Polícia

FOTOS – INTERCEPTAÇÃO VIA CORREIOS: Cães da PF encontram 100 comprimidos de ecstasy ocultos em par de tênis em encomenda postal em Natal

Fotos: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal, com apoio da coordenação de segurança dos Correios, apreendeu nessa segunda-feira, 27/9, no centro de distribuição de correspondências da rua dos Tororós, em Natal, cerca de 100 comprimidos de ecstasy.

A ação aconteceu durante fiscalização de rotina e contou com a utilização dos cães detectores de drogas da PF, Ice e Iron, da raça pastor-belga-malinois, na inspeção das encomendas postais.

Os comprimidos da substância psicotrópica foram encontrados em uma das caixas e estavam acondicionados em um saco plástico, ocultos no interior de um par de tênis.

A Polícia Federal instaurou inquérito e busca agora identificar e prender os envolvidos na ação criminosa.

A última apreensão de ecstasy que a Polícia Federal havia feito no estado ocorreu na cidade de Caicó, na Região do Seridó, em fevereiro deste ano, quando 500 comprimidos da droga, também remetidos por via postal, foram interceptados.

Opinião dos leitores

  1. Não dá para entender essas ações da polícia, se sabe o que tem no tênis que é droga, por que não deixa o cara vim retirar e prende na botija .

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Geral

FOTO: Cães da raça pitbull em condições de maus tratos são resgatados de imóvel em Natal

Foto: Divulgação/Semurb

Na última sexta-feira (23), dois cães da raça pitbull, que estavam abandonados e submetidos a maus tratos em um imóvel no bairro de Lagoa Seca foram resgatados pelas equipes da Semurb com apoio do Grupamento de Ações Ambientais da Guarda Municipal (GAAM/GMN) e da Companhia Independente de Proteção Ambiental da Polícia Militar (Cipam).

Segundo relatos de populares a casa está abandonada há cerca de anos e uma pessoa viria deixar comida e água de vez em quando para os animais. Um deles estava com uma das patas machucadas e não conseguia ficar de pé. Os pitbulls recolhidos foram entregues a uma ONG de proteção animal e serão colocados para adoção.

Já o tutor que submeteu os cães a maus tratos foi autuado pela Semurb com multa grave e responderá inquérito policial por crime ambiental junto a Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema).

Denúncias podem ser feitas pela população pelo canal 24h do Ciosp, no número 190 e também no disque denúncia da Polícia Civil no 181 nos fins de semana e feriados. Já de segunda a sexta-feira das 8h às 16h, pelo telefone da Ouvidoria da Semurb no (84) 3616-9829 ou e-mail [email protected].

 

Opinião dos leitores

  1. Maus tratos aos animais era pra ser crime hediondo!
    Quem maus-trata um animal, faz a mesma coisa com uma criança, um idoso.
    Teria que prendê-lo e jogar a chave fora, ir deixar água e comida só de vez em quando…

    1. Ele apenas sancionou!
      Relator foi o senador Fabiano Contarato, seu mito não tem capacidade para tal.
      Ele passou 28 anos no congresso, esqueceu?
      Pela vontade dele, ele premiaria quem maltratasse um animal.

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Saúde

Coreia do Sul fará testes de Covid-19 em cães e gatos

Foto: Dreamstime

Há pouco mais de duas semanas, a Coreia do Sul registrou seu primeiro caso de um animal doméstico infectado pelo Sars-CoV-2. Como resposta, autoridades de Seul, capital do país, comunicaram nesta segunda-feira (8) que cães e gatos que apresentarem sintomas de Covid-19 deverão ser testados para a doença.

A coleta do material genético será feita por uma equipe de profissionais de saúde, incluindo veterinários. Não foi especificado o tipo de teste que será realizado, mas o mais comum para essas situações é o RT-PCR. Não há diferença na sua aplicação em humanos ou animais, exceto que, em se tratando cães e gatos, a amostra também pode ser recolhida a partir das fezes ou do reto.

Serão testados em Seul apenas os cães e gatos que tiveram contato com pessoas infectadas e apresentam sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar. Caso o resultado seja positivo, os animais deverão ser mantidos em quarentena dentro de casa durante 14 dias.

A Coreia do Sul conta com algumas instalações de isolamento para pacientes infectados, e os pets poderão ser deixados nesses centros de quarentena caso seus tutores estejam hospitalizados, muito doentes ou debilitados demais para cuidar deles.

O primeiro animal comprovadamente infectado na Coreia do Sul é um gato, que testou positivo para o novo coronavírus em janeiro. Ele estava vivendo em um centro religioso na cidade de Jinju, no sudeste da província de Gyeongsang, junto de mais dois gatos e suas tutoras. Mais de 100 pessoas ligadas ao estabelecimento contraíram o vírus, assim como as criadoras do animal, sugerindo que elas transmitiram o Sars-CoV-2 para ele.

Essa não é a primeira vez que um animal testa positivo para a Covid-19. Apesar de ser um fato raro, alguns animais ao redor do globo, não necessariamente domésticos, também foram infectados pelo vírus. Foi o caso de um tigre que vivia no zoológico do Bronx, em Nova York.

O novo coronavírus é transmitido, principalmente, de pessoa para pessoa. É possível que pessoas transmitam para animais, mas o contrário é considerado improvável pelos pesquisadores. De toda forma, autoridades de Seul recomendaram que os tutores mantenham uma distância de dois metros entre seus pets e outros humanos ou animais durante os passeios.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. O faturamento dos laboratório estão baixo, precisam vender vacinas para os animais também.
    Vão criar a pandemia do covid para os animais.

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Diversos

Pesquisa revela os nomes de cães e gatos mais comuns no Brasil em 2020

Foto: tetsuomorita/Getty Images

Todos os anos, a empresa DogHero faz um levantamento dos nomes mais populares entre cães e gatos no Brasil. O PetCenso começou em 2016, e desde então os clássicos Mel, Nina e Thor lideram o ranking. Não seria diferente em 2020 – a diferença é que, este ano, a pesquisa contou com a maior base de dados desde o início do censo. Foram consultados 1,8 milhões de cachorros e gatos de todas as regiões do país.

Os dados vêm dos animais cadastrados no próprio aplicativo da DogHero, que oferece serviços de passeio, veterinário à domicílio e hospedagem. Também foi utilizada a base de dados do petshop online Petlove. As duas empresas se fundiram em outubro do ano passado.

A Super teve acesso aos resultados do PetCenso 2020 em primeira mão. O ranking foi dividido em nomes de animais machos e fêmeas. Enquanto o primeiro e segundo lugar canino permanecem os mesmos desde 2017, houve uma mudança no perfil dos nomes felinos. Mia, que ocupava o segundo lugar em 2019, perdeu o posto para a onipresente Mel. Abaixo você confere a lista completa.

Top 10 nomes de cachorros

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Fred | Meg
Billy | Amora
Marley | Lola
Theo | Belinha
Nick | Maya
Zeus | Cacau
Max | Pandora

Top 10 nomes de gatos=

Tom | Nina
Simba | Mel
Mingau | Luna
Chico | Mia
Frajola | Amora
Thor | Pandora
Nino | Lua
Fred | Marie
Romeu | Frida
Frederico | Mimi

Além dos nomes, a empresa também fez o levantamento das raças mais populares no país. Como já era esperado, os vira-latas são os que mais conquistam os brasileiros: 32% dos cães e 95% dos gatos não têm raça definida. Veja a porcentagem de cada raça abaixo.

Top 10 raças de cachorros

Sem raça definida (32%)
Shih Tzu (12%)
Yorkshire Terrier (6%)
Poodle (5%)
Lhasa Apso (5%)
Buldogue Francês (3%)
Pinscher (3%)
Golden Retriever (3%)
Spitz Alemão (3%)
Maltês (3%)

Top 10 raças de gatos

Sem raça definida (95%)
Siamês (2%)
Angorá Turco (0,4%)
Himalaio (0,3%)
Azul Russo (0,3%)
Persa (0,2%)
Pelo curto brasileiro (0,2%)
Pelo curto americano (0,2%)
Snowshoe (0,2%)
Exótico (0,2%)

Comportamento

Este ano, o PetCenso também fez o recorte de nomes por região do país. Enquanto os nomes caninos permanecem os mesmos de norte a sul, há uma pequena variação nos nomes de gatos. A porcentagem indica a proporção entre cães e gatos na base de dados da empresa.

Abaixo, você confere com mais detalhes os principais nomes em cada região. De novo, os nomes caninos são aqueles que já estamos acostumados, enquanto os felinos têm bastante influência dos desenhos animados (vide Tom, Simba, Mingau e Frajola). Por fim, devemos tirar o chapéu para os tutores do Norte, Nordeste e Sul. Nessas regiões, alguns dos nomes de gatos mais populares foram (rufem os tambores) Gato e Gatinho. Haja criatividade.

Top 5 nomes de cães e gatos em cada região do Brasil

Centro-Oeste

Cães (92%)

Thor | Mel
Bob | Nina
Luke | Luna
Theo | Meg
Fred | Amora

Gatos (8%)

Tom | Mel
Fred | Mia
Chico | Nina
Simba | Luna
Nino | Amora

Nordeste
Cães (88%)

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Apolo | Meg
Theo | Amora

Gatos (12%)

Tom | Nina
Chico | Mia
Romeu | Mel
Gato | Amora
Nino | Luna

Norte

Cães (89%)

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Apolo | Meg
Theo | Amora

Gatos (11%)

Leon | Mia
Mingau | Luna
Fred | Marie
Gatinho | Charlotte
Chico | Nina

Sudeste

Cães (88%)

Thor | Mel
Luke | Nina
Bob | Luna
Theo | Meg
Fred | Amora

Gatos (12%)

Tom | Nina
Simba | Mia
Mingau | Mel
Theo | Luna
Fred | Amora

Sul

Cães (87%)

Thor | Mel
Luke | Luna
Bob | Nina
Fred | Meg
Theo | Lola

Gatos (13%)

Tom | Luna
Simba | Mia
Gato | Mel
Fred | Nina
Oliver | Mimi

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Vc só viu um lado da moeda, tem uns que rosnam, latem, matam,,tem coceira e carrapatos, é desses que falo.

  2. Tenho um jacaré ? Gostaria que os esrimsfos leitores me ajudassem a batizá-lo . Afinal jacaré ? no seco anda

    1. Em algum momento de sua vida, vc teve lucidez.
      O cachorros, são animais inteligentíssimos, carinhosos e fiéis.
      Já imaginou um deficiente visual sem seu cão-guia? ? E os cães farejadores?
      Obrigado ? pela sua generosidade!

  3. Antigamente none de cachorro era polidoro, negão, preá, buzina, dog, baleia, traíra, castanha, quenguinha , bolinha, etc.

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Diversos

ESTÁ CONVENCIDO? Novo estudo confirma que cães não entendem o que humanos dizem

Foto: Vivien Reicher

Você pode pensar que seu cão entende cada sílaba que você diz, mas é provável que ele não esteja se atendo às suas palavras, descobriu um novo estudo.

Apesar da capacidade auditiva “semelhante à humana” para interpretar os sons da fala, os cães não ouvem as diferenças sutis entre as palavras da mesma forma que os humanos, segundo revelou uma equipe de pesquisadores.

Palavras são compostas de sons de fala, que, se mudados, alteram todo o significado. “Cão”, por exemplo, pode se transformar em “pão”.

Pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd em Budapeste, na Hungria, mediram a atividade cerebral de cães de famílias usando uma técnica chamada eletroencefalografia, que envolvia prender eletrodos nas cabeças dos animais.

Os pesquisadores tocaram para os cães palavras de instrução gravadas que eles conheciam (como “sit”, ou seja, o comando “sentar”), palavras semelhantes, mas sem sentido (“sut”) e, então, palavras sem sentido muito diferentes (“bep”).

Os especialistas descobriram que os cães, que não haviam sido treinados especificamente para o experimento, podiam distinguir rápida e claramente a diferença entre as palavras de instrução conhecidas (“sit” no exemplo) e as palavras sem sentido muito diferentes (“bep”).

“A atividade cerebral é diferente quando eles ouvem as instruções, que eles conhecem, e as palavras sem sentido muito diferentes, o que significa que os cães reconhecem essas palavras”, afirmou a autora do estudo, Lilla Magyari, à CNN. Magyari é pesquisadora de pós-doutorado no departamento de etologia da Universidade Eötvös Loránd.

No entanto, os animais não prestaram atenção às pequenas diferenças entre palavras conhecidas e palavras sem sentido de som semelhante (“sut” no exemplo). Segundo a pesquisadora, em vez disso, os cachorros participantes do estudo canino as processaram como se fossem a mesma palavra.

Os cães são conhecidos por sua capacidade auditiva e de ouvir bem as palavras e sons, disse Magyari, e são capazes de diferenciar os sons da fala. “Mas parece que eles realmente não prestam atenção a todos os sons da fala”, contou, acrescentando que pesquisas adicionais poderiam explicar as razões para isso.

“Os cães podem simplesmente não perceber que todos os detalhes, os sons da fala, são realmente importantes na fala humana. Pense num cachorro normal: ele é capaz de aprender apenas algumas instruções em sua vida”, afirmou.

Embora nossos companheiros caninos possam não reconhecer todas as nuanças, Magyari disse que o estudo também confirmou que os cães realmente ouvem a fala humana, como sugerido por estudos anteriores – e não respondem apenas a humanos que lhe são familiares ou à linguagem corporal.

“Com isso, mostramos que os cães podem diferenciar as palavras que conhecem das palavras sem sentido”, disse ela, observando que os cães da família registravam a atividade cerebral mesmo quando ouviam palavras de instrução proferidas por uma voz desconhecida, proferidas por um alto-falante.

Os resultados foram publicados na revista “Royal Society Open Science” na terça-feira (8).

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. São tão grandes e lindos que não precisam entender nenhuma palavra.
    Sentem, falam e amam muitos mais que “humanos”

  2. Boa noite Cacá ! ( Calígula para os íntimos ) , mulher a apoís ! Atrás de vc eu sou um jumento mesmo . Ah Papai ! Mummmmmm

  3. Muito interessante esse estudo , acho que piderja ser extendido para os membros da Gadolândia . Tonho quando relincha o Gado entende ?

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Saúde

NOVO CORONAVÍRUS: UFPR confirma presença de SARS-CoV-2 em dois cães de Curitiba; casos são primeiros do Brasil

Buldogue foi testado na universidade; positivou em um dos testes para Sars-CoV-2 (Foto: Divulgação Pet-Covid)

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) confirmou a presença de SARS-CoV-2 em dois cães de Curitiba na última semana: um da raça buldogue francês e um sem raça definida. Estes são os primeiros casos identificados no Brasil, junto ao estudo multicêntrico coordenado pela UFPR, que irá examinar amostras de cães e gatos em seis capitais. No último mês, a equipe já havia contribuído com a identificação da presença do vírus em uma gatinha de Cuiabá, detectada pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O primeiro caso foi de um macho, adulto, raça Bulldog Francês, cujo tutor, de Curitiba, testou positivo para SARS-CoV-2 no RT-PCR na última semana, sem saber onde se infectou. Ele contou à equipe de pesquisa que percebeu uma discreta secreção nasal no cão, que dorme na mesma cama que ele. Num segundo teste, o tutor negativou, mas o cão estava positivo, já com uma quantidade pequena de vírus no organismo. No segundo teste realizado com o buldogue no dia seguinte, o animal também negativou.

O segundo caso foi de um cão macho, adulto, sem raça definida, cuja tutora também testou positivo para SARS-CoV-2. Segundo seu relato à equipe de pesquisa, seus quatro cães, que dormem na cama com ela, tiveram discretos episódios de espirros. Todos os moradores humanos da casa testaram positivo e, dentre os quatro cães, apenas um confirmou a presença do vírus.

Segundo o professor Alexander Biondo, coordenador do estudo, estes dados serão registrados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todas as amostras estão sendo enviadas para confirmação no TECSA Laboratório Animal, para que sejam testadas em outro laboratorio de referência. Apesar dos primeiros resultados positivos, não existe nehum caso confirmado de cães e gatos transmissores do vírus ou com registro da doença covid-19.

De acordo com Biondo, os animais podem se infectar pelo vírus SARS-CoV-2, inclusive cães e gatos, mas isso não se equivale a dizer que eles têm a doença ou são transmissores. Segundo estudos já publicados, gatos podem se infectar e transmitir para outros gatos, mas não há dados para cães. O professor ainda reforça que o contato mais íntimo entre humanos e pets pode infectar os bichinhos, sendo indicado o distanciamento e o uso de máscara em caso de confirmação para tutores que testarem positivo.

Gatinha foi o primeiro pet confirmado

Uma gatinha foi o primeiro pet com SARS-CoV-2 identificado no Brasil, confirmado na UFPR, no Laboratório do Departamento de Genética, com coordenação institucional do professor Emanuel Maltempi. No teste de RT-qPCR , a presença do RNA viral foi verificada no animal de Cuiabá. Agora, os cientistas trabalham no sequenciamento do genoma do vírus encontrado na felina e no seu tutor. No sequenciamento, será possível determinar a ordem exata dos nucleotídios do RNA genômico do vírus. ” Vai servir para confirmar que é o SARS CoV-2, pois a RT-qPCR identifica só um pedaço do genoma, mas também qual a estirpe ou cepa. Poderemos saber de onde veio”, explica Maltempi.

De acordo com Maltempi, uma hipótese é que só uma estirpe de vírus possa infectar animais. O sequenciamento poderá contribuir com respostas às perguntas que já vêm sendo traçadas nas pesquisas de Biondo, que, com um grupo de outros cientistas, publicou recentemente uma revisão sobre o panorama acerca da contaminação animal por SARS-CoV-2 no mundo.

O projeto

O projeto em andamento coordenado pela UFPR será realizado em Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Recife (PE), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT). Serão dois momentos de avaliação, com amostras biológicas coletadas com intervalo médio de sete dias, entre animais cujo tutor esteja em isolamento domiciliar, com diagnóstico laboratorial confirmado por RT-qPCR ou resposta imunológica apenas por IgM.

Em Curitiba, uma equipe de pesquisadores fará a coleta em domicílio. Caso necessário, o trabalho também poderá ser feito no Hospital Veterinário. “Se possível, também coletaremos sangue para realizar a sorologia”, explica Biondo, reforçando que “o estudo pode dar resposta definitiva sobre a susceptibilidade e o papel de cães e gatos como reservatórios do vírus”.

Os resultados dos testes serão o mais brevemente possível informados aos tutores ou familiares através de contato telefônico e pela emissão de laudo eletrônico, que será enviado por e-mail ou aplicativo de comunicação. Em caso positivo, de acordo com ele, os demais animais da residência também serão testados em pool por espécie. Além disso, os familiares serão orientados a estabelecer o acompanhamento veterinário por 14 dias, intensificando medidas de higiene e proteção individual e coletiva.

A pesquisa pretende contribuir para a tomada de decisão pelo poder público quanto a medidas de prevenção e controle de COVID-19 em animais de estimação. “Espera-se estabelecer propostas de ações intersetoriais entre as instituições de pesquisa e as secretarias municipais de saúde, para que essas, por meio de ações integradas entre a Vigilância Ambiental e a Atenção Primária à Saúde, possam estabelecer fluxogramas internos de atenção à saúde animal e proteção à saúde humana”.

UFPR

Opinião dos leitores

  1. Dondocas, Dondocos e filhinhos que beijam boca de cachorro, que deixam os cães lamber suas caras (ou focinhos) precisam tomar cuidado. O Covid19 pegando em cachorros e em gatos será um novo momento. Quero só ver a cachorro da aqui do condomínio………..

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Saúde

Cães e gatos pegam, mas não transmitem Covid-19, diz veterinário brasileiro nos EUA

Foto: Acervo pessoal

Cães e gatos podem ser infectados pelo coronavírus Sars-Cov-2, mas não têm papel na transmissão da Covid-19. A afirmação é do veterinário brasileiro Hélio Autran de Morais, professor titular do Departamento de Ciências Clínicas e diretor do hospital veterinário da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos.

Morais esteve à frente da maior revisão sobre o impacto da pandemia em animais, publicada na revista Frontiers in Veterinary Science. Ele destaca que os donos dos pets “não devem entrar em pânico”, mas salienta que outros animais, entre eles um tipo de hamster, podem, sim, se tornar reservatórios do coronavírus e dificultar o combate da Covid-19.

O caso mais recente de propagação da pandemia em animais é a descoberta de uma variante do Sars-CoV-2 transmitida de visons para pessoas e que levou a Dinamarca a anunciar na quarta-feira o extermínio de todos os 17 milhões de animais da espécie no país. O vírus mutante dificulta a produção de anticorpos e se originou de um transmitido do ser humano para o vison, criado em fazendas que vendem sua pele ao mercado da moda.

Com O Globo

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Saúde

Cães e gatos não transmitem COVID-19; veja, contudo, cuidados em ambientes contaminados

Os avanços do coronavírus pelo mundo vem preocupando a população. No Brasil, foram confirmados dois casos da doença, e de acordo com dados do Ministério da Saúde, outros 433 estão em investigação.

Na última semana, foi noticiado o primeiro caso suspeito de contaminação pelo coronavírus em um cão, em Hong Kong, na China. O anúncio acendeu o alerta em tutores de pets pelo mundo, muitos inclusive estão utilizando máscaras para proteger os animais, mas será que os cães e gatos também são susceptíveis à doença?

COVID-19 e os pets

Segundo a médica veterinária e professora da PUC-PR, Kung Darh Chi, o coronavírus oriundo da China, COVID-19, é humano específico. Em outras palavras, só quem tem os sintomas são os humanos. “Os animais, tanto domésticos, quanto silvestres não desenvolvem a doença” explica. Mesmo com o alto poder de mutação do vírus, nenhuma delas irá infectar os animais de estimaçãoanimais de estimação.

O coronavírus COVID-19 foi transmitido por animais?

Quando o surto começou na China, foi levantada a hipótese dos animais silvestres, vendidos em uma feira, terem transmitido o vírus aos humanos. Todavia, essa hipótese foi descartada com exames. Foi verificada a presença do vírus no ambiente da feira, mas nenhum dos animais testados apresentou taxa viral compatível com o COVID-19.

Mas e os morcegos?

Muito tem se falado sobre a possibilidade dos morcegos contraírem e transmitirem o coronavírus COVID-19. “Vale ressaltar que a espécie de morcego existente na China é bastante diferente na sua fisiologia, em relação à espécie de morcego existente no Brasil” aponta Dra. Kung.

Mesmo falando sobre os morcegos chineses, não há evidências de que eles transmitam a doença. Segundo Dra Kung, os morcegos da China têm um tipo de coronavírus similar ao humano, mas não é o mesmo.

Mas e o cachorro infectado pelo coronavírus COVID-19 em Hong Kong?

Segundo a Dra Kung, qualquer animal localizado em ambiente com extrema contaminação pode apresentar presença do vírus em seu organismo. “Isso não quer dizer que ele terá os sintomas, muito menos que irá transmitir o vírus para os humanos” revela. Por enquanto, a única forma confirmada de contágio é entre humanos.

Mas a Dra Kung alerta: “Se o animal estiver em ambiente contaminado, com alta carga viral, o ideal é não sair com ele na rua. Se sair, limpar seu pelo e patas com produtos específicos para pets”.

Cães e gatos devem ser isolados de seus tutores?

Os humanos que apresentarem os sintomas, não devem ter contato com outros seres humanos e animais. Não por colocar em risco os animais. Apenas para que ninguém seja exposto a um vírus, que ainda pouco se sabe.

Não há necessidade de usar máscara ou colocar máscara nos animais, se você ou eles não tiverem contato direto com quem está com o vírus.

Muitos animais no mundo todo estão sendo abandonados pela falta de informação. NÃO ABANDONE SEU ANIMAL! Ele não irá transmitir o vírus a você e nem a ninguém.

O que fazer?

Prevenção!

Como em todo caso de epidemia, a prevenção é sempre a melhor opção. A associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) recomenda que nos locais onde existem casos confirmados de coronavírus, os tutores lavem as mãos antes de interagir com seus pets e, se estiverem doentes, usem máscaras quando perto deles. O uso de máscaras nos animais não é necessário.

“O indicado é que o tutor, caso esteja doente, restrinja o contato com os pets e outros animais, assim como faria com outras pessoas. Este é um comportamento de precaução, de cuidado, embora não haja relatos de cães, gatos ou de outros animais adoecendo por ação deste novo vírus”, diz o médico veterinário e Gerente Técnico da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal, Claudio Rossi.

Existe coronavírus em cães e gatos?

Sim, existe. Mas é muito diferente do COVID-19. Os vírus são apenas da mesma família, mas a ação e transmissão é completamente diferente.

Em cães, o coronavírus causa diarreia. Mas pode ser evitado com a vacinação anual. O tratamento é apenas sintomático, dando suporte para que o animal melhore. Após a finalização do quadro agudo, o animal está sadio e curado.

Já em gatos, há dois tipos de vírus. Um que é semelhante ao canino, causando diarreia. Já o segundo tipo é mais grave, causando PIF (Peritonite infecciosa felina). Infelizmente, para essa doença não há vacina e nem cura, apenas cuidados sintomáticos, aumentando a qualidade de vida do animal.

Seja o coronavírus de cão o de gato, não há transmissão ao seu humano. Não é uma zoonose. Segundo Rossi, esses coronavírus não estão associados ao atual surto de coronavírus que vem afetando os humanos.

A contaminação, tanto de cães, como gatos, acontece através de fontes e ambiente contaminado com excreções e secreções. Em gato acomete principalmente os que compartilham caixinha de areia ou áreas de eliminação. O vírus no ambiente pode infectar outros.

Em relação de animais silvestres

Talvez exista um hospedeiro, mas está em estudo para ver se realmente. Enquanto não fechar isso, não se pode confirmar a origem. Nenhum animal deve ser eutanasiados ou abandonado por conta disso.

O que se sabe é que o contágio humano-humano é o principal contágio e o vírus é extremamente resistente no ambiente. Por isso, deve ser feita a desinfecção do ambiente. Além dos cuidados básicos de lavar as mãos, evitar passar a mão nos olhos, nariz e boca. Evitar locais aglomerados. A pessoa que espirrar, colocar a mão no rosto e higienizar após isso.

Não é pelo fato de, talvez, os animais serem carreadores do COVID que os animais devem ser abandonados.

Não acredite em fake news. Cheque a origem da informação. Não abandone o animal. Eles são os primeiros que sofrem pela desinformação.

Emais – Estadão

https://emais.estadao.com.br/blogs/comportamento-animal/caes-e-gatos-nao-transitem-covid-19/

 

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Polícia

FOTO: Polícia Civil resgata cães da raça pitbull que sofriam maus-tratos

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis da Delegacia Especializada em Defesa ao Meio Ambiente (Deprema) cumpriram um mandado de busca e apreensão em um canil, localizado na cidade de Macaíba e conseguiram resgatar três filhotes e quatro adultos da raça pitbull, que estavam sendo vítimas de maus-tratos, nessa segunda-feira (27). Um dos filhotes encontrados no canil não resistiu aos ferimentos e morreu durante o translado para uma clínica veterinária, em Lagoa Nova, Natal.

A Polícia Civil começou a investigação após ter recebido denúncias anônimas que relatavam os maus-tratos que os animais estavam sofrendo no canil. “Queremos aproveitar para esclarecer a sociedade que a Deprema está aberta para receber todas as denúncias de violações contra os animais. As pessoas podem usar o Disque-Denúncia 181 ou se preferirem, podem se dirigir a sede da Deprema, que fica localizada no Praia Shopping, Zona Sul de Natal. As denúncias nos ajudarão no combate destes crimes”, destacou a delegada titular da Deprema, Ana Paula Diniz.

Veja mais: CRMV-RN fiscaliza canil com suspeita de maus-tratos aos animais em parceria com a Polícia Civil

Um homem responsável pelo canil foi conduzido para a Deprema e autuado pelos crimes de maus-tratos contra animais. Ele também responderá na Justiça pelo crime, na forma majorada, devido à morte de um dos cachorros. O endereço da Deprema para denúncias é Avenida Engenheiro Roberto Freire, 8790, Ponta Negra, Natal.

A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Tem de prender esse sujeito que se mostrou um marginal da pior espécie tratando sem respeito e com requintes de crueldade os cachorrinhos que dependiam dele e estavam sob seus cuidados. Sinceramente um grande FDP

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Diversos

MAUS TRATOS (FOTO): Guarda Municipal resgata em Natal filhotes de cães presos dentro de tonel oxidado

Foto: Divulgação

A Guarda Municipal do Natal (GMN) resgatou, nessa quarta-feira (18), três filhotes de cães que estavam presos dentro de um tonel oxidado sem alimento e água. A ação se deu durante uma missão de desocupação de área pública no viaduto situado no bairro de Santos Reis, zona Leste da capital.

Durante a operação, os guardas municipais encontraram os cãezinhos abandonados e presos num tambor enferrujado repleto de vermes. Os animais estavam sem condições de fuga e como no local não havia nenhum tipo de alimento ou mesmo água, no decorrer do tempo a situação levaria os cães a óbito.

De acordo com o subcomandante de Segurança da GMN que comandou a missão de desocupação, Carlos Cruz, os guardas municipais conseguiram retirar os cães do tambor fornecendo os primeiros cuidados e, de imediato, entraram em contato com a ONG Patamada, que se habilitou a receber os animais e promover os cuidados necessários para restabelecer a saúde dos cães e posterior processo de adoção, conseguindo um lar para os animais.

“Os cães estavam numa situação crítica, mas conseguimos fazer o resgate e queremos agradecer a ONG Patamada pelo suporte total de amparo aos animais”, comentou Cruz. O subcomandante informou, ainda, que os cães já passaram por um processo de higienização com banho e retirada de parasitas, como também recebeu as primeiras vacinas passando também pela vermifugação. “Temos a informação que os animais já estão aptos a receber novos donos e, para isso, basta o interessado entrar em contato com a ONG Patamada”, concluiu Cruz.

A ONG Patamada trabalha com a missão de proteger e manter os animais abrigados, principalmente os vítimas de abandono e de maus tratos, no sentido de proporcionar uma vida nova através da adoção responsável, e ainda contribui para a conscientização da população sobre a proteção animal. Mais informações sobre adoção dos cãezinhos no telefone: (84) 9 9840-8120.

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Polícia

Audiência de Custódia solta 40 dos 41 presos por participação em rinha aterrorizante de cães em SP; entre detidos na ação policial estavam médicos, veterinários e PM

Foto: Reprodução Record TV

Após audiência de custódia, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) soltou, nessa segunda-feira (16/12), 40 dos 41 presos em flagrante por participar de “rinha” entre cães em Mairiporã (SP). Os acusados foram alvos de operação da Polícia Civil do Paraná no último final de semana (detalhes aqui).

O peruano preso na ação foi o único a ter prisão transformada em preventiva porque o juiz André Luiz da Silva da Cunha entendeu que ele é um dos organizadores do evento e que, em liberdade, poderia atrapalhar as investigações, especialmente em relação às diligências necessárias à identificação dos demais organizadores.

Já os demais presos tiveram liberdade em troca de medidas cautelares. Os outros estrangeiros presos na ação estão proibidos de deixar o país e só serão soltos após pagamento de fiança. Todos eles irão responder por associação criminosa e maus-tratos contra animais, com agravante de morte, e por jogos de azar.

O caso

A Polícia Civil do Paraná resgatou, em São Paulo, no município de Mairiporã, 19 cães que participavam de uma “rinha”. Os animais, da raça pitbull, eram incentivados a lutar entre si e foram encontrados com diversos ferimentos. Entre os envolvidos na luta entre cães estão veterinários, médicos, um policial militar e cinco estrangeiros.

Quarenta e uma pessoas foram detidas, na noite de sábado (14/12), e levadas para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Paulo. As investigações começaram em Curitiba e São José dos Pinhais com um treinador de pitbulls. A “rinha” era combinada em um grupo no aplicativo de WhatsApp.

De acordo com os agentes, um dos cachorros não sobreviveu em uma das lutas e foi servido como churrasco para os participantes. Um dos cachorros resgatado chegou a urinar sangue, de acordo com o delegado o delegado Matheus Laiola, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente no Paraná.

Os presos

Renato Henrique Gambirasi, Michel Rodrigues Salles, Marcos da Silva Lima, Marcos Antônio Fischer, Brayhan Luís Canavag Escobar, João Vitor Monteiro Ribeiro, Vinicius de Oliveira Albuquerque, Pedro Moita Bitencourt Bandeira, Dion Lopes da Rocha, Fabrício da Fonseca Bastos, Leonidas Bueno Fernandes Filhos, André Luis Sotero Vital, Pablo Sepulvida Buarque Franco Netto, Hamilton Rufus Rukhan, Kleberson José Fernandes, Alexandre do Carmo Francisco, Helio Batista Fernandes de Moura, Bruno Ribeiro Rodrigues, Camilo Narcizo Alvarenga, Rodrigo Weber, Renan Leiva Fernandes, Leandro Pereira Pimentel, Alex Martins Neves, Francisco Rodrigo Coimbra, Riceli Rocha a Silva, Edivan Farias de Albuquerque Filho, Domingos Caetano Pereira Pimentel, Emanuel dos Santos Moreira, Rayan Marques Fernandes, Marlon Gleison Ferreira, Fabio Nogueira, Sérgio Cuauhtemoc Martinez Lara, Jorge Pina Loredo, Sérgio Gerson Pulles Castillo, Leandro Fernandes Duarte, Gabriel Pereira Pimentel, Italo Silva Costa, Djoy Paxiuba Oliveira Lucena Rodrigues, Ronald Ferreira Vasconcelos, Bruno Souza Araújo de Oliveira e Gustavo da Silva Segismundo.

Correio Braziliense

 

 

Opinião dos leitores

  1. A grande diferença entre rinha de animais e UFC é que no UFC os idiotas escolhem estar lá e treinam para isso! E se gabam de saírem vencedores..
    No caso dos animais, eles não tem opção, os animais não nascem agressivos! Depende muito da educação!
    Os animais de rinha são torturados, deixados vários dias no escuro e na sujeira sem água e comida, perto da hora da briga, jogam pimenta no focinho, batem neles e depois colocam um de frente pro outro. Ali eles estão tentando se defender e sobreviver.
    É bem fácil conseguir perceber a diferença!
    Gente sem coração, que não gosta de bicho, fica fazendo essas comparações, tentando menosprezar os animais para tentar justificar o sofrimento deles.
    Somos todos animais, só muda nossa organização em sociedade e a forma como comunicamos e a capacidade de destruição do mundo e da felicidade que nossa capacidade intelectual nos proporciona.

  2. É algo tão brutal, tão monstruoso que me deixa sem chão. Só o fato de ter pessoas q se divertem vendo o sofrimento animal p mim já é uma aberração. A lei do mal trato animal existe, mas não e eficiente na prática, urge mudanças p punição real. Que os anjos protetores do universo salvem os humanos, a coisa tá feia por aqui.

    1. Concordo com vossa senhoria… dito isto, analisemos… qual a diferença e pq a NÃO punição e proibição dos que promovem as rinhas HUMANAS? Ou os "ufc" da vida podem ser classificados de outra forma? Dois animais, dentro de uma jaula, se agredindo até um desfalecer! Mundo dominado por imbecis bárbaros que fazem dos idiotas seus fiéis! Uma lástima.

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Diversos

Estresse de humanos contagia os cães, afirma estudo; personalidade do dono afeta as concentrações do hormônio cortisol no seu cachorro

GETTY IMAGES

Pense no seu cãozinho de estimação quando estiver se sentindo estressado. Não que ele vá necessariamente aliviar sua rotina, mas porque ele pode estar sofrendo tanto quanto você.

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Linköping, na Suécia, constatou que donos de animais de estimação estressados “passam” esse estado para seus cães.

A pesquisa acaba de ser publicada pelo periódico Scientific Reports.

A descoberta baseou-se em análise da presença de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, no organismo das pessoas e de seus pets.

“Cães e seus donos sincronizam seus níveis de estresse a longo prazo”, resume a bióloga Lina Roth, uma das autores da pesquisa, em conversa com a BBC News Brasil.

“A personalidade do dono afeta as concentrações de cortisol nos pelos dos cães. Já a personalidade própria de cada cão mostrou ter pouco efeito sobre o nível de estresse.”

Sim, parece que mais um efeito colateral do milenar processo de domesticação dos cães, levando-os a se tornarem seres dependentes dos humanos, foi isso: o bicho acabou também descobrindo o que é estresse.

“Não encontramos nenhum grande efeito da personalidade do cão no estresse de longo prazo. A personalidade do dono, por outro lado, teve forte efeito. Isso nos leva a concluir que o cão espelha o estresse de seu dono”, afirma Roth.

Como foi feito o estudo

O estudo analisou 58 cães – 25 da raça border collie e 33 pastores de shetland – e suas donas – todas mulheres. “Cortamos amostras de cabelo das proprietárias e dos pelos de seus cães em duas ocasiões diferentes. E analisamos a concentração de cortisol”, explica Roth.

“À medida que o pelo cresce, o cortisol da corrente sanguínea é gradualmente incorporado. Isso forma uma espécie de calendário retrospectivo dos níveis de cortisol. Portanto, a partir de amostras de cabelo, conseguimos analisar os níveis de estresse ao longo de meses.”

LINA ROTH

A bióloga conta que as proprietárias dos cães também foram convidadas a responder um longo questionário com perguntas da personalidade – tanto delas, quanto de seus cães.

Como já havia sido demonstrando por estudos anteriores que indivíduos da mesma espécie podem espelhar estados emocionais uns dos outros – por exemplo, crianças que incorporam a personalidade estressada de seus pais -, os pesquisadores queriam descobrir se o mesmo ocorria com animais com os quais humanos têm forte relação.

“Descobrimos que os níveis de cortisol a longo prazo no cão e em seu dono foram sincronizados, de modo que os proprietários com altos níveis de cortisol têm cães com altos níveis de cortisol, enquanto os proprietários com baixos níveis de cortisol têm cães com baixos níveis”, comenta a bióloga e etóloga Ann-Sofie Sundman, também autora do estudo.

Como a atividade física também pode aumentar o nível de cortisol em humanos, havia a suspeita de que o mesmo pudesse interferir no efeito analisado nos cães. Então, foram selecionados cães mais sedentários – aqueles que servem apenas como companhia – e outros que competem em provas de agilidade e corrida.

As atividades físicas desempenhadas pelos cães durante o período da pesquisa também foram monitoradas.

Concluiu-se que a atividade física dos cães não afeta os níveis de cortisol. Por outro lado, concluiu-se que os cães competidores parecem estar mais sincronizados com seus donos. Especula-se que isso seja resultado de maior interação – em treinamentos e competições.

“Nós ainda não sabemos o mecanismo por trás da sincronização, uma vez que o que observamos foram correlações”, explica Roth. “Mas descobrimos que cães competidores mostram uma correlação mais forte do que cães de estimação.”

Quais são os próximos passos?

Os pesquisadores acreditam que sejam necessários novos estudos para compreender melhor as explicações dessa relação, bem como se o mesmo pode ser aplicado a outras raças ou mesmo a animais de estimação de outras espécies.

“De fato, seria muito interessante estudar também outros animais de estimação”, concorda Roth. “Mas primeiro precisamos investigar outros tipos de raças de cães e também incluir proprietários masculinos. São projetos em andamento.”

As raças escolhidas – border collie e pastor-de-shetland – têm em comum a capacidade de interagir bem com seres humanos, respondendo com precisão e rapidez aos sinais. O que pode sugerir que sejam mais adaptadas à sincronização, ao longo da evolução junto ao ser humano.

Raças de cães de caça, lembram os pesquisadores, são desenvolvidas de forma a serem animais “independentes”. Talvez sua sincronização com humanos não seja tão intensa.

Uma outra linha de pesquisa também deve se desdobrar para analisar se essa interação também ocorre – da mesma forma ou de modo diferente – no caso de proprietários homens.

BBC

 

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Diversos

Campanha arrecada ração em Natal para cães durante o mês de dezembro

Doações para o NatAU Solidário serão destinadas ao Instituto Senhores Patas, que atualmente acolhe mais de 80 animais em Parnamirim

Cães abrigados no Instituto Senhores Patas (ISP) aguardam por doações neste Natal. Para ajudá-los, o Cantinho Pets da alameda de lojas do Armazém Pará da Avenida Engenheiro Roberto Freire, zona Sul da capital potiguar, está com uma árvore natalina montada para receber rações em forma de presentes.

Batizada de NatAU Solidário, a campanha acontece durante todo o mês de dezembro e visa ampliar os cuidados dos animais acolhidos no abrigo. Os alimentos próprios para cães, filhotes e adultos, devem estar em embalagens lacradas e dentro do prazo de validade.

O Instituto Senhores Patas é uma organização sem fins lucrativos e está localizado em Cajupiranga, Parnamirim, na Grande Natal. Com quase quatro anos de fundação, a instituição já resgatou mais de 600 animais em situação de rua. Atualmente, a casa conta com mais de 80 cães abrigados em tratamento ou aguardando adoção.

Opinião dos leitores

  1. Olá, eu não moro em Natal e estou indo aí dia 26 ou 27! Vcs ainda estarão recebendo a doação neste periodo?

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Diversos

Tumor transmissível que afeta cães existe há mais de 10 mil anos, diz estudo

 Um cão que morreu no fim da Era do Gelo, há 11 mil anos, parece ter conseguido uma estranha forma de imortalidade. Uma versão modificada de seu DNA continua circulando pelo mundo –não no organismo de seus descendentes, mas numa forma transmissível de câncer que hoje afeta cachorros do mundo inteiro.

Os dados sobre a surpreendente antiguidade desse tipo de tumor estão em pesquisa na revista especializada “Science”. O estudo reuniu cientistas da Universidade de Cambridge e um médico veterinário da Unesp, entre outros pesquisadores mundo afora, num esforço para obter o genoma completo desse tipo de câncer.

A leitura do DNA do CTVT (sigla inglesa de tumor venéreo transmissível canino) acabou sendo feita a partir de cânceres de dois cães: um vira-lata criado por aborígines da Austrália e uma cocker spaniel de Franca, no interior paulista, que recebeu tratamento para a doença na Unesp.

“A equipe buscou amostras de cães do mundo inteiro, mas a qualidade do DNA obtido do nosso paciente permitiu que um cão do Brasil fosse utilizado para estimar algumas informações importantes sobre o tumor”, explica Andrigo Barboza de Nardi, do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Unesp de Jaboticabal (interior de SP), coautor brasileiro do estudo.

TEM CURA

Como o nome da doença indica, o CTVT costuma ser transmitido pelo ato sexual. Os tumores, em geral, ficam no pênis ou na vulva dos bichos, e as células cancerosas acabam indo parar no parceiro por causa do contato durante a cópula. É comum os tumores regredirem espontaneamente ou, quando tratados com quimioterapia, desaparecerem com relativa facilidade, embora a cocker que doou seu DNA não tenha tido essa sorte.

“Essa paciente em especial tinha uma história mais complicada quando chegou até nós para ser atendida”, explica Nardi. “Além da genitália afetada, havia metástases [espalhamento do tumor] em outros órgãos, já bastante comprometidos, e acabou acontecendo a morte.”

O CTVT tem algo de enigma biológico porque é um dos únicos cânceres transmissíveis conhecidos, e isso desde o século 19, quando foi identificado pela primeira vez. Na prática, ele se comporta como um parasita, quase como se fosse um ser vivo “independente”, embora seu efeito sobre o organismo do “hospedeiro” seja como o de qualquer outro câncer.

A análise do DNA dos dois tumores e de seus “donos” indica que a comparação com um parasita não é descabida. O DNA dos dois cânceres tem milhões de mutações (alterações genéticas) em comum entre eles, mutações essas que são totalmente diferentes do perfil genético dos cães hospedeiros. Fica claro que os tumores descendem do mesmo ancestral.

Foi usando variantes genéticas típicas dos tumores, e comparando-as com as de diversos cães mundo afora, que a equipe conseguiu estimar a idade de 11 mil anos para a primeira aparição da doença (a margem de erro é de cerca de 1.500 anos para mais ou para menos). E os genes trazem até um “retrato falado” do cão que deu a origem a doença – seria um bicho com algo de lobo, parecido com os atuais huskies siberianos.

Entender melhor o genoma do CTVT pode ajudar não apenas a melhorar o tratamento dos cães afetados como também a enfrentar outras formas de câncer. O parasita é, por exemplo, um mestre na arte de enganar o sistema de defesa de seus hospedeiros, fator importante no combate a outros tumores.

Folha

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