas.

O crescimento no acumulado do ano é de 5,64%, para R$ 446 bilhões. Em breve técnicos da Receita detalharão os números.

Folha de São Paulo

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Economia

Arrecadação federal tem melhor desempenho para novembro em seis anos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A recuperação da economia e o pagamento de tributos adiados no início da pandemia de covid-19 fizeram a arrecadação federal ter, em novembro, o melhor desempenho para o mês em seis anos. No mês passado, o governo federal arrecadou R$ 140,101 bilhões, alta de 7,31% em relação a novembro de 2019 descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De janeiro a novembro, o governo federal arrecadou R$ 1,32 trilhão. Apesar do repique nos últimos meses, a arrecadação acumula queda de 7,95% em relação ao mesmo período do ano passado, também em valores corrigidos pelo IPCA. Gradualmente, o desempenho da arrecadação acumulada melhora. De janeiro a julho, o encolhimento nas receitas chegou a 15,16% na mesma comparação.

Segundo a Receita Federal, a recuperação de setores da economia, principalmente da produção industrial e do comércio, ajudou a impulsionar a arrecadação em novembro. Isso compensou a queda na arrecadação dos serviços e das importações. Além disso, o pagamento de tributos suspensos no primeiro semestre ajudou a impulsionar a arrecadação em R$ 14,77 bilhões no mês passado.

A arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) subiu 19,46% acima da inflação em novembro na comparação com o mesmo mês de 2019. Além do crescimento da venda de bens, o tributo reflete o pagamento de PIS/Cofins suspenso no início da pandemia de covid-19.

A arrecadação com as receitas previdenciárias aumentou 10,58% na mesma comparação, beneficiada pelo aumento do emprego formal nos últimos meses. A arrecadação de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) aumentou 9,66% acima da inflação, beneficiada por um recolhimento atípico de R$ 1,2 bilhão em novembro. Alegando respeito ao sigilo fiscal, a Receita Federal não informou em que setor da economia ocorreu o pagamento extraordinário de IRPJ/CSLL.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Finanças

Arrecadação federal cai 29% em junho e fecha em R$ 86,2 bilhões

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

A arrecadação de receitas federais registrou queda real (descontada a inflação) de 29,59% em junho, totalizando R$ 86,2 bilhões, segundo informou a Receita Federal, em relatório divulgado nesta quinta-feira (23). A comparação é com o mesmo mês de 2019, quando a arrecadação foi de R$ 119,9 bilhões. É o menor resultado para o mês de junho desde 2004, quando foram arrecadados R$ 78,6 bilhões.

As receitas administradas pela Receita Federal, como impostos e contribuições federais, chegaram a R$ 84,2 bilhões no mês passado, resultando em queda real de 27,81%. Já as receitas administradas por outros órgãos somaram R$ 1,991 bilhão, uma queda de 39,41% em relação a maio de 2019.

De janeiro a junho deste ano, a arrecadação total chegou a R$ 665,966 bilhões, com queda real de 14,71%, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foramm arrecadados R$ 757,595 bilhões. Foi o quarto mês consecutivo de queda nominal (valores absolutos) de receitas e o quinto mês seguido de queda real (descontada a inflação). Nos últimos três meses, de abril a junho, a queda na arrecadação ficou próxima de 30% em cada período.

De acordo com a Receita Federal, a queda na arrecadação federal se deu principalmente por causa do adiamento no pagamento de impostos, que estão entre as medidas adotadas pelo governo para aliviar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Os diferimentos (adiamento) de impostos somaram, aproximadamente, R$ 81,3 bilhões no total, incluindo o montante R$ 20,4 bilhões apenas em junho. Além disso, foram concedidas compensações tributárias que somaram R$ 6,8 bilhões no mês passado. Também houve uma redução, no mesmo período, de R$ 2,35 bilhões, com desconto no Imposto sobre Operações Financeiras que incide sobre operações de crédito (IOF Crédito), que teve sua alíquota zerada, fazendo o governo deixar de arrecadar o valor.

“Nós teríamos uma arrecadação estimada, para o mês de junho, de R$ 113,84 bilhões, não fossem esses fatores não recorrentes”, explicou Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal.

Entre os tributos com pagamento adiado está o Imposto de Renda da Pessoa Física, de abril para junho. Também houve postergação do pagamento de contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Os pagamentos de abril serão quitados em agosto, e os de maio, em outubro. Também houve o adiamento, por seis meses, da parte federal do Simples Nacional. Os pagamentos de abril, maio e junho passaram para outubro, novembro e dezembro. Além disso, foi reduzida a zero a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por 90 dias.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. BG, uma sugestão: você e sua equipe deviam filtrar os comentários no seu blog. Em sua maioria absoluta se trata de comentários sem noção, sem o mínimo de argumento, sem contexto com a matéria e apenas com sentido político. Acredito que a maioria das postagens no seu blog são de robôs ou seguidores das ceitas da extrema direita( gado) e extrema esquerda( burros). Geralmente essa turma usa o blog para fazer campanha política dos seus patrocinadores e corruptos de estimação, comentam apenas a matéria…e mesmo assim, apenas com viés político… Não é censura, é apenas um filtro por respeito a maioria dos seus leitores… Posso estar enganado, mas esses tipos de comentários não eleva sua audiência, e sim um blog independente, atualizado e sério…

    1. E só vamos ter que ler somente você, supra sumo do limão estragado? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Para aqueles q acreditaram em Paulo Guedes que dizia q a arrecadação ja vinha aumentando. Continuem acreditando.

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Finanças

Beneficiada pelo processo de recuperação da economia, arrecadação federal com impostos chega a R$ 1,537 trilhão em 2019, maior valor em cinco anos

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Beneficiada pelo processo de recuperação da economia, a arrecadação federal de impostos fechou o ano de 2019 com crescimento de 1,69% na comparação com o ano anterior, já descontada a inflação. No ano passado, os brasileiros pagaram R$ 1,537 trilhão em impostos e contribuições federais. Foi o maior resultado anual desde 2014.

O crescimento também foi puxado pela disparada da arrecadação com royalties de petróleo. Influenciada pela alta do dólar e do barril de petróleo no ano passado, essa receita somou R$ 61 bilhões e cresceu 1,28%. O crescimento da produção nacional de óleo e gás também contribuiu para o resultado.

Relatório da arrecadação divulgado nesta quinta-feira pela Receita Federal aponta a recuperação da economia como um dos principais fatores para o crescimento da arrecadação no ano passado.

Os dados da arrecadação de impostos são importantes porque são muito sensíveis ao comportamento da economia. Por isso, o melhor dado desde 2014, quando teve início a crise econômica, são positivos para o governo.

O comportamento da arrecadação também é fundamental para a busca da meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas. Para 2019, a meta do governo é um rombo de até R$ 139 bilhões. O resultado do ano deve ser bem melhor, e fechar na casa de um déficit de R$ 70 bilhões.

Para este ano, a tendência é da arrecadação continuar subindo. A expectativa do mercado e do governo é da economia crescendo na casa de 2,3%. Também há tendência de crescimento da receita com petróleo.

Algumas das receitas, porém, podem não se repetir em 2020. São as chamadas receitas atípicas, que ajudam a melhorar o resultado geral. O governo se beneficiou no ano passado de R$ 14 bilhões decorrentes de venda de ativos de empresas, como a venda de ações do IRB e a venda da BR Distribuidora. Tambem houve uma arrecadação programas de regularização tributária e parcelamento de díviida ativa.

Indicadores ajudaram

Para 2019, o Fisco lembrou que os principais indicadores econômicos com impacto sobre as receitas federais tiveram alta no ano passado.

— Os principais fatores foram os indicadores macroeconômicos, e desempenho do Imposto de Renda — disse o chefe Estudos Tributários da Receita, Claudemir Malaquias.

A venda de bens e serviços e massa salarial cresceram no ano passado. Enquanto a produção industrial e o valor em dólar das exportações caíram, mas em menor intensidade. A arrecadação de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ligada ao lucro das empresas não financeiras, cresceu 11,09% em relação a 2018. Isso ocorreu por conta da melhora nas estimativas mensais e nos balanços das empresas.

Viu isso?Governo terá de cortar investimento e gasto para reajustar salário mínimo

Também aumentou a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (em 11,07%), do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), da receita previdenciária e do PIS/Cofins. A Receita destacou que a arrecadação com Imposto de Renda subiu em decorrência de ganhos na alienação de bens e ganhos líquidos em operações em bolsa.

Por outro lado, caiu a receita com a Cide-Combustíveis em 32%. Desde junho de 2018, o governo reduziu sua arrecadação com esse imposto porque zerou a alíquota para o óleo diesel, como medida para encerrar a greve dos caminhoneiros.

— Chegamos a 2019 com o resultado equivalente ao período pré-crise — destacou Malaquias.

Desonerações

O governo deixou de arrecadar R$ 96,5 bilhões no ano passado devido às desonerações de impostos aprovadas desde 2010 . O valor superior aos R$ 88,7 bilhões apurados em 2018, já considerada a inflação.

Somente com com as políticas relacionadas ao Simples e ao MEI (Microempreendedor Individual), o governo abriu mão de R$ 14,8 bilhões em tributos no ano passado.

A desoneração da cesta básica contribuiu para uma redução de R$ 11,9 bilhões na arrecadação. O governo já confirmou que planeja acabar com a desoneração da cesta básica na proposta de reforma tributária que enviará ao Congresso. A ideia é pegar parte desse dinheiro e aumentar o valor do Bolsa Família.

Com desoneração da folha de pagamento das empresas, o governo deixou de recolher R$ 9,9 bilhões.

O Globo

 

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Finanças

Arrecadação federal em setembro atinge melhor resultado em cinco anos

A arrecadação federal em setembro somou R$ 113,9 bilhões, maior resultado dos últimos cinco anos.

No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 1,1 trilhão, crescimento de 2,15% se comparado com o mesmo período do ano passado.

O Antagonista

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Geral

Arrecadação federal soma R$ 137 bilhões e tem o melhor julho em 8 anos

A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais registrou alta real (descontada a inflação) de 2,95% em julho, contra o mesmo mês do ano passado, para R$ 137,735 bilhões, informou nesta quinta-feira (22) a Receita Federal.

Em julho de 2018, a arrecadação somou R$ 133,791 bilhões. De acordo com dados da Receita Federal, esse também foi o melhor resultado para meses de julho desde 2011 (ou seja, em 8 anos) – quando o resultado havia sido de R$ 141,801 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação.

De acordo com o Fisco, o crescimento da arrecadação em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, ainda foi influenciada pela paralisação dos caminhoneiros – que aconteceu em maio de 2018.

“O movimento grevista impactou, negativamente, a base de cálculo de alguns tributos, notadamente em relação àqueles que incidem sobre a produção e comercialização de bens e serviços, deprimindo a base de arrecadação de 2018”, informou.

O órgão também explicou que aconteceu, no mês passado, uma “arrecadação atípica” de R$ 3,2 bilhões no caso do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Com isso, houve uma alta real de 21% na arrecadação desses tributos.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, informou que essa arrecadação extra está relacionada com reorganizações societárias – que geram incidência de IR sobre ganho de capital. Segundo ele, esse foi o principal fato a impulsionar a arrecadação em julho.

“Mas a atividade econômica também está melhorando [o que gera aumento de arrecadação]. Há empresas que recolhem por meio de estimativa. Como elas projetam um lucro melhor para esse ano, há impacto na arrecadação”, acrescentou Malaquias.

Parcial do ano

No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a arrecadação somou R$ 895,330 bilhões, com aumento real de 1,97% frente ao mesmo período do ano passado. Trata-se do melhor resultado para os sete primeiros meses de um ano desde 2014.

Segundo a Receita Federal, parte do crescimento da arrecadação, no começo deste ano, está relacionada com o resultado ainda de 2018, pois as empresas recolheram esses valores no primeiro trimestre deste ano.

Meta fiscal

O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas.

Para 2019, a meta do governo é de um déficit (resultado negativo, sem contar as despesas com juros) de até R$ 139 bilhões.

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 120 bilhões. Foi o quinto ano seguido de rombo nas contas públicas.

A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos são o aumento da dívida pública e possíveis impactos inflacionários.

G1

 

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Economia

Arrecadação federal soma R$ 109 bilhões e tem o melhor mês de agosto em 4 anos

A arrecadação com impostos, contribuições e demais receitas teve crescimento real (acima da inflação) de 1,08% em agosto deste ano e atingiu R$ 109,751 bilhões, informou nesta sexta-feira (21) a Secretaria da Receita Federal.

Foi o maior valor para meses de agosto desde 2014, ou seja, em quatro anos. No mesmo mês do ano passado, a arrecadação federal somou R$ 108,576 bilhões (valor corrigido pela inflação).

De acordo com a Receita Federal, o mês de agosto também foi o décimo mês consecutivo em que a arrecadação federal teve crescimento real frente ao mesmo período do ano anterior. A última queda foi em outubro do ano passado, mas o resultado foi influenciado pela receita extra com a chamada “repatriação”, em outubro de 2016.

A alta da arrecadação acontece em um momento de reaquecimento, ainda que mais fraco do que esperado, da economia, que saiu da recessão no ano passado – quando o Produto Interno Bruto (PIB) registrou um crescimento de 1%, depois de dois anos de recessão.

Os valores arrecadados também estão sendo influenciados positivamente pelas receitas com “royalties” do petróleo – por conta da alta do preço do produto no mercado internacional. Em agosto deste ano, a arrecadação dos “royalties” subiu 24,63% em termos reais (acima da inflação), para R$ 2,56 bilhões.

Parcial do ano

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação total somou R$ 953,621 bilhões, com crescimento real de 6,94% na comparação com o mesmo período do ano passado. Também foi a maior arrecadação para o período desde 2014, isto é, em quatro anos.

A Receita Federal informou que cresceu, nos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação com parcelamentos (Refis, incluindo também a dívida ativa), além da alta nas receitas com combustíveis, devido ao aumento da tributação, e, também, da arrecadação oriunda de ações de cobrança efetuadas pelo Fisco.

A arrecadação de “royalties” do petróleo foi outro fator que ajudou bastante a arrecadação na parcial deste ano – quando os valores somaram R$ 38,406 bilhões, com alta real de 49,20% frente ao mesmo período de 2017 (R$ 24,866 bilhões).

Meta fiscal

O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas. Para 2018, a meta em vigor é de déficit (resultado negativo, sem contar as despesas com juros) de até R$ 159 bilhões.

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 124 bilhões. Foi o quarto ano seguido de rombo nas contas públicas e o segundo pior resultado da história.

Houve, entretanto, melhora frente ao déficit primário de 2016, que atingiu o recorde de R$ 161,27 bilhões (valor revisado), o equivalente a 2,6% do PIB.

A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e impactos inflacionários. A previsão do governo é de que as contas do governo retornem ao azul somente em 2022.

G1

 

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Diversos

Arrecadação federal sobe 0,77% no 1º semestre, para R$ 648 bilhões; melhor junho desde 2015

Somente em junho, arrecadação federal registrou aumento real de 3%, para R$ 104,1 bilhões, informou a Secretaria da Receita Federal.

A arrecadação federal totalizou R$ 648,58 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou nesta quarta-feira (19) a Receita Federal. O valor se refere à receita com impostos, contribuições federais e outras, como royalties pagos ao governo por empresas que exploram petróleo no país.

O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 0,77%, na comparação com o mesmo período de 2016. Foi o melhor resultado para os primeiros seis meses de um ano desde 2015.

A receita com os royalties do petróleo avançou 53,3% em termos reais nos seis primeiros meses deste ano e foi a principal responsável pelo crescimento de toda a arrecadação federal na primeita metade deste ano.

O aumento da arrecadação com royalties tem sido impulssionado pela alta no preço do petróleo no mercado internacional.

Entretanto, a arrecadação de impostos e contribuições ainda sofre os reflexos da crise econômica que atinge o país e registrou queda real de 0,20%, segundo números oficiais.

Resultado de junho

Os dados da Receita Federal também mostram crescimento da arrecadação quando considerado apenas o resultado do mês de junho. Neste caso, o aumento real (após o abatimento da inflação) foi de 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 104,1 bilhões.

Foi o melhor junho desde 2015.

Nesta comparação, o aumento foi motivado pelas receitas de impostos e contribuições federais, que avançaram 3,17% contra o mesmo mês de 2016, enquanto a arrecadação com “royalties” do petróleo recuou 6,09%.

De acordo com o Fisco, em junho deste ano avançou a arrecadação vinda de setores como o comércio atacadista (+22%), a fabricação de veículos (+19,3%), de equipamentos de informática (+17,9%), de produtos alimentícios (+8,2%) e de produtos têxteis (+17,99%), entre outros. A comparação foi feita com junho de 2016.

Por tributos, subiu a receita previdenciária (+1,24%), a arrecadação do Imposto de Importação (+4,9%), do Imposto Sobre Produtos Industrializados (+14,81%), do Imposto de Renda (+3,74%), da Cofins (+3,12%), mas recuou a receita da CIDE dos combustíveis (-5,5%).

Os números mostram que a arrecadação federal registra altos e baixos em 2017. As receitas aumentaram em janeiro, fevereiro, abril e junho, mas caíram em março e maio.
O resultado leva em conta sempre a comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Para Receita, demanda começa a se recuperar

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, a arrecadação do primeiro semestre foi influenciada pelo baixo nível de atividade, mas o resultado de junho sinaliza que a demanda por produtos e serviços começa a se recuperar.

“Nós começamos o ano não tão bem assim, mas a gente está bastante animado com o resultado [de junho]. A gente percebe que vários tributos apresentaram comportamento positivo contra o mesmo mês do ano passado”, afirmou ele.

De acordo com Malaquias, a “economia real” está reagindo positivamente. “Tem tudo para sinalizar que isso é trajetória [de crescimento para os próximos meses]. Mas não temos condições de falar o que vai acontecer na frente”, acrescentou.

Meta fiscal

O comportamento da arrecadação é importante para o governo tentar atingir a meta fiscal. Para todo ano de 2017, o objetivo foi fixado em um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.

Inicialmente, o governo anunciou um bloqueio de R$ 42,1 bilhões em gastos na peça orçamentária deste ano e um aumento da tributação sobre a folha de pagamentos, com arrecadação extra prevista de R$ 4,8 bilhões em 2016 e de R$ 1,2 bilhão com a instituição do IOF para cooperativas, para tentar atingir a meta fiscal deste ano.
Recentemente, liberou R$ 3,1 bilhões em gastos.

Analistas de instituições financeiras, porém, preveem que a meta fiscal não será cumprida em 2017. Estimativa do mercado feita em abril, e divulgada recentemente, aponta para um rombo de R$ 145 bilhões nas contas do governo neste ano, acima da meta fiscal.

A crise econômica, e os rombos sucessivos nas contas públicas, já provocaram a retirada do chamado “grau de investimento” – uma recomendação para investir no país – pelas três maiores agências de classificação de risco (Standard & Poors, Fitch e Moody´s).

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 154,2 bilhões, o maior em 20 anos. Em 2015, o déficit fiscal totalizou R$ 115 bilhões. A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e mais pressões inflacionárias.

G1

 

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  1. Governador arrecadação federal aumentou e estadual vem crescendo paga os servidores em dia ou falta gestão

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Diversos

Arrecadação federal mostra queda menor em maio, de 4,81%

A arrecadação federal teve queda real (descontada a inflação) de 4,81% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17) pela Receita Federal.

Os resultados dos meses anteriores haviam sido piores. Nos meses de janeiro, março e abril, a queda ficou próxima de 7%. Em fevereiro, superou 10%.

Nos cinco primeiros meses de 2016, houve queda de 7,36% nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, os tributos federais recolhidos somaram R$ 526,5 bilhões, menor valor desde 2010, considerando valores atualizados pela inflação (IPCA).

Maio foi o 14º mês seguido de queda nas receitas, que têm caído por causa da recessão econômica, que derrubou a produção industrial, as vendas de bens e serviços e o nível de emprego, por exemplo.

No mês passado, no entanto, a queda na produção industrial foi menor que nos meses anteriores. O valor em dólar das importações, outra fonte importante de receitas, também caiu menos.

A queda na arrecadação é hoje uma das principais dificuldades enfrentadas pelo governo para equilibrar as contas públicas. Para este ano, a expectativa é que as despesas superem as receitas em R$ 170,5 bilhões.

Setores com mais peso na arrecadação estão tendo um desempenho pior neste ano, segundo a Receita, o que explica o motivo de a retração nas receitas apontar uma queda do PIB maior que os cerca de 4% estimados pelo mercado e pelo governo.

As indústrias de veículos e metalurgia, que estão arrecadando 30% a menos neste ano, se destacam. Os setores de construção civil, máquinas e equipamentos e informática/eletrônicos recolheram cerca de 25% a menos.

Com o aumento do desemprego, a arrecadação da Previdência caiu R$ 8,8 bilhões no ano (-5,4%). No sentido oposto, cresceu a arrecadação com a Cide-Combustíveis, sobre a qual ainda havia isenção no início de 2015, um receita extra de R$ 2,3 bilhões.

Folha Press

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