Com a edição de uma medida provisória para revisar o modelo de benefícios pagos pelo INSS, o auxílio-reclusão – concedido a famílias de detentos que tenham contribuído para a Previdência Social – não poderá mais ser acumulado com outros benefícios previdenciários.
Em linhas gerais, pagamentos sociais, como o Bolsa Família, poderão continuar sendo entregues nessa situação. “Se tiver elegibilidade, pode acumular Bolsa Família com auxílio-reclusão”, declarou Rogério Marinho durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Na prática, porém, conforme técnicos do Ministério da Economia, se o pagamento do auxílio-reclusão levar a família a ter uma renda não compatível com o recebimento do Bolsa Família, o benefício social será cancelado.
Pela medida, as novas regras valem para quem pedir o auxílio-reclusão após a publicação da MP, prevista ainda para esta sexta-feira, 18. Para quem já recebe o pagamento, nada muda Outro ponto esclarecido pelos técnicos do governo foi que, se um beneficiário de auxílio-doença for preso, o benefício ficará suspenso por 60 dias. Se até esse período a pessoa não for solta, o auxílio-doença será cancelado.
Exigência do governo americano é que cada cota de investimento estrangeiro gere, ao menos durante o período de 2 anos, 10 empregos. BBC NEWS BRASIL/Getty Images
O executivo brasileiro Roberto Figueiredo, de 43 anos, viajou pela primeira vez para os Estados Unidos na adolescência, quando fez intercâmbio no país e se encantou pela região. Anos mais tarde, no Brasil, trabalhou na área de vendas em multinacionais, função que desempenhou por mais de duas décadas. Na profissão, costumava fazer viagens anuais aos EUA. O encantamento pelo país norte-americano, segundo ele, tornou-se maior.
Roberto, então, procurou formas para morar legalmente nos EUA. “Há oito anos, o meu interesse em morar nos Estados Unidos ficou mais intenso”, diz à BBC News Brasil.
Segundo ele, o principal motivo para decidir morar nos EUA é por considerar tratar-se de um país novo. “Eu tenho afinidade maior com aquilo que é moderno. Os Estados Unidos são compostos por regiões novas, quando comparamos com lugares como a Europa”, declara.
Ele conta que fatores como a violência crescente no Brasil e a crise econômica no país reforçaram o interesse em migrar para os EUA. “Diante de todo o cenário brasileiro atual, penso que aumentou o desejo daqueles que queriam morar fora do país”, afirma.
No fim de 2017, ele aplicou U$ 500 mil – cerca de R$ 1,850 milhão, na cotação atual do dólar – na construção de um hotel em Fort Lauderdale, cidade da Flórida, por meio do programa EB-5, destinado a estrangeiros que querem investir nos EUA. A iniciativa dá direito ao green card, o visto que garante residência nos Estados Unidos.
Segundo advogados especializados em direito internacional, brasileiros têm recorrido ao EB-5 em razão das dificuldades econômicas enfrentadas no Brasil e em busca de melhor qualidade de vida, por acreditar que terão mais segurança e estabilidade financeira nos Estados Unidos.
Assim como Roberto, centenas de brasileiros têm utilizado o EB-5 como forma de conseguir morar nos EUA. Os números são crescentes.
No ano passado, conforme o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA – em inglês, USCIS -, foram emitidos 388 vistos EB-5 a brasileiros. O número inclui o investidor e a família, como cônjuge e filhos de até 21 anos.
Os dados mostram que o interesse no EB-5 tem aumentado nos últimos anos. Em 2017, conforme o serviço de imigração dos EUA, 282 brasileiros recorreram ao EB-5. No ano anterior, o dado era correspondente a 150. Já em 2015, 34 brasileiros haviam investido nos Estados Unidos por meio do EB-5. O número de investidores no Brasil era ainda mais inexpressivo em 2011, quando somente 11 pessoas recorreram à iniciativa.
Centenas de brasileiros têm utilizado o EB-5 como forma de conseguir morar nos EUA. BBC NEWS BRASIL
O aumento no número de brasileiros que recorrem ao EB-5 tem motivado advogados especializados em direito internacional a promover palestras sobre o assunto pelo Brasil, fazer publicações sobre o tema na internet e auxiliar pessoas que querem investir nos EUA para viver legalmente no país norte-americano.
O Brasil ocupou, no ano passado, a sexta posição entre os países com mais investidores no EB-5. A China ficou em primeiro lugar, com 4.642 vistos. Em segundo lugar aparece o Vietnã, com 693 vistos emitidos, e em terceiro está a Índia, com 585.
O EB-5
O programa do EB-5 foi criado pelo Congresso Americano em 1990, com o principal objetivo de fomentar a economia em áreas consideradas menos privilegiadas no território americano, locais conhecidos como Targeted Employment Areas (TEA) – áreas com índice de desemprego acima da média nacional.
O investidor precisa aplicar os U$ 500 mil em um centro regional apontado em território norte-americano. Tais centros estão presentes em todos os Estados dos EUA e têm o principal objetivo de regularizar investimentos estrangeiros. Eles são responsáveis por intermediar a relação entre o imigrante, por meio de um advogado, e o projeto que pretende levantar recursos por meio do EB-5 para iniciar ou concluir a obra.
Os projetos que oferecem cota ao investidor estrangeiro costumam estabelecer que 25% a 50% de seu capital serão obtidos por meio do EB-5. A exigência do governo americano é que cada cota de investimento estrangeiro gere, ao menos durante o período de dois anos, 10 empregos e que o recurso aplicado seja comprovadamente lícito.
Entre os empreendimentos que oferecem cotas de EB-5 estão diversos segmentos, como hotéis, resorts, estádios de futebol, condomínios de luxo, centros de compras, restaurantes, entre outros.
O governo americano permite a concessão de 10 mil vistos EB-5 por ano – número que inclui o investidor e os membros de sua família.
Para que possa aplicar no programa, é necessário que o investidor contrate um advogado especializado em Direito internacional, para orientá-lo e auxiliá-lo sobre os procedimentos do visto.
Os trâmites burocráticos tornam o procedimento ainda mais caro. O investidor precisa pagar mais U$ 50 mil correspondente à taxa de administração do fundo de aplicação – onde estão incluídos itens como o seguro -, além de cerca de U$ 30 mil para honorários de advogados e taxas de referentes aos procedimentos migratórios. Os valores podem ser maiores. Ao todo, o procedimento não sai por menos de R$ 2 milhões.
Para aplicar no EB-5, há dois modelos distintos. Um deles é o “loan” – empréstimo, em inglês -, considerado o mais seguro e comum no mercado. Nele, o desenvolvedor do projeto tem a obrigação de devolver ao investidor estrangeiro, caso o investimento se desenvolva conforme as expectativas, os U$ 500 mil em um prazo de cinco anos. Neste caso, o investidor não possui participação no empreendimento e tem o retorno do valor com juros que variam de 0 a 3% ao ano.
O outro modelo é o “equity”, considerado mais arriscado, porém, caso obtenha sucesso, com mais possibilidade de retorno. Este costuma ser menos procurado pelos estrangeiros. Nele, o investidor se torna sócio do empreendimento e recebe participação nos lucros, a ser definido em cada situação, em caso de o projeto ser bem-sucedido.
“No equity, o desenvolvedor do projeto não está obrigado a devolver os recursos em cinco anos. Pode devolver até mesmo 15 anos depois, alegando que anteriormente o empreendimento não havia atingido o valor de mercado que entende ser o melhor para negociar a venda do projeto”, explica o advogado George Cunha, especializado em direito internacional privado, do escritório Advocacia Internacional George Cunha.
Roberto relata ter optado pelo equity, por acreditar que pode ter melhor retorno financeiro no empreendimento, apesar dos riscos. “Para mim, foi mais viável me tornar sócio, por acreditar que posso ter um retorno de 8,5% de juros ao ano. Sei que terei de esperar mais de cinco anos para recuperar os U$ 500 mil, mas ainda assim creio que compensa mais”, afirma o executivo.
Ainda no EB-5, outra possibilidade é o imigrante criar um próprio projeto, que será gerenciado por ele nos EUA. Neste caso, deve investir U$ 1 milhão e a área não precisa ser considerada TEA. “O estrangeiro precisa ter um plano para implantação do projeto, no qual destaca o investimento e a contratação de mais de 10 empregados. É preciso também atestar a origem do dinheiro”, explica o advogado Daniel Toledo, especialista em direito internacional, do escritório Loyalty Miami. Esta modalidade costuma ter baixa procura. Em 2018, conforme a USCIS, nenhum brasileiro recorreu a ela.
Depois do investimento
Logo após investir no EB-5, o estrangeiro deve esperar o prazo médio de 18 meses para que tenha uma resposta da USCIS. Caso aprovado, ele recebe um green card condicional, de dois anos. O documento é válido para assegurar a legalidade da permanência dele e da família nos EUA.
Roberto está no aguardo da resposta referente ao green card condicional, para que possa se mudar com a esposa para Miami. O empreendimento em que ele investiu ainda está em fase de construção. O executivo, que mora em São Paulo, acredita que a resposta do governo norte-americano seja dada ainda no início do segundo semestre deste ano.
“Estou me preparando para essa mudança, mas creio que estará tudo pronto quando conseguir o visto. Uma das coisas que estou me estruturando é referente às portas que quero abrir no Estados Unidos”, comenta. O executivo atualmente é proprietário de uma startup que ajuda brasileiros a investir, estudar ou morar nos EUA ou em Portugal. Ele conta que seu principal objetivo, ao se mudar para os Estados Unidos, é continuar com o negócio e avaliar um novo empreendimento em solo norte-americano.
Já o empresário Luiz*, de 36 anos, vive legalmente nos EUA há três anos. O brasileiro se mudou para o país para que a esposa, recém-formada em medicina, pudesse fazer especialização. Ela conseguiu visto de estudante e ele obteve o direito de permanecer legalmente como acompanhante.
Segundo advogado Daniel Toledo, imigrantes tem opção de investir em projeto próprio, mas valor mínimo é de U$ 1 milhão. BBC NEWS BRASIL/Divulgação
No início de 2017, Luiz conheceu o EB-5. “Descobri que era uma das formas mais rápidas e simples para conseguir o green card. O visto de estudante tem validade de quatro anos, então queria algo mais seguro. O EB-5 foi um procedimento rápido e pouco burocrático, apenas precisei entregar a documentação ao dar entrada no procedimento. Depois, o advogado cuidou de todos os procedimentos”, pontua. O investimento dele foi em um hotel em Miami, na Flórida, que deve ser concluído no primeiro semestre deste ano.
Luiz diz ter investido U$ 620 mil no EB-5, entre a aplicação, as taxas e as cobranças de honorários advocatícios. Ele afirma não se arrepender dos recursos utilizados. O empresário aplicou no programa em maio de 2017. Em agosto do ano passado, conseguiu o green card condicional. A esposa dele também obteve o benefício.
Em 2020, Luiz deverá passar por avaliação da USCIS, que irá analisar se ele cumpriu os requisitos necessários referentes aos EB-5, como a criação de 10 empregos, e se não violou nenhuma lei americana. Caso aprovado, ele terá direito ao green card definitivo. O procedimento é considerado padrão no programa de investimentos e é realizado dois anos após a concessão do visto provisório.
Os riscos
Assim como qualquer investimento, o EB-5 traz riscos. Há históricos de estrangeiros que aplicaram em fundos de empresas que foram à falência ou em estabelecimentos que sequer chegaram a ser concluídos. Nesses casos, os imigrantes perdem os U$ 500 mil e o direito de permanecer nos Estados Unidos, pois a aplicação não gerou os 10 empregos necessários durante dois anos.
O advogado Daniel Toledo ressalta a importância de o estrangeiro avaliar criteriosamente o lugar no qual fará o investimento. “É preciso escolher um fundo estruturado e ter uma boa orientação jurídica, porque se fizer de modo amador, o estrangeiro vai perder o investimento”, pontua.
Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil orientaram que entre os cuidados que devem ser tomados pelos estrangeiros estão buscar por um fundo que esteja há mais de 10 anos no mercado e que possua seguro contra falência ou imprevistos nas obras.
“Vejo muita gente vendendo projetos de investimentos que a gente sabe que não vai acontecer. Isso quebra muitas pessoas financeiramente, pois elas acabam colocando o dinheiro e nunca recebem o green card”, afirma Toledo.
Assim como Toledo, George Cunha relata não ter passado por situações em que o cliente perdeu o recurso investido. “Estão aparecendo muitos projetos que prometem uma remuneração maior do dinheiro aplicado. Isso entra na concepção de que quanto maior a remuneração, maior o risco de não dar certo. É importante saber que projeto estruturado e com uma margem de segurança alta, geralmente paga uma remuneração baixa”, explica Cunha.
Novo valor
Há cerca de 10 anos, o congresso americano avalia a possibilidade de aumentar o valor dos U$ 500 mil do EB-5, cobrado desde o início do programa. Uma das principais possibilidades é que o investimento mínimo ultrapasse os U$ 900 mil.
Para especialistas, procura de visto para viver nos EUA não deve arrefecer. BBC NEWS BRASIL/spyarm/Getty
Um dos argumentos para a alteração no valor é o fato de o EB-5 ser considerado um dos programas de investimentos estrangeiros mais baratos do mundo, quando comparado a outros países. “Para que se tenha uma ideia, esse mesmo programa custa 2 milhões de libras na Inglaterra. Em Portugal, o Golden Visa custa 500 mil euros. No Canadá, que atualmente está suspenso porque o governo concluiu que não estava beneficiando a economia, eram 800 mil dólares canadenses”, diz Cunha.
No congresso americano, há sucessivas prorrogações da decisão sobre o aumento no EB-5. A medida seria avaliada em dezembro passado, mas foi, novamente, prorrogada.
Para Cunha, o valor não foi alterado até o momento porque empresários norte-americanos temem que o aumento na cobrança mínima do visto reduza a busca de investidores estrangeiros. “O EB-5 faz investimentos em, praticamente, todos os 50 Estados americanos. É uma indústria muito poderosa, que injeta, aproximadamente, o equivalente a U$ 5 bilhões por ano nos Estados Unidos, na construção de novos projetos e empreendimentos. Esse visto gera cerca de 100 mil empregos para americanos e residentes legais a cada ano”, afirma.
“Muitos empresários poderosos não deixam a coisa (o aumento) acontecer. Principalmente porque os donos de projetos têm um custo barato com o EB-5, porque vão pagar somente de 0 a 3% ao ano de juros, com prazo de carência de cinco anos”, acrescenta o advogado.
A próxima discussão no congresso americano sobre o possível aumento do EB-5 está marcada para o início de fevereiro.
Busca crescente de brasileiros pelo EB-5
A procura de brasileiros pelo EB-5 deve continuar crescente pelos próximos anos, mesmo em caso de possível alteração no valor do visto, apontam os advogados ouvidos pela reportagem.
A posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL), segundo os especialistas, não deve reduzir a vontade de deixar o Brasil entre aqueles que buscam o EB-5. “A maioria das pessoas que procura esse visto reclama de questões como segurança e educação para os filhos. Dizem que não aguentam mais o ‘jeitinho brasileiro’. Essas pessoas não vão perceber mudanças tão rapidamente no Brasil, para melhor nem pior”, declara Toledo.
Ainda segundo os advogados, outro fator que também não deve alterar a busca de EB-5 por brasileiros é a polêmica decisão do Ministério das Relações Exteriores em retirar o Brasil do Pacto Global para a Migração, da Organização das Nações Unidas (ONU), ao qual o país havia aderido em dezembro. Diversos segmentos criticaram a medida e apontaram que ela pode prejudicar a relação com outras nações.
“De forma alguma essa decisão afetará o EB-5 para brasileiros. O pacto não trata de migrações com vistos, ele propõe uma forma de trânsito mais flexível entre os países. Então, nem o EB-5 nem outros vistos correm qualquer risco”, ressalta Toledo.
A vida nos EUA
Os brasileiros que recorrem ao EB-5 consideram o investimento mais como porta de entrada para os EUA – e menos como possível forma de garantir um modo de vida no país. “Até porque não teria como sobreviver com esse recurso, é um retorno pequeno e só recuperamos o investimento depois de cinco anos”, ressalta Luiz.
Toledo destaca que os estrangeiros que aplicam no EB-5 procuram ter acesso aos direitos concedidos àqueles que vivem legalmente no país norte-americano. “Eles estão preocupados em benefícios como colocar os filhos em escola pública e autorização para trabalhar.”
Depois de cinco anos vivendo legalmente nos EUA, o imigrante pode optar pela cidadania americana. “A partir de então, ele passa a ter os mesmos direitos de um cidadão americano, como votar e exercer quase todos os cargos públicos, com exceção de algumas funções, como presidente do país, que precisa ser americano nato”, diz Cunha.
Luiz afirma que sua vida melhorou depois que passou a morar nos EUA. Proprietário de uma mineradora brasileira, ele mantém os serviços no Brasil. Por meio da internet, trata sobre assuntos profissionais. No momento, ele tem pesquisado a região para abrir um negócio no país norte-americano. “Quero continuar por aqui, porque tenho muito mais liberdade e qualidade de vida. Sinto falta dos amigos e da família, mas agora quero estabelecer a minha vida aqui”, comenta o empresário, que mora em Miami.
À espera do visto para migrar para os EUA, Roberto planeja como deverá ser seu cotidiano no novo país. “Penso na qualidade de vida. É um lugar com melhor infraestrutura e segurança. Você pode ir e vir com mais facilidade e tem acesso a coisas de maneira mais justa. O governo, como em todo lugar, tem seus problemas, mas acredito que sejam menores quando comparados ao Brasil”, diz.
*o entrevistado pediu para não ter a identidade divulgada.
Em novo termo da delação de Antonio Palocci, obtido por O Antagonista, o ex-ministro conta que José Carlos Bumlai e João Vacari Netto cobraram R$ 30 milhões da Andrade Gutierrez para pagar Delfim Netto, mas o economista só recebeu R$ 4 milhões.
Palocci diz também que “os trabalhos de Bumlai eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de Lula”. “Que em várias oportunidades, Bumlai solicitava recursos para atender aos projetos dos filhos de Lula.”
“QUE pela presença de BUMLAI na reunião, confirmava-se o que posteriormente LULA confidenciou ao COLABORADOR de que também BUMLAI pretendia receber parte dos 30 milhões; QUE os trabalhos de BUMLAI eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de LULA; QUE em várias oportunidades, BUMLAl solicitava ao COLABORADOR recursos para atender aos projetos dos filhos de LULA; QUE não achava adequado que BUMLAl desempenhasse atividade em prol de LULA, tendo inclusive exposto sua preocupação ao ex-Presidente; QUE soube posteriormente, por JOAO VACCARI NETO em um novo encontro, dentre os muitos que tiveram, que havia sido autorizado pelo PT que se abatessem quinze milhões dos valores devidos ao PARTIDO para pagamentos devidos a ANTONIO DELFIM NETO; QUE o COLABORADOR soube posteriormente que dos trinta milhões devidos, apenas quinze milhões foram quitados; QUE, posteriormente, em conversa com DELFIM, este informou ao COLABORADOR que havia recebido cerca de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) pela sua atuação na obra da USINA DE BELO MONTE; QUE os valores, segundo DELFIM NETO, eram inferiores ao montante devido; QUE DELFIM NETO não solicitou nenhum auxílio ao COLABORADOR para o recebimento de novos valores.”
Não foi para mostrar como o pt roubava e rouba ainda
Lula já está preso junto com o gordinho dos 52 milhões, agora é a vez de Queiroz, depois… não é para passar a mão na cabeça de ninguém. Se Bolsonaro fizer merda a gente tira, mas o melhor de tudo varremos essa cleptopetralhada do mapa.
Nso …foi a sua mãe
A viuvinha não se conforma que o herói presidiário barbudo vai apodrecer na cadeia, chora mais vagabundo, pt nunca mais……
Palocci também disse que houve entregas de dinheiro em espécie para Lula, retirados por seu assessor Branislav Kontic na Odebrecht.
“Também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da Odebrecht e retirados por Branislav Kontic, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio Lula; que esses valores eram demandados pelo próprio Lula com a orientação dada por ele de que não devia o colaborador comentar os pedidos com Paulo Okamotto nem com ninguém”, afirmou o ex-ministro, detalhando informações que já havia dividido anteriormente com os investigadores, durante o processo de negociação para a colaboração premiada.
No depoimento, o ex-responsável pela Fazenda destacou que os pagamentos a Lula envolveram, inclusive, um encontro no avião da presidência da República e que chegou a repassar dinheiro dentro de caixas de celular e de whisky.
“Se recorda que levou valores a Lula em Brasília/DF; que levou valores em espécie a Lula em diversas vezes em São Paulo/SP; que já levou valores em espécie para Lula dentro da aeronave presidencial; que era apenas o colaborador a levar pessoalmente recursos a Lula, entregues em suas mãos; que indagado se existem testemunhas dessas entregas, respondeu que em determinada oportunidade levou 50 mil reais em espécies a Lula no Terminal da Aeronáutica em Brasília/DF, durante a campanha de 2010, dentro de uma caixa de celular na frente do motorista do colaborador, cujo nome era Cláudio Gouveia”, relatou. Palocci prosseguiu: “Em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a Lula dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega”.
Ruptura com Dilma
Palocci relatou ainda o processo de ruptura entre a ex-presidente Dilma Rousseff e o seu antecessor, afirmando que Dilma tomou decisões que retiravam o acesso de Lula a fontes de financiamento eleitoral. Uma dessas decisões foi despedir José Sérgio Gabrielli da presidência da Petrobras. “Durante o crescimento da Operação Lava-Jato, Dilma deu corda para o aprofundamento das investigações, uma vez que isso sufocaria e implicaria Lula”, disse Palocci.
É impressão minha ou cada vez que algum político contra o PT está em evidência por alguma falcatrua, aparece logo uma delação contra o Lula? Foi assim com o FHC, com Serra, com Alkmin, com Aécio, com temer e agora com a família B171. Vale lembrar que o MP não aceitou a delação do Palocci por ser frágil, mas a PF aceitou, aliás PF que agora é subordinada ao moro, que já tem um histórico de vazamento contra o Lula e o PT. PF que vazou às vésperas das eleições, mais uma delação do Palocci e que ajudou o bolsodoido a ganhar a eleição. Comentam que ali o Moro garantiu a vaga de ministro. Pelo visto, as denúncias do Palocci só servem para desviar o foco e dar novo choque nos dois neurônios bolsominions.
Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) prenderam, nesta sexta-feira (18), João Vitor Santana, de 19 anos e John Kennedy, de 20 anos de idade.
A ação ocorreu após a DEFUR receber uma informação de que objetos roubados no último domingo, em São Gonçalo do Amarante, estariam localizados em uma casa na comunidade do “Mosquito”, em Natal. Com as diligências, os policiais conseguiram localizar a residência com os objetos roubados no domingo, já reconhecidos pela vítima. John Kennedy era foragido da Justiça e João Vitor foi preso pelo crime de receptação de produtos roubados.
Confira vídeo com fala do Delegado Cláudio Henrique:
Em novos depoimentos de sua delação premiada, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis pagar pelo tríplex no Guarujá, no (SP) com seus próprios recursos porque um “apartamento na praia” sujaria sua biografia. Palocci disse que, durante a evolução da Operação Lava Jato, perguntou a Lula sobre o assunto:
— Por que você não pega o dinheiro de uma palestra e paga o seu tríplex?
Segundo Palocci, Lula lhe respondeu da seguinte forma:
— Um apartamento na praia não cabe em minha biografia.
O tríplex foi a razão da condenação de Lula, em segunda instância, a 12 anos e um mês de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber o apartamento da empreiteira OAS, como retribuição pelo esquema de corrupção da Petrobras. A defesa do ex-presidente nega que o apartamento tenha sido destinado a ele.
O ex-ministro deu novos detalhes que implicam o ex-presidente petista, afirmando que “a única preocupação de Lula era preservar sua própria imagem, afastando-se deliberadamente dos momentos de ilicitudes e sistematicamente construindo versões que o isentavam de qualquer malfeito”.
No novo termo da delação premiada obtido por O Antagonista, Antonio Palocci confirma que a doação de R$ 4 milhões da Odebrecht para o Instituto Lula saiu da propina acertada na obra de Belo Monte.
Palocci diz ainda que, além de Bumlai, Paulo Okamoto também solicitava constantemente recursos – entre R$ 100 mil a R$ 200 mil – para quitar despesas pessoais de Lula e sua família. E fazia questão de não formalizar esses gastos.
Sobre as constantes entregas de propina a Lula, Palocci diz que levou dinheiro até no avião presidencial.
“QUE também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por BRANISLAV KONTIC, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio LULA; QUE esses valores eram demandados pelo próprio LULA com a orientação dada por ele de que não devia o COLABORADOR comentar os pedidos com PAULO OKAMOTO nem com ninguém; QUE o COLABORADOR sempre atendia aos pedidos de LULA; QUE, posteriormente, já no curso da OPERAÇÃO LAVAJATO, o próprio BRANISLAV informou ao COLABORADOR que recebia recursos em espécie da ODEBRECHT de FERNANDO MIGLIACCIO; QUE FERNANDO era vizinho de bairro de BRANISLAV KONTIC; QUE BRANISLAVassim agia a pedido do COLABORADOR; QUE os valores eram utilizados para pagamento de contas do INSTITUTO, de contas extras da entidade, contas do próprio COLABORADOR, de pedidos que o próprio LULA fazia, como em oportunidade que solicitou que efetuasse pagamentos na ordem de 30 mil reais em determinada conta; QUE não indagou a LULA o motivo dos depósitos solicitados; QUE acreditava que LULA pediu ao COLABORADOR cerca de oito a nove vezes valores em espécie; em média, os valores chegavam a 50 mil reais; QUE LULA pedia ao COLABORADOR que não informasse os pedidos a ninguém; QUE se recorda que levou valores a LULA em Brasília/DF; QUE levou valores em espécie a LULA em diversas vezes em São Paulo/SP; QUE já levou valores em espécie para LULA dentro da aeronave presidencial; QUE era apenas o COLABORADOR a levar pessoalmente recursos a LULA, entregues em suas mãos; QUE indagado se existem testemunhas dessas entregas, respondeu que em determinada oportunidade levou 50 mil reais em espécies a LULA no Terminal da Aeronáutica em Brasília/DF, durante a campanha de 2010, dentro de uma caixa de celular na frente do motorista do COLABORADOR, cujo nome era CLÁUDIO GOUVEIA; QUE, em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a LULA dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de LULA cobrando a entrega, momentos que eram testemunhados pelo motorista CARLOS POCENTE, o qual, inclusive, teria brincado com o COLABORADOR perguntando se toda aquela cobrança de LULA se dava apenas por uma garrafa de whisky, sendo que o COLABORADOR respondeu ao motorista que era óbvio que a insistência de LULA não era por bebida, e sim pelo dinheiro; QUE o motorista afirmou ao COLABORADOR que estava brincando e que sabia que se tratava de dinheiro em espécie; QUE isso também ocorreu em 2010.”
A correção de 3,43% corresponde à inflação medida pelo INPC no ano passado – Arquivo/Agência Brasil
O empregado demitido sem justa causa terá o seguro-desemprego corrigido em 3,43%, correspondente à inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no ano passado, informou nesta sexta-feira (18) o Ministério da Economia.
A parcela máxima passará de R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29. A mínima, que acompanha o valor do salário mínimo, foi reajustada de R$ 954 para R$ 998. Os novos valores serão pagos para as parcelas emitidas a partir de 11 de janeiro e para os novos benefícios.
Atualmente, o trabalhador dispensado sem justa causa pode receber de três a cinco parcelas do seguro-desemprego conforme o tempo trabalhado e o número de pedidos do benefício. A parcela é calculada com base na média das três últimas remunerações do trabalhador antes da demissão. Caso o trabalhador tenha ficado menos que três meses no emprego, o cálculo segue a média do salário em dois meses ou em apenas um mês, dependendo do caso.
Quem ganhava mais que R$ 2.551,96 recebe o valor máximo de R$ 1.735,29. Quem ganha até R$ 1.531,02 tem direito a 80% do salário médio ou ao salário mínimo, prevalecendo o maior valor. Para remunerações de R$ 1.531,03 a R$ 2.551,96, o seguro-desemprego corresponde a R$ 1.224,82 mais 50% do que exceder R$ 1.531,02.
O beneficiário não pode exercer atividade remunerada, informal ou formal, enquanto recebe o seguro. O trabalhador é obrigado a devolver as parcelas recebidas indevidamente, caso saque o benefício e tenha alguma ocupação.
O trabalhador demitido pode pedir o seguro-desemprego pela internet, no portal Emprega Brasil. É necessário ter em mãos as guias entregues pelo ex-empregador ao homologar a demissão, o termo de rescisão, a carteira de trabalho, o extrato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a identificação do Programa de Integração Social (PIS) ou do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e documento de identificação com foto.
Em trecho até agora inédito da delação premiada de Antonio Palocci , obtido por O Antagonista, o ex-ministro disse que, em 2012, Lula recebeu Graça Foster no hospital para demonstrar que ele continuaria mandando na Petrobras depois que ela assumisse a estatal no lugar de seu indicado José Sérgio Gabrielli.
“A reunião de 06.12.2012 significava que Lula aceitava a substituição, mesmo contrariado, e demonstrava a Graça que continuava a ser ele a pessoa que mandava na Petrobras”.
A reunião ocorreu no hospital Sírio-Libanês, onde Lula estava internado para tratar de uma inflamação na garganta, decorrente das sessões de radioterapia contra o câncer na laringe.
O WhatsApp começou a implantar limites mais rígidos de compartilhamentos de mensagens no Brasil. Após um período de testes iniciado em dezembro, o aplicativo agora oficializou que os usuários só podem compartilhar mensagens com até cinco conversas de uma vez.
Até agora, o Brasil estava entre o grupo de regiões onde a restrição era mais leve, permitindo o compartilhamento para até 20 conversas de uma só vez. No entanto, o WABetaInfo informava que o WhatsApp planejava limitar o compartilhamento a cinco conversas em todo mundo, e o Brasil foi um dos primeiros a ser atingido.
A iniciativa surgiu como uma forma de frear a disseminação de boatos na plataforma. A Índia foi o primeiro alvo da medida, justamente após uma onda de boatos causar uma epidemia de linchamentos, forçando o WhatsApp a implementar o limite mais rígido de compartilhamento para apenas cinco conversas.
A decisão de implementar a novidade no Brasil chega, no entanto, um pouco depois do período mais crítica em que a ação seria mais importante. O aplicativo foi uma ferramenta das mais poderosas para a difusão de boatos durante o período eleitoral, mesmo com o limite de compartilhamento para 20 pessoas.
A questão é saber se a restrição tem, de fato, alguma eficácia. Afinal de contas, nada impede que sejam feitos múltiplos compartilhamentos de cinco em cinco. Além disso, o WhatsApp considera os grupos, que podem conter até 256 pessoas, como apenas uma conversa, o que amplia consideravelmente o alcance. Além disso, o app ainda permite as listas de transmissões, que permitem enviar uma mesma mensagem para um determinado grupo de pessoas indo muito além do limite de cinco conversas.
Em delação, Palocci diz que Lula recebeu dinheiro em espécie de propina da Odebrecht — Foto: Reprodução/JN
O ex-ministro Antonio Palocci, delator da Operação Lava Jato, relatou entregas de dinheiro em espécie, de propina paga pela Odebrecht, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Palocci, Lula lhe pedia que não comentasse com ninguém a respeito do assunto.
A delação também cita que Lula recebeu propina pela obra da Usina Hidrelétrica Belo Monte e que Dilma Rousseff, quando ainda era candidata, soube dos pagamentos da Andrade Gutierrez ao PMDB e autorizou que continuassem. Ela, porém, teria negado que a empreiteira fizesse repasses ao PT.
As informações estão em um termo da primeira delação fechada por Palocci com a Polícia Federal de Curitiba. O depoimento foi prestado em 13 de abril de 2018, e a delação foi homologada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em junho do ano passado. Nesta quinta-feira (17), o depoimento foi anexado ao inquérito da PF sobre a Usina de Belo Monte, que tramita em sigilo.
Um trecho da delação diz: “[Palocci] Também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por Branislav Kontic, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio Lula”.
O ex-ministro afirmou ter entregue R$ 50 mil ao ex-presidente, dentro de uma caixa de celular, no Terminal da Aeronáutica em Brasília (DF), durante a campanha de 2010. Um ex-motorista de Palocci chamado Claudio Souza Gouveia, ouvido pela PF em agosto do ano passado no inquérito sobre a Usina de Belo Monte, diz ter testemunhado o encontro.
Outro trecho da delação de Palocci diz: “Em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a Lula dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega”.
De acordo com Palocci, essa cobrança do ex-presidente a caminho do aeroporto foi presenciada por outro motorista, chamado Carlos Pocente, que inclusive brincou perguntando se toda aquela cobrança de Lula era apenas pela garrafa de uísque. Pocente também foi ouvido pela PF no inquérito.
Em resposta, Palocci disse que “era óbvio que a insistência de Lula não era por bebida, e sim pelo dinheiro; que o motorista afirmou ao colaborador que estava brincando e que sabia que se tratava de dinheiro em espécie”.
O G1 procurou a defesa do ex-presidente Lula e aguarda um posicionamento. Em outras ocasiões, a defesa de Lula disse que o ex-presidente nunca cometeu atos ilícitos. O G1 também tenta contato com as defesas de Branislav Kontic e com a empreiteira Odebrecht.
O que disseram os motoristas à PF
Em seus depoimentos à PF em agosto passado, os ex-motoristas citados por Palocci disseram ter testemunhado as entregas do ex-ministro a Lula.
Claudio Souza Gouveia disse que por diversas vezes levou Palocci até o Terminal da Aeronáutica em Brasília para levar a Lula presentes e outros objetos.
Gouveia recordou que, entre os presentes, estavam caixas de uísque, celulares e canetas. Elas eram entregues por Palocci, que voltava minutos depois ao carro. O motorista, no entanto, declarou que nunca soube se as caixas continham efetivamente os produtos.
Ele também disse ter visto o ex-ministro carregando grandes quantidades de dinheiro em espécie. Em algumas oportunidades, Palocci teria dito se tratar de documentos, mas fazia um gesto com os dedos que indicavam ser dinheiro.
De acordo com Gouveia, o ex-ministro tinha pressa ao fazer esses deslocamentos.
Já Carlos Alberto Pocente, que foi motorista do ex-ministro por 30 anos, afirmou se recordar de um episódio, entre aqueles que envolviam dinheiro, no qual Palocci estava com muita pressa para levar uma caixa de uísque até Lula, no Aeroporto de Congonhas.
Também afirmou que houve um episódio em que ele levou o ex-ministro, que estava com uma maleta vazia, a um banco. Na volta, segundo o motorista, a maleta estava visivelmente cheia. Em seguida, conforme o depoimento de Pocente, eles foram para a sede do Instituto Lula.
Propina
Com relação à propina que Lula teria recebido pela obra de Belo Monte, Palocci disse que a empreiteira a Andrade Gutierrez pagou despesas ao Vox Populi e que, em benefício do ex-presidente, fez doações ao Instituto Lula e pagou palestras a Lula.
Já a empreiteira Odebrecht destinou R$ 15 milhões a Lula, de acordo com Palocci.
O pagamento foi feito a pedido de Emílio Odebrecht, com operacionalização feita por Palocci e por Marcelo Odebrecht. Desse total, Palocci soube que R$ 4 milhões foram pagos por meio de doação oficial. O restante, disse, foi sacado em diversas oportunidades por Branislav.
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), começa a partir do próximo mês, as inscrições para as primeiras turmas dos cursos de qualificação profissional gratuitos. A partir dos dias 04 e 05 de fevereiro, estarão abertas as vagas do ‘Programa de Qualificação Técnica, Tecnológica, Social, profissional Continuada’, administrado pelo Departamento de Desenvolvimento e Qualificação Profissional (DDQP).
São 342 vagas destinadas a demanda aberta (pessoas que encontram-se em situação de desemprego, jovens (a partir de 15 anos) e idosos que almejam a inserção no mercado de trabalho); e 129 vagas para usuários da rede socioassistencial (acompanhados pelas unidades descentralizadas da Semtas).
Para este mês de fevereiro, os cursos oferecidos são: Iniciação à Informática, Corte de Cabelo, Rotinas Administrativas, Pintura em Tecido, Manipulação Segura de Alimentos, Design de Sobrancelhas, Operador de Computador, Vendas, Garçom, Almoxarifado, Repositor de Mercadorias e Recepcionista.
Os cursos têm a carga horária composta por até 200 horas/aulas, nos turnos da manhã e da tarde.
No ato da inscrição é necessário levar:
Identidade
CPF
PIS
NIS (Número de Inscrição Social)
Carteira de Trabalho
Comprovante de Residência (últimos dois meses)
Comprovante de Escolaridade
Comprovação de Conhecimentos Técnicos (se o curso exigir).
Confira na tabela abaixo os períodos de inscrições, locais, turnos, início das aulas e quantidades de vagas oferecidas para cada curso, clicando aqui
Decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa. Foto: Daniel Tapia / Reuters / 4.9.2018
A Operação Acolhida, que recebe e promove a interiorização de imigrantes e refugiados venezuelanos, será prorrogada até março de 2020, sem possibilidade de fechamento da fronteira com a Venezuela.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL). Eles e mais quatro ministros visitaram as instalações usadas pela operação em Boa Vista. Nesta sexta-feira (18), o grupo seguirá até a região fronteiriça.
O anúncio foi feito na quinta-feira (17), durante entrevista coletiva em Boa Vista, capital de Roraima. Nesta sexta, Denarium, Azevedo e Silva, e os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Educação, Ricardo Vélez, Cidadania, Osmar Terra, e Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, irão até a fronteira do Brasil com a Venezuela.
As autoridades vão verificar as instalações destinadas à Operação Acolhida no município de Pacaraima. O município é considerado a principal porta de entrada dos imigrantes que vêm da Venezuela. Foi ali que, em agosto do ano passado, um grupo de venezuelanos foi atacado e incendiado na rua.
Azevedo e Silva descartou a possibilidade de interromper o processo, previsto para terminar em 31 de março, ressaltando que a definição dos recursos será feita. Sem detalhar, ele destacou que há aspectos que serão aperfeiçoados. “Nós temos uma previsão [de despesas] que é finita. Tem que ver essa parte orçamentária para prosseguir”.
Ação
Lançada pelo governo federal no início de março de 2018, no esforço de combater a crise humanitária provocada pela onda migratória venezuelana, a Operação Acolhida é coordenada pela Força-Tarefa Logística Humanitária, uma iniciativa que reúne vários ministérios e órgãos federais, estadual e municipais.
As ações de apoio aos venezuelanos que chegam ao Brasil, fugindo da crise econômica e da instabilidade política no país vizinho, incluem o fornecimento de refeições, abrigo e cuidados médicos, a regularização da situação dos imigrantes que manifestem o desejo de permanecer no Brasil e a redistribuição das famílias para outras regiões.
A Operação Acolhida envolve aproximadamente 600 militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha. As ações são responsáveis também pelos postos de atendimento e abrigos destinados aos venezuelanos.
Energia
Durante a entrevista, os ministros e o governador ressaltaram a preocupação com a dependência energética do estado em relação à Venezuela, que abastece a região: metade da eletricidade consumida em Roraima vem do país vizinho. O restante é produzido por usinas termelétricas e custa cinco vezes mais que a hidrelética.
Segundo o governador, uma solução é a retomada da construção da linha de transmissão de sai da usina de Tucuruí, no Amazonas, até Boa Vista. São 700 quilômetros de obras, abandonadas desde 2011 e que, quando forem retomadas, devem demorar três anos para serem concluídas.
O governador Antonio Denarium avaliou que, além de garantir a autonomia energética, a construção do chamado Linhão de Tucuruí poderia impulsionar a indústria local e gerar empregos.
“Vamos ter a condição de atrair novos investidores e, ao mesmo tempo, dar segurança energética ao estado. Com o Linhão de Tucuruí, teremos condições de atrair a indústria para Roraima, aumentando a produção de alimentos, a agroindústria e o beneficiamento de diversos produtos.”
Imigração
Na região do Linhão do Tucuruí entram cerca de 500 a 600 venezuelanos por dia em busca de abrigo e oportunidades no Brasil. Menos de 5% deles ficam em Roraima.
De acordo com os dados oficiais, a maioria dos imigrantes que ingressa no território brasileiro busca seguir para outros estados e países. A Colômbia é o local mais procurado por eles nas Américas.
Desde 2017, 180 mil venezuelanos migraram passando por Pacaraima. Segundo os levantamentos mais recentes, desse total 5,8 mil estão em Roraima e 4,2 mil foram levados para mais 15 estados, por meio da interiorização.
O governador de São Paulo , João Doria (PSDB-SP), anunciou nesta sexta-feira a concessão da operação para a iniciativa privada de sete presídios (quatro em construção e três ainda em planejamento). Essa é a maior iniciativa de privatização de presídios no país: apenas a penitenciária de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, é administrada por uma empresa privada. O anúncio foi feito pelo tucano após reunião de seu secretariado.
Segundo o governador, toda nova vaga criada no sistema prisional do estado a partir de agora deve ser em presídios operados pela iniciativa privada. Nesses locais, os presos terão que trabalhar.
Atualmente, há 171 penitenciárias administradas pelo governo paulista. Outras 12 unidades estão em construção, mas, como já foram contratados funcionários públicos para oito delas, apenas quatro vão para o pacote de concessões. As outras três fazem parte de um projeto futuro.
— Este programa é modernizador, tem mais eficiência, maior controle, permite que o estado coloque toda a sua força no entorno dos cômodos presidiários e não dentro — disse.
Doria usou como exemplo a penitenciária de Ribeirão das Neves e o modelo americano. Nos Estados Unidos, no entanto, o sistema é alvo de discussão. Em 2016, ainda durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, o Departamento de Justiça anunciou o fim das prisões federais administradas pela iniciativa privada. Em 2017, já no mandato de Donald Trump, o então secretário de Justiça, Jeff Sessions, anulou a decisão.
Entidades criticam o encarceramento em massa em território norte-americano, que seria promovido pelas empresas administradoras desses presídios. Em geral, os contratos estipulam que as empresas recebam valores proporcionais ao número de presos.
— Nas vagas já existentes temos uma superlotação de mais de 50 mil presos. Então, preso não falta, o que falta é vaga. E queremos resolver isso com parcerias público-privadas — afirmou o vice-governador Rodrigo Garcia.
Durante o anúncio, Doria também foi questionado em relação à suspensão temporária das investigações sobre o motorista do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Doria, que é o principal aliado do governo federal dentro do PSDB, afirmou que preferia não comentar.
Tributos no cartão de crédito
Além da concessão de presídios, o tucano também anunciou a possibilidade de os paulistas pagarem seus tributos com o cartão de crédito. O sistema, no entanto, segundo o secretário da Fazenda Henrique Meirelles, ainda deve passar por conversas com operadoras de cartões de crédito para garantir o interesse público, uma vez que as compras por esse meio geralmente são tarifadas pelas operadoras.
Segundo Doria, a proposta é reduzir a burocracia e garantir o recebimento dos tributos.
De acordo com Meirelles, a proposta ainda passa por uma etapa de negociações com as operadoras e bancos em relação a tarifas, o prazo dos pagamentos e a possibilidade de parcelamento.
São Paulo é um país inteiro dentro do país. A locomotiva econômico-financeira do Brasil. Ao contrário de gaúchos e nordestinos, é o único estado que poderia cogitar separação geopolítica, porém nunca insinuou tamanho delírio. São Paulo produz freneticamente, e desde sempre, ao passo que o Brasil apenas lhe é espectador. Uma plateia amorfa e subdesenvolvida, contaminada por séculos de formalismo politiqueiro estacionário. Será que um dia a roda grande da inércia conseguirá enfim passar pela roda pequena do dinamismo?
Tonho da lua, essa será mais uma forma de roubo de dinheiro público, assim como é toda relação público-privado. O estado tem disponível cerca de 7 mil por prisioneiro, multiplica isso por cerca de 350 mil presos e vc verá o montante de dinheiro que irão pegar. Claro que políticos levarão a sua parte.
Na entrevista do Moro na Globo, ele divulgou quanto o governo disponibilizou pra segurança no ano passado, e os governos estaduais só utilizaram 24%. Isso demonstra mais uma vez que o estado não é um bom gestor. Mesmo numa crise sem fim, com dinheiro, ele não consegue aplicar adequadamente pra resolver nada. Portanto a iniciativa privada terá oportunidade de comprovar se é capaz, como em países desenvolvidos.
Isso q o Brasil precisa pra cuidar dessas pragas. so recebe o dinheiro se eles não fugirem. Bota luladrão nesses presídios, agora vai.
Fátima é a depositária de nossas melhores esperanças
Em toda batalha, é sempre distinto o olhar de quem olha da planície e de quem olha da colina. Quem está no corpo a corpo da planície, tem a perspectiva da proximidade adversária e muitas vezes, obnubila a percepção que a colina proporciona aos comandantes que direcionam o combate. Isso vale pra guerra e vale, -e muito-, para a política.
Essa distorção tem se verificado na percepção de alguns, ao analisar a formação do governo Fátima. Para estes, a escolha de nomes reconhecidamente técnicos, nas diversas áreas de gestão pública, criaria embaraços funcionais para um governo que se inicia com a incumbência descomunal de enfrentar uma crise fiscal e financeira, dentro de uma conjuntura nacional adversa nos aspectos políticos e econômicos, considerando a necessidade de capital político necessário para o enfrentamento das forças do atraso, que já demonstraram sua ausência de limites nos episódios Fernando Mineiro e Sandro Pimentel.
Esquecem porém, de um detalhe importante: o próprio e imenso capital político da governadora eleita, construído ao longo de uma trajetória de vida plena de significados, e de uma história política de persistência, determinação, coragem, e acima de tudo, fidelidade às causas de quem vive do próprio trabalho. Fátima hoje, é a depositária de nossas melhores esperanças, por um estado equilibrado financeiramente, desenvolvido economicamente e justo socialmente.
A seriedade das escolhas dos nomes do secretariado, demonstram a fidelidade à uma ideia de um governo que precisa estar além dos partidos vencedores, bem como à premissa de que o melhor, em capacidade de gestão, precisa ser ofertado a sociedade, que assim espera de qualquer governo que queira ir além dos factoides.
A ausência de nomes valorosos da política, dentro da coligação do PHS e do PC do B , e do meu próprio partido, criou em alguns a percepção da planície, como se houvessem sentimentos outros a guiar as ações de quem olha de cima, e percebe a necessidade de não se permitir o erro, na luta pela transformação de um estado oligárquico, cujo passado faz lembrar as capitanias hereditárias.
Quem busca praticar a boa política, aquela que se guia pelo sentimento da igualdade e da justiça social, sabe que nunca a questão é por cargos ou espaço governamental. É sempre por direcionamento e destino. E estes, estão nas mãos da nossa melhor timoneira.
E eu, estarei onde sempre estive, nesta campanha e antes dela: ao seu lado. Como estive ao lado de Dilma, nos seus momentos mais difíceis, assim como estarei ao lado de Lula na luta e na campanha para que lhe seja feita justiça e por sua liberdade definitiva.
Deixa de ser imbécil. Não é por que votamos no candidato perdedor, que temos que torcer por um mandato ruim, da gestaçao atual. O estado é maior que essas picuinhas.
É triste ver que, ainda existem pessoas, com esses pensamentos retrógrados.
Fátima depositária das "nossas melhores esperanças", vírgula. Só se for das esperanças da petralhada famélica e insaciável, que nunca teve nada a perder. O que lhe cair nas mãos é lucro, pixuleco isento de impostos. Porque daquela esperança de tudo se ajeitar, é melhor o eleitor-freguês se esquecer.
Esse rapaz não é o q reformou a CLT para tirar direitos do trabalhador. Sequer foi eleito. Afffff!