Educação

Alunos da Maple Bear Natal recebem medalhas em olimpíada internacional de matemática

Medalhista de prata da Olimpíada Canguru de Matemática/Medalhista de ouro da Olimpíada Canguru de Matemática. Fotos: Divulgação

Fruto de uma metodologia canadense diferenciada, que prepara os alunos para os mais diversos desafios, o resultado dos estudantes da Maple Bear Natal na Olimpíada Canguru de Matemática foi extremamente satisfatório, com medalhas de ouro, prata e bronze, além de medalhas de honra ao mérito.

O Concurso Canguru de Matemática é uma competição anual internacional destinada aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental até os da 3ª série do Ensino Médio. A participação na Olimpíada foi optativa, entretanto mais de 50% dos alunos da escola realizaram a prova, aplicada em língua inglesa.

Ao todo, 17 alunos da Maple Bear Natal são medalhistas. Recebeu medalha de ouro a aluna Laura Medeiros (year 04), de prata Ricardo de Medeiros (year 03) e Henrique Matheus Moreira (year 07) e de bronze Izabela Mendes (year 03), Pedro Medeiros (year 06) e Júlio Chaves (year 06). Além disso, 11 alunos foram agraciados com medalhas de honra ao mérito.

Metodologia Canadense

A Maple Bear Natal funciona há 12 anos na capital potiguar, oferecendo turmas de educação infantil, a partir de 1 ano de idade, até o ensino fundamental. A metodologia canadense de ensino estimula a observação, a resolução de problemas e a tomada de decisões. São atividades que contribuem para a formação de crianças independentes e com pensamento crítico.

No ensino fundamental, as crianças desenvolvem todas as competências de comunicação em Português e Inglês, incluindo compreensão, fala, leitura, escrita, visualização e representação. As aulas acontecem 50% em inglês e 50% em Português. Os conteúdos estudados em inglês incluem Língua Inglesa, Artes, Matemática e Ciências.

 

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Educação

Alunos da Maple Bear Natal se destacam em Olimpíadas nacionais de Matemática e História

Professores Alex Alvarez e Jefferson Heitor. Foto: Assessoria/Cedida

Em um momento em que a educação se reinventa, tem crescido o interesse pelas disputas de conhecimento entre alunos de vários lugares do país e até do mundo. E uma escola de Natal tem colecionado títulos em várias dessas disputas, provando que a metodologia prepara os alunos para os mais diversos desafios. Estudantes da Maple Bear Natal somaram medalhas de ouro, prata e bronze na Olimpíada Canguru de Matemática e já comemoram a chegada na última fase da Olimpíada Nacional de História do Brasil, consagrada como uma das de maior destaque do país, e que ainda está em andamento.

O Concurso Canguru de Matemática é uma competição anual internacional destinada aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental até os da 3ª série do Ensino Médio. A participação na Olimpíada foi optativa, entretanto mais de 50% dos alunos da escola realizaram a prova, que foi aplicada em língua inglesa há dois meses. Recebeu medalha de ouro a aluna Laura Medeiros (year 04), de prata Ricardo de Medeiros (year 03) e Henrique Matheus Moreira (year 07) e de bronze Izabela Mendes (year 03), Pedro Medeiros (year 06) e Júlio Chaves (year 06). Além disso, 11 alunos foram agraciados com medalhas de honra ao mérito.

Para Alex Alvarez, professor de matemática do quinto e oitavo anos, a prova é bastante interessante, pois por meio dela os alunos lidam com todos os eixos matemáticos, principalmente com raciocínio lógico. Sobre o resultado, ele avalia: “excelente. É o resultado de uma preparação de anos que eles vêm tendo dentro da escola para entender os procedimentos matemáticos”, diz. “A participação faz engajar os alunos no aprendizado, pois eles colocam em prática o que aprendem em sala de aula”, completa.

Mas estudantes da Maple Bear Natal não se destacam apenas em Matemática. Os alunos do oitavo ano estão participando da quarta fase da Olimpíada Nacional de História do Brasil, que conta com seis fases ao todo. A Olimpíada é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Houve uma taxa de 90% de adesão dos alunos do oitavo ano à Olimpíada, cuja participação também foi voluntária. Atualmente uma equipe com três alunos – Theo Bessa, André Bessa e Gabriel Diniz – e um professor está na disputa para participar da semifinal e final. Para o orientador Jefferson Heitor, professor do sexto ao oitavo ano, “o mais interessante é que a Olimpíada proporciona um estudo crítico da História do Brasil, o que soma muito no processo de ensino e aprendizagem”, declara.

 

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Educação

Maple Bear Natal conquista duas medalhas de bronze em concurso internacional de matemática

Henrique Matheus Neves, medalha de bronze, ao lado do sócio-diretor da escola, Eduardo Bezerra

Theo Bessa da Costa, medalha de bronze, ao lado de professor da Maple Bear Natal

A metodologia de ensino canadense deu mais uma prova da sua eficiência com os resultados conquistados pela Maple Bear Natal no Concurso Canguru de Matemática, a maior competição de matemática do mundo. A escola conquistou duas medalhas de bronze e cinco menções honrosas pelas boas notas conquistadas pelos alunos.

O Concurso Canguru de Matemática é uma competição anual internacional destinada aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental até os da 3ª série do Ensino Médio. A competição reúne mais de 6 milhões de participantes por ano em mais de 80 países e tem o objetivo de ampliar e incentivar o desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos; contribuir para a melhoria do ensino de matemática em todos os níveis da Educação Básica; favorecer o estudo de maneira interessante e contextualizada, aproximando os alunos do universo da matemática; e estimular a capacidade dos alunos de obter prazer e satisfação intelectual na resolução de problemas de matemática pura ou aplicada.

A Maple Bear Natal participou pela primeira vez do concurso com alunos do 3º ao 7º ano do ensino fundamental. Os estudantes Henrique Matheus Neves Moreira, que fazia o 6º ano e Theo Bessa da Costa que era do 7º ano no ao passado, foram os ganhadores das medalhas de bronze. Com o bom resultado conquistado em 2020, a escola já garantiu a participação na edição 2021 também com alunos do 8º ano. “O resultado conquistado é uma evidência de que a metodologia de ensino é realmente diferenciada. Eles conseguiram esse excelente desempenho com base no que aprenderam na Maple Bear Natal”, disse Carolina Bezerra, diretora do ensino fundamental da escola.

Metodologia Canadense

A Maple Bear Natal funciona há 12 anos na capital potiguar, oferecendo turmas de educação infantil, a partir de 1 ano de idade, até o ensino fundamental. A metodologia canadense de ensino estimula a observação, a resolução de problemas e a tomada de decisões. São atividades que contribuem para a formação de crianças independentes e com pensamento crítico.

No ensino fundamental, as crianças desenvolvem todas as competências de comunicação em Português e Inglês, incluindo compreensão, fala, leitura, escrita, visualização e representação. As aulas acontecem 50% em inglês e 50% em Português. Os conteúdos estudados em inglês incluem Língua Inglesa, Artes, Matemática e Ciências.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns a Henrique Matheus Neves e a seus familiares pela vitória. Muito orgulho de torcer por vocês. FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É !!!

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Educação

Olimpíada Brasileira de Matemática inova e premia medalhistas em Natal-RN

Foto: Arquivo/Agência Brasil

A premiação da 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e do 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2), realizados no ano passado, ocorre nesta sexta-feira (31) à noite em Natal (RN). A cerimônia faz parte da 23ª Semana Olímpica, que acontece nessa capital desde 26 de janeiro e se estende até amanhã (1º de fevereiro). Participarão do evento 133 estudantes do ensino fundamental, médio e universitário. A OBM e a TM2 são promovidos pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Um dos medalhistas de ouro é Gabriel Bastos Vasconcelos Duarte, de 13 anos. Ele concorreu na OBM pela primeira vez em 2018, quando estava na sexta série do fundamental, e tirou ouro. “Foi uma surpresa. Eu não esperava”, disse à Agência Brasil o pai de Gabriel, Gustavo Duarte, professor de matemática. Destacou que o filho foi o único representante das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a tirar medalha de ouro naquele ano. Em 2019, Gabriel estudou mais e conseguiu novamente conquistar uma medalha de ouro.

Gustavo confidenciou que a matemática não é a única paixão do filho. No ano passado, ele trouxe para o Brasil o título de vice-campeão sul-americano de judô, quando tinha 12 anos e estava na faixa verde do esporte. Hoje, ele está na faixa roxa. “Foi o primeiro campeonato dele internacional”, vibrou o pai. Em conversa com a Agência Brasil, Gabriel relatou que estudou muito para a prova da OBM, tanto em 2018 como em 2019. “Eu não esperava ter esse resultado”, manifestou Gabriel. Em 2020, ele vai cursar a oitava série do ensino fundamental e pretende continuar estudando para ganhar de novo na OBM. Os planos não param por aí. Quando estiver no ensino médio, o menino quer aprender mais para, “quando ficar mais velho”, poder disputar até olimpíadas internacionais.

Gabriel Duarte quer continuar estudando matemática na universidade. Ele incentiva o estudo da disciplina para as crianças da sua idade, às quais faz uma recomendação: “Nunca é tarde demais para começar a estudar (matemática) de forma intensiva. Com isso, os resultados não vêm de forma rápida, mas quando vêm são de forma expressiva”.

Universitários

A 41ª edição da OBM, realizada no ano passado, marca a segunda medalha de ouro na categoria universitária para George Lucas Diniz de Alencar, 21 anos, aluno do Departamento de Matemática do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC-Rio). A primeira foi conquistada em 2017. No ano seguinte, George foi prata. “Na última competição, a prova estava relativamente mais difícil, mas eu gostei do estilo de prova. Tive uma boa preparação durante esse ano porque algumas aulas na PUC eram voltadas para a olimpíada. Isso ajudou pra caramba!”.

George vai cursar o segundo ano de matemática na PUC-Rio este ano e está na dúvida entre ser pesquisador ou professor. Depois de graduado, pretende voltar para o Nordeste, onde nasceu. Ainda não decidiu se fará a pós-graduação no Rio de Janeiro ou no exterior. A primeira participação de George na OBM foi em 2012, quando estava na 9ª série do ensino fundamental, mas a primeira medalha, de bronze, ele ganhou somente em 2014. A partir daí foram mais duas medalhas de ouro no ensino médio. Ele fez as provas em novembro de 2019, com cerca de 1.290 jovens de todo o Brasil nessa categoria, e foi um dos quatro a conquistar ouro na OBM de nível mais alto. Com isso, a PUC-Rio obteve o único ouro de uma universidade fluminense na OBM 2019.

Meninas

O 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2) representou para a medalhista de ouro do nível 2, que compreende a 8ª e 9ª séries do ensino fundamental, Fabricia Cardoso Marques, de Fortaleza (CE), 14 anos de idade, “uma experiência incrível”. Disse à Agência Brasil ter feito amizade com muitas participantes do torneio e afirmou que não esperava ganhar medalha. Fabricia acredita que o torneio pode incentivar outras garotas a cursar matemática e participar de competições como essa. Ela ainda não decidiu se quando concluir o ensino médio fará vestibular para matemática ou engenharia. “Ainda estou na dúvida”. A matemática é velha conhecida de Fabricia, que tem três medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares (OBMEP).

Outra medalhista de ouro do torneio foi Maria Clara Werneck, 18 anos, natural do Rio de Janeiro. Maria Clara acredita que muitas meninas que disputaram esse primeiro torneio se sentiram mais estimuladas a participar de olimpíadas de matemática. Esclareceu que isso não significa, contudo, que nas competições o número de meninas será igual ao de meninos. “Mas pode-se dizer que já é um começo”. Considerou que o torneio pode funcionar como uma “porta de acesso” feminina para as olimpíadas de matemática.

Quando disputou o torneio, no ano passado, Maria Clara estava concluindo a 3ª série do ensino médio. Fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e passou para matemática, na PUC-Rio, e para ciência da computação, na UFRJ. Lamentou que não dá para fazer simultaneamente os dois cursos, porque são em horário integral. Como ganhou bolsa na PUC, Maria Clara tende a ficar com essa primeira opção, porque tem a possibilidade de fazer o ciclo básico e depois decidir que rumo tomará.

Retrocesso

O diretor adjunto do IMPA, Claudio Landim, não tem dúvidas que o torneio vai estimular muito a participação feminina nas olimpíadas de matemática. Disse que pela primeira vez, o IMPA convidou um grande número de meninas a participar da Semana Olímpica para treinarem e se prepararem, “esperando, com isso, que a gente melhore o desempenho do Brasil nos torneios femininos de matemática. Por outro lado, esperando que isso estimule a participação de outras meninas nas olimpíadas de matemática”.

Segundo Landim, a baixa participação de meninas nas olimpíadas equivale mais a “um retrocesso”. Citou estatísticas que mostram que meninas com bom desempenho na primeira fase da OBM não participam da segunda fase. “É um fenômeno curioso que já foi observado em outros países. É como se elas não quisessem ter sucesso”. Landim afirmou a necessidade de se tentar explicar esse fenômeno para que possam ser encontrados mecanismos que incentivem meninas com talento para a matemática a desenvolverem seus potenciais.

As melhores colocadas na OBM e no TM2 serão convidadas pelo IMPA a participar de treinamento no Rio de Janeiro. As que tiverem melhor desempenho poderão integrar a equipe brasileira que disputará a ‘European Girls Mathematical Olympiad’ (EGMO) 2020, sediada em Egmond, Holanda.

Semana Olímpica

De acordo com informação do IMPA, a programação da Semana Olímpica foi elaborada por 31 professores especialistas em matemática olímpica de todo país e engloba aulas, sessões de estudo, palestras, simulados e provas. Durante a Semana Olímpica são realizados os primeiros testes de seleção para as equipes que vão disputar competições internacionais de matemática, entre as quais a Olimpíada do Cone Sul, no Paraguai; a Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (OMCPLP); e a EGMO 2020. A EGMO inspirou a criação pelo IMPA do Torneio Meninas na Matemática (TM2) que teve a primeira edição no ano passado e contou com a participação de 171 estudantes.

Agência Brasil

 

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Diversos

Estudantes da Maple Bear Natal são convidados para competição internacional de Matemática na Tailândia, em 2020

Foto: Divulgação

A Maple Bear Natal foi convidada a compor a delegação brasileira que irá participar da International Talent Mathematics Contest 2020, na Tailândia. O convite veio depois dos excelentes resultados conquistados pela escola, que usa o método canadense de ensino, na última Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras 2019, realizada em abril deste ano. Na ocasião, a Maple Bear Natal foi a única instituição do Rio Grande do Norte a conseguir medalha de ouro e prata.

A International Talent Mathematics Contest é uma competição baseada nos padrões internacionais de conhecimento e acontece no mês de fevereiro. Os resultados da Olimpíada Internacional de Matemática já tinham rendido à escola um convite para participar de outra competição internacional, a World Mathematics Invitational 2019, que aconteceu no Japão, no último mês de julho.

O desempenho dos alunos da Maple Bear Natal nas competições que envolvem a disciplina de matemática comprova a eficiência do método canadense de ensino utilizado pela escola. “Na nossa metodologia, o aprendizado dos estudantes acontece em todas as esferas: física, intelectual, emocional e social, com incentivo à experimentação, ao desafio intelectual, à descoberta e à solução de problemas. O ensino é integrado, com matérias que se complementam”, explica a diretora da unidade de Ensino Fundamental da Maple Bear Natal, Carolina Bezerra. Outro grande diferencial é o ensino bilíngue, inclusive em disciplinas como matemática e ciências.

A eficiência do método canadense de ensino também foi comprovada pelo resultado do último Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, divulgado no início de dezembro. O Pisa é aplicado para alunos de 15 anos e testa o aprendizado em matemática, ciências e leitura. A principal avaliação de educação básica no mundo mostrou que o desempenho dos estudantes canadenses em matemática recebeu nota 512, colocando o país entre os doze primeiros do ranking. Já os estudantes brasileiros atingiram a média 384, o que deixou o Brasil entre os dez piores resultados, de um total de 80 países avaliados. “O resultado dos nossos alunos em Matemática mostra como faz diferença utilizar a metodologia canandense de ensino”, reforça Carolina Bezerra.

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Educação

Estudantes do IFRN são premiados em torneio de Matemática na China; resultado credencia equipe para Olimpíada Mundial na Tailândia e no Japão

João Arthur Barros, Klaus Reineger, Romana Galvão e Isabela Gomes estiveram sob coordenação do professor Dayvid Marques. Foto: Divulgação

“Quando nós voltarmos, traremos uma bagagem de conhecimentos que vai ampliar nossa forma de ver a matemática”. A frase da estudante Isabella Gomes não poderia ser mais acertada. Junto a Isabella, os alunos Romana Galvão, João Arthur Barros e Klaus Reiniger – além do professor Dayvid Marques – trazem na bagagem duas medalhas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa (veja quadro no final da matéria), além de uma placa de honra ao mérito para a equipe da instituição, por terem participado do evento. De onde? Do 10° World Mathematics Team Championship (WMTC), torneio internacional para avaliação de conhecimentos matemáticos que aconteceu, entre 21 e 25 de novembro, em Pequim, na China. Os quatro estudantes frequentam cursos do Ensino Médio Integrado ao Técnico no Campus Natal-Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte.

Nadja Gomes, mãe da aluna Isabella, diz-se impressionada – além de feliz – com a premiação. “Algo que parecia impossível diante da grande quantidade de participantes, do cansaço que atingia a equipe e dos efeitos nocivos de uma situação conhecida como Jat Lag, que desestabilizou o relógio biológico de todos. Nessas situações, em comparação com as equipes asiáticas, os brasileiros estavam em tremenda desvantagem no momento da realização das provas. Eles estavam destruídos na hora das avaliações. Tinham acabado de chegar de uma longa viagem que durou 2 dias. Enfrentavam um fuso horário de 11 horas de diferença. Para eles era como competir durante toda a madrugada. Enquanto a gente aqui dormia, eles fizeram provas superdifíceis, com dor de cabeça, e disseram que estavam todos como se estivessem com uma virose”, complementou Nadja. Só haviam três equipes representando o Nordeste (Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte), e apesar de ser uma das menores equipes a compor a delegação do Brasil, os alunos do IFRN obtiveram resultado proporcional espetacular, competindo no nível avançado. Na competição eram 1.055 “matematletas”, dos quais 164 estudantes brasileiros, de 22 escolas públicas e privadas.

WMTC

O World Mathematics Team Championship é uma iniciativa do China International Culture Exchange Centre (CICEC), junto ao ‘The World of Mathematics and Physics Journal’ e da Hope Cup Mathematics Competition (maior competição de Matemática da China). Podem participar estudantes de qualquer ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Durante a competição, os estudantes são desafiados a resolver questões matemáticas em diferentes graus de dificuldade, com provas em grupos, de revezamento e individuais em três níveis: Junior, para menores de 12 anos, Intermediário, menores de 15 anos, e Avançado (menores de 20 anos).

A delegação brasileira foi escolhida a partir da Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras, competição criada pelo Ministério de Educação da França em 1989. No Brasil, os dois campeonatos são organizados com exclusividade pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC), instituição de intercâmbio científico juvenil, cuja missão é promover a excelência na educação através do estímulo ao interesse pela Ciência, Tecnologia e Inovação.

Longa jornada

Para participar da World Mathematics Team Championship os estudantes enfrentaram uma verdadeira maratona, mesmo antes de começarem as disputas. Fizeram arrecadação coletiva, venderam camisetas e realizaram sorteio de brindes. Além disso, pais, familiares e amigos ajudaram a cobrir os quase R$ 60 mil necessários para os custos da empreitada. O IFRN, que enfrentou cortes em seu orçamento até meados de novembro, conseguiu assegurar valores para a inscrição no evento e ajuda de custo – para gastos com alimentação, por exemplo – no trajeto entre Natal e Pequim, estimado em quatro dias de viagem (ida e volta) com conexões em São Paulo e países da Europa.

Agora começa a longa viagem de volta. Os estudantes e o professor Dayvid chegarão a Natal somente na madrugada da próxima quinta-feira, dia 28. O retorno contudo, não é o fim das disputas para os “matematletas” do IFRN, pois a premiação na China os credenciou a um novo desafio em terras asiáticas: devido ao excelente desempenho proporcional da equipe, eles já estão habilitados a participarem da Olimpíada Mundial de Matemática da Tailândia ou para a Olimpíada Mundial de Matemática do Japão, ambas em 2020.

Premiação por ordem alfabética

Com informações do IFRN

Opinião dos leitores

  1. Tenho orgulho desses jovens pelo foco, determinação, orgulho pelo professor, por duas filhas fazerem parte da instituição. Menos política, Mais educação sempre.

  2. Parabéns a todos envolvidos, principalmente aos alunos, a quem eu dou meus parabéns. Continuem assim, o nosso Brasil precisa de jovens assim como vocês.

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Educação

Alunos de escolas privadas são destaque na Olimpíada de Matemática do Estado do RN

Fotos: Divulgação

Mais uma vez os colégios CEI Mirassol e o CEI Zona Sul foram destaque em olimpíadas científicas. No geral onze alunos das instituições foram premiados durante a cerimônia do resultado final da Olimpíada de Matemática do Estado do RN (OMRN), realizada na UFRN (anfiteatro B do CCET), em que foi ressaltada a importância da competição e o reconhecimento às escolas e professores que ensinam a disciplina de Matemática com empenho e dedicação.

A estudante Sara Torquato Reyes, aluna do colégio CEI Mirassol, recebeu medalha de ouro e afirma que o seu destaque como medalhista é resultado de uma intensa preparação a que se submeteu para participar da olimpíada. “Foram aulas extras ocorridas no CEI, além do incentivo da escola e do auxílio dos professores, tirando dúvidas e estimulando a buscar o meu melhor”, explicou.

Para a professora Jéssica Damasceno, responsável pela disciplina de matemática, é gratificante ver os alunos atingindo os seus objetivos e avançando no conhecimento. “Sabemos que ter disciplina, concentração, rotina de estudos não é fácil, mas a dedicação é essencial para o sucesso. Sara é um grande exemplo disso”, afirma Jéssica.

A Competição de Matemática do Estado do Rio Grande do Norte é uma disputa entre os jovens, de caráter intelectual, um torneio onde as armas dos participantes são a inteligência, a criatividade, a imaginação e a disciplina mental. Durante a Olimpíada, os estudantes são divididos, conforme o ano que cursam na sua escola, em três níveis. Em cada nível, a competição consiste em duas ou mais provas, pelas quais o aluno demonstra a sua capacidade na resolução de problemas. Os alunos olímpicos premiados em seus respectivos níveis foram:

– Nível I – Ensino Fundamental – 6ª e 7ª séries;

Livia de Albuquerque Bezerra (CEI ZONA SUL), Bruna Karina Santos Candido (CEI MIRASSOL) e Carmem Graciana Guedes Graciano (CEI ZONA SUL)

– Nível II – Ensino Fundamental – 8ª e 9ª séries;

Sara Torquato Reyes (CEI MIRASSOL), Nícolas Cavalcanti de Araújo Lima (CEI MIRASSOL), Renato Lörli (CEI MIRASSOL), Danilo Guedes de Andrade Ricarte (CEI MIRASSOL) e Pedro Oliveros Santarem (CEI MIRASSOL).

– Nível III – Ensino Médio;

Miguel Inácio Silva Gomes (CEI MIRASSOL), Luciano Rodrigues da Silva Filho (CEI MIRASSOL) e Lucas Muller Régis de Oliveira (CEI ZONA SUL).

Opinião dos leitores

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Esporte

Site diminui chances de rebaixamento do ABC para 55,1% e alerta para campanhas de ASA e América-RN

Depois de um péssimo início de campeonato, o ABC vem crescendo de produção desde a chegada do técnico Roberto Fernandes e venceu a terceira seguida ao bater o Atlético-GO, por 1 a 0, no Serra Dourada, deixando a lanterna e subindo para a 18ª colocação, com 26 pontos. Já as chances diminuíram para 55,1%, diferente do ASA, que não ganha há oito jogos e se encontra na última colocação, com 23. As chances são de 92,5%. As informações são de um dos principais sites esportivos do país: o Futebol Interior através do Chance de Gol(UOL).

Segundo o site, dois times também estão em situações delicadas e precisam acordar se não quiserem amargar o rebaixamento. Em penúltimo lugar, com 24 pontos, o São Caetano tem 72,5% de chances de cair para a Série C. Apesar de estar fora da zona de rebaixamento, na 16ª colocação, com 27 pontos, o América-RN viu as chances aumentarem para 76,7% depois da derrota para o Bragantino, por 2 a 0, em casa.

Assim como o ABC, o Paysandu também melhorou depois da mudança na comissão técnica – chegou Vágner Benazzi – e deixou a zona de rebaixamento, subindo para o 15º lugar, com 28 pontos e 30,7% de chances de ser rebaixado. O Atlético-GO, que perdeu mais uma como mandante nesta Série B – para o ABC, por 1 a 0 -, não conseguiu deixar a degola, estacionou nos 26 pontos e tem 39%.

Confira as chances de rebaixamento

20) ASA – 92,5%
19) São Caetano – 72,5%
18) ABC – 55,1%
17) Atlético-GO – 39%
16) América-RN – 76,7%
15) Paysandu – 30,7%
14) Oeste – 17,8%
13) Guaratinguetá – 9,6%
12) Boa Esporte – 5,1%

Agência Futebol Interior

Opinião dos leitores

  1. O que vemos ai é grande máxima do futebol que é a de ser uma caixa de surpresas, ele sempre contraria a lógica. Um grande exemplo é o ABC que estava com grandes chances de ser rebaixado a algumas rodadas passadas, bastou 3 vitórias consecutivas para as coisas começarem a mudar. Acredito que se manter um aproveitamento em torno dos 90% no restante de jogos no frasqueirão, e buscar mais pontos fora o alvinegro permaneça na série B de 2014.

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