Saúde

Mais da metade das cidades brasileiras não registraram mortes por Covid na última semana

Foto: Mario Tama/Getty Images

Mais da metade das cidades brasileiras não registraram novas mortes por Covid-19 na última semana, entre 19 e 22 de julho. As informações fazem parte da 18 ª edição do estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CMN), que mostra o cenário da pandemia no país. A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (23) e ouviu 5,5 mil prefeitos.

De acordo com o levantamento, 53% dos municípios do Brasil não registraram mortes pelo novo coronavírus na última semana. Outras 16,8% das cidades do país tiveram redução no número de óbitos, enquanto 19% permaneceram estáveis. Já 10% tiveram aumento.

O número de municípios sem óbitos no Brasil nunca foi tão alto, destaca a pesquisa da CNM. Pela primeira vez, mais da metade das cidades do país passam uma semana sem a detecção de novas mortes.

Cidades flexibilizam medidas restritivas

Ao mesmo tempo que cai o número de mortes por Covid-19 nos municípios brasileiros, as medidas restritivas contra a propagação do vírus passam a ser flexibilizadas pelos prefeitos. Dados da CNM mostram que 69% das cidades ainda mantêm regras de distanciamento, número inferior ao registrado na primeira semana de julho, quando 75% dos municípios adotavam restrições.

Apesar dos bons resultados, a decisão de flexibilizar as medidas restritivas surpreende o pesquisador em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Raphael Guimarães.

“Provavelmente são municípios menores, do interior, que não estão registrando mortes pela doença. A gente não vê a ausência de óbitos em cidades grandes, que tenham milhares de habitantes. Essa flexibilização pode gerar grandes problemas para os menores municípios, pois provavelmente eles vão ter um aumento no número de casos e, consequentemente, de mortes. A rede de saúde dessas cidades é frágil”, frisou.

O Brasil superou nesta sexta-feira (22) a marca de 546 mil mortes em decorrência do novo coronavírus. Ao todo, o Ministério da Saúde registrou 19,5 milhões de casos em todo território nacional.

CNN Brasil

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Saúde

90% das cidades brasileiras têm queda ou estagnação no número de mortes por Covid

Foto: Reprodução/CNN Brasil

Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) realizado entre segunda e quinta-feira (12 a 15) aponta que apenas 10% das cidades brasileiras apresentam uma tendência de alta no número de mortes em decorrência do novo coronavírus. O estudo obtido pela CNN contou com a participação de 5,5 mil prefeitos.

De acordo com a pesquisa, metade dos municípios brasileiros não registraram mortes pela Covid-19 nesta semana. Em 21% das cidades o número de óbitos se manteve estável, enquanto 16% tiveram uma redução.

Epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Diego Xavier, destaca que a redução do número de mortes por Covid-19 está diretamente relacionada com a vacinação, em especial, do grupo prioritário. “Com a vacinação, mesmo que ocorra o aumento de casos por coronavírus, não observamos o aumento de mortes. Já imunizamos a população de maior risco, ou seja, mesmo que o número de casos aumente não vamos ter o aumento exponencial dos óbitos”, explicou o pesquisador da Fiocruz.

No entanto, Diego Xavier afirmou à CNN que precisamos estar atentos às novas variantes que possam surgir. “Precisamos tomar cuidado, porque agora nós temos o risco da variante Delta, que as vacinas possuem uma menor eficiência. Isso reafirma a importância da imunização completa, tem muita gente que não volta para tomar a segunda dose”, completou.

O Ministério da Saúde distribuiu, até esta sexta-feira (16), mais de 153 milhões de doses de imunizantes contra Covid-19, por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI). Os estados brasileiros já vacinaram pelo menos 118 milhões de pessoas.

CNN Brasil

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    1. Claro! Graças a vacinação, devidamente autorizada pela ANVISA, que o governo federal tá enviando pra todo Brasil.

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Diversos

Pacto Federativo: proposta de Guedes pode extinguir 1.217 cidades brasileiras com menos de 5 mil habitantes; sete em cada dez desse porte têm mais de 50% das receitas compostas por repasses do FPM

Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Um ponto polêmico presente na proposta do Pacto Federativo, proposto pelo governo federal, compreende a ideia de extinguir municípios para desafogar os orçamentos de estados e municípios. A ideia que matuta na cabeça do ministro da Economia, Paulo Guedes, envolve a união de municípios com menos de 5 mil habitantes e ostensivamente dependentes de repasses da União. Segundo um levantamento do site Virtu News, o Brasil tem 1.217 municípios que poderiam deixar de existir até 2025. A redução representaria o fim de 2.434 cargos de prefeito e vice-prefeito, além de uma redução nos números de vereadores – seriam extintos quase 11 mil cargos, dos quase 55 mil hoje no país como um todo – e de funcionários municipais (mais de 30 mil cargos seriam fechados). Essas cidades têm em comum a baixa população e a baixa arrecadação de impostos próprios, responsáveis por menos de 10% da receita total.

O levantamento foi feito com base em dados do Tesouro Nacional e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Constatou-se que praticamente sete em cada dez cidades desse porte têm mais de 50% das receitas compostas por repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. Segundo o levantamento, esses micromunicípios são, em geral, mais ricos que as pequenas e médias cidades. As cidades com menos de 5 mil habitantes abrigam cerca de 2% da população brasileira apenas, mas controlam 10% do FPM. No ano passado, o FPM transferiu 93,4 bilhões de reais – dos quais 37% foram para municípios com 15% da população brasileira. As cidades com 26% dos habitantes do país ficaram com uma fatia menor dos recursos, ou 18% da dinheirama. As cidadelas receberam, em média, 2.408 reais por pessoa. Os municípios de 500 mil a 1 milhão de habitantes, por sua vez, receberam 177 reais por habitante.

Na distribuição per capita desses recursos, de acordo com os dados analisados, as cinco cidades que contaram com maiores parcelas têm menos de 1,5 mil habitantes cada. São elas Serra da Saudade (MG), Borá (SP), Engenho Velho (RS), Cedro do Abaeté (MG) e Araguainha (MT). Dentre elas, Serra da Saudade recebeu 10 mil reais por habitante em sua cota no FPM, aponta o Virtu News. Nos municípios com até 5 mil pessoas, os repasses do FPM correspondem a 55% receita corrente do município. O levantamento mostra ainda que a Receita Corrente Líquida — a soma de receitas tributárias, contribuições, transferências correntes e outras — per capita média de municípios de até 5 mil habitantes é de 5 mil reais, contra média inferior a 3 mil reais das cidades de 20 mil a 50 mil pessoas. Desde 1990, foram criados 1.079 municípios, um aumento de 24%, e as cidades de até 5 mil habitantes, que eram 16% até então, passaram a representar 23% do total em 2010.

Veja

 

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  1. Tá correto!!
    E tem que começar por algumas que eventualmente seja governado pelo PT, essas o estrago com o dinheiro público é imensurável.
    Rsrsrs
    Fora os ladrões!!

  2. Certo. Certíssimo! Cabe a nós, cidadãos conscientes, pressionar os nobres deputados e senadores. João Macena.

  3. Taí… se conseguir, até eu voto para a reeleição, do doido, pode ser o que for!
    Quero vê agora o bolsonaristas que gostam de mamar nas tetinhas dos municipios apoiar!
    Eu apoio em gênero, número e grau.
    Onde será a primeira manifestação à favor do governo e desse projeto? Tô dentro.

  4. Foi uma farra o que esses políticos fizeram com dinheiro público. Cada município sem futuro desse representa mais gastos com uma prefeitura e seus diversos órgãos, câmara de vereadores e mais corrupção. Agora receita e riqueza que é bom nada, só se vier do governo estadual ou federal, essas pragas não cobram nem IPTU.

  5. Se os governos anteriores tivesse feito isso e parasse com as corrupções, (que era praxe nos governos da esquerda maldita, e Sarney, Collor, e outros) o Brasil não estaria com essa situação.

  6. Está correto, a grande maioria dessas cidades são políticas,
    Acho que a cidade que não tem condição de andar com suas próprias pernas não era para existir.
    Olhe a extrusora de uma cidada dessa uma ruma de funcionário,
    Não sei quantos veriadorrs, secretários etc. Prefeito você etc
    Isso e chamado cidade de primeira passa a segunda já sai dela.

  7. Paulo Guedes deveria propor acabar com essa farra de fundo eleitoral.
    PR Bolsonaro, deu um jeito nos sindicatos, tá passando da hora de fazer o mesmo com essa danação de partidos políticos.
    Isso é uma vergonha.
    Imoral!!!

  8. Esta medida pode até ser impopular para aqueles que só vêm seus interesses, mas é extremamente necessária para ajudar o equilíbrio econômico do Brasil. Se o município não pode arcar mimimamente com suas despesas, tem que baixar a "cabeça" resignar-se e voltar ao status anterior.

  9. Uma ideia genial do ministro Paulo Guedes e sua equipe. Pena que nosso congresso não se importa com o bem comum do nosso país.

  10. O gado ? véio quando lê uma notícia como essa, fica com o juízo pegando fogo ?, a moleira já tá calejada do açoite, de dia e de noite…

    1. Vagabundo …só fala escreve MERDA , você , semi analfabeto, nunca saiu do nordeste , vem opinar em eleições AMERICANAS, vagabundo , vá morar na Venezuela, esqueci ??‍♂️Vocês adoram comunismo, mas na primeira oportunidade de roubar , visitam a AMÉRICA …cala a boca VAGABUNDO

    2. Canalha, mesmo com propostas positivas ainda fica tentando inutilmente minimizar o enorme passo dado pra consolidar o gigantismo da nossa nação.

    3. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      O gado tá apanhando na cara todo dia!
      Todo dia é uma passada de pano diferente

    4. Sentindo falta da corrupção??
      Imagino sua abstinência com a falta de notícias de corrupção no governo, do financiamento de países com ditador, com ex ministros da casa Civil condenados, com a falência da Petrobras e correios… É chato né, faltam notícias que vocês adoram. Vai reclamando aí para não bater o desespero.

    5. O comuna vírus deixa o sujeito fraco das ideias.
      Não diz coisa com coisa.
      É infectado todos os dias pelos líderes da seita.
      Inventa nicks, cria situações fantasiosas, ofende pessoas de bem.
      Tudo em nome da doença.

  11. Guedes para PRESIDENTE….cidades sem a menor chance de ser município, só para gastar com esses PARASITAS , prefeitos, você, secretários e uma ruma de vereadores… PARABÉNS

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Comportamento

Pesquisa lista cidades brasileiras que pessoas mais traem em relacionamentos; ranking mostra liderança de paulistas, RN de fora e Recife e João Pessoa no top 15

Foto: shutterstock

Já dizem os especialistas que traição é uma prática mais comum no verão — o que é explicado por alguns fatores ligados aos dias quentes, como o sentimento de liberdade, o estímulo visual causado pela pele exposta e o aumento da libido —, mas existe um lugar em que as pessoas são mais infiéis nessa época do ano? Segundo pesquisa do site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison , a resposta é sim e pode ser bem perto de você! Nesta pesquisa, nenhuma cidade no Rio Grande do Norte aparece em destaque.

Segundo ranking, as cidades do ABC Paulista, Santo André e São Bernardo do Campo, ambas na região metropolitana de São Paulo, são as mais infiéis quando o calor chega. Para a descoberta, foram analisados os número de inscrições do site entre dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.

Veja a lista completa das cidades brasileiras que mais cometem traição no verão:

1 – Santo André, SP
2 – São Bernardo do Campo, SP
3 – Guarulhos, SP
4 – Nova Iguaçu, RJ
5 – São Gonçalo, RJ
6- Campinas, SP
7- Porto Alegre, RS
8- Curitiba, PR
9- São Paulo, SP
10- Goiânia, GO
11- Belo Horizonte, MG
12- Recife, PE
13- Brasília
14- Rio de Janeiro, RJ
15- João Pessoa, PB

O que esse ranking significa?

A Isabella Mise, diretora de comunicação do Ashley Madison no Brasil, comenta que os paulistas podem ser considerados os mais infiéis do Brasil, com cinco cidades no ranking. Segundo ela, foi possível observar resultado semelhante na lista de usuários que se cadastraram no site durante os meses de inverno, ou seja, traição é comum em São Paulo em todas as épocas do ano.

“Certamente estamos vendo tendências entre agora e o inverno passado”, aponta a profissional. “As cidades menores ainda ocupam o topo da lista, mas também há algumas mudanças, pois estamos vendo muito mais inscrições nas cidades maiores do Brasil. Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro são três das maiores e mais populares cidades do país e estão se tornando conhecidas. A infidelidade está em ascensão”, finaliza.

Dela – IG

 

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Diversos

FOTOS: Cidades brasileiras têm atos contra bloqueios na educação

Foto1: Maiana Belo/G1 Bahia

Protesto contra bloqueio de verbas na Educação ocupa parte da Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto 2: TV Globo/Reprodução

Protesto fecha portão da USP — Foto 3: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Cidades brasileiras começaram, na manhã desta quarta-feira (15), a ter manifestações contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo MEC. Os 26 estados e o Distrito Federal registraram atos pacíficos. Universidades e escolas também tiveram paralisações.

Entidades ligadas a movimentos estudantis, sociais e a partidos políticos e sindicatos convocaram a população para uma greve de um dia contra as medidas na educação anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em abril, o Ministério da Educação divulgou que todas as universidades e institutos federais teriam bloqueio de recursos. Em maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou sobre a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado.

De acordo com o Ministério da Educação, o bloqueio é de 24,84% das chamadas despesas discricionárias — aquelas consideradas não obrigatórias, que incluem gastos como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas.

O valor total contingenciado, considerando todas as universidades, é de R$ 1,7 bilhão, ou 3,43% do orçamento completo — incluindo despesas obrigatórias.

Em 2019, as verbas discricionárias representam 13,83% do orçamento total das universidades. Os 86,17% restantes são as chamadas verbas obrigatórias, que não serão afetadas. Elas correspondem, por exemplo, aos pagamentos de salários de professores, funcionários e das aposentadorias e pensões.

Segundo o governo federal, a queda na arrecadação obrigou a contenção de recursos. O bloqueio poderá ser reavaliado posteriormente caso a arrecadação volte a subir. O contingenciamento, apenas com despesas não obrigatórias, é um mecanismo para retardar ou deixar de executar parte da peça orçamentária devido à insuficiência de receitas e já ocorreu em outros governos.

Em entrevista ao colunista Valdo Cruz na GloboNews, o ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, afirmou que o contingenciamento pode ser revertido.

“Contingenciamento é um bloqueio temporário dos recursos que cada ministério tem. E, como no primeiro bimestre nós percebemos que essas receitas estavam 2% abaixo do que era o previsto, a gente precisou fazer um contingenciamento de várias pastas”, informou o interino da Economia.

“Os protestos traduzem uma preocupação que você não realize o que você espera fazer na área de educação. E a nossa ideia não é impedir que as coisas sejam feitas. Óbvio que todo mundo, se a gente não tiver receitas necessárias, a gente vai precisar fazer ajustes no orçamento, nas nossas despesas. Vamos ver onde que a gente pode cortar.”

G1

Opinião dos leitores

  1. Queria saber onde esse povo da esquerda estava durante os últimos 30 anos. Bem como onde quando Lula e Dilma em seus governos, "cortaram" mais de 30 bilhões da educação. Vcs são doentes… É uma espécie de leseira com maucaratismo. Acordem para a vida, seus acéfalos.

  2. A arma que o povo tem, além do voto, é ir às ruas pacificamente e sem partido, reivindicar mais respeito desses governantes irresponsáveis.
    #educacaonaoemercadoria

    1. vai sonhando romulo, 2022 vem ai com mais BOLSONARO no rabo da petralhada

    2. Qdo estava amanhecendo o dia 1º de janeiro de 2022, vc acordou do seu sonho não foi SHATONSOM …
      … Sonha Alice, afinal o PresidOente ainda não contingenciou sonhar!! KKKKKKKK

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Trânsito

Cidades brasileiras tentam impor limite máximo de carros do Uber, 99 e outros

A Câmara Municipal de Teresina (PI) aprovou um projeto de lei que restringe o número de motoristas de Uber, 99 e semelhantes: o limite é igual à quantidade de taxistas cadastrados na cidade, cerca de 2.040. O projeto ainda será avaliado pelo prefeito. Enquanto isso, Várzea Grande (MT) quer um máximo de 188 motoristas do Uber no município. Ministros do STF acreditam que projetos de lei como esses são inconstitucionais.

Em Teresina, o projeto de lei 190/2018 — conhecido como “Lei do Uber” — foi aprovado nesta terça-feira (11) em regime de urgência, recebendo 18 votos a favor, 1 contra e 1 abstenção. Ele regulamenta os aplicativos de transporte na capital do Piauí: os carros deverão ter placa da cidade (não de municípios vizinhos) e idade máxima de 8 anos.

Além disso, a quantidade de veículos atuando por aplicativo deve ser igual a de taxistas, ou aproximadamente 2.040. O projeto segue para sanção do prefeito Firmino Filho (PSDB); segundo o G1, ele deve expandir esse limite para “uma quantidade que atenda à demanda da sociedade com base nas informações das operadoras”.

“Estima-se que hoje há mais de oito mil trabalhadores atuando no transporte privado por aplicativo em Teresina”, diz o vereador Deolindo Moura (PT) ao Portal O Dia. “Se for reduzido para a mesma quantidade de táxis, serão apenas cerca de dois mil. Qual será o critério estabelecido para selecionar esse pessoal?” Ele foi o único a votar contra o projeto.

Enquanto isso, o vereador Dudu (PT) votou a favor, defendendo os taxistas: “nunca serei contra quem quer trabalhar. Mas é preciso que os direitos e deveres sejam aplicados tanto para os aplicativos quanto para os táxis”.

O Uber diz em comunicado que o projeto faz “de Teresina a única capital de toda a América Latina a decidir pela inviabilização do transporte individual privado na cidade”. A empresa prevê um aumento de 22% no valor das viagens; 40% no tempo de espera por um carro; e 65% na quantidade de viagens com tarifa dinâmica. Enquanto isso, a 99 acredita que o PL “tem caráter inconstitucional” e coloca a cidade “na contramão de todas as demais capitais do país”.

Várzea Grande menciona “concorrência desleal” do Uber
A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), enviou dois projetos de lei para a Câmara Municipal também nesta terça-feira (11). O objetivo é regulamentar o serviço de Uber e outras empresas na cidade, assim como restringir o número de motoristas.

O projeto estabelece que Várzea Grande poderá ter um motorista de aplicativo para cada 1.500 habitantes — atualmente, isso significa um máximo de 188 motoristas.

O secretário municipal Breno Gomes diz ao VG Notícias: “a concorrência dos carros de Uber com o táxi é desleal. Hoje temos 2 mil carros de Uber e 185 táxis dentro de Várzea Grande. Eles estão invadindo a área dos taxistas”. O projeto ainda não foi votado pelos vereadores.

Cidades rejeitam limite máximo de motoristas do Uber

Outras cidades tentaram impor um limite máximo de motoristas do Uber, mas voltaram atrás.

Em Recife (PE), um projeto de lei para regulamentar Uber e semelhantes estabelecia que o número de motoristas deveria ser inferior à quantidade de táxis registrados (cerca de 6.100). Em setembro de 2018, esse ponto foi rejeitado pela Câmara Municipal. No entanto, a prefeitura deverá realizar um estudo técnico daqui a um ano para avaliar o impacto do transporte via aplicativo.

Em São Paulo (SP), um projeto de 2017 queria limitar o número total de motoristas por aplicativo a 20% da frota de táxis. O PL foi proposto pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), um dos representantes dos taxistas. Poucos dias depois, o parlamentar solicitou a retirada de seu projeto “para adaptações necessárias para posterior reapresentação”, e não retomou o assunto.

Em Curitiba (PR), uma proposição legislativa de 2017 dizia que “o número de veículos não poderá ultrapassar cinquenta por cento (50%) da frota de táxi devidamente regulamentada”. Isso foi arquivado pelas comissões da Câmara Municipal. A cidade tem 12 mil motoristas de aplicativo e cerca de 4 mil taxistas.

Em Limeira (SP), a Câmara promulgou no final de 2017 uma lei que permitia apenas 100 motoristas de aplicativo na cidade. A ideia era “proporcionar um equilíbrio de todos os meios de transportes do município”, segundo a prefeitura. A lei foi revogada alguns meses depois, por conflitar com a legislação federal sancionada por Michel Temer. Há um novo projeto para regulamentar o transporte por app na cidade, que não estabelece mais um limite de motoristas.

Em Campo Grande (MS), a prefeitura tentou impor um limite máximo de 200 motoristas de Uber. Ela cedeu um pouco, e aumentou a restrição para 490 alvarás. No fim, a regulamentação municipal foi aprovada sem estabelecer um número máximo de motoristas. Estima-se que mais de mil pessoas oferecem o serviço de Uber na cidade.

Ministros do STF veem limite como inconstitucional

Pelo menos dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) acreditam que um limite máximo de motoristas é inconstitucional. Para Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, a lei municipal não pode restringir a atividade econômica de transporte remunerado via aplicativo. A corte suprema está realizando um julgamento sobre apps como Uber e 99.

O ministro Luís Roberto Barroso disse na última quinta-feira (6) que os municípios não podem criar barreiras de entrada para motoristas. Além disso, eles devem garantir os princípios da livre concorrência: “é contrário a esse regime de livre competição a criação de reservas de mercado em favor de atores econômicos já estabelecidos – os táxis — com o propósito simples de afastar o impacto gerado pela inovação no setor”.

Além disso, Barroso nota que os municípios não podem tomar medidas anticoncorrenciais contra o transporte privado, “como restrições de entrada ou controle de preço”. Ele completa: “cabe ao serviço de táxi promover a qualificação de sua atuação para que se mantenha atrativo ao consumidor, não se identificando fundamento para a instituição de reservas de mercado”.

Para Fux, restringir serviços como o Uber fere a livre iniciativa e a liberdade de profissão, que são considerados direitos fundamentais. “Mesmo que os serviços de compartilhamento de corridas gerassem impacto negativo no trânsito e na expansão das cidades… não haveria espaço para a medida proibitiva do exercício de liberdades constitucionalmente asseguradas”, ele escreve na decisão.

Tecnoblog

 

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Diversos

FOTO E VÍDEO: Após EUA e Reino Unido, ‘palhaços sinistros’ são vistos em cidades brasileiras

Depois de aparições de palhaços nos Estados Unidos e no Reino Unido, circulam nas redes sociais fotos e vídeos de supostos flagrantes de pessoas fantasiadas em algumas cidades do Brasil e da Austrália. Enquanto alguns internautas se espantam, outros mais céticos tiram sarro e duvidam da veracidade das fotos. As imagens mostrariam flagrantes nas ruas de São Paulo, Suzano, Poá, Mogi das Cruzes e Arujá, além do Rio de Janeiro e de Goiânia.

“Por volta de 01:37 da madrugada eu decidi botar o carro na garagem e me deparei com essa cena no Jardim Primavera, bairro do Bom Retiro. Cuidado, é real!”, escreveu um internauta em vídeo sobre um suposto palhaço andando pelas ruas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A página Suzano Hoje publicou na noite desta segunda-feira, 11, que já recebia “algumas mensagens de pessoas mandando fotos de palhaços, afirmando que foram vistos aqui na região”. “Será que ninguém percebe que é montagem?”, rebateu um usuário em um comentário no perfil.

1476203068512Confira vídeo em texto na íntegra aqui

Procurada pela reportagem do Estado por possíveis denúncias sobre esses casos, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que não foi notificada sobre nenhum incidente.

Austrália. Motivada por publicações em redes sociais sobre palhaços em três Estados australianos, a polícia da região do sudeste de Sydney soltou um comunicado alertando os moradores sobre possíveis aparições na última semana. No domingo, 9, a polícia da Austrália Ocidental, maior Estado do país, prendeu uma pessoa de 19 anos acusado de assustar moradores com uma fantasia.

“Há a possibilidade de retaliação ou as pessoas poderiam ficar gravemente feridas ou morrerem na tentativa de fuga. Não sabemos também se a pessoa possui alguma condição física ou psicológica que pode desencadear um efeito desastroso. Não há absolutamente nada de engraçado em assustar as pessoas e usar o medo para fazer isso”, respondeu Tara Norton, inspetora da polícia do subúrbio de Campbelltown ao jornal regional Mcarthur Chronicle.

EUA e Inglaterra. O primeiro caso ocorreu em Greenville, na Carolina do Sul, em agosto. Na ocasião, os fantasiados estariam convidando crianças para bosques da cidade culminando até em investigação policial. Desde então, mais de 20 Estados norte-americanos já registraram aparições de palhaços, entre denúncias sérias e brincadeiras. Em 3 de setembro, o Merrimack College, escola em Massachusetts, a 48 quilômetros de Boston, foi fechada por cum trote de que um palhaço armado rondava o local. Além deste, outros três colégios tiveram as aulas suspensas por supostos palhaços.

Em Nova York, um jovem de 16 anos foi perseguido por um palhaço com uma faca de cozinha na saída de uma estação de metrô, na últim quarta-feira, 5. Segundo a polícia local, antes de correr atrás do garoto, o personagem impedia que as pessoas deixassem o vagão nas paradas.

Na Inglaterra, autoridades policiais de diversas regiões também soltaram comunicados de que prenderão pessoas que forem flagradas assustando outras com máscaras de palhaço. Nessa linha, duas jovens foram detidas em Stanford-le-Hope, no condado de Essex, sudeste inglês, acusadas de aterrorizarem moradores locais.

Estadão

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Diversos

Veja cidades brasileiras que têm mais eleitores do que habitantes

29-07-2014 - São Paulo - Brasil - Eleitor segura o titulo eleitoral. O eleitorado brasileiro cresceu 5,17% nos últimos quatro anos, saltando de 135.804.433 votantes, em 2010, para 142.822.046 eleitores, divulgou hoje (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
29-07-2014 – São Paulo – Brasil – Eleitor segura o titulo eleitoral. O eleitorado brasileiro cresceu 5,17% nos últimos quatro anos, saltando de 135.804.433 votantes, em 2010, para 142.822.046 eleitores, divulgou hoje (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

No Brasil, podem ser eleitores as pessoas com mais de 16 anos. Entre os 16 e os 18 anos, o voto é facultativo — assim como para os maiores de 70 anos. Em resumo, uma cidade dificilmente terá a sua totalidade de moradores votantes, já que há uma fatia considerável de crianças e adolescentes que não votam.

Ainda assim, como é possível que algumas cidades tenham mais eleitores do que habitantes?

A reportagem do R7 fez um levantamento com os dados da população brasileira disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) do eleitorado brasileiro, que revelou que 11 das dezessete menores cidades do Brasil tem mais eleitores que habitantes

São cidades entre 800 e 1.500 habitantes, espalhadas em diversos Estados do País. Em Serra da Saudade (MG), por exemplo, a menor cidade do País, há apenas 818 habitantes. O município mineiro, porém, conta com 1.105 eleitores cadastrados no TSE.

Em Oliveira de Fátima (TO), a cidade possui a metade do número de habitantes a mais em títulos de eleitores ativos. São 1.729 documentos eleitorais contra 1.098 moradores no município.

Segundo especialistas ouvidos pelo R7, essa discrepância não significaria fraude. Muitos habitantes saem de suas cidades e acabam esquecendo de transferir os títulos eleitorais. Em outros casos, as pessoas mudam o título eleitoral para um local mais próximo de onde costumam conviver, causando esta mudança nos números.

Um exemplo disso é o caso de José Luiz Datena, possível candidato à Prefeitura de São Paulo em 2016. O apresentador possuía o títu

Veja cidades que possuem mais eleitores que habitantes. Muitos eleitores acabam morando em outro município e não transferem o título de eleitor

111111

Fonte: IBGE e TSE

R7

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