Judiciário

Defesa de Flávio diz que Queiroz não tem nada a acrescentar, e mira arquivamento do procedimento investigativo

Frederick Wassef, advogado Flávio Bolsonaro, disse à GloboNews que “não há nenhuma novidade” que Fabrício Queiroz poderá trazer ao caso envolvendo o filho do presidente.

Para ele, Queiroz “já falou” quando negou ter repassado recursos a Flávio.

Wassef afirmou, ainda, que após a decisão do plenário do STF sobre investigações envolvendo o Coaf, marcada para novembro, pedirá o arquivamento do procedimento investigativo no Rio de Janeiro.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Eu pensava que no governo Fakenaro os casos de corrupção não iriam ser jogados para baixo do tapete.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Em entrevista à revista Veja, Bolsonaro fala sobre Queiroz, admite decepção, e preocupação com o filho Flávio

Em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse estar preocupado com a quebra de sigilo bancário de seu filho Flávio Bolsonaro (PSL) e falou sobre a sua relação de amizade com Fabrício Queiroz, pivô da investigação do Ministério Publico do Rio.

“Lógico [que preocupa]. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa”, disse o presidente à revista.

Segundo a Promotoria, há indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018 na Assembleia Legislativa do Rio, período em que Queiroz trabalhou com o então deputado estadual como uma espécie de chefe de gabinete.

Foi com base nesses indícios que a Promotoria solicitou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas.

No caso de Flávio, uma comunicação do Coaf se refere a 48 depósitos sequenciais de R$ 2.000 em espécie em sua conta bancária de 9 de junho a 13 de julho. O senador afirmou que esses valores se referem a uma parcela do pagamento que recebeu em dinheiro pela venda de um imóvel no período e que foram depositados por ele mesmo num caixa eletrônico.

“São os tais R$ 96 mil em depósitos de R$ 2.000. Ele vendeu um apartamento, recebeu em dinheiro e fez os depósitos na conta dele. Um relatório do Coaf diz que, entre junho e julho de 2017, foram identificados 48 depósitos, de R$ 2.000 cada um, na conta do Flávio. O valor de R$ 2.000 é o máximo permitido para depósitos em envelope no terminal de autoatendimento da Assembleia Legislativa do Rio”, afirmou.

“Falaram que os depósitos fracionados eram para fugir do Coaf. Dois mil reais é o limite que você pode botar no envelope. O que tem de errado nisso? Aí vem o Queiroz. Realmente tem dinheiro de funcionário na conta dele. O Coaf disse que há movimentações financeiras suspeitas e incompatíveis com o patrimônio do Queiroz. Mas quem tem de responder a isso é o Queiroz.”

QUEIROZ

A investigação do Ministério Público foi aberta após um relatório do governo federal ter apontado movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Queiroz, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.

Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo, em data próxima do pagamento de servidores da Assembleia.

Queiroz já admitiu que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.

“Estou chateado porque houve depósitos na conta dele, ninguém sabia disso, e ele tem de explicar isso daí. Eu conheço o Queiroz desde 1984. Foi meu soldado, recruta, paraquedista na Brigada de Infantaria Paraquedista. Ele era um policial bastante ativo, tinha alguns autos de resistência, contou que estava enfrentando problemas na corporação. Vocês sabem que esse pessoal de esquerda costuma transformar muito rapidamente auto de resistência em execução”, disse.

“Aí começou a trabalhar conosco. E você sabe que lá no Rio você precisa de segurança. Eu mesmo já usei o Queiroz várias vezes. Teve um episódio dele com o meu filho em Botafogo, um assalto na frente de casa, e o Queiroz, impetuoso, saiu para pegar o cara. Então existe essa amizade comigo, sim. Pode ter coisa errada? Pode, não estou dizendo que tem. Mas tem o superdimensionamento porque sou eu, porque é meu filho. Ninguém mais do que eu quer a solução desse caso o mais rápido possível.”

Como mostrou reportagem da Folha, a quebra autorizada pela Justiça na investigação do Ministério Público do Rio sobre Flávio atingiu pessoas que nem sequer foram nomeadas pelo senador e não tiveram nenhuma transação financeira com Fabrício Queiroz.

A peça do Ministério Público também atribui equivocadamente ao gabinete de Flávio uma servidora da Assembleia que acumulou outro emprego e apresenta falhas ao relatar suspeitas contra Queiroz.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Pagamento de Queiroz a hospital em dinheiro vivo foi informado à Receita

Foto: Reprodução

O pagamento em dinheiro feito pelo ex-policial militar aposentado Fabrício Queiroz a um hospital de elite de São Paulo foi comunicado à Receita Federal.

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, Queiroz desembolsou R$ 133,6 mil em dinheiro vivo para quitar seu tratamento contra um câncer (cirurgia, internação e equipe médica) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Ele permaneceu internado de 30 de dezembro do ano passado a 8 de janeiro.

A comunicação à Receita cumpre determinação do governo federal, que exige ser informado sobre todas as operações realizadas em espécie acima de R$ 30 mil.

Em nota, o hospital afirma não poder dar informações específicas sobre seus pacientes, em razão de sigilo e privacidade. Declarou, contudo, que segue a instrução normativa da Receita Federal.

Segundo a Folha apurou, a Receita foi comunicada sobre o pagamento de Queiroz.

“O dinheiro em espécie é uma das formas de pagamento aceitas pelo Einstein”, afirma o hospital, em nota, citando legislação a respeito. “Não cabe a um hospital fazer julgamentos de valor sobre pessoas que buscam o seu cuidado e, sim, cumprir a sua missão e as obrigações legais”, completa o Einstein.

De acordo Paulo Klein, advogado que defende Queiroz, o ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio pagou em espécie R$ 64,6 mil ao Albert Einstein pelos serviços hospitalares, R$ 60 mil à equipe médica e R$ 9.000 ao oncologista. O hospital recebeu também R$ 5.400 por cartão de crédito.

O advogado afirma que o pagamento está dentro da capacidade financeira da família de Queiroz que, somada, tem uma renda anual de R$ 500 mil, segundo ele.

O dinheiro, disse o advogado, fazia parte de uma reserva financeira que tinha como objetivo amortizar uma dívida imobiliária. A defesa não explicou por que foi usado dinheiro em espécie.

Com informações da Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Vejam só, declarado à Receita Federal. Esse é o que os esquerdopatas chama de "laranja", de bandido? Quanto mais esse caso caminha, mais fica claro que se trata de uma mera perseguição à família Bolsonaro.

  2. Perto da turma da FUNPEC Queiroz é um menino!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Defesa diz que Queiroz não é uma ameaça à família Bolsonaro porque não cometeu nenhum crime

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o advogado de Fabrício Queiroz, Paulo Klein, disse que seu cliente não é uma ameaça à família Bolsonaro porque não cometeu nenhum crime.

“Queiroz se sente culpado de alguma forma porque, de alguma forma, foi o pivô disso. Ele não se sente abandonado. Por isso não se revolta, não está chateado”, ponderou.

O advogado acrescentou que Queiroz está em São Paulo “cuidando da saúde”.

“Entende que já deu os esclarecimentos necessários sobre o que ele fez. Acho que ele tem esse direito, até porque não é figura pública, não exerce mais cargo público.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Carlos Bolsonaro empregou assessor ligado a Queiroz

Imagem: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) empregou em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio um funcionário ligado ao ex-policial militar Fabrício Queiroz, pivô da crise envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) por suspeita de captação ilícita de salário de servidores no período em que foi assessor do ex-deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Trata-se de Márcio da Silva Gerbatim, ex-marido da atual mulher de Queiroz e pai da sua enteada. Ele esteve lotado como motorista no gabinete do vereador por dois anos, entre abril de 2008 e abril de 2010, quando foi exonerado por Carlos, o filho do meio do presidente Jair Bolsonaro, para ser nomeado no gabinete de Flávio na Alerj. Lá, ganhou o cargo de assessor-adjunto, no qual ficou até 9 maio de 2011.

No mesmo dia em que Gerbatim trocou a Câmara Municipal pela Assembleia, Carlos Bolsonaro nomeou um ex-assessor do irmão, Claudionor Gerbatim de Lima, que acabara de ser exonerado do gabinete de Flávio. As informações foram obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação e consultas no Diário Oficial da Assembleia do Rio.

Assim como Queiroz, Márcio Gerbatim também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército e teve uma filha, Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim, que é enteada de Queiroz, empregada no gabinete de Flávio na Alerj, de agosto de 2017 até fevereiro deste ano.

Queiroz também teve sua família empregada no gabinete de Flávio: a mulher, Márcia Oliveira de Aguiar, e suas filhas, Evelyn Melo de Queiroz e Nathália Queiroz. Nathália também esteve lotada no gabinete de Jair Bolsonaro em Brasília, de dezembro de 2016 a 15 de outubro de 2018.

Influência

Procurado pelo jornal, Carlos Bolsonaro negou, por meio da assessoria, que Queiroz tenha tido influência em seu gabinete na Câmara Municipal, onde é vereador desde 2001. Segundo ele, Márcio Gerbatim foi nomeado no gabinete “face sua experiência na função de motorista e não por indicações” e que “nunca nenhum parente de Fabrício Queiroz foi nomeado neste gabinete”.

A assessoria também respondeu que o vereador não sabia que Gerbatim era ex-marido da mulher de Queiroz. Afirmou ainda que Carlos Bolsonaro só tomou conhecimento desta informação em 2018, por meio da mídia. “Ressalto que em época de campanha várias pessoas são contratadas, algumas se destacam e são posteriormente aproveitadas no gabinete. Foi o caso”, afirmou por e-mail.

Questionada sobre quanto Gerbatim recebia de salário no gabinete da Câmara, a assessoria de Carlos respondeu que não tinha essa informação. “Sugiro utilizar as vias naturais, sugiro inclusive a observância da lei neste sentido, por tratar-se de quebra de sigilo fiscal dos envolvidos.” Diferentemente da Câmara do Rio, a Assembleia divulga a folha de pagamento de seus funcionários no Portal da Transparência da Casa.

Em entrevista ao jornal O Globo em dezembro, Gerbatim disse que exercia a função de motorista no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj e que não sabia que a filha também estava lotada no local. Ele contou que Evelyn Gerbatim cursava psicologia em uma universidade na zona oeste do Rio pela manhã e trabalhava à tarde em uma farmácia na mesma região. Também afirmou que tanto ele quanto sua ex-mulher foram indicados por Queiroz para trabalhar no gabinete de Flávio.

Em nota, a defesa de Queiroz respondeu que não vê nenhuma irregularidade na indicação de pessoas de sua relação para assessoria de gabinete de qualquer político “e que uma vez mais esta questão tem como único objetivo requentar um assunto já esclarecido”. Procurada, a defesa de Flávio não respondeu.

Com informações do Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. O cara é ex-marido da mulher do Queiroz e o jornalzinho já coloca uma manchete tendenciosa que rendi dizer que eles são amigos.

    Mídia covarde.

  2. Lulinha agora é assessor de Zeca Dirceu(Dep.)….filho do LADRÃO Zé Dirceu…..esses ESQUERDOPATAS são uns doentes.
    Tem dois caminhos para os ESQUERDOPATAS, procurar um psiquiatra ou um advogado!!!!!

  3. Alguém aqui lúcido e capaz o suficiente para criticar a notícia sem recorrer às mesmas comparações?!
    Vamos seguir até 2022 na mesma ladainha: se Bolsonaro & Cia. fazem suas bobagens, logo vem um e o compara à Lula/Dilma e vice-versa.
    A capacidade de análise e crítica fugiu do brasileiro médio, que se furta de fazer as ponderações como elas devem ser, para ficar nesse "mimimi".

    1. Criticar o quê, rapaz? Que é que tem se o cara empregou um parente meu ou teu ou do Queiroz ou do capeta de chifre? Qual a importância disso para o Brasil e seu atual governo, "cumpanhero"? Deixem de forçar a barra procurando chifre em cabeça de cavalo. Deixem de torcer contra o governo Bolsonaro, contra o Brasil. Quando é que vcs vão aceitar a perda da eleição? Que troço chato, ômi!

    2. Vai se preocupar com o governo petista do RN. E torça pro Brasil dar certo. Se der errado, o RN e toda essa ruma de estados pobres governados pela esquerda tão f… Um estado como SP tem como se virar por um tempo. E o RN? O que foi que foi feito por aqui até agora? No Brasil, muito já foi feito e muitas propostas já foram lançadas, outras estão em fase final de elaboração. E no RN? Quanta demência, rapaz. Cria juízo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Queiroz diz ao MP que gerenciava salários para expandir ‘atuação parlamentar’ de Flávio Bolsonaro sem conhecimento do deputado, no período

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) — Foto: Pedro França/Agência Senado

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, disse ao Ministério Público que usava parte da remuneração dos servidores do gabinete do então deputado para contratar “colaboradores informais” e, assim, expandir a sua “atuação parlamentar”. Flávio, hoje senador, e o chefe do gabinete não tinham conhecimento da prática, segundo Queiroz.

O ex-assessor apresentou, pela primeira vez, esclarecimentos, por escrito, ao Ministério Público do Estado do Rio. A informação foi divulgada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. No documento enviado pela defesa ao MP, a que o G1 também teve acesso, Queiroz negou que tenha se apropriado dos valores.

O G1 mandou uma mensagem para a assessoria de Flávio às 9h11, em seguida, enviou um e-mail e aguarda um posicionamento. O advogado de Queiroz afirmou que “todo o posicionamento foi feito na petição que protocolamos no MP”.

O Ministério Público começou a investigar o ex-assessor quando o nome dele apareceu em um relatório do conselho de controle de atividades financeiras, o Coaf, sobre movimentações atípicas de dinheiro. Fabrício Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em conta bancária entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

Na manifestação ao MP, o ex-assessor disse que o valor veio de duas fontes lícitas: salários de outros membros da família e atividades econômicas informais, como compra e venda de veículos e eletrônicos e “todo e qualquer produto que pudesse lhe garantir uma renda extra”.

‘Rachadinhas’

O nome de Queiroz também apareceu em uma investigação do MP sobre as “rachadinhas” na Alerj – a prática de servidores devolverem parte dos salários aos deputados.

O ex-assessor confirmou ao MP que servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro devolviam parte do salário e que esse dinheiro era usado para ampliar a rede de colaboradores que atuavam junto à base eleitoral do deputado.

Segundo o documento, Queiroz “entendeu que a melhor maneira de intensificar a atuação política seria a multiplicação dos assessores de base eleitoral, valendo-se, assim, da confiança e da autonomia que possuía para designar vários assistentes de base, a partir do gerenciamento financeiro dos valores que cada um destes recebia mensalmente”.

Ele “reitera de forma absolutamente peremptória que jamais se beneficiou de qualquer recurso público para si ou terceiro, uma vez que sempre buscou preservar a finalidade pública dos recursos oriundos da remuneração de assessores parlamentares que – sempre por ajuste prévio, livre e espontâneo – foram postos sob sua administração, ao idealizar, organizar e gerir rede de colaboradores informais de sua confiança, modicamente remunerados por atividades externas clara e firmemente alinhadas com a atividade-fim parlamentar.”

De acordo com a declaração, isso significa que, “com a remuneração de apenas um assessor parlamentar”, Queiroz “conseguia designar alguns outros assessores para exercer a mesma função, expandindo, dessa forma, a atuação parlamentar do deputado”.

O ex-assessor não deu detalhes sobre como ocorriam essas contratações e quantas pessoas teriam sido chamadas para trabalhar para Flávio.

Queiroz diz ainda que acredita que agiu de forma lícita e que seus superiores não tinham conhecimento dessa prática.

Ele afirma que “buscava a concordância prévia das pessoas que indicava para as funções quanto à desconcentração de parte de sua remuneração para os fins já descritos” e que “o emprego dos recursos se revestia de evidente finalidade pública”, pois “multiplicar e refinar os meios de escuta da população por um parlamentar consiste em claríssimo reforço de aspecto central da atividade-fim parlamentar”.

A declaração ainda afirma que Queiroz “nunca reputou necessário expor a arquitetura interna do mecanismo que criou ao próprio deputado e ao chefe de gabinete, ou seja, seus superiores não tinham qualquer conhecimento acerca dessa atuação”.

Histórico

O documento aponta que Queiroz conheceu Flávio Bolsonaro nos anos 1980. Em 2007, ele foi convidado pelo parlamentar para ser assessor em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

“O então deputado sempre teve grande apoio em setores da segurança pública e forças armadas. Para atender a esta base eleitoral, foi confiada a relação superior e institucional ao chefe de gabinete parlamentar. (…) De outro lado, porém, ainda se fazia necessário ter alguém na organização e com trânsito na base de tais instituições. É neste contexto que se apresenta o peticionante [Queiroz], que fora paraquedista do Exército Brasileiro e era sargento da Polícia Militar.”

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A ordem é mata no peito que a gente segura tua barra. Ele matou. Vão segurar a barra dele? a ver pelo desaparecimento sem ser incomodado por tanto tempo, ninguém mexe com o Queiroz. O desmorolizado, não conseguiu segurar uma indicação sua, imagine prender o Queiroz.

  2. Todos são inocentes até que se prove o contrário. Não importa o que nós "achamos", tem que provar que a coisa existiu e que foi ilegal. E tem mais, o que o Presidente tem a ver com isso?

    1. Ta muito parecido com lula/PT que nao sabia de nada.. e que a culpa era da mulher falecida, que devia saber de tudo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Flávio Bolsonaro diz que vai marcar data de depoimento no MP após ter acesso à investigação sobre Queiroz

Foto: Marcio Mercante / Agência O Dia

O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro , informou nesta quinta-feira que pediu cópia dos autos da investigação do Ministério Público do Rio sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em 2016 de seu ex-assessor Fabrício Queiroz . O MP havia informado no fim de dezembro que tinha sugerido esta quinta-feira como data para o depoimento de Flávio, mas que, por ser parlamentar, ficaria a critério dele o agendamento da oitiva. Em nota publicada em suas redes sociais, Flávio afirmou que só foi notificado pelo MP no último dia 7 e que, depois que tiver acesso aos autos, vai marcar dia e horário para prestar esclarecimentos.

— “Como não sou investigado, ainda não tive acesso aos autos, já que fui notificado do convite do MP/RJ apenas no dia 7/Jan, às 12:19. No intuito de melhor ajudar a esclarecer os fatos, pedi agora uma cópia do mesmo para que eu tome ciência de seu inteiro teor. Ato contínuo, comprometo-me a agendar dia e horário para apresentar os esclarecimentos, devidamente fundamentados, ao MP/RJ para que não restem dúvidas sobre minha conduta — afirma o senador eleito em nota.

Queiroz já foi convocado para comparecer ao MP quatro vezes, mas faltou em todas as ocasiões. Em duas delas, justificou a ausência por conta de problemas de saúde. Ele retirou um tumor no intestino no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Os familiares do ex-assessor, que também trabalharam para Flávio, também não compareceram ao MP na última terça-feira alegando que haviam se mudado temporariamente para São Paulo com o objetivo de acompanhar Queiroz no tratamento.

Na nota, Flávio diz que não pode ser responsabilizado por atos de terceiros:

— Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Será que ele vai ter um desmaio, igual teve no deate com Jandira Fechali? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Ele está esperando ser empossado senador para escapar das investigações com o foro privilegiado.

  3. Parece que para os Bolsonaro, a "grande mídia" é sempre o "bode" pra tudo no mundo. Melhor "jair" se explicando…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

PF deflagra 33ª fase da Lava Jato com foco na construtora Queiroz Galvão

lavajato

Foto: Arquivo/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (2) a 33ª fase da Operação Lava Jato, que tem como foco irregularidades cometidas pela construtora Queiroz Galvão, a terceira em volume de contratos com a Petrobras.

O objetivo dessa fase, denominada Resta Um, é investigar contratos para obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e nas refinarias de Abreu e Lima (PE), do Vale do Paraíba (SP), Landulpho Alves (BA) e de Duque de Caxias (RJ).

Segundo a PF, a construtora integrava o chamado “cartel de empreiteiras”, com pagamentos de proprina sistemáticos a funcionários e diretores da Petrobras, assim como a partidos políticos.

A força-tarefa da Lava Jato também informou ter identificado indícios concretos de que executivos da construtora fizeram pagamentos em dinheiro para dificultar o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado, em 2009.

Em abril, o ex-senador Gim Argello foi preso na 28ª fase da Lava Jato. Ele era vice-presidente da CPI da Petrobras e foi acusado de receber pagamentos em dinheiro para evitar a convocação de executivos na comissão. Ele fechou acordo de delação premiada com a Justiça poucos dias após sua prisão.

Cerca de 150 policiais cumprem dois mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária, seis de condução coercitiva e 23 de busca e apreensão. As ordens judiciais são cumpridas em São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Goiás, Pernambuco e Minas Gerais.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *