Diversos

Iraque emite mandado de prisão para Donald Trump por morte de tenente do general Soleimani

Foto: Andrea Hanks/White House 

A Justiça do Iraque emitiu nessa 5ª feira (7.jan.2021) um mandado de prisão para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo assassinato de Abu Mahdi al-Muhandis, morto junto com o general Qassim Soleimani em 3 de janeiro de 2020, em Bagdá.

“Após a conclusão dos procedimentos preliminares de investigação, o juiz decidiu emitir um mandado de prisão para o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump”, diz um comunicado divulgado pelo Conselho Supremo Judiciário do Iraque.

“Os procedimentos de investigação continuarão a descobrir os outros participantes na implementação deste crime, sejam iraquianos ou estrangeiros.”

Abu Mahdi al-Muhandis era líder da PMF (Forças de Mobilização Popular), força paramilitar xiita composta por antigas milícias com laços estreitos com o Irã. A organização responde diretamente ao primeiro-ministro do país.

O Irã também tem um mandado de prisão para Trump pela morte de Soleimani, segundo informou a agência de notícias semioficial Fars.

Soleimani foi responsável por liderar a crescente presença militar iraniana no Iraque, Síria e Iêmen. Ele comandava a Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã, uma unidade de elite que lida com as operações do Irã no exterior e é considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos.

Em 3 de janeiro de 2020, um ataque de drone ordenado por Trump provocou a morte de al-Muhandis e Soleimani.

Depois do episódio, o procurador-geral de Teerã, Ali Alqasi Mehr, alertou que Trump seria processado após o término de seu mandato.

Na semana passada, perto do aniversario de 1 ano da morte, manifestantes se reuniram em Bagdá no local onde o ataque ocorreu para homenagear os 2 líderes. Participantes gritavam: “Deus é grande, a América é o grande Satanás”.

Na ocasião, o ministro da Defesa iraniano, Brigadeiro-General Amir Hatami, disse que o país se vingará do assassinato. “Você cortou a mão de nosso general e suas pernas serão decepadas da região”, afirmou.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Os homens desta religião islâmica são uns completos loucos,eu já li inúmeras vezes o livro deles o alcorão,pelo que eu interpretei o tal profeta Maomé faz referência a um céu lotado de mulheres virgens,aguardando sempre a chegada dos homens crentes para desvirgina-las e penetra-las sexualmente,isso é um céu divino ou imensurável prostibulo também chamado de bordel ou de cabaré.

  2. Querem afastar Trump por ser louco, esclerosado. Poderiam fazer a mesma coisa com o miliciano também

    1. Verdade, os dois se amam, deveriam ficar enjaulados no ninho do amor …TRUMBOZO

    2. Vamos afastar em 31/12/2026 por ser honesto e ter formado a melhor equipe que o Brasil já teve

    3. Afastar é urgente mas é pouco, aliás todo castigo pra corno é pouco. Trump e Bozo tem que ir presos e responder por seus atos criminosos.

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Economia

Bolsonaro diz que ataque dos EUA no Iraque deve “impactar’ preço dos combustíveis no Brasil e tenta alternativa para “amenizar”

Foto: Adriano Machado

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que o ataque dos Estados Unidos no Iraque, no qual foi morto o general iraniano Qassem Soleimani, “vai impactar” o preço dos combustíveis no Brasil.

A ação norte-americana foi ordenada pelo presidente Donald Trump. Soleimani, considerado um herói nacional e maior líder militar do país, chefiava a Guarda Revolucionária do Irã. De acordo com os EUA, o ataque aéreo em um aeroporto de Bagdá foi uma resposta a mortes de norte-americanos no Oriente Médio atribuídas pelo governo Trump às autoridades iranianas.

O preço do petróleo no mercado internacional reagiu de imediato e teve forte alta após o ataque. O Irã e o Iraque estão entre os maiores produtores mundiais.

Bolsonaro foi questionado por jornalistas que acompanharam sua saída do Palácio da Alvorada se avalia alguma medida para conter a subida dos preços dos combustíveis no Brasil.

“Que vai impactar, vai. Agora, vamos ver nosso limite aqui. Porque, se subir, já está alto o combustível, se subir muito complica. Agora, o que eu gostaria que vocês fizessem é que mostrasse para o povo duas coisas: primeiro que eu não posso tabelar nada. Pediram para tabelar carne. Já fizemos essa política de tabelamento no passado e não deu certo”, disse o presidente.

Bolsonaro informou que tentou falar sobre o impacto nos combustíveis na manhã desta sexta com o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, mas ambos não atenderam o telefone.

Os jornalistas perguntaram a Bolsonaro se havia alguma alternativa, que não fosse o tabelamento, para amenizar uma possível alta no preço dos combustíveis. O presidente disse que vai “conversar com quem entende” para encontrar uma solução.

“Vou conversar com quem entende. O Brasil está dando certo porque eu não meto o bedelho em tudo. Busco informações”, concluiu.

Ele disse ainda que vai se reunir com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para se informar sobre detalhes do ataque dos EUA.

“Tive algumas informações ontem [quinta-feira] à noite, de madrugada. Vou me encontrar agora com o general Heleno para me inteirar do que realmente aconteceu. Daí por diante, emitir o meu juízo de valor”, completou Bolsonaro.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Pode perguntar a quem é dono de posto de gasolina.
    O governo do RN, aumentou a pauta PMPF, desde o dia 02/01/20. O aumento já está sendo praticado pelas distribuidoras, algo em torno de 10 centavos.
    Pra quem é militonto, petralha, cabe aqui um comentário sobre a já fracassada governdora Fátima Lula Bezerra.
    Vão lá petralhada na governadoria, e pergunte a cumpanheira.
    Que isso!!

    1. e ainda aplaudindo e idolatrando esses "mitos" e "heróis", kkkkkkkkkkkkkk

    1. Tudo é o preço do Brent e do Dólar. Quando eles caíram no ano passado o preço nas bombas também caiu.

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Diversos

Embaixada dos EUA pede aos seus cidadãos que abandonem o Iraque

Foto: Iraq Security Media Cell/Twitter

A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira (31) por pró-iranianos, apelou nesta sexta-feira (3) aos seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”. O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.

A representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque “que partam de avião o mais rápido possível” ou saiam “para outros países por via terrestre”.

As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.

O assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa “uma escalada perigosa da violência”, disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.

“Os Estados Unidos – e o mundo – não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno”, afirmou Nancy Pelosi em um comunicado.

A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general durante ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdá. A ação norte-americana também visou o “número dois” da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado.

Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava “ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região”.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional.

Agência Brasil

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Diversos

TERROR: Gritos de mulheres e crianças enterradas vivas atormentam refugiados no Iraque

 O refugiado Samo Ilyas Ali tem nove filhos para alimentar, mas não consegue pensar no futuro porque os gritos de mulheres e crianças apelando por ajuda enquanto são enterradas vivas por militantes do Estado Islâmico no norte do Iraque assolam sua mente.

Dezenas de milhares da minoria yazidi fugiram de sua terra natal em Sinjar e outros vilarejos para escapar do avanço acelerado dos islâmicos sunitas, que veem o grupo étnico como adorador do diabo que precisam escolher entre adotar sua versão radical do islamismo ou morrer.

Os refugiados ficam à toa nos campos da região curda semiautônoma no norte iraquiano.

Traumatizados pelos militantes do Estado Islâmico, notórios por suas decapitações e execuções em massa, eles simplesmente desistiram de viver no Iraque e desejam se afastar o máximo possível para países como a Alemanha, a um mundo de distância de seus misteriosos costumes.

Os ataques aéreos dos Estados Unidos contra posições do Estado Islâmico e as promessas dos comandantes curdos de recapturar os vilarejos dos yazidis não reconfortaram ninguém e é fácil entender o por quê.

Dez dias atrás, Ali e seus vizinhos foram cercados à noite subitamente pelos militantes com metralhadoras. Eles tinham barbas longas. Alguns usavam máscaras e inscrições em árabe nas laterais da cabeça.

Os curdos peshmerga, ou “aqueles que confrontam a morte”, estavam ausentes, preservando partes do norte e vistos como a única força capaz de fazer frente ao Estado Islâmico depois que milhares de soldados iraquianos treinados pelos EUA fugiram diante de sua ofensiva, deixando para trás armamentos que incluem tanques.

De repente, os homens começaram a cavar valas, que logo se tornariam túmulos coletivos.

“Não entendemos. Aí começaram a colocar pessoas nos buracos, e elas estavam vivas”, relatou Ali, de 46 anos, parando para chorar.

“Após algum tempo ouvimos disparos. Não esqueço a cena. Mulheres, crianças, chorando e pedindo ajuda. Tivemos que correr para salvar a vida, não havia nada a fazer por eles.”

Alguns yazidis escaparam com o auxílio de combatentes turcos e sírios, mas cenas semelhantes foram relatadas em várias partes do norte do país.

Muitos yazidis perderam a fé no Iraque e seus líderes. Alguns se queixaram de que as forças curdas não iriam deixá-los viajar à Turquia.

Não está claro se as forças do governo iraquiano ou os peshmerga conseguirão recuperar territórios e mantê-los, o que ajudaria os yazidis a voltar a acreditar no país.

UOL

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Jornalismo

Brasil é referência de transformação social para iraquianos, diz embaixador

Nas ruas de Bagdá, capital do Iraque, as pessoas tentam manter a rotina, passeando e fazendo compras, apesar do clima de apreensão e medo que ainda existe em decorrência de oito anos de ocupação estrangeira.

Há três semanas no país, o primeiro embaixador do Brasil no Iraque, depois de 21 anos sem um representante na região, Ánuar Nahes, disse à Agência Brasil que o objetivo do governo brasileiro é colaborar com os iraquianos para a reconstrução econômica e social.

Nahes destacou ainda que há um grande interesse das autoridades iraquianas em conhecer os detalhes dos programas de transferência de renda do Brasil e fazer parcerias comerciais e de cooperação técnica.

A seguir, os principais trechos da entrevista do embaixador à Agência Brasil.

ABr – De longe, imagina-se que a vida em um país em guerra é impossível, é assim mesmo?
Ánuar Nahes – Cheguei há três semanas ao Iraque, mas posso falar apenas de Bagdá. A vida aqui segue uma rotina normal, as pessoas vão ao parque, trabalham e passeiam. O comércio também está aberto. É como há algum tempo, quando se referia ao Brasil e à violência, muitos estrangeiros se perguntavam: “Como se vive em um país assim?”. No Iraque, há focos de violência, sim, mas são focos.

ABr – A missão do senhor é ser o primeiro embaixador do Brasil no Iraque, depois de 21 anos, quando o governo decidiu fechar a embaixada em Bagdá e transferir as atividades para a Jordânia. Ainda se lembram dos brasileiros aí?
Nahes – O Brasil deixou uma boa impressão aqui, pois muitas empresas nas áreas de petróleo e construção civil atuaram no país durante anos. Também houve muito comércio de maquinários e implementos agrícolas. A carne de frango consumida aqui é do Brasil. Organizar a embaixada é cooperar com a reorganização do país também. Estamos instalando as comunicação, fazendo contatos e trabalhando, na próxima semana, chegam os móveis de Omã [capital da Jordânia].

ABr – Mas já no ano passado, o senhor começou a atuar quando organizou a primeira reunião de trabalho da Comissão Mista Brasil e Iraque. Quais são as prioridades?
Nahes – Essa reunião foi em setembro [de 2011], em Brasília. No segundo semestre deste ano, deve haver outra. Há um desejo de fechar parcerias comerciais e de cooperação técnica em várias áreas. Os iraquianos trabalham pela reconstrução do país em muitos setores, não só no político e econômico.

ABr – O Brasil, então, pode colaborar com esse processo de reconstrução?
Nahes – Claro, há muito interesse deles [os iraquianos] em conhecer mais os nossos programas sociais, como o da agricultura familiar, o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. Brasil e Iraque são países que têm mais em comum do que parece, por isso pode haver essa parceria também.

ABr – Para quem não conhece o Oriente Médio, é difícil imaginar afinidades entre Brasil e Iraque.
Nahes – No Iraque, assim como em outros países da região, que passaram e ainda vivem a chamada Primavera Árabe, pessoas que antes não tinham voz, agora têm. É uma grande transformação social. O Brasil também viveu e vive uma transformação social, quando se observa a ampliação do poder de compra e a ascensão das classes que antes eram menos favorecidas. O Brasil é referência [para os iraquianos] por sua experiência. São sociedades diferentes? São, mas com algo em comum.

ABr – Depois de tanto tempo em guerra, há poucos brasileiros no Iraque?
Nahes – Ao que tudo indica, sim. Mas esse levantamento ainda está sendo feito. Não fomos procurados ainda por ninguém. Mas queremos saber quantos são os brasileiros que vivem aqui e onde estão também.

ABr – Nos últimos dias, diversos carros-bomba explodiram matando pelo menos 60 pessoas e ferindo mais de 100 em sete cidades iraquianas. O clima de insegurança persiste no país?
Nahes – Ainda há uma situação de insegurança social, pois grupos organizados de insurgentes e criminosos atuam em várias cidades e causam medo. No meu caso, recebi orientações para só deixar a Embaixada do Brasil e a residência para compromissos específicos, em carro blindado, com comboio e usando seguranças.

Fonte: Agência Brasil

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