Segurança

Após debandada, WhatsApp garante que nova política não muda prática de compartilhamento de dados

Foto: Phil Noble – 27.mar.2017/Reuters

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) enviou uma notificação ao Facebook para que a empresa explique porque alterou, no começo deste ano, a sua política de privacidade no WhatsApp – aplicativo de mensagens que pertence ao grupo. A Senacon deu 15 dias para o Facebook responder aos questionamentos.

Em resposta ao CNN Business, o WhatsApp afirma que recebeu a notificação e está à disposição para prestar os esclarecimentos à Secretaria no tempo exigido.

Entre os esclarecimentos pedidos pela autoridade brasileira, que responde ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi solicitado às empresas que expliquem pontos do texto da nova política de privacidade, que entrará em vigor a partir de maio. “O conglomerado Facebook foi notificado a informar até onde o usuário poderá controlar a sua privacidade e até onde isso impactará na continuidade da utilização do aplicativo”, diz o texto da Senacon.

O WhatsApp garante que a atualização “não muda as práticas de compartilhamento de dados entre o WhatsApp e o Facebook”. A atualização teria o objetivo de promover mudanças relacionadas aos serviços de hospedagem para ajudar empresas na comunicação com seus clientes na plataforma de mensageria. “Embora, é claro, continue sendo uma decisão do usuário se ele gostaria ou não de se comunicar com uma empresa no WhatsApp”.

O WhatsApp não deixou claro, porém, se o cliente poderá negar a nova política de privacidade da empresa e continuar a usar o aplicativo com base na política anterior.

Privacidade de dados e livre concorrência

A empresa afirma que, no Brasil, armazena dados em conformidade com o Marco Civil da Internet e fornece registros de acesso (como endereço de IP e data do último log-in) em resposta a ordens judiciais.

Porém, a empresa não se manifestou a respeito das novas exigências contidas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que disciplina, por exemplo, a troca de dados entre empresas de um mesmo conglomerado, e que dá ao usuário o direito de saber quais informações estão sendo compartilhadas, além de definir quais dados podem ser intercambiados.

As empresas do grupo Facebook têm sofrido contestações em diferentes países não só com relação à privacidade da informação dos seus usuários, mas também a práticas de monopólio econômico.

Na Alemanha, por exemplo, o Facebook teria garantido ao órgão antitruste local durante a incorporação do WhatsApp, que não haveria compartilhamento de dados entre as bases das duas empresas. Posteriormente, porém, passaram a adotar a prática.

As empresas deverão responder à Senacon se foi apresentado o ato de concentração econômica ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que possibilita ao órgão analisar eventuais agressões à livre concorrência. A Secretaria espera que as empresas expliquem como teria sido definida a política de integração das bases de dados.

Debandada

Em janeiro, assim que o WhatsApp anunciou para o mundo as mudanças na política de privacidade, houve uma corrida de usuários para outros aplicativos. O Telegram, principal concorrente, afirma que recebeu mais de 100 milhões de usuários só no mês passado. Um dos motivos para a debandada era o anúncio do WhatsApp de que a rede social do Facebook passaria a ter sua base de dados integrada à do aplicativo de mensagens.

O Facebook vem sofrendo com vazamentos robustos, ao menos desde 2018, quando dados de 30 milhões de usuários foram expostos. No começo de 2019, mais 419 milhões de pessoas tiveram suas informações vazadas a partir da rede social. No fim daquele ano, um novo vazamento aconteceu. As identidades virtuais, além do número de telefone e nomes reais de 267 milhões de usuários foram expostos.

CNN Brasil

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Política

REVIRAVOLTA: Com os votos computados de Luciano Nascimento e Silvio Dantas, PTB passa a 3 vereadores e Daniel Valença do PT perde a vaga

Polêmica e apreensão que toma conta dos vereadores eleitos desde a noite de domingo após divulgação do resultado das eleições em Natal.

O PTB ficou com dois candidatos sub judice que não tiveram os votos computados no domingo, Luciano Nascimento obteve 3464 votos e Silvio Dantas que teve 1362 votos.

Ambos os candidatos do PTB, já regularizam a situação e o TRE vai atualizar a contagem e seus votos irão aparecer deferidos, o partido então terá acrescentado a sua votação 4826 votos, passando a eleger três vereadores, que seria Luciano Nascimento, Peixoto e Hermes.

Com a validação dos votos do PTB, quem vai perder a vaga é o PT, sairá o candidato Daniel Valença, que ficou em 3º na legenda, atrás da Vereadora Divaneide e de Brisa.

Algumas pessoas do PT, até acham que o partido não perderia a vaga, e quem perderia seria o PDT, mas não é.

Porque o PDT teve uma média de 9.187 votos por vaga preenchida, enquanto PT tem menor, de 8.976.

Alias, a Vereadora Nina Souza do PDT foi a ultima vaga preenchida pelo sistema. Foi por pouco.

 

Opinião dos leitores

  1. Super Júlia, foram dois vereadores, quê o PT, elegeu. O PSOL, um. Júlia Arruda, é tudo , menos comunista. Ela é filiada ao PC do B, não por opção, e sim, por necessidade política. João Macena.

  2. Parabéns a Silvio Dantas, fez uma campanha linda e principalmente LIMPA!!!!! Natal perdeu um representante limpo e fiel.

  3. O povo potiguar parece finalmente começar a entender o enorme erro que cometeu ao eleger Fátima do PT para governar o estado. Derrotas fragorosas em Natal e Mossoró comprovam essa tomada de consciência. Aliás, em todo o estado o resultado para o PT foi pífio, notadamente considerando que são detentores do governo do estado.

  4. Os alienados Naristas ficam só olhando o PT e esquecem de ver se o PSL 17, o PSC 20 e o PRTB 28 não elegeram ninguém. Kkkkkk. Esqueçam o PT que pode ser que vocês consigam nas próximas elegerem alguém. Kkkkkk.

  5. A esquerda nunca teve tão forte em Natal, 3 do PT, 1 PCdoB e 1 Prol. Isso é reflexo do bom governo da professora Fátima.

    1. Bico era o candidato declarado da governadora, além do candidato carioca senador, fiasco total. Reflexo da desaprovação da guvernadora e mais redução de unidades no jumentário. Tú é que ainda aceita confinamento, aplicado por corruptos.

    2. É???
      Pois vc vai vê a derrocada de Fátima do PT, daqui a dois anos.
      Fátima não se elege mais nem a síndica de prédio.
      Vai ter que voltar pra Paraíba.
      Basta!!
      Já mamou de mais as custas dos potiguares bestas.
      Fora Fátima!!!!

    3. O PT ficou com apenas dois vereadores em Natal e três prefeituras no RN. Resultado vergonhoso para um partido que detém o governo do estado. E em Mossoró? Outra decepção, assim como ocorreu em TODO o país.

    4. Se liga, Júlia. A maior derrotada neste eleição chama-se Fátima Bezerra. Seu candidato à Prefeitura, passou muito longe de uma vitória. Álvaro Dias ganhou de lavagem, no primeiro turno. Foi uma surra grande. Fátima não conseguiu, sequer, eleger Rodrigo Bico para Vereador. Isso foi vergonhoso. Tudo isto é rejeição da população
      ao péssimo governo que ela vem realizando. Quem mais se fortaleceu no Estado foi o PSDB. Vai se infomar, criatura.

  6. Mas se você somar os votos de Luciano Nascimento, Silvio Dantas, Cidinha e Nilza, todos já deferidos, o PTB ultrapassa o PT e faz a terceira vaga, ficando Hermes e saindo Daniel. Na matéria, vc considera apenas Luciano, quando na verdade serão votos de 4 candidatos.

    1. Opa Dr Vergonha, como vai o Sr?!
      Estou trabalhando viu!?

  7. Só um detalhe que deve ter passado despercebido BG… Não são apenas os votos de Luciano Nascimento que faltam serem computados no PTB. Silvio Dantas, Cidinha e Nilza também tiveram seus registros deferidos e já atualizados no sistema de candidaturas e terão seus votos computados. Com isso o PTB passa a ter mais de 1276 votos a mais que o PTB fazendo assim 3 vagas e tomando a vaga de Daniel Valença ndo PT.

  8. A composição muda se os 1362 votos de Silvio Dantas forem computados também, aí o PTB passaria a ter 28619 votos contra 26929 do PT, o PTB elegeria o terceiro vereador, não mais o PT.

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Comportamento

A QUÍMICA DA TEIMOSIA: Estudo inédito explica por que o cabeça-dura não muda de opinião

Steve Jobs (à esq.) e Bill Gates: a rivalidade entre eles foi transferida para os fãs e impediu que cada um dos lados enxergasse as qualidades do outro John G. Mabanglo/EFEAnadolu Agency/Getty Images

Poucas rivalidades na história do capitalismo — e certamente nenhuma na indústria da tecnologia — foram tão intensas, divertidas e fecundas quanto a que marcou a trajetória de Bill Gates, fundador da Microsoft, e Steve Jobs (1955-2011), criador da Apple. Durante pelo menos três décadas, os dois gênios transitaram entre os campos do antagonismo profissional e da inveja pessoal pura e simples, disputando o domínio do mercado e a reverência da sociedade, enquanto a corrida tecnológica fervilhava. Eles não poderiam ser mais diferentes. Gates era um nerd tímido. Jobs, um hippie contestador. Cada um ao seu modo, influenciaram milhões de pessoas e acabaram, mesmo que sem a intenção, transferindo a oposição entre eles para os fãs. No decorrer dos anos 1990 e 2000, no auge da rivalidade, os applemaníacos torciam o nariz para qualquer lançamento da Microsoft. No outro lado do ringue, os admiradores de Gates desprezavam os produtos da empresa da maçã. Os dois grupos jamais mudariam de opinião, mesmo se estivessem diante de uma grande obra: na cabeça deles, estava nitidamente cristalizada a ideia de que, se a Apple era boa, a Microsoft deveria necessariamente ser ruim — e vice-versa. De maneira simplificada, essa visão de mundo poderia ser traduzida como uma típica teimosia.

Um estudo publicado pela revista científica britânica Nature e conduzido por pesquisadores da University College London apontou, pela primeira vez, os processos neurais que levam à dificuldade de mudança de opinião depois que um conceito se solidifica no cérebro. Não seria exagero afirmar, portanto, que os cientistas descobriam o que está por trás do cabeça-dura, aquele sujeito que jamais altera seu ponto de vista, mesmo se todas as evidências mostrarem o contrário do que ele pensa. No estudo, 75 voluntários precisavam decidir se uma nuvem de pontos pretos estava se movendo para a esquerda ou para a direita. Depois, eles indicaram até que ponto estavam seguros sobre aquela escolha. Na sequência, os participantes receberam mais informações sobre os pontos pretos, que deixaram mais claro qual era a direção correta. Contudo, aqueles que indicaram níveis mais altos de confiança sobre a primeira decisão não absorveram os dados adicionais que poderiam corrigir um erro de avaliação — reação conhecida como “viés de confirmação”. Com um scanner de magnetoencefalografia, os pesquisadores acompanharam a atividade cerebral durante o processo de tomada de decisões. A explicação para o comportamento se tornou química: o cérebro apresentou “pontos cegos” quando recebeu informações contraditórias, mas continuou sensível àquelas que confirmavam a escolha inicial.

A pesquisa se diferencia por demonstrar que o viés de confirmação existe até mesmo no caso de uma atividade extremamente simples, como acompanhar pontos pretos na tela de um computador, de acordo com o psicólogo e neurocientista Max Rollwage, o principal autor do estudo. “A falta de elementos complexos, como ideologias e relações afetivas, mostra que o processo é central dentro de um mecanismo muito básico”, disse ele a VEJA. Em situações mais abrangentes, como a maneira de as pessoas interpretarem informações sobre a pandemia da Covid-19, por exemplo, pode ser ainda mais difícil mudar de opinião. “Evidências científicas sobre o coronavírus evoluem rapidamente e é preciso absorver as atualizações e mudar comportamentos e crenças de acordo com as novas constatações”, afirma o especialista. Nesse caso, portanto, os conceitos preestabelecidos estão tão arraigados no cérebro que o indivíduo resiste a absorver percepções diferentes.

A psicologia do comportamento humano é descrita há muito tempo na literatura universal e desde os anos 1960 existem relevantes estudos científicos sobre o assunto. A novidade agora é que os pesquisadores conseguiram esclarecer de que forma a química da teimosia se manifesta na mente. “Até o nosso estudo, uma das hipóteses era que as pessoas recebiam informações conflitantes, mas poderiam escolher desprezá-las”, diz Rollwage. “Com a avaliação dos mecanismos neurais, mostramos que, em determinado ponto de confiança sobre uma crença, o cérebro simplesmente não processa as novas informações.” Isso pode explicar por que os negacionistas do aquecimento global mantêm suas convicções apesar dos cada vez mais irrefutáveis argumentos científicos, ou por que os terraplanistas sustentam que a Terra não é redonda apesar das estonteantes imagens de satélites que confirmam, evidentemente, que o planeta é uma imensa bola azul (leia o quadro na pág. 66). Lógica idêntica ajuda a entender, na política, os motivos para a polarização radical, que não cede espaço a visões mais moderadas. Mesmo se houver provas em contrário — denúncias de corrupção, flertes com o autoritarismo — os cabeças-duras não abandonam seus políticos de estimação, sejam eles de direita ou de esquerda.

Os conceitos estabelecidos por grupos sociais são ainda mais difíceis de mudar. “A característica fundamental do ser humano é formar coletivos”, diz Paulo Boggio, psicólogo e coordenador do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Dentro dos grupos, diz Boggio, a ideia de sobrevivência e a aproximação com aqueles similares a nós levam as pessoas a pensar de maneira parecida. Com o passar do tempo, as convicções semelhantes são reforçadas em conjunto e acabam se tornando pilares complicados de derrubar. É exatamente esse mecanismo que alimenta as torcidas de futebol, com o seu fanatismo que muitas vezes resulta no ódio ao rival (e, infelizmente, em cenas de violência). O mesmo conceito está por trás de grupos extremistas, radicais religiosos e facções de todos os tipos, incapazes de compreender ou ao menos escutar o outro. Com o cérebro programado por ideias preconcebidas, os integrantes dessas comunidades são impermeáveis a mudanças de comportamento.

Nem sempre, porém, é possível estabelecer uma resposta certa ou errada para muitas questões. Nas sociedades livres, a diversidade de opiniões e o debate entre pessoas que pensam de forma diferente são a maneira de chegar a um consenso e evoluir em pontos divergentes. Também é preciso dizer que, desde que uma ideia não provoque danos a princípios civilizatórios, ela pode ser defendida até o fim. Não são raras as ocasiões em que a teimosia demonstra seu valor. A inglesa J.K. Rowling, autora da saga Harry Potter, teve seus originais rejeitados por doze editoras antes de se tornar uma recordista em vendas de livros. Grandes gênios da inovação igualmente sofreram com o desdém de outros e, não fosse a irredutível obstinação, produtos como o iPhone, de Steve Jobs, ou o Windows, da Microsoft, talvez ficassem pelo caminho. Sem a insistência típica dos vencedores e a sequência de erros e acertos que constitui a construção do pensamento científico, o mundo certamente seria um lugar pior. A teimosia, porém, não faz sentido quando sustenta convicções comprovadamente equivocadas. Por mais que o cabeça-dura não acredite, a Terra é redonda, o planeta está aquecendo e Jobs e Gates produziram obras extraordinárias.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Esse estudo me interessa . Eu era um cabeça dura . Deixei de usar vermelho até na cueca , só anca de verde amarelo . De vermelho do respeitava sinal . Minha querida sogra era PETÊ doente . Tinha uma foto de Lula na carteira , chamei ela de sabugo vermelho e de véia mocoronga , Co meu cunhado da Petrobrás quase Íamos as vias de fato . Eu era BOZO , o sangue que corria na minhas veias era verde e amarelo , pintei minha cadelinha de verde amarelo. Briguei com o dono da mercearia que até cortou crediário . Era cabeça dura , não tinha acordo . Hoje sou um homem alforriado . Rompi as amarras da BOZOLÂNDIA . Hoje todo serelepe ( kkkkk) grito aos quatro cantos : VOTEI NELE E ME ARREPENDO . .

    1. Ihhhhhhhh o papagaio louro José de novo, repetindo tudo outra vez. Tem que ser muito In-lucido mesmo.

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Diversos

O tempo médio do sexo, segundo a ciência; levantamento ainda mostra que a duração do ato não muda com o uso do preservativo

Foto: (Thinkstock/)

Você provavelmente nunca colocou um cronômetro ao lado da cama para ver quanto tempo dura a sua relação sexual. Mas um estudo científico pôs 500 casais heterossexuais para fazer exatamente isso. Com base nesses dados, o levantamento pôde apontar uma média de tempo de duração do sexo, excluindo as preliminares: 5 minutos e 24 segundos.

A variação do tempo de duração da atividade dos participantes foi enorme ao longo das quatro semanas de duração desse estudo. Enquanto o casal que ficou com o menor tempo obteve 33 segundos, o que teve o maior tempo conseguiu 44 minutos – ou seja, 80 vezes mais do que o de menor resultado.

O que foi aferido no estudo foi somente o tempo entre a penetração vaginal e a ejaculação, nada além disso.

O levantamento mostrou outro dado interessante: casais que usaram camisinha não apresentaram diferença relevante no tempo médio de duração do sexo em relação aos que não a usaram. A circuncisão também não foi um fator que indicou mudança na duração do ato.

Algo que influenciou na redução do tempo da relação sexual foi a idade dos parceiros. Quanto mais velhos eles eram, menos tempo ela durou.

As nacionalidades dos casais não apresentaram importância no estudo, exceto no caso dos turcos, que tiveram a menor média: 3 minutos e 42 segundos. As pessoas que participaram do estudo eram da Holanda, da Espanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Quanto tempo é normal?

A duração considerada normal para uma relação sexual varia de acordo com o que pensamos ser normal. No final da década de 1940, o tempo médio de duração do sexo era de dois minutos para 45% dos homens, um número que pode gerar um diagnóstico de ejaculação precoce atualmente, segundo Crystal Dilworth, biomédica e divulgadora científica.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de New Brunswick, a duração média de uma relação sexual é de entre 5 e 10 minutos. Quando a atividade excede 20 minutos, ela é considerada indesejada pela maioria dos 152 casais participantes, que tinham idades de 21 a 77 anos.

O terapeuta sexual Barry W. McCarthy fez uma afirmação ao Esquire que corrobora com os resultados das pesquisas científicas. “Pouquíssimas pessoas têm relações sexuais em si [penetração vaginal] que durem mais do que 12 minutos”, disse McCarthy.

E a ciência mostra que se engana quem pensa que o tempo das carícias preliminares é o fator que mais importa para a mulher atingir o orgasmo. Um estudo com 2.360 mulheres tchecas, publicado em 2009 no The Journal of Sexual Medicine e realizado pelos psicólogos Petr Weiss e Stuart Brody, concluiu que a chance de um orgasmo feminino têm maior relação com o tempo de duração do ato sexual do que com as preliminares.

Exame

 

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