Educação

Comitê Covid-19 recomenda manutenção do ensino remoto para o período letivo de 2021.1 na UFRN

O Comitê Covid-19 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se reuniu na manhã desta quinta-feira, 22 de abril, com o objetivo de atualizar a gestão universitária sobre as recomendações sanitárias referentes à pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, o grupo de especialistas deliberou, por unanimidade, pela manutenção do formato de ensino remoto para o período letivo de 2021.1, com a possibilidade de realização de atividades presenciais, desde que asseguradas as condições de biossegurança e aprovadas pelas instâncias universitárias competentes.

Conforme a ata da reunião, “entende o Comitê que, para o período 2021.1, não deve haver alteração em relação ao formato adotado no período 2020.2”. Outro ponto discutido pelos especialistas foi que as atividades administrativas na UFRN devem ser disciplinadas pela instituição, para quando constatadas as condições sanitárias e de atendimento de saúde pública que viabilizem o retorno presencial gradual e seguro.

Para encaminhar as orientações, o Comitê levou em consideração as recomendações emanadas das autoridades sanitárias referentes ao coronavírus e as resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), n° 062/2020 de 5 de novembro de 2020 e n° 105/2020 de 15 de dezembro de 2020. O grupo é composto pelo vice-reitor da UFRN, Henio Ferreira de Miranda; diretor de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), Benedito Braz Baracho; médico pneumologista da DAS, Renan Laurindo Dantas dos Santos; chefe do Departamento de Infectologia, Kleber Giovanni Luz; médica infectologista e vice-diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT), Eliana Lucia Tomaz do Nascimento; e pelo professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Josélio Maria Galvão de Araújo.

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. gente, vamos ser realistas, antes dessa pandemia ninguém tava nem aí pra estudar, aí agora é importante? oxi! evasão na rede pública é absurda, a média era 7, baixou pra 5 agora na pandemia… o ano está perdido, não adianta, já vai entrar maio, o jeito é terminar o ano remoto mesmo. 2022 depois da vacina volta presencial. ponto.

  2. kkkkk, esse povo da UFRN é engraçado… aí o município e estado precisa voltar e eles não? hipócritas

  3. Até parece que a imunidade dos professores da rede pública é mais baixa que a dos demais trabalhadores e suas vidas são mais valiosas. Isso porque enquanto os outros trabalham ou querem trabalhar e são impedidos por governadores insensíveis, essa nobre categoria continua prejudicando os alunos e não cumprindo com sua obrigação. Ou apelam para essas aulas remotas (uma enganação) ou nem mesmo isso. E custam muito caro aos pagadores de impostos.

  4. alunos vcs serão os principais prejudicados, os professores já tem garantido o salário e estão tranquilos.
    Pensem ! usem o cérebro, para depois não chorar no cotidiano das suas futuras profissões, o momento de aprendizado é agora.
    Depois é só cobrança e se fizer algo errado processo.
    O mercado seleciona os melhores e pune os despreparados.
    #ficaadica

  5. O ensino público tem vivido o paraíso na terra, é a realização de muitos anos, todo corpo docente recebendo e trabalhando 80% menos. Onde está a mídia que em 400 dias de pandemia nunca foi a uma escola pública ver como estão sendo feitas as atividades na educação? A mídia não tem a menor preocupação em como o aluno do ensino fundamental e médio estão assistindo aula, por sinal, estão tendo aula? Como os alunos podem ter aula em casa? Se o aproveitamento é péssimo com aula presencial, imagine agora, longe da escola.
    A única preocupação com o ensino público durante a pandemia, foi o sindicato atuando para que o ensino não fosse entendido como essencial.
    Só no Brasil isso é tratado, onde e quando o ensino não é essencial a um país?

  6. Correto.O vírus que circula mas escolas é o mesmo das universidades.So não compreendo por quê não existe vírus até o 5 ano .

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Educação

MEC autoriza ensino remoto enquanto durar pandemia de Covid-19

Foto: Alex de Jesus / O Tempo via Estadão Conteúdo

O Ministério da Educação (MEC) homologou a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que afirma que as escolas públicas e particulares do país podem oferecer ensino remoto enquanto durar a pandemia de Covid-19. O documento foi motivo de intenso debate e aguardava aprovação desde outubro. Após uma longa negociação com o ministro Milton Ribeiro, o CNE tirou a data “31 de dezembro de 2021” do texto.

O ministro chegou a dizer aos conselheiros do CNE que vetaria o artigo que mencionava a extensão do ensino remoto, o que causou preocupação entre secretários de educação. Sem a resolução, havia uma lacuna sobre como as escolas poderiam operar em 2021, o que levaria à judicialização, já que a continuidade das aulas e atividades online é dada como certa no próximo ano. A intenção do governo federal, segundo fontes, é a de estimular uma volta presencial das escolas.

Depois dos embates, a resolução diz agora que “as atividades pedagógicas não presenciais […] poderão ser utilizadas em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas” quando houver “suspensão das atividades letivas presenciais por determinação das autoridades locais” e “condições sanitárias locais que tragam riscos à segurança”. O documento se torna, assim, a mais importante resolução nacional sobre o assunto.

Ensino híbrido

Mesmo com uma eventual redução no número de casos do novo coronavírus, secretários de Educação afirmam que vai ser preciso ao menos usar o ensino híbrido. Isso porque os protocolos exigem distanciamento nas salas de aula. Para que os alunos fiquem a 1,5 metro um do outro, não é possível que todos estejam ao mesmo tempo presencialmente. Não há espaço suficiente na maioria das escolas.

O texto também se refere às universidades, mas esta semana o MEC editou portaria indicando que elas voltem ao ensino presencial em março de 2021. Segundo fontes, o governo pode, perto da data, prolongar esse prazo.

“Na prática, pode acontecer até dezembro, desde que as condições da pandemia exijam esse tipo de estratégia para garantir a aprendizagem para todos os alunos”, diz a presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro.

Ela explica que a aprovação é importante para que as escolas organizem um currículo contínuo, que leve em conta 2020 e 2021, já que muito deixou de ser aprendido durante a pandemia. “Isso só será cumprido se as escolas tiverem essa flexibilidade, de poder também fazer o ensino remoto, para poder oferecer os conteúdos e habilidades. Podem até ampliar a carga horária e para isso precisavam ampliar a oferta de aprendizagens.”

Reprovação e avaliações

A resolução regulamenta a Lei 14.040/2020 e não recomenda a reprovação este ano. Segundo o texto, as escolas devem “garantir critérios e mecanismos de avaliação ao final do ano letivo de 2020, considerando os objetivos de aprendizagem efetivamente cumpridos pelas escolas e redes de ensino, de modo a evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar”.

Algumas redes públicas já anunciaram que juntarão os dois anos letivos, como forma de não penalizar estudantes que não puderam acompanhar o ensino online. Uma delas é a rede estadual de São Paulo, que abriu matrículas para um novo 4º ano do ensino médio para os alunos que quiserem continuar estudando em 2021.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, a homologação da resolução “é um avanço em relação à posição anterior do ministério”.

“De um lado, porque garante autonomia às autoridades regionais e locais para decidir sobre a implementação do ensino remoto. De outro, porque, reconhecendo que a pandemia se estenderá por mais algum tempo, permite às redes estaduais e municipais um melhor planejamento de suas atividades para 2021, tanto do ponto de vista pedagógico como sanitário”, diz ele, que é secretário do Espírito Santo.

A resolução fala ainda que deve ser decisão dos pais ou responsáveis enviar ou não os alunos para aulas presenciais e que as avaliações são facultativas às escolas durante a pandemia. Mas os que decidirem manter os filhos em atividades remotas devem se comprometer em cumprir “atividades e avaliações”.

O texto não recomenda que os alunos recebam faltas, já que é impossível checar a frequência durante o período de aulas remotas porque, muitas vezes, os estudantes recebem vídeos para estudar no horário que escolherem.

O documento menciona também que todos os recursos de tecnologia podem ser empregados no ensino e cita inclusive redes sociais, como WhatsApp, Facebook, Instagram, “para estimular e orientar os estudos, pesquisas e projetos”.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. não tem condições de voltar, é só olhar os números, muita gente morrendo, tá pior do que a primeira onda…
    melhor se preparar para 2021 com ensino remoto, vacinar todos, 2022 volta normalmente.
    melhor do que ficar nesse vai e vem com PRESSA e a pandemia não passa nunca

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Geral

UERN Natal oferece curso gratuito para professores das redes estadual e municipal sobre aplicativos Google para Educação e ensino remoto

Com a prorrogação da suspensão das aulas presenciais em todos os níveis, do fundamental ao superior, está sendo exigido dos professores conhecimentos para o ensino remoto. Pensando nisso, o diretor da UERN Natal, Prof. Dr. Chico Dantas, elaborou e vai ministrar o curso “Aplicativos Google para Educação”, gratuito, on line e aberto a docentes da Universidade do Estado e professores das redes de estadual do RN e municipal de Natal.

O objetivo é apresentar e/ou aperfeiçoar o uso de aplicativos Google no ensino remoto e no apoio às demais atividades inerentes ao dia-a-dia do professor.

Chico, que integra o Departamento de Computação da UERN Natal, inicialmente pensou em ofertar o conhecimento aos colegas docentes da instituição, mas como as vagas são ilimitadas, entendeu que poderia ampliar o público e prestar esse serviço à Educação do RN e de Natal.

“A metodologia foi pensada para desenvolver atividades em tempo real. As aulas serão transmitidas pelo Youtube, e estudantes de Ciência da Computação atuarão como monitores, tirando dúvidas no chat, enquanto exponho o conteúdo”, conta, explicando que o objetivo é deixar os participantes realmente aptos ao uso das ferramentas e acrescentando que deixará em aberto a possibilidade de outras turmas, caso prefeituras dos demais municípios do RN se interessem em solicitar o mesmo treinamento para os professores.

Gerenciamento de atividades, criação de documentos de forma colaborativa, compartilhamento de arquivos, desenvolvimento e gerência de salas de aulas virtuais estão no conteúdo do curso, que será ministrado em cinco módulos pelo canal YouTube/UERN Natal, semanalmente, sempre às segundas-feiras, das 14h às 17h, a partir de 04 de agosto.

Os conteúdos serão repassados de forma expositiva e prática, para a compreensão das funcionalidades dos aplicativos Google para educação: e-mail, chat, videoconferência, agenda, keep, tarefas, documentos, planilhas, apresentações, drive, classroom, vault e formulários.

O número de vagas é ilimitado, mas, para ter acesso às aulas, será necessário possuir uma conta de e-mail Google; comprovar ser professor da UERN ou das redes de ensino estadual do RN ou municipal de Natal, e se inscrever, através do link http://linktr.ee/chicodantas (o mesmo link pode ser encontrado na bio do perfil @uern.natal.oficial no Instagram).

Os certificados de participação serão emitidos em formato digital, pela Escola de Extensão da UERN (EdUCA).

Opinião dos leitores

  1. Bom.dia sou professora do município e gostaria de participar das aulas sobre os recursos tecnológicos disponíveis para uma aula mais lúdica e agradável, como posso me inscrever?

  2. Quando começa às inscrições? Ou se já começou como faço para me inscrever no curso? Quero muito ampliar meus conhecimentos.

  3. Quero participar desse curso, pois sinto dificuldade em ministrar aulas remotas

  4. Sou professora do Município de Ceará Mirim, vi que não posso fazer, pois está disponível só para o Município de Natal, que pena preciso tanto fazer um curso deste. Qdo vão abri para professores de outros municípios do RN?

  5. Quero fazer esse curso,pois tem dificuldade em trabalhar com esse recurso. É preciso aprofundar meu conhecimento.

  6. Preciso de informações sobre este assunto para meu aperfeiçoamento profissional.

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Educação

Escola Agrícola de Jundiaí da UFRN retoma aulas com ensino remoto

Foto: Reprodução

No último dia 1°, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CONSEPE-UFRN) aprovou, em caráter excepcional, a oferta de atividades remotas na graduação, pós-graduação e ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT). Na pós-graduação as disciplinas de 2020.1 foram retomadas no modelo remoto, na graduação, iniciou-se um período letivo suplementar excepcional (PLSE), chamado período 2020.5. Nas Unidades que têm ensino básico e técnico, como a EAJ, estão sendo discutidos, internamente, os mecanismos para a retomada das aulas do ano letivo de 2020, sempre no formato remoto.

Em relação à graduação, pensado para durar seis semanas, o PLSE não é obrigatório nem para os estudantes, nem para os professores, sendo, portanto, uma opção para aqueles que assim o desejarem, se sentirem à vontade e em condições de fazer esta experiência proposta pela UFRN.

A portaria do CONSEPE estabelece que, uma vez matriculado no PLSE, o estudante não precisa trancar nenhum componente, caso desista da disciplina ou não se adapte. Para que o desligamento aconteça, basta deixar de participar das aulas, sem prejuízo para ele. O insucesso em componentes no período suplementar,não irá constar no histórico. Se o estudante estiver matriculado em um componente que já estava matriculado no semestre 2020.1, e for aprovado no PLSE, a matrícula anterior será retirada do histórico escolar e dará lugar à realizada no período remoto.

A Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ-UFRN) ofereceu todas as disciplinas dos seus cursos de mestrado. Já no ensino técnico, os colegiados de curso, as coordenações, a assessoria acadêmica de EBTT e a Direção da Escola estão finalizando as definições de como será a retomada do ano de 2020, o que deve acontecer no final de Julho ou Agosto. A EAJ também ofereceu 30 componentes curriculares para esse período na graduação, distribuídos nos quatro cursos de ensino superior da unidade: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Zootecnia. Isso representa 20,5% do número de componentes oferecidos no semestre regular 2020.1. Com relação a taxa de matrícula, o número foi de 19% em relação ao mesmo período.

A aluna do curso de Engenharia Agronômica, Edlaine Patrocínio, diz que ficou muito animada e feliz quando soube da notícia de que a Universidade retornaria com aulas remotas. Apesar de saber das necessidades de cada um, Edlaine afirma que tem conseguido acompanhar as vídeos aulas e as reuniões online com os professores, e destaca que o fato de estar no final do curso colaborou para que ela se matriculasse em três disciplinas – o máximo permitido para o período excepcional. “Estou no final do curso, faltando apenas 5 disciplinas para encerrar a minha carga horária de disciplinas obrigatórias. Com o semestre que ficamos parado, teria conseguido concluir esta etapa. Quando surgiu o período suplementar, vi a oportunidade que estava faltando para adiantar essas disciplinas”, disse.

Com relação a participação dos professores, na pós-graduação, todos os professores estão ofertando componentes curriculares nos mestrados em Ciência Florestal e no de Produção animal. Nos cursos técnicos, todos os professores retornarão com suas disciplinas. Na graduação, 25 docentes da EAJ estão envolvidos em algum componente curricular nesse período suplementar. Um deles é o professor Alexandre Pimenta, do curso Engenharia Florestal. Ele afirma que viu a criação do semestre como uma boa iniciativa. “A criação desse semestre complementar foi uma excelente iniciativa porque mantém ativo o fluxo de informações na parte de ensino, mesmo em época de pandemia e distanciamento social. Fortalece os vínculos entre professores, universidade e alunos”, disse.

O professor afirma que a participação dos estudantes nas aulas tem sido excelente. Entre as atividades desenvolvidas estão as aulas remotas via aplicativo, debates em grupo, exercícios em aula e vídeo. Para avaliação, o professor tem feito lista de exercícios e trabalhos, além das avaliações tradicionais no formato online.

Ao longo do período de distanciamento social, a EAJ-UFRN vem realizando diversas atividades remotas, envolvendo sua comunidade acadêmica e também a população em geral. O professor Márcio Dias, Diretor adjunto da instituição, afirma que a EAJ tem trabalhado para manter seus serviços essenciais, como a criação de animais, produção vegetal e a pesquisa em diversas áreas, sempre respeitando o distanciamento social e as recomendações das autoridades de saúde. As atividades em formato remoto são uma resposta em caráter excepcional, frente ao momento excepcional que estamos vivendo, com o objetivo de minimizar os prejuízos sofridos pelos nossos estudantes e pela comunidade acadêmica de modo geral, afirma o professor Marcio.

Opinião dos leitores

  1. Sei não! Imagino a qualidade do profissional. Cursos com grades disciplinares maioritariamente voltadas às práticas de campo como poderão ter sucesso??

    1. Querido, veja os índices de aprovação nas universidades.

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