Saúde

Governador do Ceará afirma que primeiro lote de vacina contra Covid que chegará ao estado é da AstraZeneca

Foto: Fabiane de Paula/SVM

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou nesta quinta-feira (17), que o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 que deve chegar ao Ceará será da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. O estado deve receber 1,7 milhão de doses a partir do primeiro semestre de 2021, de acordo com o chefe do Executivo cearense.

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca foi a primeira a ter resultados preliminares de fase 3 de testes divulgados por uma revista científica. Os dados foram publicados na “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo.

Segundo Camilo Santana, a previsão é que a população cearense possa receber a vacina nos postos de saúde no mês de fevereiro, de acordo com os grupos prioritários.

“Pra produção dessa vacina (AstraZeneca), são 100 milhões de doses previstas no primeiro semestre do ano que vem. A previsão é que chegue 15 milhões de doses já no dia 15 de janeiro no Brasil. E 30 dias depois já possa iniciar na ponta, lá no posto de saúde a vacinação da população. Então, a previsão é que no primeiro semestre o Ceará receba 1,7 milhão de doses dessa vacina, a AstraZenica”, disse Camilo entrevista ao jornal Bom Dia Ceará, no Sistema Verdes Mares.

O governador acrescentou que a vacinação só irá ocorrer após todas as aprovações que garantam a segurança para a população.

“Qualquer vacina que será aplicada no Brasil passará por todo o controle. A garantia para a população é que qualquer vacina que passará a ser utilizada pelo plano nacional de imunização terá toda a segurança, a eficácia, a garantia dessa vacina para a população cearense”, acrescentou.

Plano de vacinação

Na quarta-feira (16), Camilo participou do lançamento do plano nacional de operacionalização da vacina contra a Covid-19, de responsabilidade do Governo Federal. O governador também se reuniu, nesta semana, com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), para discutir a aquisição da vacina produzida no Instituto Butantan, em parceria com a fabricante chinesa Sinovac.

O plano nacional prevê a vacinação primeiro de grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o governo, em todo o Brasil 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108, 3 milhões de doses.

Cada pessoa toma duas doses, e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação.

No Ceará, a vacinação prioritária está dividida em quatro fases:

Primeira fase: trabalhadores da saúde, Idosos a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.

Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.

Terceira fase: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras);

Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

Plano de vacinação contra Covid-19 no Ceará deve imunizar 1,79 milhão de pessoas — Foto: Governo do Estado do Ceará/Reprodução

Oferta de vacinas no país

Inicialmente, o plano leva em conta apenas a vacina desenvolvida em parceria da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca. O Brasil tem acordo para receber 100 milhões de doses dessa vacina até julho. No segundo semestre, a previsão é de que a Fiocruz, parceira de Oxford e da AstraZeneca, produza 160 milhões de doses.

Mas o governo já informou que pretende comprar todas as vacinas avalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além da Fiocruz, o Instituo Butantan, ligado ao governo de São Paulo, também vai produzir uma vacina contra a Covid-19. No caso do Butantan, é a vacina Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac.

G1

Opinião dos leitores

  1. Interessantíssimo isso, vão comprar vacinas ainda na liberadas pela ANVISA, não interessa se governo federal, estadual ou o seja lá quem for. Isto me cheira aos respiradores que nunca vieram, se der zebra nos testes? Como fica a aquisiçao? Há uma cláusula de impedimento ou quebra de desistência da compra, ou vamos ficar a ver navios ao largo?

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Saúde

AstraZeneca admite erro de dosagem em vacina, mas diz que é ‘irrelevante’

Foto: Reuters

O executivo Menelas Pangalos, vice-presidente da AstraZeneca, reconheceu, na quarta-feira, 25, à noite, que houve um erro de dosagem na vacina que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford, mas disse que ele é irrelevante para a conclusão dos estudos. A empresa enfrenta, contudo, fortes críticas da comunidade científica devido à ausência de transparência. “Não vou fingir que não é um resultado interessante, porque é – mas definitivamente não o entendo e acho que nenhum de nós entende”, disse Pangalos.

“Foi surpreendente para nós.”A AstraZeneca disse na segunda-feira que a vacina que está desenvolvendo em conjunto com a Universidade de Oxford foi até 90% eficaz na prevenção de covid-19 quando os voluntários receberam meia dose e, depois de um mês, uma dose inteira da vacina. Contudo, a eficácia caiu para 62% quando duas doses completas foram administradas.Os reguladores dos Estados Unidos estabeleceram como padrão para a autorização de vacinas a eficácia de 50%, mas aquelas em desenvolvimento pela Moderna e pela Pfizer ultrapassaram os 90%.

Essas imunizações usam uma nova tecnologia baseada em genes que, apesar de seus resultados clínicos impressionantes até agora, requer que elas sejam armazenadas em temperaturas abaixo de zero. A AstraZeneca, por sua vez, pode ser armazenada em um refrigerador mais padrão, o que pode torná-la atraente para países de baixa e média renda.Nos dias que se seguiram ao anúncio dos resultados, cientistas independentes e funcionários do governo dos EUA disseram que os dados são mais uma prova de que as vacinas podem prevenir a covid-19, mas também alertaram que a taxa de eficácia de 90% pode não se sustentar em análises posteriores.

A AstraZeneca disse na segunda-feira, em entrevistas à imprensa, que o regime de meia dose foi o resultado de um erro de fabricação, que nem a empresa nem a Oxford mencionaram inicialmente em seus comunicados à imprensa anunciando os resultados.O erro de dosagem foi identificado depois que um investigador do estudo percebeu que os voluntários não estavam tendo uma resposta inflamatória à injeção, o que levou os pesquisadores a analisar o suprimento da vacina e descobrir que calcularam mal a dose, alegou Pangalos.

A AstraZeneca e a Oxford informaram os reguladores no Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia e alteraram o desenho do estudo para incluir o grupo de meia dose em suas análises. “O erro é realmente irrelevante”, disse Pangalos. “Qualquer que seja a forma de corte dos dados – mesmo se você acreditar apenas nos dados de dose completa, dose total … Ainda temos eficácia que atende aos limites para aprovação com uma vacina que é mais de 60% eficaz.”Pesquisadores de Oxford disseram na segunda-feira que a dose mais baixa pode ter sido mais eficaz porque reflete com mais precisão a resposta imune natural aos vírus, mas que eles teriam de investigar as descobertas para saber com certeza.

Outros fatores também podem estar em jogo. A meia dose foi administrada apenas a voluntários com 55 anos ou menos, enquanto o grupo de dose completa também incluiu pacientes mais velhos, disse Moncef Slaoui, consultor científico chefe da iniciativa Operação Warp Speed do governo dos EUA, em teleconferência na terça-feira. Essa foi primeira revelação da falta de participantes mais velhos no grupo de meia dose. Também é possível que a diferença entre os grupos tenha sido um acaso estatístico e resultado do acaso, apontou o pesquisador.”Há uma série de variáveis que precisamos entender”, disse Slaoui. “É improvável, mas ainda é possível que seja uma diferença aleatória.”A AstraZeneca planeja testar o regime de meia dose em um grande estudo em andamento nos EUA que deve envolver mais de 30 mil voluntários, revelou Pangalos.Ele disse ainda que há uma justificativa teórica para o porquê de uma primeira dose mais baixa funcionar, mas que não especularia até que os pesquisadores investigassem mais os dados. “Não vou acenar com os imunologistas”, disse ele.

“Até ver alguns dados que me deem alguma ciência por trás disso, direi ‘Não sei’.”Alguns cientistas criticaram a AstraZeneca por não revelar dados importantes dos resultados do ensaio, como o número de infecções que ocorreram nos grupos de pacientes e discriminadas por idade e gravidade da doença – embora a empresa tenha dito que nenhum paciente que recebeu a vacina desenvolveu doença grave ou hospitalização necessária.”A AstraZeneca forneceu muito poucas informações reais para avaliar de forma independente como estão os testes de vacinas”, disse Shane Crotty, pesquisador de vacinas e doenças infecciosas do Instituto La Jolla de Imunologia.Pangalos disse que os pesquisadores só receberam os dados no último fim de semana e estão trabalhando para liberar rapidamente os dados completos em um jornal revisado por pares. “A maneira certa de publicar e documentar os resultados é em uma revista científica, e todos esses dados serão publicados na próxima semana ou depois”, disse ele.

Época

 

Opinião dos leitores

    1. Toma não. Fica tomando cloroquina e comendo capim de 3 em 3 horas!! Mummmmmm!

    2. Conheço quem ficou bom com cloriquina, vitaminas + zinco e Sol. No começo dos sintomas. Essa tentativa de desacreditar medicamentos é coisa de celerados.

    3. Conheço quem ficou bom só com o grão de feijão de Valdomiro, que custa 1mil. 😛
      Gado vei pra falar asneiras.
      Meu Deus, a Internet deu voz a todo mundo, socorro. O gado é brabo. Mas tá explicado, os toureiros usam uma roupa vermelha pra o gado pegar ar, por isso não podem ouvir falar em nada vermelho huahuah

    4. Não vou expor o pessoal que fez esse tratamento, mas esse tem sido o protocolo de alguns médicos. Sim, uns combinam com a Ivermectina. Mas dizaí, sabichão… use as suas palavaras, sem consultar o Google, que remédios devem as pessoas tomar aos primeiros sintomas, que dosagem, interações, reações, contraindicações. Aja como homem, náo como moleque que só sabe fazer xingamento. São vidas humanas, verme.

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Saúde

Oxford e AstraZeneca pedirão à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina da Covid-19 no Brasil

A cientista Sue Ann Costa Clemens é a chefe dos estudos da vacina de Oxford no Brasil Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

Após a análise preliminar que comprovou até 90% de eficácia contra o novo coronavírus, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a farmacêutica AstraZeneca submeterá os resultados à Anvisa e pedirá autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil.

A vacina é a quarta no mundo a apresentar resultados preliminares de eficácia, mas é a única delas que já tem acordo fechado com o governo federal para compra e distribuição no Brasil. Representantes de Oxford e da AstraZeneca devem ter uma reunião hoje à tarde com Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Caso seja aprovada pela Anvisa, a vacina deve chegar à população brasileira já em janeiro de 2021. Segundo a coordenadora nacional dos ensaios clínicos da vacina de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, além da autorização do órgão federal é preciso que as 30 milhões de doses esperadas para janeiro cheguem ao país. A partir do ano que vem, com a transferência de tecnologia acordada entre Oxford/AstraZeneca e o governo brasileiro, a Fiocruz deve começar a produzir o imunizante.

Também professora visitante da Universidade de Oxford e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), parceira do estudo, Costa Clemens diz que a dosagem a ser aplicada na população será a mesma que demonstrou a mais alta eficácia constatada nos estudos: meia dose na primeira aplicação, e uma dose inteira na segunda.

Isso, ressalta a cientista carioca, fará com que 30% a mais de doses sejam distribuídas à população, tornando a vacinação em massa mais barata. Segundo ela, o preço do imunizante de Oxford também é o mais baixo de todas as vacinas eficazes conhecidas até agora — US$ 3 (pouco mais de R$ 16) cada dose.

Além disso, a vacina ChAdOx1 nCoV-19 é uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum (adenovírus), técnica já utilizada em outros imunizantes e que não requer refrigeração em freezers. Ela pode ser armazenada a temperaturas que vão de 2 a 8 graus Celsius, o que torna a logística de distribuição e armazenamento mais acessível.

— Em qualquer sistema de saúde no mundo você tem essas geladeiras. É uma notícia muito boa, porque se trata de uma vacina de fácil acesso — diz Costa Clemens. — A outra coisa superimportante é que temos uma indicação precoce, já que os dados são preliminares, de que a vacina poderia reduzir a transmissão do vírus, não só protegendo contra a doença, mas impedindo a infecção. Aí você está ajudando realmente a parar a pandemia.

A cientista, responsável pela vacinação de 10,3 mil voluntários brasileiros, afirma ainda que não houve casos graves nem de hospitalizações dentre as pessoas que tomaram o imunizante de Oxford. No mundo inteiro, já há mais de 30 mil voluntários envolvidos nos ensaios clínicos da ChAdOx1 nCoV-19. Além de Brasil e Reino Unido, participam das pesquisas Estados Unidos, África do Sul, Quênia, Japão, Índia e Rússia.

O Globo

 

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Saúde

AstraZeneca espera entregar vacina contra Covid-19 ‘antes do fim do ano’ por R$ 15

Foto: GIL COHEN-MAGEN / AFP

Desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, a futura vacina contra Covid-19 será vendida “a preço de custo” em todo o mundo, disse o diretor do laboratório farmacêutico britânico, Pascal Soriot, que espera entregá-la “antes do final do ano”.

“Nosso objetivo é fornecer a vacina para o mundo inteiro, temos uma meta que também é fazer isso sem lucro, ou seja, entregaremos a vacina a preço de custo em todo o mundo”, disse o diretor-geral da AstraZeneca, à RTL. “A preço de custo, será em torno de 2,5 euros por unidade”, acrescentou. Convertido para o real, o custo da vacina seria no valor de aproximadamente R$ 15.

O grupo americano Johnson & Johnson espera fazer o mesmo, enquanto Pfizer, Merck e Moderna confirmaram na terça-feira que não venderão suas vacinas a preço de custo, durante uma audiência no Congresso dos Estados Unidos. Os primeiros testes clínicos da vacina AstraZeneca produziram uma resposta imune significativa e provaram ser seguros para os pacientes.

Sua eficácia deve ser estabelecida em um estudo de fase 3, com um número muito maior de participantes, antes de considerar sua comercialização em larga escala.

“Nossa esperança é ter resultados (para este estudo de fase 3) no outono (boreal), então achamos que estaremos em condições de administrar a vacina até o final do ano, no mais tardar. Trabalhamos de acordo com os reguladores, trocamos dados diários para que a avaliação seja feita rapidamente. Fabricamos ao mesmo tempo em que fazemos testes clínicos, o que economiza tempo”, afirmou Soriot.

O grupo começou a produzir vacinas “em muitas regiões” para que “estejam disponíveis para serem usadas se os resultados clínicos forem positivos”, esclareceu o diretor da AstraZeneca.

Outro projeto de vacina realizado em Wuhan, China, por pesquisadores de várias agências, produziu resultados encorajadores durante os ensaios clínicos preliminares.

Pesquisadores e laboratórios ao redor do mundo participam de uma corrida contra o tempo para encontrar uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19. Até o momento, cerca de 200 projetos estão sendo desenvolvidos, incluindo 23 na fase clínica (testados em seres humanos).

Com AFP

Opinião dos leitores

  1. já que se tem duas vacinas prontas, eu espero os produtores esqueçam os lucros!!
    o maior ganho agora para a humanidade é vencer este inimigo. Depois virá o outro inimigo, a pobreza, (falta de recursos)… Ainda bem que ofertas bastantes de vacinas, caso contrário, os mercenários iriam se aproveitar.

  2. Pro gado vai ser de graça.
    Só pro gado, a petralhada vai ter que pagar e quando chegar da Venezuela.

    1. Pronto. Agora o gado vai querer politizar até vacina. Que fase!

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Saúde

Vacina contra covid-19 pode ser distribuída este ano, diz Astrazeneca

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, com testes no Brasil, poderá ficar disponível à população ainda este ano. A afirmação foi feita por Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo farmacêutico Astrazeneca.

O grupo anglo-sueco participa das pesquisas da universidade inglesa em parceria com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, disse Bernardini. Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período.

“Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos”, acrescentou, destacando que os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.

Segundo ela, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem se mostrado disposta a colaborar. A vacina está atualmente na fase três de testes. Isso significa, de acordo a Unifesp, que a vacina se encontra entre os estágios mais avançados de desenvolvimento. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e um dos motivos que levaram à escolha foi o fato de a pandemia estar em ascensão no país.

“O Brasil é um grande foco de crescimento, de mortalidade, o que nos coloca como ambiente propício para demonstrar o potencial efeito de uma vacina. Para isso precisamos ter o vírus circulante na população e esse é o cenário que estamos vivendo”, disse Bernardini. Ela participou, hoje (29), de uma conversa, transmitida ao vivo pela internet, com o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan.

A diretora-médica da Astrazeneca também destacou que a atuação de pesquisadores brasileiros em Oxford e sua reputação foi outro fator influenciador para trazer a pesquisa para o Brasil. “Isso fortaleceu a imagem a reputação científica do Brasil, além de facilitar, trazer com agilidade o estudo em termos de execução”.

Vantagens da vacina de Oxford

Segundo ela, a vacina de Oxford tem vantagem sobre outras em desenvolvimento no mundo pois, além de usar uma plataforma já conhecida e testada em vírus como Mers e Ebola, funcionaria com uma dose única. “Estamos desenvolvendo uma vacina em dose única. É um diferencial. […] Outro diferencial que temos é que sabemos que potencial da geração de anticorpos é muito forte, muito positivo”.

R7, com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Parabéns aos pesquisadores de Oxford pela descoberta. Entretanto, essas etapas científicas de validação de resultados estão demorando demais. Protocolos científicos devem ser revistos, especialmente em uma pandemia global, que requer uma vacina imediatamente.

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Geral

Prevista para outubro, vacina da AstraZeneca deve imunizar contra Covid-19 por 1 ano

(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)

A potencial vacina contra o coronavírus da AstraZeneca provavelmente fornecerá proteção contra a infecção por cerca de um ano, disse o presidente da empresa, Pascal Soriot, em uma estação de rádio belga nesta terça-feira.

A farmacêutica britânica já iniciou os testes em humanos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, com um estudo de fase 1 no Reino Unido prestes a ser concluído em breve e um estudo de fase 3 já iniciado, afirmou ele à emissora Bel RTL.

“Acreditamos que ela irá proteger por cerca de um ano”, disse Soriot.

A AstraZeneca informou no sábado que assinou contratos com França, Alemanha, Itália e Holanda para fornecer até 400 milhões de doses da vacina em potencial à União Europeia.

A empresa também fechou acordos com o Reino Unido e os Estados Unidos.

“Se tudo correr bem, teremos os resultados dos ensaios clínicos em agosto/setembro. Estamos fabricando em paralelo. Estaremos prontos para entregar a partir de outubro, se tudo correr bem”, acrescentou.

Época com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Esses vagabundos de esquerda, sempre com hipocrisia deslavada. Tomem amoxilina seus asnos demoniacos! Vcs tem gonorreia cerebral.

  2. Viva a Ciência, VIVA as universidades, VIVA os centro de pesquisas, VIVA os professores, VIVA o CNPq, VIVA a CAPES, VIVA as agências de fomento à pesquisa, VIVA a Fiocruz…
    Graças a eles a humanidade têm evoluído e passado por tempos tenebrosos como o atual.
    Aos terraplanistas, negacionistas, bolsonaristas e imbecis só o desprezo.

  3. Vivas à civilização! Se a humanidade dependesse de bárbaros como os brasileiros, estaríamos na idade da pedra lascada e lascados!

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