Saúde

Argentina flexibiliza máscaras ao ar livre e reabrirá para brasileiros

Fotos: © REUTERS/Agustin Marcarian/Direitos Reservados

O governo argentino anunciou nesta terça-feira (21) que abrirá as fronteiras para viajantes de países vizinhos, incluindo o Brasil, a partir de 1º de outubro. Na mesma data, o país deixará de exigir o uso de máscaras em espaços abertos sem aglomeração de pessoas, entre outras medidas de flexibilização de regras sanitárias.

Os anúncios foram feitos pela ministra da Saúde, Carla Vizotti, que justificou a flexibilização diante do avanço da vacinação na Argentina e da queda na média de contágios diários. “Temos 16 semanas consecutivas de queda nos casos”, disse ela. “Do ponto de vista sanitário estamos num momento realmente muito positivo”, acrescentou em seguida.

Pelo anúncio oficial, a partir de 24 de setembro os argentinos, residentes e estrangeiros com autorização de trabalho poderão entrar na Argentina sem a necessidade de fazer isolamento.

No caso dos países vizinhos, corredores sanitários devem ser abertos nas fronteiras a partir de 1º de outubro para a entrada de estrangeiros, incluindo brasileiros. A abertura de tais corredores sanitários dependerão, contudo, da regulamentação pelas autoridades sanitárias locais, que devem estabelecer cotas, ainda não divulgadas, para a entrada de pessoas, informou a ministra.

Entre os dias 1º de outubro e 1º de novembro, tais cotas devem ser ampliadas progressivamente, segundo o Ministério da Saúde argentino. A partir de 1º de novembro, os aeroportos e portos devem ser abertos para os demais estrangeiros.

Em todos os casos, para ingressar na Argentina será necessário comprovar o esquema de vacinação contra covid-19 completo há ao menos 14 dias, e ter testado negativo para a doença antes do ingresso. Um novo teste do tipo PCR deverá ser realizado pelo visitante entre o quinto e sétimo dias de estadia, se for o caso.

Para quem não tiver o esquema vacinal completo, incluindo menores de idade, o ingresso também será permitido, porém será exigida a realização de quarentena nesses casos, bem como de teste antígenos ao ingressar no país e de teste PCR ao sétimo dia de estadia.

Outros anúncios incluem a permissão para reuniões sociais e realização de eventos para mais de mil pessoas, embora com 50% da capacidade do local onde serão realizados. Também foi anunciada a retomada das atividades comerciais, industriais e de serviços com 100% da capacidade.

Segundo Carla Vizotti, a intenção é que haja uma abertura ainda maior logo que a Argentina chegue a 50% da população completamente vacinada. Segundo o Ministério da Saúde, o país vacinou até o momento 20.276.732 pessoas com o esquema completo.

Desde o início da pandemia, a Argentina registra 5.241.394 casos confirmados de covid-19, com 114.518 mortes, segundo dados divulgados ontem (20) pela pasta da Saúde.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Derrota humilhante do governo, nas prévias argentinas e eleições em novembro! Viva a ciência!!!! Kkkkkkkk

  2. Os bichinhos cabeludos estão passando aperto, já fui, vi e não recomendo a visita com máscara ou sem máscara. Se é para correr algum risco, o Chile dá de mil a zero.

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Saúde

Máscara ao ar livre deve deixar de ser obrigatória até novembro, avalia Queiroga

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prevê o fim da obrigatoriedade de uso de máscara de proteção à Covid-19 ao ar livre até novembro. O anúncio, porém, depende da situação epidemiológica do vírus nos próximos meses. As informações são do Metrópoles .

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem feito pressão para que a máscara deixe de ser obrigatória. Queiroga, no entanto, é pessoalmente favorável ao uso do EPI, mas não por meio de lei.

Segundo o site, Bolsonaro enviou nessa segunda-feira (13) uma mensagem ao ministro com a notícia de que Portugal liberou o uso do equipamento nas ruas.

O último boletim do Ministério da Saúde revelou que a média móvel de casos de Covid-19 no Brasil está em 15.336. É o menor número desde 20 de maio de 2020, início da pandemia.

Último Segundo – IG

Opinião dos leitores

  1. Eu pretendo continuar usando máscara por muito tempo, não faz mal e só confere uma proteção extra contra covid e uma série de doenças.

    1. Ótimo! É um direito seu. Só não pode é obrigar todo mundo!

    2. Tem quitanda em Petrópolis onde funcionários e alguns clientes vivem sem máscaras…
      Coisa horrível…

    3. Besteira vocês vão morrer com máscara ou sem máscara , bando de leigos !!

    4. O nome disso é liberdade. Se vc quiser usar um véu cobrindo a cabeça inteira e sair na rua assim, sem problemas. O problema é o contrário: impor obrigações aos outros, como no caso das máscaras, por tempo indeterminado.

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Saúde

Itália suspende uso obrigatório de máscaras ao ar livre; acessório ainda é obrigatório quando há aglomeração

Turistas visitam o Coliseu em sua reabertura, após flexibilização das restrições contra a Covid-19 na Itália – 01/02/2021 Vincenzo Pinto/AFP

A Itália suspendeu nesta segunda-feira, 28, a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre. Seguindo o mesmo caminho de França, Espanha e Reino Unido, o país avança no retorno à normalidade mais de um ano depois de ter sido o epicentro da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020.

A suspensão ocorre em um momento de controle do vírus no país, com os números de novos casos, internações e mortes em constante queda. A obrigatoriedade no uso de máscaras foi imposta durante a segunda onda de casos na Itália, em outubro, quando um novo descontrole da pandemia assolou o país.

A medida relacionada às máscaras faz parte de uma série de mudanças realizadas pelo governo italiano. Com a campanha de vacinação cada vez mais avançada, o primeiro-ministro Mauro Draghi continua seguindo com o processo de retorno à normalidade no país. Além de bares, restaurantes, cinemas e academias abertas, a circulação de pessoas pelo país também está liberada. O uso de máscaras em lugares fechados, no entanto, permanece valendo, assim como em casos de aglomeração ao ar livre.

Das 20 regiões do país, 19 estão na zona branca, o nível de risco mais baixo na escala do país. A exceção é o Vale de Aosta, região no noroeste da Itália com pouco mais de 125 mil pessoas, que está na zona amarela, o segundo nível mais baixo.

A decisão segue a tendência de outros países do continente que resolveram acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras, como França e Espanha. Apesar do avanço, os governos seguem recomendando a população que permaneça em alerta e respeitando as medidas de distanciamento devido à preocupação com as novas variantes.

Após assinar a portaria que colocou quase todo o país na zona branca, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, alertou os italianos sobre o perigo ainda existente.

“É um resultado encorajador, mas ainda é preciso cautela e prudência, sobretudo à luz das novas variantes. A batalha ainda está vencida”, disse em uma publicação no Facebook.

Desde o início da pandemia, mais de 4,26 milhões de casos do novo coronavírus foram registrados na Itália, totalizando mais de 127 mil mortes. Cerca de 26% de sua população está completamente vacinada, ao mesmo tempo que mais da metade já recebeu ao menos a primeira dose da vacina.

Veja

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Geral

Israel anuncia fim da obrigatoriedade de máscara ao ar livre após vacinar 61% da população

Foto: AMMAR AWAD / REUTERS

A partir do próximo domingo não será mais obrigatório usar máscara ao ar livre para conter a Covid-19 em Israel. O anúncio foi feito na quinta-feira pelo Ministério da Saúde. Ainda será necessário manter o rosto protegido em ambientes fechados. Atualmente, de acordo com o site “Our World In Data”, 61, 68 % da população do país já recebeu as duas doses da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech.

Em nota, o ministro da Saúde, Yuli Edelstein, afirmou que a decisão foi tomada com base nas recomendações de especialistas. Israel foi um dos primeiros países do mundo a impor o uso da máscara para conter a disseminação do vírus em 2020.

“As máscaras têm como objetivo nos proteger contra o coronavírus. Depois que especialistas em saúde concluíram que não são mais necessárias ao ar livre, decidimos permitir de acordo com sua recomendação. O nível de mortalidade em Israel é muito baixo graças ao nosso sucesso na campanha de vacinação e, portanto, podemos relaxar mais restrições”, ressaltou Edelstein.

O Ministério recomenda que os israelenses ainda mantenham cuidados e levem sempre consigo máscaras para usar quando necessário. A partir de domingo, todo o sistema educacional do país também volta a funcionar em sua totalidade.

Desde o início da pandemia, Israel contabilizou 837 mil casos e 6315 mortes pela Covid-19.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Bozo fez a mesma coisa aqui….nós é que não fazemos a vontade dele….
    Vá se lascar pra lá….

    1. rsrssr é mesmo, se estiver com a máscara do Bozo então Fatão manda a pessoa tirar a máscara

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Saúde

Saiba as recomendações para prática do exercício físico ao ar livre em tempos de pandemia

Saiba como praticar atividades ao ar livre respeitando as recomendações de saúde pública (Foto: Arek Adeoye/Unsplash)

Na primeira semana de maio, a Espanha permitiu que os cidadãos saíssem para praticar exercícios físicos, respeitando uma escala de horários que separava os grupos de maior risco dos demais. A decisão voltou a levantar uma dúvida que surgiu desde o início das recomendações de isolamento social mesmo em países onde elas não chegaram a ser tão radicais, como o Brasil: a prática de exercícios físicos ao ar livre deveria ser permitida durante a quarentena?

Cuidado com a saúde

Por mais que a tentação de passar o dia no sofá durante o período de recolhimento, é consenso entre especialistas que os exercícios físicos devem ser mantidos. “Atividade física regular beneficia o corpo e a mente”, diz uma nota da Organização Mundial da Saúde (OMS) incentivando as pessoas a se manterem ativas durante a pandemia. “Ela reduz a pressão sanguínea alta, ajuda a manter o peso e a reduzir o risco de doenças do coração, derrame, diabetes do tipo 2, e vários tipos de câncer.” Isso sem falar nos benefícios para a saúde mental, reduzindo o risco de depressão, declínio cognitivo e demência.

Quantidade ideal

Para crianças e adolescentes de até 17 anos, a OMS aponta que sejam realizados pelo menos 60 minutos diários de atividade moderada a vigorosa, ao menos 3 dias por semana. Já para adultos, o ideal é fazer pelo menos 150 minutos de atividade moderada ao longo da semana, ou pelo menos 75 minutos de exercício com alta intensidade 2 vezes por semana. É importante não focar somente em aeróbicos, incluindo também musculação.

Ir ou não para a rua

Não há recomendação oficial nem consenso entre os especialistas, embora exista uma tendência de apoiar as atividades ao ar livre, desde que sejam feitas com cuidado. Em dois informes sobre o tema (um publicado em março e outro em abril), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), avaliou que os exercícios ao ar livre estão permitidos, desde que observados alguns cuidados e respeitadas as recomendações dos órgãos locais competentes, que podem variar entre estados e mesmo cidades.

As orientações do poder público são ambíguas: em estados como São Paulo, não há proibição explícita no decreto que instituiu o isolamento social, mas o governo desencoraja as atividades ao ar livre. Já o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chegou a recomendar a prática em uma coletiva de imprensa no início de abril, mas o ministério não emitiu notas a respeito do assunto.

Se for, vá na paz

Na nota sobre Covid-19 e atividades físicas, a OMS elencou uma série de cuidados para que sejam feitas de forma segura: evitar se exercitar em caso de febre, tosse ou dificuldade para respirar; optar por atividades de baixa intensidade (caso não seja ativo normalmente) e que diminuam o risco de lesões para não sobrecarregar o sistema de saúde; e, se for se exercitar ao ar livre, manter distância física e lavar as mãos antes de sair de casa, ao chegar ao local e assim que voltar para casa (se não for possível lavar, usar álcool gel). Em abril, a pré-publicação de um estudo europeu indicou que a distância entre os atletas deve ser maior do que os 2 metros recomendados: 4 a 5 metros para caminhadas, 10 para corridas e pelo menos 20 para ciclismo rápido. Apesar de servir de alerta, a pesquisa sofreu críticas por não ter sido submetida para publicação em alguma revista científica e ter sido divulgada antes de passar pela revisão de pares, padrão na ciência.

Galileu

 

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