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Presidente da CPI dá voz de prisão a Roberto Dias sob acusação de mentir à comissão após divulgação de áudio

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O presidente da CPI da Covid deu voz de prisão para o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que presta depoimento nesta quarta-feira.

— Ele vai ser recolhido pela Polícia do Senado. Está mentido desde manhã.

Mais cedo, o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou à CPI da Covid que as negociações para a compra de vacinas estavam “restritas” à secretaria-executiva da pasta e não tinham relação com o departamento onde trabalhou. No entanto, Dias se contradisse ao afirmar que não negociava vacina, mas confirmar que recebeu e-mail da empresa que ofereceu o vacina indiana Covaxin. Dias foi exonerado do cargo logo após a denúncia de um suposto pedido de propina se tornar pública, além de ter sido acusado de pressionar de maneira ‘atípica’ a compra da vacina indiana Covaxin.

Apontado como indicação do deputado Ricardo Barros (PP-PR) e do ex-deputado Abelardo Lupion, Roberto Dias é considerado peça-chave para desvendar detalhes de denúncias de irregularidades na negociação de compra da vacina AstraZeneca, feitas pelo vendedor Luiz Dominghetti, e da indiana Covaxin, reveladas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.

Questionado sobre a negociação sobre as vacinas, Dias disse:

— Negociação de vacina de Covid-19 não era minha atribuição.

Dias disse que a reunião oficial, no Ministério da Saúde, foi tão somente para entregar o documento que atestaria que a empresa representava a AstraZeneca e a existência realmente de 400 milhões de doses.

— Se faz agendamento com representantes da empresa, se não é negociação, é o que, pelo amor de Deus? — questionou a senadora Eliziane Gama (Cidadania -MA).

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), perguntou por que ele discutiu vacina se isso não era atribuição dele, e sim da secretaria-executiva.

— Não houve negociação. O que houve foi a verificação da existência das 400 milhões [de doses]… — respondeu.

— Não era mais com você! Não tem lógica isso! — interrompeu Aziz.

Depois, Dias disse que um diretor da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) da pasta, com a “mesma honestidade de propósito”, recebeu a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), para verificar a existência das doses. Apesar do nome, a Sehan é uma entidade privada.

Diante da contradição, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), sugeriu uma acareação entre Roberto Dias e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco.

Humberto Costa (PT-PE) também defendeu a convocação de Elcio:

— O secretário- executivo recebeu superpoderes para comprar vacinas, portanto é o grande responsável pelos atrasos e pelas tentativas de golpe como foi essa vacina da Davati. Ele precisa vir aqui.

Denúncia de propina

Dias foi acusado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, de ter pedido propina para autorizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. Segundo a denúncia do PM, o ex-diretor teria pedido US$ 1 por dose durante um jantar em Brasília. Dias, por sua vez, afirmou que está sendo injustamente acusado, que as acusações não têm materialidade e chamou o PM de ‘picareta’.

Ele confirmou que conheceu Dominghetti no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, mas negou ter pedido propina e disse que solicitou ao representante da empresa Davati que encaminhasse um pedido formal de compra de vacina, que nunca prosperou.

— Estou sendo acusado sem provas por dois cidadãos, o senhor Dominghetti, que aqui nesta CPI foi constatado ser um picareta que tentava aplicar golpes em prefeituras e no Ministério da Saúde — disse Dias completando: — O deputado Luis Miranda possui um currículo controverso — disse, fazendo menção ao parlamentar que o acusa de pressionar de forma “atípica” a compra da vacina Covaxin.

Dias rebate acusações

Em sua fala inicial, Dias reclamou estar sendo “massacrado” e entende que isso se deve ao fato de ter tomado iniciativa para enfrentar a pandemia.

— Estou há mais de dez dias sendo massacrado e citado em todos os veículos de comunicação sem que haja uma única prova ou indício que sustente tais acusações — afirmou, acrescentando: — Nuca pedi nenhuma vantagem ao senhor Dominghetti ou a ninguém.

Sobre a acusação de pressão para liberar a Covaxin, ele disse que pensou ter sido retaliação por ter negado um pedido de cargo ao servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda (DEM-DF). Mas disse que agora vê razão financeira por trás, porque Miranda teria tido algum negócio frustrado. Ele afirmou que vai apresentar queixa-crime por calúnia e difamação contra as pessoas que o acusam.

As negociações para aquisição da Covaxin são investigadas pela CPI da Covid, pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Roberto Dias disse que, de forma geral, as empresas intermediárias tentam obter do Ministério da Saúde um documento chamado LOI (“letter of intent” em inglês, ou carta de intenção). Isso permitiria que elas negociassem em nome da pasta.

— Da Davati, recebi e-mails cobrando posição do ministério. Meu único e-mail foi: eu preciso da carta de representação da Astra Zeneca.

Dias disse ainda que foi nomeado para o cargo pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, por indicação do ex-deputado Abelardo Lupion. A cada troca de ministro, afirmou, permanecia no posto por conhecer bem a área. Questionado pelo relator Renan Calheiro por que o ex-ministro Eduardo Pazuello quis demiti-lo em certo momento, após irregularidades na aquisição de testes de Covid-19, Dias disse desconhecer esse episódio.

O ex-diretor alegou que pediu ao ex-ministro que fosse indicado para a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), porque estava cansado do trabalho no ministério durante a pandemia. Dias teria sido mantido no cargo devido à pressão política.

— Eu desconheço que ele (Pazuello) pediu minha exoneração — afirmou.

Detalhes sobre o jantar

Dias disse que não combinou um encontro com Dominguetti num restaurante em um shopping de Brasília, onde, segundo a acusação do PM, ele teria pedido propina.

— Eu tinha uma reunião com um amigo no restaurante para um chope. Na sequência, o coronel Blanco chega com esse senhor que posteriormente foi identificado como Dominghetti. Como não foi um evento marcado, combinado, não me recordo de detalhes — disse.

O coronel Marcelo Blanco ocupava um cargo no Ministério da Saúde. Dias acredita que o militar descobriu que ele estava no restaurante, tendo levado Dominghetti. No encontro, eles combinaram de ter uma reunião no dia seguinte no Ministério da Saúde.

— Para que não fosse tratado fora do âmbito do Ministério da Saúde, pedi que fosse realizada uma agenda oficial — disse o ex-diretor de logística da pasta.

O amigo citado por Dias é o empresário José Ricardo Santana, e não o coronel Alexandre Martinelli. Na semana passada, ao prestar depoimento, Dominghetti disse que havia um empresário, cujo nome não se lembrava, no jantar. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) mostrou uma foto e perguntou se era aquela pessoa, e ele disse que parecia ser ela. Em seguida a foto foi mostrada na comissão: era o coronel Alexandre Martinelli, que havia sido exonerado de um cargo no Ministério da Saúde em janeiro de 2021.

Indagado pelo relator sobre detalhes do jantar, o ex-diretor disse que o encontro no restaurante não demorou mais que uma hora, ou uma hora e meia. E também afirmou que não recordava se pagou a conta em dinheiro, se foi dividida ou se alguém pagou o valor total. Em depoimento à CPI, Dominghetti disse que Dias foi quem pagou a conta em dinheiro.

Pressão para Covaxin

No depoimento, o ex-diretor também negou ter feito pressão ao servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda, para importação da vacina indiana.

— Eu nunca insisti em apressar a aprovação dessa vacina (Covaxin) — afirmou Dias, dizendo também desconhecer quem teria feito pressão ao servidor do ministério.

O ex-diretor afirmou que existe apenas uma mensagem a Luis Miranda perguntando sobre vacina, mas que, no caso, ele se referia a uma carga de imunizantes da Covax Facility que chegaria no fim de semana no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

O senador Renan Calheiros perguntou se Alex Lial Marinho e o coronel Marcelo Pires (que segundo Luis Ricardo também fizeram pressão) eram subordinados a ele. Dias disse que Alex era subordinado a ele, mas que Marcelo Pires erespondia ao secretário-executivo.

Segundo Roberto Dias, dois subordinados competentes foram exonerados e, no lugar, foram colocados dos miliares indicados pelo então secretário-executivo Elcio Franco. E com frequência eles se comunicavam diretamente com Elcio, sem passar pela intermediação do próprio Roberto. Na avaliação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), houve uma intervenção da secretaria-executiva do Ministério da Saúde no Departamento de Logística da pasta.

Roberto afirmou que as trocas foram feitas na Coordenação de Logística, na qual entrou o tenente-coronel Alex Lial Marinho, e na Coordenação Financeira, que passou a ser chefiada por um tenente-coronel que ele acredita se chamar Marcelo Costa. Além disso, houve a imposição de um outro nome, o coronel Marcelo Blanco, para ser seu assessor direto. Alex Lial Marinho é uma das pessoas que, segundo o servidor Luis Ricardo Miranda, o pressionaram pela liberação da Covaxin.

Disputa no Ministério da Saúde

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) insistiu para que o depoente falasse sobre as disputas no Ministério da Saúde e confirmar o motivo do pedido de sua exoneração por parte do coronel Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde.

— Ou você esclarece o que está acontecendo ou todos nós vamos ficar com uma dúvida na cabeça permanente — disse Braga.

— De fato, não sei responder — garantiu Dias.

— O senhor feriu interesse? — indagou Aziz.

— Não consigo dizer — afirmou o depoente.

Preço das vacinas

Dias disse que o Departamento de Logística do Ministério da Saúde não participou de levantamento de preços de vacinas. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), disse então que um documento do Ministério da Saúde com essa informação, enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), era mentiroso.

— Talvez esse equívoco se deva porque, em outros insumos, isso aconteceria. No âmbito da Covid-19, todas essas tratativas foram feitas exclusivamente pela Secretara Executiva — disse Dias.

Em razão dessa resposta, Omar Aziz (PSD-AM) disse que havia um fato grave:

— Se não era ele que cuidava das vacinas, por que ele foi se reunir [para tratar de vacina]?

Dias disse também não saber a justificativa dada para a compra da Covaxin com preço 50% maior que os imunizantes da Pfizer e AstraZeneca.

O líder do governo, Fernando Bezerra, voltou a negar superfaturamento nas negociações para a compra da vacina Covaxin e chamou Dominghetti de “desonesto”. Também afirmou que a empresa Davati apresentou uma oferta à revelia da AstraZeneca, empresa acusada de dar golpe para compra de imunizantes no Canadá.

— A conduta de Roberto Ferreira Dias teve como único intuito atender o devido processo adotado pelo ministério para contratação de vacinas — afirmou Bezerra.

Sobre o invoice

O ex-secretário disse que a incorporação de uma terceira empresa em um contrato seria uma exceção, mas que também poderia ser feito um aditamento. Justificou ainda que o invoice (nota fiscal) é apenas um “rascunho”.

— A gente está diante de um crime impossível porque a invoice (nota fiscal) em grosso modo pode vir dizendo o que ela quer. Se você compra uma televisão de três mil e a nota diz que é cinco, não quer dizer que vai pagar cinco. Ela custa três — disse o ex-secretário, destacando que o documento tem conotação de nota fiscal, mas é um” rascunho”.

Ainda de acordo com Dias, o servidor Luis Ricardo Miranda pediu que fosse indicado para um cargo comissionado, com salário de R$ 9 a R$ 10 mil, mas ele não concordou porque avaliou que “não tinha perfil” para o cargo.

Bate-boca

Ao questionar a proposta apresentada pelo governo para compra da Covaxin, afirmando que foi o presidente Jair Bolsonaro que fez o pedido ao primeiro-ministro da Índia, o relator Renan Calheiros provocou revolta dos senadores governistas gerando bate-boca. Renan disse que a CPI tem o documento com a proposta de U$$ 10 e que, na assinatura do contrato, o governo comprou por U$S 15 em curto espaço de tempo.

— O presidente da República apenas não sabia da bandalheira, ele tinha participado. É muito pior. Ele pediu para o primeiro-ministro para comprar — afirmou Calheiros.

A fala gerou a reação dos senadores governistas presentes.

— Não tem proposta, nunca teve proposta, tem uma memória de reunião. Vossa Excelência está desafiado a apresentar a proposta — gritou o líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE)

Com a confusão, o áudio da audiência chegou a ser suspenso.

‘Lado podre das Forças Armadas’

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou o ex-diretor, que é militar da Aeronáutica, sobre o motivo de estar sendo perseguido pelo policial militarDominghetti. Dias, disse que “também gostaria de saber”. Aziz então criticou o lado “podre” das Forças Armadas.

— Os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatruas dentro do governo — afirmou.

Após citar o período da ditadura, Aziz disse então que os ex-presidentes Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo morreram pobres.

— Uma coisa que a gente não acusava era de corrupção — afirmou.

O presidente da CPI se referiu então aos nomes de militares em exposição, como o ex-ministro Eduardo Pazuello; o coronel do Exército Élcio Franco, que foi secretário-executivo, segundo posto na hierarquia da pasta; e do coronel da Aeronáutica Glaucio Octaviano Guerra, militar com quem Dominghetti trocou mensagens sobre fornecimento de vacinas.

— É preciso apurar, ouvir os dois lados e buscar o contraditório — interrompeu o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO), em defesa do governo.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Logo logo vai aparecer quem o estava instruindo… Ele não vai segurar essa sozinho. Vai abrir a boca rapidinho!

  2. Ustra resolvia com um interrogatório de 10min…
    Ele contava até onde estão escondidos os votos que o MInTO disse que teve pra ganhar no 1° turno em 2018…

  3. Só no Brasil. Um bandido mandar prender alguém com base num áudio da imprensa fajuta. Quem é esse bandido pra prender alguém?

  4. A que ponto nós chegamos: um reles presidente de cpi, sem nenhum conhecimento jurisdicional penal, se dar o direito de prender sumariamente um cidadão que está ali como depoente, e não como bandido. Se tem crime a ser desvendado, que seja preso dentro dos ditames da lei. Primeiro o stf julga, prende e se dá o direito de colocar tornozeleira eletrônica em um cidadão que foi eleito democraticamente. Por outro lado, se acham no direito de soltar diversos criminosos que mataram e roubaram, dentre eles, vários ex-politicos bem conhecidos. E agora isso! Ainda tem gente que acha que é o País não tá precisando de um ato institucional, pra “parar essa sangria”?

  5. Como pode um corrupto mandar prender outro? O senado cheios de corruptos, só no Brasil mesmo…

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Tecnologia

WhatsApp libera chamadas de voz e vídeo por aplicativo pelo computador; saiba como usar

Foto: Divulgação/WhatsApp

O WhatsApp liberou nesta quinta-feira (4) chamadas de voz e vídeo pelo computador, por meio dos aplicativos para Windows e Mac.

A ferramenta, no entanto, não funciona no WhatsApp Web, que é aberto pelo navegador do computador. É preciso baixar o aplicativo para o computador.

Além disso, só é possível fazer ligações individuais – o recurso de chamadas em grupo de até 8 pessoas ainda não está liberado.

A janela das chamadas de vídeo funciona nos modos paisagem e retrato, pode ser redimensionada, e está configurada para ficar sempre em primeiro plano em relação às outras janelas.

Como fazer ligações pelo WhatsApp?

Baixe o aplicativo do WhatsApp para Windows ou Mac;

Faça o login com o seu WhatsApp. No Android, toque no ícone de três pontinhos localizado na parte de cia da tela e aperte em “WhatsApp Web”. No iPhone, clique no ícone da engrenagem (Ajustes) que fica na parte de baixo e toque em “WhatsApp Web/Computador”.

Em seguida escaneie o QR Code;

Abra uma conversa e ao lado da foto e do nome do seu contato, clique no ícone de ligação por voz ou vídeo.

G1

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Política

Ídolo e voz dos maiores sucessos do Axé, cantor Netinho é defensor declarado de Bolsonaro e crítico da esquerda, parte da imprensa e até a Lei Rouanet

Reprodução: Twitter

ídolo do Axé, o cantor baiano Netinho, apoiador incondicional do presidente Jair Bolsonaro(PSL), tem sido destaque nas redes sociais com sua discussão sobre a política nacional.

Ao contrário de muitos artistas, tem se posicionado sobre o momento do país e ignorado as chantagens de internautas ou “fãs” de pensamento contrário, que ameaçam deixar de acompanhar seu trabalho por causa de suas preferências e convicções na área.

Destemido, o carismático cantor tem aliado o seu trabalho na música com assuntos em defesa do presidente. Crítico e contrário até mesmo sobre a polêmica lei Rouanet, não deixando de respeitar seu colegas artistas, Netinho também não poupa a política de esquerda, em que considera um atraso, e ainda condena parte da mídia e imprensa em que classifica como “podres”.

Em um dos seus posts mais recentes em redes sociais como Instagram e Twitter, o cantor fez um questionamento sobre as últimas notícias envolvendo Adélio Bispo, autor da facada que quase matou o presidente Jair Bolsonaro. “Então o Adélio é louco? Queremos saber quem orientou esse louco a matar Bolsonaro. Quem deu laptop, celulares e dinheiro para esse louco? Quem pagou advogados caríssimos para o louco? QUEM MANDOU MATAR BOLSONARO???”.

Opinião dos leitores

  1. Alguém tem que avisar a Netinho que o " presidente" tá nem preocupado com isso…rs
    Se ele tem o comando das forças de investigação na mão e o resultado ficou nisso… se ele tá mais preocupado em destilar seu veneno contra os professores e alunos do que contra o homem que o esfaqueou, pq essa preocupação toda?
    Ô vida de gado, netinho!!

  2. Netinho sempre teve bom gosto.
    Grande Netinho , também fico com o lado correto da vida caro amigo;

  3. Ele não quer saber como o Adelio frequentava a mesma academia de tiros que o filho do B171? qual a técnica que ele usou para esfaquear sem sangrar? como conseguiu sair de uma multidão de malucos agressivos, ávido por sangue e descontrolados ileso? como conseguiu com furar o bloqueio de tantos seguranças com tanta facilidade? e por que os filhos sempre tão agressivos com todos adversários, ficam pianinhos sobre a tentativa de assassinato do seu pai pai?

  4. O cara pode até ser louco mas, tem gente "com juízo" por trás de suas ações. O sujeito foi filiado ao PSOL (isso realmente atenta contra sua sanidade kkkkk), planejou o atentado ao Bolsonaro mesmo com o forte aparato de segurança que o protegia, viajou de avião, hospedou-se por muitos dias em hotel, tinha 4 celulares, notebook´, contou com vários advogados para defende-lo… Com certeza foi orientado, ajudado e financiado por alguém com muito juízo. Resta descobrir quem foi ou foram (o mais provável).

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Diversos

Conheça a dona da voz do “gemidão do WhatsApp”

O “gemidão do WhatsApp” já é uma verdadeira entidade brasileira da zoeira no popular aplicativo, fazendo vítimas e mais vítimas pelos grupos por aí. Mas você sabe quem é a voz por trás desses poucos segundos que causaram vergonha a milhares de pessoas?

Bom, como era de se imaginar, a voz do “gemidão” vem de uma estrela do mundo pornô. E olha que ela não é nem brasileira: o som que constrange brasileiros vem dos Estados Unidos. O nome da moça por trás da voz, mais precisamente, é Alexis Texas.

Sim, esse é o nome da garota que deixou as pessoas envergonhadas por aí. E olha que não foram poucas: o rol inclui Vampeta em um programa ao vivo, um comentarista da Espn Brasil, um político em Brasília, um jornalista durante uma entrevista do ex-meia Montillo

O ruído que é tão popular no Brasil, constrangendo grandalhões em filas de farmácia e transportes públicos, ocorre aos 18 minutos e 27 segundos, em uma cena de um vídeo adulto que circula na internet chamado “Alexis Texas Boxing POV”.A cena teve grande circulação e grupos de Whatsapp e foi primeiramente identificado como sendo da atriz pelo site e-farsas.

Quem é Alexis?

Atualmente com 32 anos, Alexis Texas não é exatamente nascida nos Estados Unidos. Como é de uma família de militares, nasceu em uma base militar no Panamá. Contudo, pouco depois se mudou para os Estados Unidos e cresceu em uam cidade do Texas próximo a San Antônio – daí vem seu nome artístico com referência texana já que seu nome real é Thea Alexis Samper.

Opinião dos leitores

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Diversos

Homens com voz grave são mais atraentes e menos confiáveis, diz pesquisa

713309_18061245As mulheres preferem homens com voz grave, mas para relacionamentos curtos. Eles foram classificados como menos confiáveis e mais propensos à traição por 87 voluntárias de uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade McMaster, no Canadá.

As vozes masculinas foram manipuladas eletronicamente para soarem mais agudas ou graves. Em seguida, voluntárias escolheram quais delas eram de homens mais propensos a trair seu par. Em seguida, elas apontaram quais seriam mais atraentes para uma relação de longo ou de curto prazos.

– A voz de uma pessoa pode afetar a imagem que fazemos dela – explica a pesquisadora Jillian O’Connor, principal autora do estudo. – Ainda não estão claras as razões pelas quais mulheres gostam de vozes de homens que poderiam enganá-las. Mas descobrimos que, quanto mais elas pensavam que eles poderiam traí-las, mais os classificavam como atraentes para um relacionamento curto e sem tanta preocupação com a fidelidade.

Publicada na revista on-line “Personality and Individual Differences”, a pesquisa oferece uma visão sobre como a voz interfere nas escolhas de parceiros durante o processo evolutivo.

– A pesquisa sugere que os seres humanos desenvolveram mecanismos de proteção para evitar que parceiros de longo prazo sejam infiéis – diz David Feinberg, professor do departamento de Psicologia, Neurociência e Comportamento da universidade.

O Globo

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Diversos

Dilma diz que Governo ouviu "Voz da rua" e faz duras críticas sobre espionagem dos EUA

Untitled-1A presidente Dilma Rousseff afirmou, em discurso na  68ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, que seu governo não reprimiu os protestos que se espalharam pelo país em junho, mas, “pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas”.

“Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas. Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base. Os manifestantes não pediram a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais”, afirmou.

Segundo a presidente, a ascensão social da população brasileira fez com que os cidadãos tivessem mais acesso à informação e mais consciência de seus direitos.

“Agora são cidadãos com novas esperanças, novos desejos e novas demandas”, disse.

Espionagem

Em seu discurso, Dima fez duras críticas às ações de espionagem americana reveladas pelo ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden e chamou o caso de “violação dos direitos humanos e das liberdades civis”.

“Quero trazer à consideração das delegações uma questão à qual atribuo a maior relevância e gravidade. Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial”, disse Dilma. “No Brasil, situação foi mais grave pois aparecemos como alvo”, completou.

Segundo a presidente, o argumento de que os Estados Unidos precisam espionar para proteger seus cidadãos do terrorismo não é válido e afirmou que o Brasil sabe se proteger.

“O Brasil repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Somos um país democrático, pacífico e respeitoso. Vivemos há 140 anos em paz com nossos vizinhos”, disse.

Dilma também afirmou que o Brasil apresentará uma proposta para a criação de um marco civil para governança e uso da internet. Segundo a presidente, a medida serve para garantir a privacidade pessoal e a soberania das nações.

Para a presidente, a espionagem fere as normas do direito internacional e “fere princípios, sobretudo entre nações amigas.”

Dilma lembrou no plenário que lutou contra a ditadura e que com o mesmo ânimo vai lutar pela privacidade dos cidadãos.

“Lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender o direito à privacidade dos indivíduos. Sem ele, não há verdadeira liberdade de expressão”, afirmou.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Dou meu dedo mindinho (da mão esquerda), para saber o que a NSA tem gravado sobre os conchavos dos políticos com o governo. O medo maior da Presidente é não saber O QUE foi gravado. Quanto à "voz das ruas", o que levou o povo aos movimentos foi, PRINCIPALMENTE, UM BASTA À CORRUPÇÃO dos políticos. O outro tópico de que O Brasil não dá abrigo a grupos terroristas: Deu a CESARE BATISTA, TERRORISTA ITALIANO.

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Educação

Professores debatem importância da Voz

Para discutir a temática “Professor, um profissional da Voz”, cerca de 30 professores de ensino religioso da rede municipal participam nesta segunda-feira do Encontro de Formação Continuada promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME), por meio do Departamento de Ensino Fundamental (DEI). O encontro acontece a partir das 8 horas, no Instituto Teologia Pastoral de Natal da Ribeira (ITEPAN), localizado na Avenida Câmara Cascudo, 390, próximo à
Capitania das Artes.

A proposta é oferecer aos professores a oportunidade de discutir e aprofundar temas que interferem na prática diária em sala de aula. A discussão vai ter a participação da fonoaudióloga Suely Suerda Lopes Filgueira, que vai abordar questões como, por exemplo, a importância
da voz nas relações interpessoais, anatomia e fisiologia do aparelho fonador e auditivo (noções gerais), patologias vocais e auditivas, aspectos relevantes ao uso adequado da voz, e higiene vocal e encaminhamentos preventivos.

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