Esporte

Seleção feminina perde para Canadá nos pênaltis e dá adeus a Tóquio

Foto: Reuters/Amr Abdallah Dalsh/direitos reservados

A seleção brasileira de futebol feminino deu adeus à Olimpíada de Tóquio (Japão) na manhã desta sexta-feira (30). As brasileiras foram eliminadas pelo Canadá por 4 a 3 nas cobranças de pênaltis, após o tempo regulamentar terminar empatado de 0 a 0. A partida válida pelas quartas de final foi disputada no estádio de Miyagi, na cidade de Rifu.

Marcaram para o Brasil, Marta, Debinha e Érika. Já pelo Canadá, Fleming, Lawrence, Leon e Gilles converteram. A dupla Andressa Alves e Rafaelle desperdiçou suas cobranças, assim como a canadense Sinclair não conseguiu balançar a rede.

No primeiro foram poucas oportunidades de gol. O Brasil chegou ao ataque com perigo pela primeira vez aos 14 minutos em chute da lateral-esquerda Tamiris por cima da baliza adversária. Aos 24, foi a vez do Canadá arriscar em chute rasteiro da meio-campista Fleming à esquerda da goleira Bárbara. A primeira etapa prosseguiu com muita luta das duas equipes, mas pouca criatividade.

Na etapa final, brasileiras e canadenses continuaram com atuações equilibradas. Aos 13, a equipe comandada por Pia Sundhage sofreu susto em cabeçada de Bruna Benites no travessão. Aos 25, a brasileira Debinha respondeu em chute cruzado da entrada da grande área, provocando a defesa da goleira Labbé. No finalzinho, o Canadá ensaiou uma pressão, entretanto não transformou domínio em chance de gol.

Prorrogação

Após os 90 minutos, a prorrogação começou com os dois times cansados e precavidos, já que um gol nesta altura do confronto poderia ser decisivo. Levando em consideração esta situação, o primeiro tempo foi de muita luta, mas com pouca exposição de ambas as equipes.

Na segunda etapa, as canadenses assustaram com o chute cruzado de Leon com menos de um minuto. A bola saiu à direita da baliza de Bárbara. O Brasil respondeu com perigo aos 7 em um chute da atacante Debinha, da entrada da grande área, que passou próximo à trave direita de Labbé. Na sequência, a seleção verde-amarela pressionou e aos 12 quase inaugurou o marcador em cabeçada da zagueira Érika, obrigando intervenção de Labbé.

Agência Brasil

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Esporte

OLIMPÍADAS TÓQUIO 2020: Brasil atropela o Japão, mas perde Macris lesionada no vôlei feminino

Foto: Toru Hanai/Getty Images

O vôlei feminino do Brasil não teve dificuldades para bater o Japão por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/18 e 26/24, e conquistar a terceira vitória nas Olimpíadas de Tóquio. Mas a boa notícia termina aí. A levantadora Macris torceu o tornozelo direito na aterrissagem depois de um bloqueio, no terceiro set, e saiu de quadra chorando copiosamente.

Roberta substituiu a titular e liderou a virada depois do 13 a 11 para as japonesas. Foi o set mais difícil para as brasileiras, que passaram com tranquilidade pelos dois primeiros. Fê Garay e Ana Carolina foram as maiores pontuadoras do jogo, com 13.

Como fica

O Brasil continua em segundo lugar no grupo, atrás da Sérvia. As europeias venceram as três primeiras partidas por 3 sets a 0, contra República Dominicana, Japão e Quênia. O Brasil tem três vitórias, mas dois sets perdidos, contra as dominicanas.

Próximo jogo

No sábado, às 4h25 da manhã, a adversária é a Sérvia, líder do grupo A. As sérvias venceram as três primeiras partidas por 3 sets a 0, contra República Dominicana, Japão e Quênia.

Com Globo Esporte

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Esporte

OLIMPÍADAS – TÓQUIO 2020: Rebeca Andrade conquista medalha de prata, a primeira do Brasil na história da ginástica feminina

Foto: Reuters

O Baile de Favela ecoou no pódio das Olimpíadas de Tóquio. A música ainda estava na cabeça de todos quando Rebeca Andrade colocou no peito a medalha de prata do individual geral nesta quinta-feira. A ginasta de 22 anos se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha na ginástica artística dos Jogos Olímpicos.

Com 57,298 pontos, Rebeca só ficou atrás da americana Sunisa Lee, que somou 57,433 pontos e manteve o domínio do país na prova. O bronze foi para a russa Angelina Melnikova, com 57,199 pontos.

E o ouro não veio por muito pouco, por um passo para fora no solo do Baile de Favela. Nada que diminua a conquista de Rebeca, que ainda vai disputar mais duas finais em Tóquio: domingo no salto, e segunda-feira no solo. Mais duas chances de continuar escrevendo seu nome na história do esporte brasileiro.

Prova a prova

Voo alto no salto

Rebeca foi a segunda a se apresentar no salto, seu aparelho mais forte. Ele executou um Cheng muito cravado, um salto de dificuldade muito alta. Sé teve um desvio de trajetória e pisou um pouco fora da área. Ainda tirou um notão para abrir na liderança: 15,300 pontos. A americana Jade Carey, outra especialista do salto, também faz um Cheng muito bom e tirou 15,200 para ficar na cola de Rebeca. A russa Angelina Melnikova conseguiu 14,633 pontos e a americana Sunisa Lee 14,600 para continuar na briga.

Barra firme

Rebeca foi a primeira a se apresentar nas barras assimétricas. Ela cravou sua série, inclusive acertando ligações de movimentos que não tinha feito na classificatória. Assim, a brasileira conseguiu aumentar a nota de dificuldade em três décimos e conseguiu 14,666 pontos. Rebeca manteve a liderança, mas viu Sunisa Lee se aproximar bastante. Especialista nas barras, a americana conseguiu 15,300 pontos. Angelina Melnikova também cravou as barras, um ponto forte da russa, tirou 14,900 e ficou na terceira posição.

Equilíbrio na trave

O equilíbrio na trave seria a chave para o pódio. Jade Carey caiu e deixou a briga pelo pódio. As russas Urazova e Melnikova cravaram e esquentaram a briga. Sunisa Lee teve alguns desequilíbrios, mas se manteve à frente das rivais. Rebeca Andrade foi a última a se apresentar. Muito firme, ela passou pela aparelho que é seu ponto menos forte (fraco não é) com 13,666 pontos – a arbitragem havia dado um décimo a menos de dificuldade, mas o recurso da equipe brasileira subiu a nota de Rebeca. Ela caiu para a segunda posição, apenas um décimo atrás de Sunisa Lee.

Baile de Favela no solo

Das candidatas ao pódio, a jovem Urazova foi a primeira a se apresentar, fez uma série bem executada, mas com menor grau de dificuldade e tirou 13,400. Acabou ultrapassada pela compatriota Melnikova, que ficou com 13,966 no solo. Sunisa Lee passou bem, conseguiu 13,700 pontos e passou as russas.

Globo Esporte

 

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  1. Uma guerreira que vem treinando forte, se dedicando diariamente e mostrando seu valor. Mostra que pode ocupar seu lugar com muita resiliência, determinação e mérito, independente da cor e da origem. Se tivesse precisado de cotas ou favorecimento para ter uma vaga no esporte e na seleção, não teria sequer se classificado.
    Se ela não for cristã, não tiver família bem constituída e tiver sofrido preconceito, forma todos os requisitos que a mídia atualmente tanto enaltece e faz questão de mostrar. Vai se tornar celebridade em algumas emissoras.
    Ao contrário de Rayssa do skate, outra vitoriosa, com apenas 13 anos ganhou sua medalha de prata olímpica. Mas como não sofreu preconceito para andar de skate, tem família bem formada, são cristãos, a mídia lhe deu o minuto de glória e não fala mais na façanha que a pequena heroína conquistou. Não? Rayssa já foi esquecida pela mídia, desapareceu dos noticiários.

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Esporte

Sem a multicampeã Simone Biles, brasileira Rebeca Andrade é favorita na final da ginástica artística

Foto: Lindsey Wasson / Reuters

Grande estrela da ginástica artística dos Jogos Olímpicos, a americana Simone Biles não disputará a final do individual geral em Tóquio. A confirmação veio da Federação Americana de Ginástica, que apoiou a decisão da atleta. Com a saída da estrela, a brasileira Rebeca Andrade surge como favorita na grande decisão.

“Após uma avaliação médica adicional, Simone Biles retirou-se da competição individual geral final. Apoiamos de todo o coração a decisão de Simone e aplaudimos sua bravura em priorizar seu bem-estar. Sua coragem mostra, mais uma vez, por que ela é um modelo para tantos”, escreveu o perfil da Federação.

Antes desse capítulo, Biles já havia ficado de fora da disputa por equipes. Na ocasião, a federação estadunidense publicou uma nota na qual indicou que a ginasta estava com “um problema médico”, completando que ela seria “avaliada diariamente para determinar a liberação médica para competições futuras”.

Nas Olimpíadas de 2016, disputadas no Rio de Janeiro, Simone Biles conquistou quatro medalhas de ouro e uma de bronze. Aos 24 anos, a ginasta estadunidense já é uma lenda do esporte.

Com a saída de Biles, Rebeca Andrade desponta como favorita na disputa do individual geral em Tóquio. Na qualificação, a brasileira somou 57.339 pontos, ficando apenas atrás da americana, que registrou a marca de 57.731 pontos.

Terra

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Esporte

Egito elimina Argentina e vai encarar o Brasil nas quartas de final do futebol masculino na manhã de sábado

Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

A seleção brasileira já sabe que vai enfrentar nas quartas de final do futebol masculino nas Olimpíadas de Tóquio. O Egito acabou ficando na segunda posição do grupo C, eliminando os bicampeões argentinos no saldo de gols para encarar o Brasil no próximo sábado, 31, às 7h (de Brasília).

Os egípcios garantiram a vaga com uma vitória sobre a Austrália na última rodada, com gols de Rayan, aos 44 minutos do primeiro tempo, e Hamdy aos 40 do segundo.

Já a Espanha garantiu a primeira posição da chave com o empate em 1 a 1 com a Argentina. Os gols do jogo foram de Merino, aos 21 minutos da segunda etapa abrindo o placar para os espanhóis, e Belmonte, empatando aos 42.

Egito e Argentina ficaram com quatro pontos cada, mas com um saldo positivo de um gol para os egípcios e de um negativo para os argentinos. A Espanha vai encarar a Costa do Marfim.

UOL

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Esporte

VÍDEO: Sonho olímpico de judoca brasileira com potencial de medalha acaba após decisão polêmica classificada como erro grosseiro dos árbitros em luta histórica

Vergonha foi pouco. Maria Portela não segurou a emoção em entrevista depois de derrota com polêmica de arbitragem no judô.

Galvão Bueno criticou arbitragem, ao lado de Caio Ribeiro e Paulo Nunes em estúdio. Especialistas no judô pelo país também se revoltaram com o erro grosseiro de arbitragem que destruiu o sonho olímpico de uma atleta com grande potencial de medalha.

Galvão Bueno disse: “Um dos momentos olímpicos mais tristes que eu já vi”.

RESUMO:

Na luta mais longa das Olimpíadas de Tóquio, a brasileira Maria Portela foi derrotada pela russa Madina Taimazova no início desta quarta-feira (28), nas oitavas de final da categoria até 70kg.

A brasileira recebeu três punições e chorou muito com o resultado. “Eu ainda não acredito. Não deu, infelizmente. Eu realmente me entreguei. Me desculpa, eu sei que tinha que ter ganhado, mas não deu mais uma vez”, falou a judoca ao SporTV. Ela estava visivelmente abatida e não segurou as lágrimas durante a entrevista.

Em luta complicada, Portela conseguiu sua primeira boa chance faltando pouco mais em um minuto para o fim do combate. Sem pontos no tempo regulamentar, a luta foi para o golden score.

Com três minutos de golden score, a brasileira encaixou um golpe, mas o árbitro de vídeo não confirmou. As duas atletas já haviam recebido duas punições, então qualquer nova penalidade resultaria em derrota.

Após os dez minutos de competição, a brasileira recebeu a terceira punição, por falta de combatividade, que culminou a eliminação.

Antes, a brasileira venceu a afegã Nigara Shaheen, que compete pelo time de refugiados, por ippon, em luta que durou 28 segundos. Agora a russa encara Elisavet Teltsidou (GRE) nas quartas de final.

Maria Portela ainda competirá nas Olimpíadas pelo torneio de equipes mistas, que terá início no próximo dia 31.

Vídeo abaixo:

Com acréscimo de UOL

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Esporte

Confira a programação olímpica do Brasil na noite desta terça e madrugada e manhã de quarta-feira

Foto: Julio Cesar Guimarães – COB

A noite desta terça-feira(27) e a madrugada e manhã desta quarta-feira(28) proporcionarão novas disputas do Brasil nos Jogos Olímpicos com possibilidades de medalhas, triunfos e classificações para as próximas fases.

Confira os destaques:

22h20 (terça) – Badminton feminino – Fabiana Silva x Beiwen Zhang (EUA)

22h49 (terça) – Natação masculino – Final – 200m borboleta com Léo de Deus

23h (terça) – Vôlei de praia feminino – Ana Patricia e Rebecca x Letônia

23h (terça) – Tênis misto – Brasil x Sérvia

23h (terça) – Judô masculino – Rafael Macedo x Cazaquistão

23h (terça) – Judô feminino – Maria Portela x Integrante do Time de Refugiados

0h25 – Natação masculina – final da prova do revezamento 4×200 metros livre

0h50 – Canoagem slalom feminina – Ana Satila

1h24 – Tiro com arco – Marcus D´Almeida x Patrick Huston (GBR)

2h12 – Boxe masculino – Keno Machado x Daxiang Chen (CHI)

2h50 – Vela – Martine Grael e Kahena Kunze

3h – Canoagem slalom feminina – Ana Satila

5h – Futebol masculino – Brasil x Arábia Saudita

7h20 – Badminton masculino – Ygor Coelho x Kanta Tsuneyama (JAP)

7h30 – Handebol masculino – Brasil x Espanha

9h45 – Vôlei masculino – Brasil x Comitê Olímpico Russo

O Tempo

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Esporte

Brasil vence a Zâmbia e está nas quartas de final do futebol feminino para duelo contra o Canadá

FOTO: MOLLY DARLINGTON/REUTERS

O Brasil aproveitou a expulsão de uma jogadora de Zâmbia ainda no começo do primeiro tempo, e venceu a seleção africana por 1 a 0, na manhã desta terça-feira (27). Com a vitória, as brasileiras estão classificadas para as quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

No outro jogo do grupo F, a Holanda também venceu sua partida contra a China por 8 a 2 e, com isso, o Brasil ficou na segunda colocação da chave. Na próxima fase, marcada para a próxima sexta-feira (30), o Brasil enfrenta o Canadá, que passou em segundo no grupo E (atrás da Grã-Bretanha), às 5h.

Jogo pegado

O jogo começou bastante movimentado. Com três minutos de jogo, a seleção brasileira chegou pela primeira vez no ataque. Depois de uma bola cruzada na área, a defesa de Zâmbia se atrapalhou, mas a goleira Nali segurou bem o chute de Rafaelle.

No contra-ataque rápido, a artilheira zambiana Barbra Banda, que fez seis gols nos dois primeiros jogos, mandou para o gol e obrigou Bárbara a fazer uma bela defesa e, na sequência, agarrar novamente o chute do rebote.

Aos 8 minutos, novamente a seleção brasileira chegou com perigo. Após uma bela jogada de Ludmila, Bia Zaneratto recebeu livre na área, frente a frente com a goleira zambiana, mas teve o chute defendido.

Na sequência, Ludmila novamente foi para área, sofreu falta e acabou trombando com a goleira, que acabou se machucando e precisou ser substituída. Nesse mesmo lance, o VAR chamou a árbitra de campo para analisar no vídeo uma falta em Ludmila, e a zagueira Mweemba acabou sendo expulsa.

Na cobrança da falta, quase 10 minutos depois (por causa do atendimento à goleira), Andressa Alves mandou no canto esquerdo de Musole, que havia acabado de entrar no jogo, para abrir o placar a favor da seleção brasileira.

Pouco depois, em uma chegada de Zâmbia, a partida teve um momento preocupante. Em uma bola alta na área brasileira, Bia Zaneratto e Kundananji acabaram se chocando de cabeça e precisaram de atendimento. Mesmo sangrando, a jogadora zambiana ainda voltou para partida após o lance, mas a brasileira precisou ser substituída.

Com uma a mais em campo, o jogo foi todo de domínio da seleção brasileira. Mas a chance mais perigoso aconteceu aos 57 do primeiro tempo (o árbitro deu 14 minutos de acréscimo), quando a Andressa Alves pegou na entrada da área e mandou no travessão. Foi o último lance perigoso do primeiro tempo, que acabou em 1 a 0 para o Brasil.

Para o segundo tempo, a treinadora Pia Sundhage tirou as experientes Marta e Formiga, e colocou Duda e Júlia Bianchi. E a partida retornou do mesmo jeito que acabou o primeiro tempo: com a seleção brasileira com muita posse de bola, trocando passas e tentando lances ofensivos, mas sem ameaçar tanto o gol zambiano.

Conforme o tempo foi rolando no segundo tempo, o jogo ficou pegado, com muitos choques entre as jogadores das duas seleções. No final, as zambianas ainda tentou colocar pressão, já que somente o empate serviria para dar a classificação a elas. Mas não conseguiu sucesso nas investidas, e o jogo terminou 1 a 0 para o Brasil.

R7

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Esporte

Confira a programação olímpica do Brasil na noite desta segunda-feira e madrugada e manhã desta terça

Foto: Wander Roberto – COB

A terça-feira, em Tóquio, pode ser de novas medalhas para o Brasil nas Olimpíadas.

Confira um resumo da participação dos brasileiros nos Jogos a partir da noite desta segunda-feira:

18h30 – Triatlo feminino – Vittoria Lopes e Luisa Baptista

19h36 – Surfe masculino – Gabriel Medina x Michel Bourez (FRA)

19h40 – Vôlei feminino – Brasil x República Dominicana

20h12 – Surfe masculino – Italo Ferreira x Hiroto Ohhara (JAP)

22h – Vôlei de praia feminino – Agatha e Duda x Wang / XyXia (CHI)

22h36 – Surfe feminino – Silvana Lima x Carissa Moore (EUA)

22h43 – Natação – Final 200m livre masculino – Fernando Scheffer

23h – Handebol feminino – Brasil x Hungria

23h – Tênis de mesa masculino – Gustavo Tsuboi x Quadri Aruna (NIG)

23h – Tênis feminino – duplas – Luisa Stefani e Laura Pigossi x Pliskova / Vondrousova (CZE)

A partir das 23h – Judô – Ketleyn Quadros x Cergia David (HON)

A partir das 23h – Judô – Eduardo Santos x Sagi Muki (ISR)

23h41 – Natação – semifinal 200m borboleta masculino – Léo de Deus

0h – Vôlei de praia masculino – Alison e Alvaro Filho x Lucena / Dalhausser (EUA)

0h – Tênis de mesa masculino – Hugo Calderano x Bojan Tokic (ESL)

0h5 – Vela feminina – Martine Grael e Kahena Kunze
0h15 – Vela – Robert Scheidt

2h – Semifinal do canoagem slalom feminino – Ana Sátila

3h – Ciclismo mountain bike feminino – Jaqueline Mourão

3h – Vôlei de praia masculino – Evandro / Bruno Schmidt x Abicha / Elgraoui

6h18 – Boxe masculino – Abner Teixeira x Cheavon Clarke

8h30 – Futebol feminino – Brasil x Zâmbia

O Tempo

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Esporte

Olimpíadas – Natação: Fernando Scheffer vai à final dos 200 metros livre; noite desta segunda também reserva semifinal com Leonardo de Deus

Foto: © Satiro Sodré/SSPress/CBDA

O nadador brasileiro Fernando Scheffer se classificou para a final dos 200 metros livre. Ele chegou em terceiro lugar na primeira semifinal, com a marca de 1:45.71, a oitava melhor entre os semifinalistas. A final será disputada às 22h43 de hoje (26), no horário de Brasília.

“Estou muito feliz. Passamos pela eliminatória, pela semifinal, agora é descansar, ver o que a gente pode melhorar e ir com tudo para a final. A prova não tem nenhum favorito. É tentar colocar a nossa melhor performance na água e o que vier disso é consequência”, disse o nadador de 23 anos.

200 metros borboleta

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Já Leonardo de Deus foi às semifinais dos 200 metros borboleta. Ele foi o segundo colocado em sua bateria, com o tempo de 1:53.83, a terceira melhor marca das eliminatórias e o melhor tempo de Leonardo em toda carreira. Ele cairá na água novamente, já na briga por uma vaga na final, às 23h40 de hoje, no horário de Brasília, já terça-feira no horário japonês.

“Eu sabia que tinha que fazer força, que teria que estar entre os três primeiros na prova e o objetivo foi esse. Agora é descansar bem para estar entre os oito [melhores] amanhã”, disse. “Eu só nadei, pensei no que treinei e acredito que foi bem executado. A gente sabe que eu posso mais, agora é focar para amanhã”, completou.

Resultados finais

A segunda-feira de natação no Japão foi de finais em quatro provas. Pelo revezamento 4×100 livre masculino, os Estados Unidos ficaram com o ouro, a Itália ficou com a prata e a Austrália com o bronze. Já na final dos 400 metros livre feminino, a australiana Ariarne Titmus ganhou medalha de ouro, a estadunidense Kathleen Ledecky levou a prata e a chinesa Bingjie Li ficou com o bronze.

Na final dos 100 metros peito masculino, o britânico Adam Peaty levou medalha de ouro, o holandês Arno Kamminga ficou com a prata e o italiano Nicolo Martinenghi com o bronze. A outra final realizada na manhã de segunda-feira, ainda noite de domingo no Brasil, foi dos 100 metros borboleta feminino. Nessa prova, a canadense Margaret MacNeil levou medalha de ouro, a chinesa Yufei Zhang ficou com a prata e a australiana Emma McKeon o bronze.

Agência Brasil

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Esporte

FOTOS: Com profissionais de saúde em destaque com tocha, tenista acende pira olímpica e jogos de Tóquio estão oficialmente abertos

Fotos: Reprodução/TV Globo

Em meio a uma crise sanitária sem precedentes causada pela pandemia do novo coronavírus, a cerimônia de abertura da Olimpíada de Tóquio, realizada na manhã desta sexta-feira no Brasil, absorveu a seriedade do momento. Num tom sóbrio, com distanciamento entre os participantes e uso de máscaras, o evento, pela primeira vez na história, não foi aberto ao público. Mas nem por isso deixou de homenagear a rica cultura japonesa.

Houve diversas lembranças e homenagens a vítimas de Covid-19, incluindo um minuto de silêncio logo no início. Sem plateia, a organização fez um espetáculo voltado principalmente para quem assistiu ao evento de casa, pela TV ou pelas redes sociais.

Como de costume, a delegação da Grécia abriu o desfile, que contou com cerca de 5,7 mil atletas, entre os 11 mil inscritos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O número foi reduzido por precauções com a Covid-19. Algumas delegações, no entanto, pelo acordo com seus patrocinadores, não reduziram significativamente o número de atletas na cerimônia.

Acostumada a desfilar no começo da cerimônia, que com exceção da Grécia segue a ordem alfabética, o Brasil desta vez ficou para trás na lista, feita no alfabeto japonês. Com um total de 302 atletas, a delegação brasileira teve o levantador Bruninho e a judoca Ketleyn Quadros como porta-bandeiras. Eles desfilaram com roupas inspiradas na informalidade e na ginga brasileiras: camisa florida, bermuda e chinelo, com direito a sambadinha na reta final. Com número reduzido de pessoas no desfile, as delegações apostaram nos trajes como forma de demonstrar as tradições de cada país.

As placas carregadas com os nomes dos países foram feitas com garrafas PET. A Olimpíada de Tóquio tem o compromisso de ser um evento “carbono zero”, usando energia renovável. Essas placas também tiveram inspiração no mangá, o estilo de desenho que é marca da cultura japonesa. Os nomes dos países do desfile foram escritos dentro de balões de fala que lembram as histórias em quadrinhos.

No país que ajudou a consolidar o mercado de video games no mundo, a abertura da Olimpíada não poderia ser diferente. A trilha sonora foi recheada de referências a algumas das franquias de games do Japão. Séries como Final Fantasy, Sonic, Chrono Trigger, Dragon Quest, Monster Hunter e PES se alternaram e deram o tom épico ao desfile. Fãs da cultura japonesa, no entanto, reclamaram nas redes sociais da falta de games, mangás e animes como Pokémon.

Protestos na rua

Enquanto se desenrolava a cerimônia no Estádio Olímpico, a polícia procurava conter no lado de fora manifestantes que protestavam contra a realização do evento. Pesquisas de opinião pública recentes, divulgadas pela imprensa japonesa, apontaram que a maioria da população local foi contra a Olimpíada, em um contexto de alta de casos de Covid-19 que colocou Tóquio em estado de emergência.

Num momento curioso do desfile, o remador Riilio Ri, porta-bandeira de Vanuatu, copiou o lutador Pia Taufatofua, que ficou conhecido como o “besuntado de Tonga”, por desfilar sem camisa e com o corpo repleto de óleo na Olimpíada do Rio, em 2016. Riilio representou a delegação de seu país também com o físico à mostra e besuntado.

Uma das primeiras delegações a desfilar, aliás, foi a equipe olímpica de refugiados, que competiu pela primeira vez na Olimpíada do Rio em 2016. Em Tóquio, a delegação é formada por cerca de 30 atletas que competirão em 12 modalidades. Um dos representantes vive no Brasil, o judoca Popole Misenga, nascido na República Democrática do Congo, onde foi mantido em cárcere privado por seus treinadores até buscar asilo político em solo brasileiro.

Após o desfile, artistas de diferenças partes do mundo interpretaram a canção “Imagine”, clássico composto pelo ex-Beatle John Lennon e a esposa japonesa Yoko Ono, em 1971. Ela é considerada um hino sobre paz e união.

Juramento novo

O imperador do Japão, Naruhito, marcou presença na cerimônia ao lado do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Em pronunciamento muito breve, dentro do protocolo, Naruhito declarou aberta a 32ª edição dos Jogos Olímpicos. Bach, por sua vez, afirmou ser hoje um “momento de esperança, muito diferente do que nós imaginávamos” e agradeceu a medicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente no combate à pandemia.

O juramento olímpico, escrito originalmente pelo Barão Pierre de Coubertin, criador dos Jogos da era moderna, passou por uma atualização neste ano. Pela primeira vez, os atletas juraram seu comprometimento com a inclusão, a igualdade e a não discriminação. A novidade serve para reforçar o caráter humanitário das Olimpíadas, que também de forma inédita passaram a permitir mais possibilidades de manifestação de cunho político de atletas.

A bandeira olímpica, que representa os cinco continentes habitados (Américas, Europa, África, Ásia e Oceania), carregada por trabalhadores de serviços essenciais no combate à Covid-19, foi hasteada ao lado da bandeira do Japão, país-sede. Por fim, a chama olímpica foi acesa pela tenista Naomi Osaka, filha de mãe japonesa e pai haitiano, representando a diversidade nos jogos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pais de de 1° mundo é outra coisa, aqui quem acende piras e tochas é Anita, funkeiras e Pablo vitar.

  2. 1º Deus, em seguida esses profissionais de saúde que deram e estão dando um show nessa pandemia.
    Nosso muito obrigado!

    1. Como Deus amigo? Eu posso dizer isso, mais vc? A sua quadrilha abomina a religião, o socialismo/comunismo fala que ” a religião é o ópio do povo”, para cima de quem? Vcs não acreditam em Deus, inventa outra.

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Esporte

FOTOS: Porta-bandeiras do Brasil, Ketleyn Quadros(Judô) e Bruninho(Vôlei), desfilam na abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020

Bruninho e Ketleyn representando o Brasil (Foto: André Durão )/Globo Esporte

Os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio! Esse momento tem um simbolismo enorme para o esporte brasileiro: Ketleyn Quadros, do judô, é a primeira mulher negra a levar nossa bandeira. Ela e Bruno Rezende, do vôlei, são também a primeira dupla a dividir tal honra.

Com Globo Esporte

Opinião dos leitores

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Esporte

FOTOS: Sem público, com tributo às vítimas da Covid, confira momentos da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020

Fotos: Reprodução/Globo Esporte/Getty Images

Opinião dos leitores

  1. Não entendo o porquê das pessoas que vivem detonando a GLOBO, não mudar de canal. GLOBO É ISSO, GLOBO É AQUILO, É COMUNISTA, É CONTRA A FAMÍLIA … seria tão mais simples usar o controle remoto e acabar com essa cantilena sem fim. Mas no fim, não conseguem viver sem ver esse canal. Só Freud explica essa relação de ódio e amor.

    1. Faço minhas as suas palavras. Isso é a famosa “paixão mal resolvida”, kkkkk.

  2. No Japão, situação e oposição, não foram contra a realização dos jogos olímpicos. No Japão onde poucos foram vacinados e quase nao houve Lockdown. Tbm nao vi a Globolixo criticar a realização dos jogos olímpicos do Japão.
    Lixo ainda se recicla, Globolixo não.

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Esporte

Seleção masculina de futebol estreia nas Olimpíadas contra a Alemanha na manhã desta quinta-feira

(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

Chegou a hora da estreia dos atuais campeões. Nesta quinta-feira, a Seleção Brasileira masculina de futebol inicia a caminhada em busca da segunda medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil enfrenta a Alemanha, às 8h30 (de Brasília; 20h30 horário local), no Estádio Internacional de Yokohama.

Em busca do bicampeonato olímpico, a Seleção Brasileira vem de duas vitórias nos últimos amistosos. Desta vez, o time de André Jardine terá pela frente o adversário da final das Olimpíadas de 2016.

Antes da partida, o treinador brasileiro projetou um duelo difícil contra os alemães e disse que espera uma partida “decidida nos detalhes”.

– Com certeza são duas equipes que se respeitam muito e vão alternar dominância dentro do jogo. Será bastante igual, duro e decidido no detalhe. Temos que aproveitar os poucos treinamentos que temos com o grupo completo, então a estratégia foi entrosar ao máximo o que consideramos ideal para este jogo – afirmou Jardine em entrevista coletiva.

ALEMANHA

A última impressão da seleção alemã não foi completa. Em amistoso contra Honduras no último sábado, o defensor Jordan Torunarigha acusou um adversário de injúria racial e os germânicos abandonaram a partida antes do fim, com o placar empatado em 1 a 1.

Depois do jogo, o técnico Stefan Kuntz falou sobre o assunto e disse que sua equipe fez certo ao deixar o campo.

– Quando um de nossos jogadores recebe insultos racistas, continuar jogando não é uma opção. Jordan (Torunarigha) ficou terrivelmente chateado porque disse que foi insultado repetidamente de forma racista. Isso viola nossos valores, não podemos tolerar isso – disse Kuntz.

FICHA TÉCNICA

Brasil x Alemanha
Jogos Olímpicos de Tóquio
Grupo D – 1ª rodada

Data e horário: 22/07/2021, às 8h30 (de Brasília; 20h30 no horário local)
​Local: Estádio Internacional, em Yokohama (JAP)
Árbitro: Iván Barton (ESA)
Assistentes: David Morán (ESA) e Zachari Zeegelaar (SUR)
Transmissão: TV Globo, SporTV e BandSports. O LANCE! acompanhará o jogo em tempo real

PROVÁVEIS TIMES

BRASIL (Técnico: André Jardine)
Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha.

ALEMANHA (Técnico: Stefan Kuntz)
Müller; Henrichs, Pieper, Uduokhai e Raum; Stach, Arnold e Maier; Richter, Kruse e Amiri.

Lance

 

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Esporte

Com dois de Marta, Brasil estreia nas Olimpíadas com goleada sobre a China

(Foto: KOHEI CHIBAGARA / AFP)

Que estreia! Com dois gols de Marta, um ataque envolvente e participativo, com Bia Zaneratto, Debinha e a reserva Andressa Alves também marcando, e a goleira Bárbara brilhando nos momentos mais difíceis, a seleção brasileira feminina goleou a China por 5 a 0 nesta quarta-feira, em Miyagi, na abertura do Grupo F dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O placar repete a melhor estreia brasileira em Olimpíadas, a goleada sobre Camarões em Londres-2012, e mantém a escrita da seleção feminina, que venceu todas as partidas iniciais em suas sete participações nos Jogos.

MARTA HISTÓRICA

Marta se tornou a primeira jogadora a fazer gol em cinco edições de Olimpíadas. Com os dois que fez na estreia, chegou a 12 na história do torneio, e agora está a apenas dois de igualar a também brasileira Cristiane, a maior artilheira do futebol olímpico. E só não fez o terceiro porque não quis, abrindo mão da cobrança de pênalti convertida por Andressa Alves no segundo tempo. Após o jogo, Marta exaltou o espírito de união na equipe: “Aqui não tem vaidade”.

PRÓXIMOS JOGOS

A seleção brasileira volta a campo sábado, às 8h (horário de Brasília), de novo em Miyagi, para enfrentar a Holanda, pela segunda rodada do Grupo F. Depois, enfrentará Zâmbia, dia 27, encerrando a fase inicial. A primeira rodada do torneio olímpico já teve uma grande surpresa: pelo Grupo G, a Suécia venceu a favorita seleção dos Estados Unidos por 3 a 0; no Grupo F, a Grã-Bretanha estreou derrotando o Chile por 2 a 0. Confira a tabela completa do torneio feminino de futebol nos Jogos de Tóquio.

PRIMEIRO TEMPO EMPOLGANTE

Com um primeiro tempo praticamente perfeito, o Brasil resistiu à pressão inicial da China, confirmando a confiança de Pia Sundhage no sistema defensivo, e mostrou o “samba style” no ataque, abrindo 2 a 0 em jogadas de muita movimentação do trio Marta-Debinha-Bia Zaneratto. No primeiro gol, aos oito, Debinha cabeceou no travessão, Bia brigou pelo rebote, e a bola sobrou para Marta chutar e fazer seu 11º gol em Olimpíadas. Aos 21, Bia chutou forte, a goleira deu rebote, e Debinha ampliou para o Brasil.

BÁRBARA BRILHA NO SEGUNDO TEMPO

A defesa brasileira não voltou bem do intervalo, e deu muito espaço à China, que levou perigo seguidas vezes. Foi a vez da goleira Bárbara brilhar, com pelo menos três grandes intervenções. Aos dois minutos, travou com as mãos a atacante Wang Shanshan, lançada livre nas costas da zaga. Logo depois, a trave salvou o Brasil, e aos 21 Zhang Xin recebe sozinha na área mas Bárbara espalma o chute cruzado.

BRASIL ACORDA E AMPLIA

Após os sustos, a seleção brasileira acordou e voltou a dominar a partida, chegando sem dificuldade à goleada. Aos 28, Marta pegou a sobra a defesa pela direita e surpreendeu a goleira, batendo no canto esquerdo. Andressa Alves, que entrou na etapa final, sofreu pênalti de Wang Xiaoxue. Marta, cobradora oficial, abriu mão de fazer seu terceiro gol e deixou a própria Andressa Alves bater a penalidade, aos 36 minutos. E, aos 43, Debinha cruzou na medida para Bia Zaneratto fechar a goleada.

Com Globo Esporte

 

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Esporte

Seleção feminina de futebol abre nesta quarta-feira, ao “raiar do dia”, a participação do esporte brasileiro na Olimpíada de Tóquio (Japão), contra a China

Foto: © Sam Robles/CBF

A seleção feminina de futebol abre nesta quarta-feira (21), a partir das 5h (horário de Brasília), a participação do esporte brasileiro na Olimpíada de Tóquio (Japão). A estreia é contra a China no estádio Miyagi, em Rifu (cidade a cerca de 380 quilômetros da capital japonesa), na estreia pela fase de grupos da modalidade.

O Brasil está no Grupo F, onde ainda estão Holanda e Zâmbia. O duelo com europeias será neste sábado (24), às 8h, também em Rifu. Já o confronto diante das africanas será na terça-feira que vem (27), às 8h30, no estádio de Saitama (a 27 km de Tóquio).

As brasileiras buscam a terceira medalha olímpica na história do futebol feminino. As duas anteriores foram de prata. A primeira em 2004, nos Jogos de Atenas (Grécia). A segunda quatro anos depois, em Pequim (China). Do atual elenco, duas atletas estiveram presentes nas conquistas: a volante Formiga, que disputará a sétima Olimpíada da carreira; e a meia-atacante Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo e que defenderá o país pela quinta vez no evento.

“É uma grande alegria poder estar aqui, na expectativa de poder vivenciar ativamente mais uma Olimpíada. Essa edição é especial não somente pelo momento que vivemos, mas porque é um objetivo que a gente vem buscando há bastante tempo. Uma atleta de alto nível sempre vai pensar em jogar as grandes competições e trabalhar constantemente para estar preparada quando a oportunidade chegar”, disse Marta, em entrevista coletiva nesta terça-feira (20).

Nas duas finais olímpicas em que o Brasil foi superado, o adversário foi o mesmo: os Estados Unidos. Na decisão de 2008, curiosamente, a técnica rival era justamente Pia Sundhage, atual comandante da seleção brasileira.

“Acho que cuidamos de nossas prioridades nesses dois anos de trabalho. Acredito que nossa defesa, que já era boa, é mais sólida atualmente e que nosso ataque é um pouco mais organizado, o que significa que todo o time quer estar na mesma página. Mas eu nunca tiraria o samba, o estilo brasileiro com o qual elas me surpreenderam, porque eu amo isso. E acho que essa mistura, espero, vai nos fazer ir longe nessa Olimpíada”, afirmou Pia, que não confirmou a escalação que levará a campo nesta quarta.

A julgar pelos últimos compromissos da seleção brasileira, as dúvidas do provável time estão na lateral direita e no meio-campo. Apesar de ter uma jogadora de ofício para o lado direito da defesa (Letícia Santos) no elenco, Pia atuou várias com uma zagueira no setor (normalmente Bruna Benites), para dar maior liberdade aos avanços de Tamires na esquerda. Outra opção seria Poliana, que joga como zagueira no Corinthians, mas foi lateral por muitos anos no São José e no próprio escrete canarinho. Mais a frente, sem a titular habitual (Luana, que está contundida e não pode ser convocada), a técnica pode escolher entre Júlia Bianchi e Andressinha.

O Brasil deve enfrentar as chinesas com Bárbara; Bruna Benites (Letícia Santos ou Poliana); Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga, Andressinha (Júlia Bianchi) e Marta; Debinha, Bia Zaneratto e Ludmilla.

É a terceira vez que brasileiras e asiáticas estarão frente a frente em uma Olimpíada. Na semifinal dos Jogos de Atlanta (EUA), em 1996, a China venceu por 3 a 2. O troco veio há cinco anos, no Rio de Janeiro, com triunfo canarinho por 3 a 0. A meia-atacante Andressa Alves, uma das convocadas de Pia, fez um dos gols da seleção nacional na ocasião. Por coincidência, o duelo marcou a estreia da seleção feminina no evento em solo carioca.

O histórico brasileiro em estreias olímpicas, aliás, é positivo: quatro vitórias e dois empates. São 13 gols marcados e apenas dois sofridos (ambos no 2 a 2 com a Noruega, na primeira rodada dos Jogos de Atlanta).

Agência Brasil

 

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