Saúde

Vacinação de pessoas com autismo e síndrome de down contra Covid-19 foi iniciada nesta terça em Natal

Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

A capital potiguar começou nesta terça-feira (30) a vacinação de autistas e pessoas de síndrome de down a partir dos 18 anos de idade, segundo confirmou a Secretaria Municipal de Saúde. O detalhe importante é que a imunização acontece exclusivamente na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Rua Barão de Serra Branca, em Candelária, na Zona Sul da capital, das 8h às 16h.

Para ser atendido, é preciso levar comprovante de endereço e documento – como um laudo médico – que ateste que a pessoa tem autismo ou síndrome de down. Um outro detalha do local é que a vacinação é exclusiva para residentes em Natal.

Com acréscimo do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. Há deficientes físicos e mentais com comorbidades tão ou mais importantes que não estão sendo contemplados. Porque somente autismo e síndrome de down??

  2. Depois de tantos erros e descaso no enfrentamento a pandemia, em nome das divergências políticas, uma decisão certa. Todos as pessoas que são portadoras de doenças graves, devidamente comprovado, deveriam receber imediatamente a vacina. Ter equipes passando nos hospitais e vacinando os pacientes graves com outras doenças.
    Vamos deixar de hipocrisia e ideologia irresponsável política, não existe qualquer comprovação científica que a vacina fará bem ou mal aos pacientes., então na dúvida, vacina.

  3. E as outras doenças psiquiátricas meu filho tem ESQUIZOFRENIA e precisa ser vacinado também!! VACINAPARATODOS! Todos tem riscos com essa doença! Porque só esses dois transtornos o que o MP e SMS me diz ? Meu filho toma 2 remédios e tem obesidade devido esses medicamentos!

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Diversos

VÍDEOS: Projeto de lei pede prioridade de vacinação da covid para pessoas com autismo e síndrome de down no RN; veja apelo de portadores

A deputada estadual Cristiane Dantas(SDD) apresentou um projeto de lei que dispõe sobre a prioridade das pessoas com deficiência na vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, com foco prioritário as pessoas do espectro autistas e pessoas que nasceram com síndrome de down, no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências.

O projeto diz:

“Art. 1° – Fica estabelecida a prioridade das pessoas com deficiência na vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, com foco prioritário as pessoas do espectro autistas e pessoas que nasceram com síndrome de down, no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte. Parágrafo Único: Para os fins previstos nesta Lei, considera-se pessoa com deficiência aquela definida no artigo 2º, da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Art. 2º – Caberá ao Poder Executivo Estadual e a Secretária Estadual de Saúde proceder a inclusão no rol de prioritários do programa de vacinação as pessoas com deficiência, e estabelecer as diretrizes e planejamento de distribuição dos imunizantes

Art. 3º – Esta Lei entrará em vigor na data de publicação, revogadas as disposições em contrário.

J U S T I F I C A T I V A

Este projeto visa ao reconhecimento da prioridade das pessoas portadoras de deficiências, definidas no artigo 2º, da Lei 13.146/2015, que considera pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

É sabido as grandes complicações causadas pela pandemia do Covid-19, e o efeito devastador em famílias da nossa sociedade, em especial nas pessoas com necessidades especiais e consideradas vulneráveis, tais como idosos, portadores de doenças crônicas, etc.

É portanto dever do Estado assegurar prioridade as pessoas mais vulneráveis, além daqueles que estão em contato direto com o vírus SARS-COV-2, incluindo-se assim aquelas pessoas portadoras de deficiência.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência já prevê a prioridade dessas pessoas em vários aspectos, exatamente em razão das limitações que são impostas, cabendo assim ao Poder Público proteger esse grupo vulnerável da nossa sociedade”.

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Deputada Cristiane Dantas, GRATIDÃO por essa atitude com esses nossos irmãos que já são tão indefesos.

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Diversos

Pais de portadores de autismo e síndrome de down no RN solicitam ao Governo do Estado inclusão de grupo como prioritário na vacina contra a covid-19

Pais de crianças e adolescentes autistas e com síndrome de down fizeram um pedido oficial ao Governo do Estado para que o grupo na prioridade de vacinação contra a covid-19.

O perfil Autism.os, destaca que o Estado do Piauí iniciou o cumprimento da Lei n. 7.476/2021 que garante prioridade na vacinação das pessoas com deficiência, após aprovação na CIB-Comissao Intergestores Bipartite. A solenidade de vacinação ocorreu no CEIR-Centro Integrado de Reabilitação e a data foi escolhida em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), tendo em vista que essas pessoas são 10 vezes mais suscetíveis a morrer pelo vírus da COVID-19 que as demais pessoas.

Opinião dos leitores

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Saúde

No Dia Internacional da Síndrome de Down, mundo comemora aumento da expectativa de vida

Rosto típico, dificuldade para falar e aprender. No passado, por volta de 1947, estes traços indicavam uma vida curta, entre 12 e 15 anos. O diagnóstico da Síndrome de Down – uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21 – era muito mais aflitivo do que é hoje para os pais. Atualmente, a expectativa de portadores da alteração genética está entre 60 e 70 anos, de acordo com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Nesta quarta-feira (21), é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down.

Ao mesmo tempo, os casos se tornam cada vez mais frequentes, afirmou a fisioterapeuta pediátrica especialista no desenvolvimento de portadores da Síndrome de Down, Fernanda Davi. “Estão mais comuns, pois as mulheres têm filhos cada vez mais tarde, acima dos 35 anos”, justificou. De acordo com a Fundação Síndrome de Down, há maior probabilidade da ocorrência do problema em relação à idade materna, quanto mais idade a mulher tiver, mais risco de a Síndrome de Down se manifestar.

Exames podem diagnosticar a alteração genética ainda no período de gestação, mesmo assim, existem casos em que a Síndrome de Down é descoberta apenas ao nascimento do bebê. “Assim que a criança sai do hospital, já começamos o tratamento”, disse Fernanda. Com acompanhamento de um fisioterapeuta e de um fonoaudiólogo o portador pode andar, falar e frequentar uma escola normalmente, disse a fisioterapeuta.

O principal problema apresentado pela criança com SD é a falta de tônus muscular. “Eles são mais moles”, disse Fernanda. Esta carência interfere nas habilidades motoras, por isso, exercícios de fisioterapia e fonoaudiologia são importantes para o paciente andar e falar como uma criança normal. “Aos dois anos e meio, três, eles já conseguem fazer tudo, andar, correr, se equilibrar em um pé só”, descreveu Fernanda sobre a evolução dos pacientes.

O tratamento usado pela fisioterapeuta é o Cuevas Medek Exercise (CME), que desenvolve movimentos como segurar o pescoço, rolar, sentar, arrastar, engatinhar, ficar em pé, andar e correr, segundo Fernanda. “Primeiro eu gero o desequilíbrio para que elas mesmas consigam desenvolver o equilíbrio do próprio corpo. Com apenas algumas caixas e pedaços de madeira, eu monto um cenário no qual as crianças brincam ao mesmo tempo em que vão se desenvolvendo”, explicou.

Características

Achatamento da parte de trás da cabeça, dobras nos cantos internos dos olhos, ponte nasal achatada, orelhas ligeiramente menores, boca pequena, mãos e pés pequenos, rosto redondo, cabelos lisos, pescoço curto, flacidez muscular, prega palmar única e pele na nuca em excesso são as características físicas usualmente apresentadas por pessoas com Síndrome de Down.

As pessoas com a diferença genética têm tendência à obesidade, cardiopatias, hipotireoidismo, problemas renais e alteração dos glóbulos brancos no sangue. A dificuldade de cognição também é comum, porém, apesar de levar mais tempo que uma pessoa normal, quem tem Síndrome de Down é perfeitamente capaz de aprender e absorver conhecimento sobre diversas áreas, afirmou Fernanda.

Segundo a psicóloga Juliana Siqueira Baida, do Serviço de Formação e Inserção ao Mercado de Trabalho da Fundação Síndrome de Down, “todos conseguem se desenvolver profissionalmente. As maiores dificuldades apresentadas são nas relações interpessoais, devido às barreiras impostas pela sociedade e muitas vezes pela equipe de trabalho”, disse ela. Outro ponto, é o relacionamento de casal entre pessoas com Síndrome de Down. “Eles exprimem a sexualidade de forma inadequada devido à constante repressão”, afirmou Juliana.

Papel de mãe

“Como eu já tinha passado por um parto normal, cheguei ao hospital e me falaram que seria bem rápido, porque seria parto normal de novo. Começou a demorar demais. Depois de seis horas ele nasceu. Quando ele saiu, virou uma bolinha, todo mole, minha outra filha já saiu durinha, totalmente diferente. Olhei nos olhinhos dele e percebi na hora”. O relato é de Renata Camargo, mãe de Guilherme, 1 ano e 11 meses, que apesar de não apresentar qualquer alteração nos exames durante a gestação, nasceu com Síndrome de Down.

“Vem aquele sentimento de desespero, de que não quer acreditar. Me perguntava como iria ser e como iria contar para as pessoas. Mas quando peguei ele nos braços, senti o mesmo amor que tenho pela minha filha”, contou Renata. Ela confessou que foi difícil evitar questionamentos dos motivos que levaram aquilo a acontecer com ela mas, passado um tempo, Renata decidiu parar de sofrer, cuidar de Guilherme e dar todo amor possível a ele.

Encantada pelo avanço do filho com os tratamentos de fisioterapia, ela disse que em um mês ele “subiu dois degraus”. Guilherme começou a andar há cerca de três meses e só frequenta as sessões fisioterapêuticas para aperfeiçoar o que já sabe. “Ele está subindo rampas e escadas”, disse. Sobre o desafio de aceitar um filho com Síndrome de Dawn, Renata questionou: “se uma pessoa tem um filho completamente normal e acontece alguma coisa que o deixe com algum problema, ela deixará de amá-lo?”.

Fonte: Terra

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Social

Portadores de Síndrome de Down com trabalho e respeito

Tem que bater palmas sem parar para essa iniciativa do Presidente da Assembleia Ricardo Mota. Segue nota da assessoria da AL.

O presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ricado Motta, vai assinar nesta terça-feira (02/08), às 16h, convênio com a Associação Síndrome de Down (ASD/RN) e com a Associação de Pais Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil (APABB), para a contratação de três jovens.

(mais…)

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