Diversos

Governo do Estado institui comando para unificar ações de enfrentamento ao derramamento de óleo

Fotos: Elisa Elsie

Para unificar as ações dos vários órgãos federais, estaduais, municipais e organizações sociais diante do surgimento do material oleoso que atinge o litoral do Rio Grande do Norte, o Governo do Estado decidiu nesta segunda-feira, 14, instituir um comando unificado coordenado pelo Idema – Instituto de Defesa do Meio Ambiente.

“Mesmo com o RN sendo o Estado menos afetado da região Nordeste em quantidade de óleo nas praias, precisamos ter uma atuação forte e eficiente para evitar problemas e proteger o meio ambiente”, afirmou a governadora Fátima Bezerra ao participar de ampla reunião no auditório da Governadoria.

Fátima acrescentou que o comando unificado visa o monitoramento mais efetivo e eficaz para superar o problema e informou que, semana passada, fez solicitação de apoio diretamente ao Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos. “O general me disse que iria imediatamente repassar nossa solicitação ao presidente da República para que o Governo Federal possa nos ajudar”. O comando unificado tem reunião marcada para a próxima quinta-feira, 17, às 9h, no Parque das Dunas de Natal, para dar andamento às ações.

No âmbito do Governo do Estado o último levantamento feito pelo Idema, neste dia 12, dos 43 pontos anteriormente constatados, 11 não apresentaram manchas de óleo. Em 22 pontos ainda havia ocorrência. “Existe o problema, mas o RN não é o Estado mais afetado. Estamos articulando o Comando Unificado interinstitucional integrado pelo Ministério do Meio Ambiente, Ministério público Federal, Polícia Federal, secretarias e órgãos estaduais e municipais, ONG’s e organizações do setor privado para atuarmos de forma coordenada e dar transparência às informações, explica Leonlene Aguiar, diretor-presidente do Idema.

Ele ainda informou que o material oleoso deve ser recolhido e armazenando respeitando normas de segurança. O Idema produziu cartazes orientando a população e distribui e locais de grande movimentação, promoveu reuniões nas prefeituras, escolas e com os trabalhadores nas praias. Leonlene informa que se água estiver oleada a pessoa não deve entrar no mar e também evitar contato com o material desconhecido depositado na areia ou rochas.

UERN

Através da UERN, o Governo do RN está atuando na proteção aos animais afetados pelo óleo na área que compreende os estados de Pernambuco ao Maranhão. “Montamos uma equipe com 25 pessoas que se revezam 24 horas. Oito animais foram atingidos e houve cinco óbitos”, disse o professor Flávio Lima, coordenador do Projeto Cetáceos da Costa Branca criado a 21 anos pela Universidade Estadual. O projeto resgata, descontamina e reabilita cetáceos e avalia a contaminação de áreas de habitat.

Fátima reiterou a necessidade do propósito do comando unificado: “Temos responsabilidade com a população. É obrigação dos governos federal, estadual, prefeituras e organizações sociais. Cobramos ao Ministério do Meio Ambiente orçamento para o Ibama neste momento. E ações mais efetivas, até por que ninguém sabe até hoje, com certeza, qual o tipo do óleo. Nos move o espírito público e o compromisso com a população”, encerrou.

O secretário de Meio Ambiente do município de Tibau do Sul, Leonardo Tinoco, cobrou ação mais efetiva dos órgãos do Governo Federal, já que área beira mar é legalmente de responsabilidade da União. Cobrou também a disponibilização das imagens de satélite pelo Ibama e apoio financeiro para custear a limpeza das praias.

ENCAMINHAMENTOS

No esforço conjunto para minimizar impactos ambientais que afetam o ecossistema e o turismo e a economia foram definidas ações nos âmbitos dos governos federal, estadual e municipal.

GOVERNO FEDERAL:

– Realizar e divulgar de forma sistemática o monitoramento das informações;

– Manter todos os relatórios do Ibama no site, vez que estão sendo substituídos;

– Antecipar-se com ações se novas manchas de óleo surgirem para evitar atingir a costa:

– Divulgar maiores informações sobre as investigações quanto a origem do material oleoso;

– Disponibilizar os laudos já realizados pelas instituições do governo ou parceiros.

GOVERNO ESTADUAL:

– Criação de Comando Unificado de Incidentes para definição de um Plano de Ação de Resposta à Crise;

– Continuar o monitoramento das praias e da balneabilidade, além das orientações necessárias;

– Articular com empresas e instituições que podem disponibilizar EPI e material para coleta e armazenamento adequado:

– Articular a participação das universidades para apresentar informações técnicas e auxiliar com o conhecimento na execução das ações;

– Fazer parcerias com a iniciativa privada, organização e parceiros que possam realizar mutirões de limpeza (grupos de voluntários);

– Obter apoio da imprensa local na divulgação de informações.

GOVERNO MUNICIPAL

– Continuar realizando a limpeza das praias;

– Acondicionar devidamente o material para posterior solução de descarte;

– Obter apoio da imprensa local na divulgação de informações.

REPRESENTAÇÕES

A reunião convocada pelo Governo do Estado teve a participação dos dirigentes estaduais Leonlene Aguiar (Idema), Manoel Marques (DER) e Caramuru Paiva (Igarn), da procuradora estadual Marjorie Madruga, dos secretários de Estado João Maria (Semarh), Gustavo Coelho (Infraestrutura), Fernando Mineiro (Gestão de Projetos), Ana Maria Costa (Turismo), do deputado estadual Francisco Medeiros, da frente parlamentar das águas da Assembleia Legislativa, do procurador da República, Victor Mariz, do superintendente do Ibama, Rondinelli Oliveira, do reitor do IFRN, Wyllys Abel Farkatt, e de representantes da Marinha do Brasil, UFRN, Petrobras e da Superintendência do Patrimônio da União.

Opinião dos leitores

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Óleo no litoral nordestino: “O caso é muito complexo e inédito na história do Brasil”

Autoridades e pesquisadores tentam há mais de um mês descobrir de onde vem e qual a origem do óleo vazado que tem poluído o litoral nordestino.

A Marinha informou que “o caso é muito complexo e inédito na história do Brasil”.

“Muitas hipóteses são consideradas, incluindo naufrágios e derramamentos acidentais. No momento, são muito remotas as possibilidades de exsudação de petróleo nas Águas Jurisdicionais Brasileiras e poluição causada por lavagem de tanques de navios transitando em nossas águas, pelo volume do material recolhido”, acrescentou a Força Armada, em nota.

Em nota:

“Diferentemente do esperado, a difusão das manchas de óleo pode estar ocorrendo abaixo de superfície do mar, dificultando, ainda mais, a determinação precisa de sua extensão, localização e origem.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Já deveriam estar estudando melhor o naufrágio do cargueiro alemão Rio Grande, mandando uma sonda não tripulada para investigar se tanto os fardos de borracha, quanto o óleo, vêm dos destroços dessa embarcação naufragada. A profundidade é um desafio, mas existem robôs submarinos que podem desvendar esse mistério.

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Manchas de óleo atingem reserva extrativista no Maranhão; já são 12 as unidades de conservação poluídas no Nordeste

Peixe-boi marinho, espécie que é encontrada na área da Reserva Extrativista de Cururupu. — Foto: Instituto Bicho D’água.

O óleo que polui as praias do Nordeste atingiu mais uma área de conservação da natureza: a Reserva Extrativista (Resex) Cururupu, no Maranhão, a 157 km de São Luis.

Com isso, já são 12 as unidades federais de conservação atingidas pela poluição (veja lista abaixo) e 150 os pontos do litoral do Brasil com registros do petróleo.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) registrou a área pela primeira vez na noite desta quinta-feira (10), no mais recente levantamento sobre o óleo nas praias.

Mas, de acordo com relatos dos moradores, as primeiras manchas começaram a aparecer ainda no dia 4 deste mês.

“Eram manchas pequenas, nada como tem aparecido por aí. Mas o clima é de apreensão. Quando acompanhamos os gráficos de correntes marinhas que mostram como as manchas se espalharam pelo litoral, a gente fica com medo de que chegue mais aqui”, afirma a chefe da Resex Cururupu, Mary Jane de Fonseca, em entrevista ao G1.

A poluição ameaça a pesca de mais de 4 mil pessoas que vivem na região e podem afetar a vida de animais marinhos, como o peixe-boi (Trichechus manatus), que está na lista de espécies ameaçadas.

O peixe-boi marinho foi, durante muito tempo, apenas uma lembrança na vida dos moradores mais antigos da região, conta Fonseca. Mas, do ano passado para cá, já houve dois relatos destes animais na região: primeiro, dois espécimes foram vistos em uma parte da reserva; depois, um casal e um filhote em outra área.

A reserva é formada por 15 ilhas, tem 185 mil hectares e foi delimitada em 2004 para preservar os modos de vida da população tradicional e garantir o uso sustentável dos recursos.

Mais de 90% dos manguezais de Cururupu estão preservados. A presença do óleo representa um risco à biodiversidade deste ambiente, já que é praticamente impossível remover o óleo do mangue, de acordo com Maria Christina Araújo, oceanógrafa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Unidades de conservação atingidas pelo óleo

A Resex de Cururupu é a 12° unidade de conservação federal atingida pela poluição, de acordo com o Instituto Brasileiro de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Confira quais são as áreas, de acordo com levantamento desta sexta (11):

Área de Proteção Ambiental Barra do Rio Mamanguape (PB)

Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (PE)

Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba (PI)

Área de Proteção Ambiental Piaçabuçu (AL)

Área de Relevante Interesse Ecológico manguezais da Foz do Rio Mamanguape (PB)

Parque Nacional Jericoacoara (CE)

Parque Nacional Lençóis Maranhenses (MA)

Reserva Biológica Santa Isabel (SE)

Reserva Extrativista Acaú-goiana (PB)

Reserva Extrativista Marinha Lagoa do Jequiá (AL)

Reserva Extrativista Prainha Canto Verde (CE)

A Reserva Biológica de Santa Isabel, no Sergipe, abriga a área prioritária de desova de tartarugas marinhas. De acordo com o ICBMbio, os ninhos foram e estão sendo protegidos. Desde o início de outubro, a soltura das tartarugas está suspensa em Sergipe.

Biólogos estão identificando os ninhos nas areias e recolhendo os filhotes logo após o nascimento, transferindo-os para tanques para, depois, liberá-los no mar, em locais com ausência de petróleo, informou o ICMBio.

A ação de preservação e resgate destas tartarugas envolve cerca de 50 pessoas: 30 do ICMBio, 20 da Fundação Pró-Tamar de preservação da espécie e 9 brigadistas voluntários – 5 do Parque Nacional de Brasília (DF) e 4 da Estação Ecológica Raso da Catarina (PB).

Na Bahia, o Projeto Tamar também suspendeu a soltura de filhotes de tartarugas na praia por conta da contaminação que atingiu os municípios de Conde e Jandaíra, no Litoral Norte da Bahia.

G1

Opinião dos leitores

  1. Absurdo. Mas até agora esperando os ambientalistas aparecerem para protestar etc e tal, como fizeram com as queimadas da Amazônia. Bando de hipócritas.

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Bolsonaro diz que derramamento de óleo é ‘ato criminoso’

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que o derramamento de óleo no litoral do Nordeste foi um “ato criminoso”. A declaração foi para uma platéia de investidores em São Paulo quando o presidente destacava ações do governo na área ambiental.

— O último problema que tivemos foi o derramamento criminoso com toda a certeza, quase certeza ser criminoso, na região costeira do Nordeste. Estamos monitorando desde o dia 2 do mês passado mas infelizmente não temos bola de cristal para descobrir rapidamente os responsáveis por esse ato criminoso — afirmou Bolsonaro.

Ele elogiou a atuação do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva e defendeu punição a responsáveis.

Por enquanto as investigações não identificaram a causa do derramamento de óleo. Bolsonaro referiu-se ao material negro encontrado em praias dos nove estados nordestinos como “piche”.

Aos tentar conquistar a confiança dos investidores, Bolsonaro também falou da Amazônia. Ele voltou a defender que a região não é o “pulmão do mundo” mas “patrimônio” do Brasil. O presidente fez brincadeira com os incêndios registrados na floresta.

— Quero convidar a todos para conhecerem a Amazônia. Garanto que vocês não serão queimados- disse, rindo e arrancado risos da plateia.

Na economia, Bolsonaro ressaltou a independência do Banco Central.

O presidente participou da abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2019 em São Paulo ao lado dos ministros Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

O presidente silenciou em seu discurso sobre a crise com seu partido, o PSL. Ele tenta construir um desembarque da sigla que permita a sua base de parlamentares acompanhá-lo sem perder o mandato.

O movimento de desembarque do PSL ganhou corpo após denúncias de candidaturas laranjas na eleição de 2018 no partido respingarem em Bolsonaro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Não é ato criminoso, isso é uma declaração de guerra. Estão esperando mais o que?

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Venezuela nega responsabilidade por petróleo na costa brasileira, ministro do Meio Ambiente rebate justificativa e confirma “grande investigação”

Foto: Adema/Governo de Sergipe

A empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) informou nesta quinta-feira (10) que, até o momento, nenhum de seus clientes ou subsidiárias relatou a ocorrência de vazamento de petróleo de origem venezuelana próximo à costa brasileira.

Em nota divulgada esta manhã, a petrolífera afirma não haver evidências de derramamentos de óleo nos campos de petróleo da Venezuela que possam ter atingido a região Nordeste, causando danos ao ecossistema marinho brasileiro.

“Reiteramos que não recebemos nenhum relatório no qual nossos clientes e/ou subsidiárias relatam uma possível avaria ou vazamento nas proximidades da costa brasileira, cuja distância com nossas instalações de petróleo é de aproximadamente 6.650 km, via marítima”, sustenta a PDVSA.

Também nesta quinta (10), o ministro do Petróleo da Venezuela, Manuel Quevedo, descartou a hipótese de que a PDVSA ou o Estado venezuelano tenham qualquer responsabilidade pelo petróleo que atinge a costa brasileira.

Em Brasília, durante reunião ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) realizada nesta quinta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reafirmou que as autoridades brasileiras ainda desconhecem a origem do óleo, embora, segundo ele, o resultado das análises técnicas realizadas pela Petrobras apontem a “compatibilidade” entre o resíduo recolhido no litoral nordestino e o óleo venezuelano.

“A Marinha identificou todos os barcos que trafegaram pela costa brasileira e está investigando para saber qual é o possível barco [que pode ter derramado o óleo no mar]”, comentou o ministro, mencionando uma das três principais hipóteses para explicar a origem da substância: um vazamento acidental em alguma embarcação ainda não identificada; um derramamento criminoso do material por motivos desconhecidos ou a eventual limpeza do porão de um navio.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participa da reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). – Marcelo Camargo/Agência Brasil

“O que sabemos é que o óleo não é brasileiro. E que a comparação das amostras é compatível com um derramamento de óleo venezuelano que houve no passado. Ou seja, tudo indica que é óleo venezuelano. Como este óleo chegou a nossa costa é a grande investigação”, disse Salles, referindo-se as apurações a cargo da Polícia Federal (PF), da Marinha e de órgãos ambientais.

Em nota enviada à Agência Brasil, o Ministério do Meio Ambiente esclarece que a indicação de origem venezuelana do petróleo se baseia em análise laboratorial. O ministério, no entanto, esclarece que nenhuma autoridade ou funcionário público afirmou que o caso seja de responsabilidade do Estado venezuelano ou da PDVSA.

“A hipótese aventada é que pode ter sido derramado a partir de navios que trafegaram ao longo da costa brasileira, e não necessariamente de campos do governo ditatorial venezuelano”, informa a pasta.

Agência Brasil

 

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Manchas de óleo são encontradas nos parrachos de Maracajaú, um dos principais pontos turísticos do RN

Foto (ARQUIVO): Canindé Soares

Os parrachos de Maracajaú, no litoral norte, um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Norte, foram afetados pelas manchas de óleo que aparecem desde setembro no litoral nordestino. A informação foi confirmada pelo Secretaria de Meio Ambiente de Maxaranguape – município onde os parrachos estão localizados.

Segundo as primeiras informações, a presença do óleo ainda não atrapalhou os passeios turísticos da região e a quantidade do óleo encontrada pela equipe desde a semana passada é pequena. Contudo, a situação gera preocupação.

O Rio Grande do Norte é o estado com maior número de áreas afetadas: são pelo menos 43 segundo levantamento do Ibama.

Com acréscimo de informações do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. O Papa e o Macron já deram seus chiliques??? Devem estar esperando uma ligação ao governo federal, aí, o mundo vem abaixo…mi mi mi mi…kkkkkkkkk Hipócritas inúteis!!!!

  2. Governo Bolsonaro é tão despreparado, que perdeu uma grande oportunidade fazer denúncias internacionais por conta do óleo nas praias do Nordeste, acusar a Venezuela, os estrangeiros. A não ser que o vazamento seja nosso

    1. comentário mais aleatório que já li na vida kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Oceanógrafo da UFPE descobre como óleo chegou às praias do NE

A mancha de óleo que já atingiu todos os nove estados no Nordeste possivelmente teve origem em um navio que passou no litoral de Pernambuco, no final do mês de agosto. Quem afirma é o professor do departamento de Oceanografia da Universidade Federal daquele estado (UFPE), Marcos Silva.

De acordo com ele, a embarcação teria passado a cerca de 40 ou 50 quilômetros da costa. O oceanógrafo chegou a esta conclusão aplicando um modelo matemático que calculou como as manchas chegaram ao litoral, levando em consideração o vento e as ondas.

Segundo ele, boa parte desse óleo se deslocou, carregado pela corrente, atingindo o litoral norte do Nordeste; enquanto outra parte se dispersou para o litoral sul nordestino. Com base nessa informações, o professor vai agora em conjunto com a Capitania dos Portos tentar identificar qual embarcação se enquadra na descrição feita com base nos cálculos.

A Petrobras informou nesta terça-feira que já recolheu 133 toneladas do material. A informação foi dada pelo presidente da empresa, Roberto Castelo Branco, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Também nesta terça, a Marinha do Brasil emitiu nota sobre o assunto informando que a exemplo da Polícia Federal instaurou inquérito sobre o caso.

O Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) vai analisar dados do tráfego marinho na área. A ideia é reunir informações de patrulha de navios e aeronaves da Marinha, simulações computacionais sobre as influências de corrente no Atlântico Sul e análises dos perfis químicos dos resíduos coletados.

Possivelmente esse inquérito vai usar as informações do professor Marcos Silva para identificar os responsáveis pelo crime ambiental. A presença de óleo no mar e nas praias nordestinas começou a ser denunciada por cidadãos no dia 2 de setembro. Ao todo, as manchas já foram identificadas em pelo menos 133 pontos do litoral, em 68 cidades dos nove Estados do Nordeste.

OP9

Opinião dos leitores

  1. Em julho/2019, o governo Brasileiro, reteve navio do ira. https://oglobo.globo.com/mundo/ira-ameaca-suspender-importacoes-do-brasil-se-navios-retidos-em-paranagua-nao-forem-reabastecidos-23829562
    E as manchas começaram em agosto/2019. é preciso estudar se esse ou esses navios passaram pela Venezuela ou transportavam petróleo daquele pais. Não duvido, se o derramamento foi mesmo proposital, ou seja, criminoso. Ate a Franca , no meu entender é suspeita. Afinal, estava em guerra ideológica com o Brasil. Tudo é possível.

  2. A manchete diz que o pesquisador "descobriu". O texto diz que "possivelmente" teve origem de um navio que passou no final do mês de agosto. Ou seja, NÃO DISSE NADA!
    Que veio de um navio, isso é claro, já que o óleo não é produzido aqui. Quanto a data, basta voltar alguns dias a partir da data em que as manchas começaram a aparecer para dizer que "possivelmente" a contaminação aconteceu em agosto.

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Petrobras diz que óleo no Nordeste é venezuelano; passo agora é descobrir como material foi parar no mar

Adema/Governo de Sergipe

Relatório da Petrobras aponta que o petróleo despejado no Nordeste é venezuelano. “Agora falta descobrir como esse material foi parar no mar”, diz a TV Globo.

Opinião dos leitores

  1. Até para contaminar o oceano e tentar empurrar a culpa para o Governo Brasileiro , pessoas inescrupulosas são capazes….incêndios criminosos, poluição do oceano, mas a grande mídia só sabe acusar o atual governo.
    E agora com essa descoberta, de quem é a culpa mesmo.
    CRIME internacional contra o Meio Ambiente… Maduro , esquerdopata safado !!!!!

  2. O dinheiro que vai para Petrobras para limpar vai para Shell, Statoil, Chevron, Total, Galp, Petrorio,… ??? Não vai. Quer q os outros trabalhem de graça só pq vc não quer privatizar? Vai vc lá juntar o óleo de graça e deixa sua família aqui fazendo passeata para não privatizar.

  3. Engraçado que foi a Petrobras prontificamente gastando um caminhão de dinheiro limpar a lambança dos outros, nem Shell nem Statoil nem Chevron, nem Total, nem Galp, nem Petrorio, ….

    Depois o comerciante retardado de Natal vai lá pedir privatização da Petrobras, saída do RN, e reclama q "tá muito ruim".

    1. Na Venezuela só existe uma empresa petrolífera, a PDVEZA, que inclusive, é estatal.

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