Jornalismo

Entidades e ex-ministros criticam briga no Supremo

Dirigentes de entidades jurídicas e ministros aposentados do STF (Supremo Tribunal Federal) criticaram as trocas de ataques entre Cezar Peluso e Joaquim Barbosa.

O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Nelson Calandra, disse que os ataques mútuos pela imprensa foram “totalmente inadequados”. Ele atribuiu o caso ao estresse dos ministros.

“O Supremo tem trabalhado no limite de seus integrantes, discutindo temas extremamente polêmicos, com divisões políticas e religiosas. O estresse bate em todas as portas”, afirmou.

Calandra disse não ter fundamento a afirmação de Barbosa de que Peluso manipulou julgamentos.

Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, essa “é uma acusação muito séria” e disse considerar Peluso “honrado e de bem”.

“Não tenho elementos para avaliar, mas nunca ouvi falar disso e custa a crer que tenha acontecido”, disse.

Cavalcante chamou de chocante e “lamentável em todos os aspectos” a briga entre os ministros.

“A OAB conclama que sejam baixadas as armas. Ninguém precisa ser amigo de ninguém, mas divergências não devem ser tratadas na imprensa”, afirmou.

O ex-ministro do STF Carlos Velloso afirmou que Peluso nunca manipulou julgamentos nem violou o regimento. “O Joaquim se excedeu muito”, afirmou.

Velloso disse que é preciso encontrar na corte “um bombeiro conciliador” para esfriar os ânimos dos magistrados. “Alguém tem que pacificá-los. Ambos são juízes testados, homens honestos, não há razão para arroubos.”

O ministro aposentado Ilmar Galvão disse que “está havendo uma desavença muito desagradável e desgastante” na corte.

Outro ex-membro do STF, Nelson Jobim disse que preferiria não opinar, afirmando apenas que espera que o caso seja resolvido.

Fonte: Folha

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Política

Em pronunciamento, Dilma chora e admite que nomeação de Crivella para Ministério da Pesca foi arranjo político

(Por Interino)
Foto: AE

A presidenta do Brasil, Dilma Roussef, em pronunciamento realizado ontem, na ocasião da despedida do ex-ministro Luis Sérgio – disse o que todo mundo já sabia. Que a indicação do Senador carioca Marcelo Crivella (PRB) foi uma estratégia política.

Disse Dilma, se referindo ao amigo petista:  ”Quero agradecer ao Luiz Sérgio. Obrigada, você foi e é um amigo, um parceiro e compreende a natureza que a política, muitas vezes, acaba por nos impor em nome dos interesses do país”.

Nenhuma novidade

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Nova ministra de Dilma defende que aborto é uma questão de saúde pública

A nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou nesta terça-feira (7) que o aborto no Brasil deve ser visto como uma “questão de saúde pública” e que não pode haver uma discussão de cunho ideológico.

Perguntada, porém, se é contra ou a favor da legalização do aborto e se iniciaria um debate dentro do governo federal, ela não deu a opinião pessoal e afirmou que o assunto “diz respeito ao Legislativo” e não ao Executivo.

“Como sanitarista, o aborto é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. É de saúde pública como o crack, as drogas, a dengue, HIV e todas as doenças infectocontagiosas”, afirmou.

Professora titular de saúde pública na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Eleonora foi escolhida para substituir Iriny Lopes no cargo, que sai do governo para disputar a Prefeitura de Vitória (ES). A posse será na próxima sexta (10).

Eleonora ficou presa durante a ditadura militar na mesma cela que a presidente Dilma Rousseff. Ambas eram militantes de esquerda.

Fonte: G1

(mais…)

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Polícia

Dilma: Corrupção e incompetência

O tempo está sendo implacável com a imagem que arduamente a presidente Dilma Rousseff tenta construir para si – como fez durante a campanha eleitoral de 2010, com a inestimável colaboração de seu patrono político, o ex-presidente Lula -, de administradora capaz, tecnicamente competente e defensora da lisura e da moralidade dos atos públicos. É cada vez mais claro que tudo não passa da construção de uma personagem de feitio exclusivamente eleitoral.

As trocas de ministros no primeiro ano de mandato por suspeitas de irregularidades são a face mais visível dos malefícios de um governo baseado não na competência de seus integrantes – como seria de esperar da equipe de uma gestora eficiente dos recursos públicos -, mas em acordos de conveniência político-partidárias que levaram ao loteamento dos principais postos da administração federal. O resultado não poderia ser diferente do que revelam os fatos que vão chegando ao conhecimento do público.

A amostra mais recente dos prejuízos que essa forma de montar equipes e administrar a coisa pública pode causar ao erário é o contrato assinado em 2010 pelo Ministério do Esporte com a Fundação Instituto de Administração (FIA) para a criação de uma estatal natimorta. O caso, relatado pelos repórteres do Estado Fábio Fabrini e Iuri Dantas (30/1), espanta pelo valor gasto para que rigorosamente nada fosse feito de prático e porque o contrato não tinha nenhuma utilidade.

A FIA foi contratada para ajudar na constituição da Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016, legalmente constituída em agosto de 2010 para executar projetos ligados à Olimpíada de 2016. De acordo com o contrato, a FIA deveria “apoiar a modelagem de gestão da fase inicial de atividade da estatal”. A empresa não chegou a ser constituída formalmente – não foi inscrita no CNPJ nem teve sede, diretoria ou empregados -, pois, em agosto do ano passado, foi incluída no Programa Nacional de Desestatização, para ser liquidada. E por que, apenas um ano depois de a constituir, o governo decidiu extingui-la? Porque ela não tinha nenhuma função. Mesmo assim, a fundação contratada recebeu quase R$ 5 milhões – uma parte, aliás, paga depois de o governo ter decidido extinguir a empresa, cuja criação fora objeto do contrato com a FIA.

Em sua defesa, o Ministério do Esporte afirma que a contratação se baseou na legislação. É risível, no entanto, a alegação de que “os estudos subsidiaram decisões, sugeriram alternativas para contribuir com os debates que ocorreram nos governos federal, estadual e municipal e deram apoio aos gestores dos três entes para a tomada de decisões mais adequadas”.

Mas tem mais. Pela leitura da mesma edição do Estado em que saiu a história acima, o público fica sabendo que, de 10 contratos na área de habitação popular firmados pela União com Estados e municípios, 7 não saíram do papel. Pode-se alegar, como fez a responsável pela área de habitação do Ministério das Cidades, que alguns Estados e prefeituras não estavam tecnicamente capacitados para executar as obras ou realizar as licitações previstas nos contratos de repasse de verbas federais. Isso significa que o governo federal se comprometeu, por contrato, a transferir recursos a quem não estava em condições de utilizá-los adequadamente, o que mostra no mínimo falta de critério.

Além disso, o programa que assegurou boa parte dos votos da candidata do PT em 2010, o Minha Casa, Minha Vida, sobre o qual Dilma falou maravilhas, na Bahia, antes de partir para Cuba, praticamente não saiu do papel no ano passado, e continuará parado em 2012, se não for mudado em alguns aspectos essenciais, alertam empresários do setor de construção civil.

E muitos outros programas considerados prioritários pelo governo Dilma se arrastam. Os investimentos efetivos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), outra grande fonte de votos para Dilma em 2010, são bem inferiores aos programados, e boa parte se refere a contratos assinados em exercícios passados.

O problema não é novo. A má qualidade da gestão é marca da administração do PT. E Dilma tem tudo a ver com isso, pois desempenha papel central nessa administração desde 2003.

Editorial do Estadão

Opinião dos leitores

  1. Realmente o tempo está sendo implacável com a presidenta Dilma: recorde de aprovação no primeiro ano de governo.

  2. Ah tá… Estadão né? Normal. Anormal era se tivesse falando bem de um governo que tem mais de 70% de aprovação popular. Aí sim era estranho. Como é normal também um filiado ao PSDB tomar para sí um editorial de um jornal de "direita".

    A propósito, como anda o Tucano João Faustino? Ninguém mais ouviu falar… Será que batu asas para São Paulo, aonde tem cargo no governo Tucano?

  3. Como o próprio texto fala, o problema com a FIA é de 2010, ano no qual Dilma não era presidenta.
    Quanto a demitir ministros com acusações sob si, não vejo onde isso é um defeito.
    Já sobre o Minha casa Minha vida, pode-se falar que não atingiu números esperados, mas dai a criticar o programa e falar que ele quase não saiu do papel é no mínimo falta de informação.
    O PAC realmente enfrenta problemas de execução, com inúmeros atrasos, mas considerando nossa legislação, além de problemas de corrupção de funcionários, empresas que fraldam licitações e etc, isso não chega a ser uma novidade.

  4. Só poderia vir do Estadão um editorial reacionário e fascista com este, o Estadão como quase tudo que são paulo produz e esteticamente retrogrado, patrulheiro e revenchista, não é a toa que amarga um terceiro lugar na preferencia da ciade governada por um Opus Dei assessorado por uma boneca enrustida louca por holofotes, neo nazista por Natureza, dá pra entender, mas os numeros provam outra coisa, a aprovação da presidente so faz subir, esse mesmo estadão foi derrotado juntamente com o PIG inteiro, são velhos perdedores, os blogs de direita tambem são facilmente percepciveis de acordo com o que reproduzem, foram derrotados tambem, tanto em nivel nacional, como estadual e municipal.

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Política

Nenhum dos Ministros demitidos por Dilma em 2011 chegou a ser processado por corrupção ou improbidade

A perda do cargo foi, até agora, a única punição sofrida pelos ministros demitidos por suspeita de corrupção em 2010. A incômoda marca do primeiro ano do governo Dilma Rousseff é de uma queda na Esplanada dos Ministérios a cada dois meses.

A informação é de Breno Costa, em reportagem publicada na Folha.

Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho) voltaram a ter rotina normal enquanto aguardam a conclusão de inquéritos e outras investigações preliminares.

Nenhum dos ministros demitidos chegou a ser processado por corrupção ou improbidade administrativa.

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Jornalismo

Ministros na terrinha

Blog de Ana Ruth Dantas

O Estado potiguar é destino hoje para dois ministros do Governo Dilma Rousseff. A ministra da Cultura Ana de Hollanda e da Ciência e Tecnologia Aloysio Mercadante estarão em Natal. No caso desse último ele será palestrante da aula magna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Já Ana de Hollanda chega para dois dias de agenda administrativa no Estado. Entre as atividades previstas ela visitará o canteiro de obras do Teatro Municipal de Parnamirim.

O Teatro está sendo construído através de parceria entre o Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura, e a Prefeitura Municipal. O Teatro Municipal de Parnamirim – cuja edificação teve início dia 8 de agosto, numa área de cerca de 4,4 mil m² – será adaptado também para projeção de filmes e terá capacidade para 500 pessoas.

 

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Denúncia

Vejam a gravação que Expedito Veloso envolve os Ministros Mercadante e Ideli no esquema dos aloprados do PT

Opinião dos leitores

  1. Será um absurdo para o Brasil se esses aloprados não forem para a cadeia. Está na hora da justiça condenar um político a prisão, mesmo que seja como bode expiatório, para mostrar que ainda temos moral pública.

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