Política

Wajngarten diz que não fez adjetivação a Pazuello em entrevista e Renan diz que vai pedir a prisão de ex-secretário de Comunicação

Renan Calheiros afirma que vai pedir a prisão de Fabio Wajngarten. Questionado, o ex-secretário de Comunicação voltou a dizer que não chamou o ex-ministro Eduardo Pazuello de incompetente em entrevista à revista Veja:

“Não fiz nenhuma adjetivação ao general Pazuello. Em nenhum momento o chamei de incompetente”.

A revista “Veja” divulgou áudio da entrevista concedida, em que o ex-secretário afirma o seguinte, quando questionado sobre o tema: “Incompetência, incompetência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando na negociação e você tem do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é 7 a 1”.

Com G1 e CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A veja publicou àudio que comprova que o nome difìcil mentiu. Isso deixa campo aberto para o pazuello fazer tudo mais sabe, mentir. A jogada para cpi agora é colocar o nome estranho e o pazuello como investigados, eles vão poder mentir a vontade, mas a cpi vai power query seus sigilos telefònicos, bancários e fiscal. Simples.

  2. Rapaz, quem diria, um canalha como Renan Calheiros pedir a prisão de um cidadão brasileiro parece brincadeira, o sujeito tem mais de catorze processos por todo tipo de falcatrua e agora quer dar uma de juiz de direito, pense num crapula.

    1. Quem está sendo julgado, e por ora vai sendo condenado, é o Bozo e sua política negacionista. Na política não existem inocentes.

  3. É o poste mijando no cachorro, um bandido se achando, querendo prender pessoas honestas, só por que não falou o que essa raça de viboras querem ouvir!!

  4. Falou fino…kkkkkkkkk
    Não sustentou o que disse…como todo bolsonarista metido a valente, é só um covardão…
    Muuuuuuummmmmmm

    1. E você frustrado porque não foi preso. Quem deveria ta preso era se ladrão de estimacao

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Política

CPI: Ex-secretário Fabio Wajngarten diz que teve “toda a liberdade possível” para comandar a Secretaria Especial de Comunicação, e que tentou ajudar impasse de Pfizer e União

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve agora o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten.

O ex-secretário de Comunicação foi incluído no plano de trabalho da comissão após uma entrevista à revista Veja, em que responsabilizou o Ministério da Saúde, durante a gestão de Eduardo Pazuello, pela demora na compra das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer.

Os trabalhos da CPI foram abertos uma hora mais cedo, às 9h, pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM) para serem tratadas questões internas da própria comissão – como questões de ordem e outros questionamentos feitos pelos senadores – sem causar atraso à oitiva.

Resumo da CPI da Pandemia:

Campanhas mensais de informação

Wajngarten descreveu, mês a mês, as 11 campanhas de comunicação realizadas pela Secom e pelo Ministério da Saúde entre os meses de fevereiro de 2020 e maio de 2021 – apesar de ele ter deixado o governo em março de 2021.

“As campanhas foram plurais, multimeios. Tivemos 19,5 mil inserções em TV, cobertura nacional, em 54 emissoras. Rádio, com 272 mil inserções em 2.123 emissoras”, detalhou.

“Tivemos mídia exterior digita – painéis eletrônicos interativos – 152 milhões de inserções; mídia exterior estática, sem digital, mais de 3 mil pontos pelo país. Internet e banner: 1,1 bilhão de exibições; internet e vídeo: 375 milhões de visualizações das campanhas”, completou.

Ele afirmou que há uma “impressão equivocada” ao dizer que o governo não comunicou durante a pandemia.

“Por que passa a impressão que não comunicou? Porque a comunicação evoluiu, estamos na bolha de Brasília. Aqui estamos na guerra do Zap [em referência ao WhatsApp], na guerra da informação, quando a grande população longínqua nem sequer tem acesso à internet.”

Ex-secretário nega qualquer tipo de interferência

Questionado pelo relator se teve liberdade para estabelecer as estratégias de comunicação da presidência, Wajngarten afirmou que teve “toda a liberdade possível” para comandar a secretaria especial de Comunicação, “sem absolutamente nenhuma interferência de ninguém”.

Ele disse ainda que deixou a família em São Paulo para ir morar em um hotel de Brasília e que, portanto, “ao menor sinal de interferência teria ido embora”.

Ainda de acordo com Wajngarten, o trabalho da pasta durante o período da pandemia foi técnica e objetiva, “como desde o primeiro momento [no governo]”.

Wajngarten diz que tentou ajudar impasse de Pfizer e união

Em sua fala inicial, antes dos questionamentos de integrantes da CPI, Wajngarten afirmou que a comunicação de um governo interage com toda a máquina governamental. “Uma delas envolveu, exatamente, a compra de imunizantes pelo governo brasileiro.”

“Quando soube em novembro do ano passado que a Pfizer endereçara uma carta ao governo brasileiro, procurei imediatamente tentar auxiliar de eventual impasse”, disse o ex-secretário.

Wajngarten disse que sua “atitude pro-ativa em relação ao laboratório produtor da vacina” foi republicana e teve como único objetivo ajudar.

Requerimentos para convocar outras testemunhas

Os trabalhos da CPI foram abertos nesta quarta-feira com uma questão de ordem do senador Marcos Rogério (DEM-RO) questionando quando serão votados os requerimentos de convocação para testemunhas relacionadas a possível fraudes com dinheiro público em estados e municípios.

Aziz afirmou que esses requerimentos serão apreciados pela CPI a partir de junho, depois que forem ouvidas que as pessoas que já foram convocadas.

“Estou aguardando que os pedidos de informação feito aos estados cheguem. No início de junho, depois de ouvidas as pessoas que já estão convocadas, será chamado o secretário de saúde do AM e, a posteriormente, serão encaminhados todos os requerimentos.”

Mudança no depoimento da Pfizer

O presidente da CPI da Pandemia confirmou à CNN que apenas Carlos Murillo, ex-CEO da Pfizer Brasil e atual CEO da empresa na América Latina, será ouvido na sessão de quinta-feira (13).

Inicialmente, estava previsto também a participação de Marta Díez, atual diretora-presidente da Pfizer no país. “A Marta, que é a atual CEO Brasil não participou das negociações e nem está no Brasil ainda. Por isso, teremos apenas a participação do Carlos Murillo”, disse Aziz.

A agenda da CPI no site do Senado já foi atualizada apenas com o nome de Murillo na oitiva de quinta-feira.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O presidente da cpi foi Claro, o ex ministro só estava ali, devido as declarações que deu na veja. Ele mentiu claramente. Tambem agiu em nome do presidente nas negociações para compra de vacinas.

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Judiciário

Juíza nega afastar Fábio Wajngarten do cargo de Secretário Especial de Comunicação da Presidência da República e rejeita tese de favorecimento de TVs

Foto: Fátima Meira / Estadão Conteúdo

A Justiça do Distrito Federal rejeitou nesta quinta-feira (23) a concessão de uma liminar para afastar Fábio Wajngarten do cargo de Secretário Especial de Comunicação da Presidência da República. Em seu despacho, a juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Distrito Federal, descartou também a acusação de favorecimento da Secom a algumas emissoras de televisão em contratos de publicidade.

Em janeiro, o PSOL entrou com ação popular pedindo a revogação das nomeações de Wajngarten e do secretário-adjunto da Secom, Samy Liberman, por manterem contratos com empresas que recebem recursos do governo.

Wajngarten é sócio da FW Comunicação e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom. O secretário argumenta que os acordos comerciais foram feitos antes de seu ingresso na pasta e, desde então, não sofreram qualquer reajuste ou ampliação.

Para Salgado, “admitir-se que há conflito de interesses simplesmente porque algum agente público é cotista de uma sociedade empresária que presta serviços que não se relacionam com as atividades desempenhadas pelo órgão significaria igualmente admitir a existência de uma responsabilidade objetiva por mera conjectura”.

A juíza escreve também que concluir que exista favorecimento de determinados veículos pela Secom “revela uma ausência completa de conhecimento sobre a publicidade institucional dos órgãos governamentais” e que não há “qualquer favorecimento a quem quer que seja, mas sim tão somente um planejamento que busca a eficiência administrativa”.

Por fim, para Salgado, “não restou demonstrado que a atuação do poder público na nomeação de Wajngarten está em desconformidade com o ordenamento jurídico, inexistindo qualquer nulidade ou violação aos princípios constitucionais que regem a administração”.

R7

Opinião dos leitores

  1. Sempre notei que as coisas da esquerda não eram direitas. Agora estou notando, que as coisas erradas da direita, são direitas. Ao que parece, nossa justiça está bem alinhada pela direita. Mas quando passa para a esquerda, o andamento é totalmente desalinhado.

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Política

Comissão de Ética da Presidência arquiva denúncia sobre Fábio Wajngarten; Secom celebra e diz que prevaleceu a verdade e o bom senso

Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social , no Palácio do Planalto — Foto: Adriano Machado/Reuters

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu não abrir investigação sobre Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Ele foi denunciado por ser acionista de uma empresa que presta serviços a algumas emissoras e agências que mantêm contratos com governo, como revelou reportagem do jornal “Folha de S. Paulo”.

O relator do caso, o conselheiro Gustavo Rocha, votou pelo arquivamento. Ele foi acompanhado por outros três integrantes da comissão. O placar final foi de 4 a 2 pelo arquivamento. De acordo com o presidente do colegiado, Paulo Henrique dos Santos Lucon, a comissão pode voltar a discutir a questão caso surjam novas evidências.

“Foi feita a análise da legislação cabível e a comissão entendeu que não havia indícios para o prosseguimento do processo”, afirmou.

O presidente da comissão afirmou ainda que o fato de Fábio não exercer funções de gestão na empresa foi levado em consideração pela comissão.

Desde janeiro, a “Folha” vem publicando reportagens sobre o caso. Wajngarten, segundo o jornal, é acionista de uma empresa de pesquisa e auditoria de mídia que presta serviços a algumas emissoras de TV e agências de publicidade que mantêm contrato com a Secom, comandada pelo secretário.

Após o arquivamento da denúncia, a Secom divulgou nota na qual disse que “ficou comprovado” que “não há conflito de interesses entre a atuação do secretário e a sua empresa” (veja a íntegra da nota no final desta reportagem).

A defesa de Wajngarten também se manifestou e disse que o secretário “como servidor, se submeteu respeitosamente à Comissão de Ética Pública, como advogados, magistrados, promotores em seus órgãos de controle” e que “a Comissão de Ética atuou com a independência que engrandece sua instituição permanente”.

No dia 31 de janeiro, a Polícia Federal abriu inquérito, que tramita em sigilo, para investigar supostas irregularidades cometidas pelo secretário.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República fiscaliza a conduta de ministros, dirigentes de estatais e ocupantes de cargos de natureza especial, como Wajngarten. Os demais servidores federais são fiscalizados pela CGU (Controladoria-Geral da União).

Nota da Secom

Veja a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência:

A decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República é um marco na defesa do Secretário de Comunicação Fábio Wajngarten.

Reduz a insidiosa campanha promovida por um jornal ao seu lugar, apenas um permanente acinte de calúnias e difamações que se revelaram infrutíferas, apesar da implacável campanha diária.

Ficou comprovado, com a decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, de que não há conflito de interesses entre a atuação do Secretário e a sua empresa. E que nenhum grupo econômico do setor foi favorecido pelos atos administrativos do Secretário de Comunicação.

Prevaleceu a verdade e o bom senso. Não há nada de aético ou ilegal na atuação do Secretário Fábio Wajngarten, à frente da Secretaria de Comunicação. A denúncia arquivada é um atestado de idoneidade a ele.

O Secretário de Comunicação continua confiante de que em outros fóruns aonde as supostas denúncias são objeto de apuração, a conclusão será a mesma porque elas não encontram respaldo na realidade.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

G1

Opinião dos leitores

  1. Bom… o cara é sócio majoritário de uma empresa, assume um cargo público e faço vultuosos repasses a emissoras de TV, sem critérios técnicos, que a empresa que ele é sócio presta serviço.

    Que venham mais lava jatos no futuro.

  2. Nenhuma irregularidade. Quem duvidar disso, recorra à Justiça ao invés de ficar espalhando mentiras por aí. Chega a ser engraçado a gente ver pessoas que defendem bandidos efetivamente CONDENADOS pela Justiça ficarem posando de defensores da "moral" e da "ética". Hipocrisia ou mera defesa de interesses particulares? Ou as duas?

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