Economia

Dólar cai e bolsas mundiais sobem com sanção de Trump a pacote de US$ 900 bilhões

Foto: Pixabay

O dólar opera em queda nesta manhã e as bolsas sobem no Brasil e no mundo, após a sanção do pacote de US$ 900 bilhões por Donald Trump. Após chamar o projeto de desgraça e deixar sua assinatura para praticamente o último minuto, o presidente americano deu aval ao projeto, que prevê alívio a famílias americanas, pequenas empresas e companhias aéreas, além de bilhões de dólares para distribuição de vacinas no país.

Às 9h09, o dólar recuava 0,56%, a R$ 5,177 . Na última sessão, na quarta-feira da semana passada, a moeda americana fechou em alta, a R$ 5,20. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, subia 0,16% logo após a abertura, a 117.990,82 pontos.

No exterior, o mercado também reagiu com otimismo à sanção do pacote. A Bolsa de Frankfurt subia 1,49% e a de Paris, 1,14%. Como é feriado em Londres, a Bolsa não abriu nesta segunda-feira na cidade.

Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, o pacote deve dar suporte para que a economia dos EUA atravesse um período mais turbulento até que a vacinação atinja uma escala maior e permita uma recuperação mais estrutural do país.

Os investidores também comemoram o avanço da imunização pelo mundo, como na Europa, que lançou uma campanha de vacinação em massa no domingo, e o acordo comercial entre União Europeia e o Reino Unido.

Na Ásia, as bolsas também fecharam em alta após a sanção de de Trump. Em Tóquio, onde os ganhos foram liderados pelas ações de eletrônicos, o índice Nikkei fechou em alta de 0,7%. Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,44%.

Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 0,06%, e a bolsa de Taiwan registrou alta de 1,06%. Já a bolsa de Hong Kong fechou em baixa, com o índice Hang Seng perdendo 0,27%.

Previsão de juros mais altos em 2021

No Brasil, o mercado ajustou suas estimativas e passou a ver a taxa básica de juros ligeiramente mais alta no fim de 2021, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.

O levantamento semanal mostrou que os especialistas consultados passaram a ver a taxa Selic a 3,13% no fim do ano que vem. A mediana das projeções apontava para 3% na semana passda. Em 2020, a taxa terminará o ano em 2%.

Para a inflação, os economistas ainda calculam taxa de 4,39% em 2020, mas reduziram as contas para a alta do IPCA em 2021, de 3,37% para 3,34%.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), permanece a estimativa de contração de 4,40% em 2020, mas o cenário para o crescimento em 2021 foi melhorado a 3,49%, de 3,46% na semana anterior.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que Caligula tem o celular na mão pra digitar pq a boca tá ocupada, se é que vcs me entendem.
    Ele é tão asno que não lê e não sabe que Trump negou e depois assinou, por livre e espontânea pressão.

  2. Pedro, Calígula está perdendo, se somar Mané, Samuel Url e vc dá 3 x 1….kkkkkk, a conta é fácil.

    1. A vaquinha do Bozo lambe as bolas até de quem o Minto manda.

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Política

Bolsonaro anuncia sanção de auxílio a trabalhadores e R$ 200 bilhões para saúde e empregos

Foto: Reprodução/Globo News

O governo federal anunciou que vai desembolsar cerca de R$ 200 bilhões para combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. Segundo o ministro Paulo Guedes (Economia), o montante inclui o pagamento de R$ 600 para trabalhadores e pessoas de baixa renda (o “coronavoucher”), os valores que já foram liberados e medidas que ainda serão adotadas.

Em pronunciamento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que irá sancionar o auxílio aprovado pelo Congresso Nacional ainda hoje. Entretanto, o próprio Bolsonaro havia dito que sancionaria a medida ontem, segunda-feira. Segundo ele, o “coronavoucher” vai contar com R$ 98 milhões do Tesouro Nacional e irá beneficiar 54 milhões de pessoas.

O presidente abriu seu pronunciamento dizendo ter conversado por telefone com Donald Trump. “Obviamente estamos juntos buscando o melhor para os dois países”, disse, no Salão Oeste do Planalto, ao lado dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Onyx Lorenzoni (Cidadania). O ministro Henrique Mandetta (Saúde) não estava presente.

Bolsonaro ainda prometeu a edição de novas medidas provisórias voltadas para empresas, trabalhadores, estados e municípios. As companhias deverão contar com R$ 34 bilhões em socorro e, estados e municípios, R$ 16 bilhões.

Segundo Guedes, um programa voltado para a área trabalhista deverá contar com R$ 51 bilhões e irá prever a redução de jornada. “Nosso programa trabalhista dá às empresas várias possibilidades: pode diminuir jornada de trabalho de 20%, 25%, 30%, que o governo cobre essa diferença de salário”, afirmou Guedes.

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pra que tanta pressa… o Codiv 19 não mata de imediato., come tipo mingau, pelas beiradas. Nosso Governante não é frouxo, banana, nem fala sem mostrar a cara. JMB é nosso Presidente. um cara de coragem, inteligente e grande estrategista. Quer alguém concorde ou não é o nosso MITO!!! ??????

    1. Reconhece a ação, depois chama o povo de gado, marmita de presidiário

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Política

Ezequiel visita demais poderes e sanciona Lei que disciplina depósitos judiciais

Foto: Eduardo Maia
Foto: Eduardo Maia

O governador em exercício, Ezequiel Ferreira de Sousa cumpriu agenda na manhã desta segunda-feira (16) com reuniões de trabalho na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça e no Ministério Público Estadual. Na Assembleia Ezequiel foi recebido pelo seu presidente em exercício, deputado Gustavo Carvalho, vários deputados e por funcionários que lotaram o Salão Nobre do Palácio José Augusto.

Gustavo Carvalho disse que “a interinidade de Ezequiel Ferreira como governador em exercício fortalece o Legislativo Estadual e demonstra o respeito do governador Robinson Faria a todos os parlamentares”. Diante da recepção dos servidores, Ezequiel declarou que sente-se honrado. “E isso só reforça a minha responsabilidade, durante a interinidade, em representar a sociedade, elevando o trabalho da Assembleia Legislativa”.

No Tribunal de Justiça, o governador se reuniu com o presidente da Corte, desembargador Cláudio Santos e tratou da agilização de processos e medidas para enfrentar a falta de água no interior do Estado. “Este é um problema grave que precisamos buscar soluções em conjunto pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, admitiu o presidente do TJ. Ezequiel Ferreira destacou: “É de fundamental importância do entendimento e a harmonia entre os poderes num esforço conjunto para dar respostas ágeis e eficientes às necessidades da população”.

SANÇÃO

Ezequiel Ferreira confirmou que sancionou a Lei aprovada pela Assembleia na semana passada que constitui o fundo de reserva dos depósitos judiciais no RN. A nova Lei estadual se fundamenta na Lei Complementar Federal 151, de 05 de agosto de 2015 deve ser publicada ainda esta semana.

No Ministério Público o governador em exercício Ezequiel Ferreira se reuniu com o Procurador geral, Rinaldo Reis para tratar de assuntos administrativos e de parcerias do MP com os poderes Executivo e Legislativo.

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Educação

Dilma sanciona lei que destina royalties para saúde e educação sem vetos

 16_54_13_601_fileA presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (9) a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Pelo texto, a aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social vai para saúde e para educação, até que se cumpra a meta de aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação.

Pelo projeto, a expectativa é que, em até 15 anos, os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir as metas do Plano Nacional de Educação e da saúde.

Dilma afirmou que a lei sancionada tem condição de “aumentar e reafirmar a independência de nosso País”.

— Com esses novos recursos vamos interiorizar as universidades e dar um salto de qualidade da educação no Brasil. Essa riqueza finita tem que ser transformada em algo perene. O que fica é tornar irreversível a diminuição da desigualdade nos termos que um País que foi escravista ainda mantém. Tenho certeza que com educação de qualidade todos os brasileiros serão mais independentes e felizes.

Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, já disseram como vão usar o dinheiro dos royalties.

Padilha disse que a parte destinada à saúde deverá ser aplicada no Sistema Único de Saúde. Já Mercadante declarou que, além de investir em melhorias na qualidade e na universalização da educação, o dinheiro deve o garantir salário dos professores.

Segundo Padilha, desde o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), nenhuma nova fonte de renda foi destinada à saúde.

— Não é fácil para um País como o Brasil oferecer saúde, com qualidade e gratuita com o SUS, a 100% publico, em um país da nossa dimensão. Há uma longa caminhada para mudança na saúde pública para oferecer saúde com qualidade. O dia de hoje é um passo decisivo.

Mercadante destacou o fato de o governo buscar 100% da destinação dos royalties para a educação, texto alterado na Câmara dos Deputados e mantido pelo Senado.

— Os royalties são para preparar o Brasil para o pós-petróleo. Preparar o país para viver sem a riqueza, que é uma riqueza não renovável. Por isso, precisamos de uma base sólida, e essa base é a educação.

Segundo ele, o desafio não é só o financiamento, mas a qualidade e a universalização da educação.

R7

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