Polícia

FBI investiga propina de multinacionais no Brasil

A Reuters diz que o FBI está investigando Johnson & Johnson, Siemens, General Electric e Philips por pagamento de propina no Brasil.

As multinacionais teriam corrompido agentes públicos em troca de contratos no setor de Saúde.

O Antagonista

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Tecnologia

Falha no Cloudflare impediu acesso a boa parte da internet do Brasil

Se nesta terça-feira (14) você estava navegando e, de repente, não conseguiu abrir alguns sites, não precisa culpar a sua operadora e nem achar que já está na hora de trocar de celular: houve, sim, um problema técnico na internet brasileira que afetou o acesso a diversos sites hospedados no país.

O problema ocorreu nos servidores do Cloudflare, uma empresa de CDN (sigla para redes de distribuição de conteúdo) que opera no mundo todo, inclusive no Brasil. A função dela é, basicamente, fazer a ligação entre o servidor do provedor de internet do usuário e o do site que ele quer acessar, definindo qual é a forma mais rápida de entregar esse conteúdo para o usuário.

O que aconteceu nesta terça é que alguns servidores do país estão com instabilidade em suas operações (de acordo com o status da página da Cloudflare, o problema parece ter surgido no servidor de Porto Alegre), o que impediu que alguns usuários acessassem alguns sites do país.

De acordo com a página de status da Cloudflare, o problema ocorreu no servidor de Porto Alegre da companhia (Imagem: Cloudflare)

Como não foram todos os servidores brasileiros da Cloudflare que pararam de funcionar, o problema não foi algo que atingiu a todos os usuários, e enquanto alguns conseguiam navegar normalmente, outros por alguns minutos não conseguiram acessar alguns de seus sites preferidos.

No momento da publicação, a atualização de status do Cloudflare mostrava que o defeito já havia sido identificado e isolado (Imagem: Cloudflare)

De acordo com a página de status da empresa, o problema já foi identificado e isolado, e está no momento da publicação desta matéria aguardando uma correção. Enquanto isso, os outros servidores da empresa estão assumindo todas as operações de CDN do Brasil, e provavelmente os usuários não terão mais problemas em acessar qualquer site enquanto uma solução para o servidor de Porto Alegre não for encontrada.

CanalTech

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Segurança

Assassinatos caem 24% no 1º trimestre do ano no Brasil

Brasil registra redução no número de mortes violentas no 1º trimestre — Foto: Igor Estrella e Guilherme Gomes/G1

O Brasil registra uma queda de 24% nas mortes violentas no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal

Isso quer dizer que o país teve 3,2 mil mortes violentas a menos em janeiro, fevereiro e março deste ano em relação a 2018. O número de assassinatos, porém, continua alto.

De acordo com o levantamento feito pelos repórteres do G1, houve 10.324 mortes violentas no primeiro trimestre deste ano. Apenas o Paraná não informa os dados deste intervalo de tempo. Já no mesmo período de 2018, houve 13.552 assassinatos — também desconsiderando o Paraná, para que seja feita a comparação.

O governo do Paraná informa que os números de janeiro, fevereiro e março ainda estão sendo tabulados para posterior divulgação.

A tendência de queda nos homicídios do país foi antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que apresentaram redução de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, e no balanço das mortes violentas de 2018, que teve a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%.

Os levantamentos fazem parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados apontam que:

houve 3.228 mortes a menos no 1º trimestre de 2019

todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no 1º trimestre

quatro estados tiveram quedas superiores a 30%: Ceará, Amapá, Sergipe e Rio Grande do Norte

em números absolutos, o estado com a maior redução foi o Ceará, com 691 vítimas a menos

Causas

Entre os motivos por trás da queda, segundo o pesquisador do NEV-USP Bruno Paes Manso e o diretor-presidente do FBSP Renato Sérgio de Lima, estão:

Diminuição da tensão entre as facções depois da crise nos presídios

“A rebelião de presos no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, em janeiro de 2017, atiçou a rivalidade entre grupos criminais, principalmente nos estados do Norte e Nordeste, onde o mercado de drogas e o interior dos presídios já era bastante competitivo e violento. A velocidade dos conflitos e a tensão nos presídios foi diminuindo ao longo de 2017 e 2018 com a interrupção de novos massacres.”

Mais instrumentos para atuar no comando das facções

“As autoridades estaduais passaram a ter mais instrumentos para atuar diretamente nas cadeias de comando nas prisões que davam os rumos dos conflitos criminais. Como o novo modelo de negócios criminais parte de decisões tomadas no interior dos presídios, as lideranças ficaram mais vulneráveis a ações do estado por meio de punições e transferências para presídios federais. Fica, portanto, mais difícil para esses grupos persistirem com os conflitos.”

Crise de 2017 como ponto de alerta

“A crise de 2017 fez com que os governos estaduais assumissem a nova configuração criminal em seus estados, articulada a partir dos presídios. A necessidade de interrupção das cadeias de comando vindas do sistema penitenciário se tornou preocupação urgente, aproximando autoridades de diferentes instituições, como Ministério Público e Executivo.”

Compartilhamento de políticas públicas entre todas as esferas

“Essas políticas compartilhadas que passam pela coordenação e integração de esforços entre União, DF, estados e municípios já vinham sendo articuladas desde a criação dos Gabinetes de Gestão Integradas, criados durante a Copa do Mundo de 2014. A crise dos presídios e o crescimento da violência em 2017 acabou provocando essas esferas de diferentes poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e órgãos do estado (ministérios públicos, polícias, defensorias, guardas municipais, entre outros) a trabalharem juntas na tentativa diminuir uma situação que ameaçava fugir do controle.”

Interesses mútuos dos governos e das facções

“A redução dos conflitos e da violência interessava também às próprias facções, que, por atuarem em mercados rentáveis, têm muito dinheiro a perder com os custos envolvidos nas disputas com rivais. Nesse sentido, o esforço do Estado para cessar a crise ia ao encontro do interesse das organizações, que preferem ganhar dinheiro com o crime do que se envolver em conflitos predatórios e caros.”

Programas estaduais de redução da violência

“Houve um empenho localizado dos estados na execução de programas de redução da violência letal conforme suas realidades orçamentárias. Pernambuco revisou estratégias e retomou o Pacto pela Vida, programa premiado de redução de violência. No Recife, o Centro Comunitário da Paz (Compaz), ganhou destaque nas políticas públicas. Em Alagoas, o governo estadual implantou o Programa Força Tarefa, que busca esforços conjuntos. No Acre, o Ministério Público estadual passou a auditar as estatísticas policiais e cobra medidas quase que em tempo real quando ajustes são necessários, aumentando a ideia de planejamento integrado. Em Santa Catarina, a Polícia Militar tem investido em câmeras corporais instaladas nas fardas dos policiais, bem como em tablets de registro de ocorrências, programas de vizinhança que utilizam o WhatsApp para comunicação instantânea e já atingem uma rede de mais de 100 mil pessoas; e em operações ‘ferrolho’, que mapeiam todas as rotas e caminhos possíveis para a entrada de drogas e armas no estado. No Rio Grande do Norte, após as crises prisionais, o governo federal manteve ações durante um período prolongado no estado. No Rio Grande do Sul, programas de prevenção como o POD (Programa de Oportunidades de Direitos) foram acelerados, e o mais importante: investimentos na criação de área integradas entre a Polícia Civil e a Brigada Militar foram priorizados.”

Criação do Sistema Único de Segurança Pública

“Todos esses esforços resultaram na criação, no meio de 2018, do Susp (Sistema Único de Segurança Pública). Durante o ano, as eleições acabaram servindo como instrumento de pressão para os governos liberarem recursos para o setor, já que o tema era visto como prioritário para o eleitorado. Em dezembro de 2018, o país ganhou uma Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social pautada, exatamente, na articulação federativa e republicana; na ideia de que uma nova governança da segurança pública é necessária e possível.”

Pressão da opinião pública

“A pressão exercida por projetos como o Monitor da Violência, que passou a cobrar das autoridades estaduais a publicação de dados sobre homicídios e a ouvi-los sobre os resultados de suas políticas, expôs esses agentes à opinião pública. A rotina estabelecida na produção de informações acaba criando uma nova cultura para lidar com o problema, que passa a ser mais bem diagnosticado e enfrentado com maior inteligência e estratégia. Outros instrumentos importantes que já realizavam essa cobrança eram o Anuário Brasileiro de Segurança Pública e o Atlas da Violência, produzidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (parceiro do Monitor da Violência) e pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea).”

Ceará: a maior redução

Assim como no balanço do primeiro bimestre deste ano, o Ceará teve a maior queda no número de mortes violentas do país: 56%. O estado teve 546 assassinatos no primeiro trimestre de 2019, contra 1.237 no mesmo período do ano passado.

Em janeiro, o Ceará teve centenas de ataques coordenados por facções criminosas por conta de medidas anunciadas no governo para tornar a fiscalização nos presídios mais rígidas. Por isso, para o pesquisador Luiz Fábio Paiva, do Laboratório de Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que houve no estado foi “um regime de não conflito” entre as facções criminosas.

“Quando o Ceará estava sob forte ataque, era observado que havia situações que demonstravam um certo nível de cooperação desses grupos, sobretudo permitindo que determinados membros de uma facção passassem pelo território do outro sem sofrer alguma ação violenta”, diz Paiva.

De acordo com o secretário da Segurança Pública do estado, André Costa, a redução do número de homicídios ocorre desde 2018 devido a um “conjunto de ações” elaboradas em 2017. Entre as estratégias, diz, estão o combate à “mobilidade do crime”, evitando furto e roubo de veículos e recuperando automóveis roubados; investimento em ciência e tecnologia para estudar a atuação de criminosos; e ações da Secretaria da Administração Penitenciária, que dificultam a comunicação de presidiários que comandam facções criminosos e ordenam crimes de dentro das prisões.

Como o levantamento é feito

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Em março, o governo federal anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é dezembro de 2018.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço de 2018 foi publicado pelo Monitor da Violência separadamente, em abril.

G1

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de saber qual é o projeto contra o crime do governo Bolsonaro, essas iniciativas são todos dos governos estaduais.

    1. Percepção de maior punibilidade. Ações do GF no CE, que têm efeitos práticos e 'pedagógicos'.

    1. Pois é. Cai por terra o discurso de que foi o governo do Estado do RN quem reduziu a criminalidade.

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Televisão

Apresentadores do sucesso ‘Irmãos à Obra’ no Discovey Home & Health devem visitar o Brasil em 2019

Os irmãos Jonathan e Drew Scott, apresentadores do ‘Discovery Home & Health’ Foto: Reprodução/Discovery Home & Health

A dupla especializada em compra, venda e reforma de imóveis mais popular do mundo deve visitar o Brasil ainda neste ano. O canal pago Discovery Home & Health começa nesta sexta-feira, 10, uma campanha para pedir o apoio das telespectadoras e telespectadores para convencer os irmãos Drew e Jonathan Scott a passar uma temporada no País.

Os gêmeos protagonizam a série Irmãos à Obra, um dos realities de maior audiência do segmento. O Brasil é um dos países em que Drew e Jonathan mais fazem sucesso. O seriado estreou há seis anos e teve sete temporadas exibidas aqui.

Durante o programa, a dupla ajuda pessoas a mudarem de casa com o argumento de que é melhor comprar um imóvel usado, mais barato, mas que precisa de reforma. Em todos os casos, Drew busca algumas opções de residências para venda em locais escolhidos pelos participantes e Jonathan fica com o trabalho de design e restauração do imóvel, claro, tudo com o aval dos compradores.

Nos Estados Unidos, a vida pessoal dos irmãos canadenses também é alvo de assédio por parte dos fãs. Aproveitando a oportunidade, um episódio especial da série mostrou os preparativos do casamento de Drew e Linda. Com isso, em setembro de 2018, o Discovery Home & Health alcançou a maior audiência no ano.

Emais Estadão

Opinião dos leitores

  1. Vamos compartilhar para que a vinda deles ao Bradil seja concretizada com bastante sucesso. Eu quero conhecê- los pois assisto todos os programas de IRMÃOS A OBRA e também o duelo entre eles claro que torcenfo sempre pir Jonathan. Salete Vieira de Natal /RN.

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Saúde

Gripe já matou 99 pessoas no Brasil, sendo quatro no RN; vacinação segue até 31 de maio

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Até 27 de abril, pelo menos 535 pessoas foram hospitalizadas este ano no Brasil por síndrome respiratória aguda grave causada por influenza e 99 morreram em decorrência do quadro.

De acordo com o Ministério da Saúde, do total de óbitos, 90% ocorreram em pessoas que já apresentavam fatores de risco para a gripe, como idosos, pacientes com doença crônica, crianças, gestantes, indígenas e puérperas.

O novo boletim epidemiológico revela que o vírus H1N1 é predominante no país, até o momento, e responsável pela maior parte das mortes por influenza – sozinho, ele responde por 254 casos e 89 óbitos. Foram identificados ainda 54 casos de influenza A (H3N2); 38 de influenza A não subtipado; e 62 casos de influenza B. Outros 127 casos, segundo a pasta, ainda não tiveram o subtipo identificado.

Ainda de acordo com o levantamento, nos primeiros meses de 2019, a circulação de vírus do tipo influenza se deu com maior intensidade e de forma localizada no Amazonas, que registrou 139 casos e 35 óbitos. O estado de São Paulo também se destaca, com 107 casos e 7 óbitos.

Outros estados registraram mortes são: Paraná (11); Pará (7); Espírito Santo (6); Tocantins (5); Rio Grande do Norte (4); Ceará (3); Rondônia (3); Acre (2); Alagoas (2); Sergipe (2); Rio de Janeiro (2); Santa Catarina (2); Mato Grosso do Sul (2); Amapá (1); Bahia (1); Minas Gerais (1); Rio Grande do Sul (1); Mato Grosso do Sul (1), além do Distrito Federal (1).

Campanha

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no dia 10 de abril e segue até 31 de maio em todo o país. Devem receber a dose trabalhadores da saúde; indígenas; idosos; professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional; e profissionais das forças de segurança e salvamento.

O último balanço da vacinação mostra que, até a última terça-feira (7), 45,3% da população prioritária havia sido imunizada. Entre os grupos, as puérperas registraram maior cobertura vacinal (64,3%), seguido por idosos (52,5%), gestantes (51,2%), crianças (48%) e indígenas (45,1%).

Os grupos que menos se vacinaram foram profissionais das forças de segurança e salvamento (10,9%), população privada de liberdade (11,9%), pessoas com comorbidades (34,3%), funcionários do sistema prisional (35,8%), trabalhadores de saúde (40,3%) e professores (41,2%).

Agência Brasil

 

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Finanças

Gasto público ineficiente no Brasil gera perda de US$ 68 bilhões por ano; estudo também cita necessidade de reforma da Previdência

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os gastos públicos ineficientes no Brasil geram prejuízos de US$ 68 bilhões por ano ou 3,9% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).

É o que conclui estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A publicação faz parte da série de estudos denominada Desenvolvimento nas Américas.

Segundo o organismo, há ineficiências na alocação de recursos públicos e na forma de execução de programas e projetos, como compras governamentais, na gestão do funcionalismo público e nas transferências de recursos.

Para promover a eficiência do gasto público no Brasil, o estudo sugere melhorar a gestão de investimento público, com prioridade a projetos de maior impacto fiscal e que garantam o crescimento do país.

As recomendações incluem maiores investimentos em crianças em relação a idosos, aprimorar a gestão do funcionalismo públicos a partir de meritocracia e revisão de carreiras e salários, fortalecer os sistemas de compras públicas e criar mecanismos que assegurem as transferências de recursos para aqueles que realmente necessitam.

Reforma da Previdência

O estudo também cita a necessidade de reforma da Previdência. Segundo o BID, o gasto no Brasil com previdência é, em termos relativos, o mais alto da região – gasta-se sete vezes mais com a população mais velha que os mais jovens.

Se mantidos os níveis atuais de gastos, diz o Banco Interamericano de Desenvolvimento Mundial, os sistemas de previdência poderiam aumentar dos atuais 40% do orçamento para 138% em 2065, inviabilizando o equilíbrio fiscal.

O BID diz ainda que o aumento de gastos do governo dificilmente ajudará a fechar a lacuna de desigualdade do país se as ineficiências na redistribuição não forem corrigidas.

No Brasil, os impostos diretos e os programas de transferências de renda às famílias reduzem a desigualdade em uma média de 8,3% contra 38% em uma amostra de países desenvolvidos, embora o país gaste valores semelhantes em relação ao PIB, diz o levantamento.

Para o BID, o Brasil também poderia melhorar indicadores de saúde mantendo seu orçamento e direcionando os gastos para serviços mais eficientes, gerando, por exemplo, um aumento na expectativa de vida no nascimento de 5,5 anos.

Outro ponto citado é que parte do gasto dos governos estaduais e municipais é financiado por meio de transferências intergovernamentais – 49% das despesas totais ou 9,9% do PIB. Segundo o BID, estudos empíricos mostram que mais transferências e menor proporção de impostos locais tendem a ser gastas em maior nível de salários e em menores níveis de eficiência na provisão de serviços e infraestrutura básica.

Educação

O BID recomenda que um maior gasto por aluno seja acompanhado de medidas de resultado, como as provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), assim como maior nível de formação de professores e de ajuste salarial baseado no desempenho.

Segurança pública

O Banco Interamericano de Desenvolvimento cita que o setor de segurança absorve 3,7% dos orçamentos fiscais no Brasil, contra 3,3% de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O estudo sugere melhorias nas áreas de organização e eficiência policial, evitando a subdivisão em muitos departamentos. Outra proposta é o melhor gerenciamento dos programas de prevenção de crime, e maior foco em pontos, pessoas e comportamentos de alto risco.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Polícia

Brasil é governado por um bando de maluco, diz Lula em 1ª entrevista na prisão

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta-feira (26), em entrevista exclusiva concedida à Folha e ao jornal El País, que o Brasil está sendo governado por “um bando de maluco”.

Depois de uma batalha judicial na qual a entrevista chegou a ser censurada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decisão revista na semana passada pelo presidente da corte, Dias Toffoli, o petista enfim recebeu os dois veículos, em uma sala preparada pela Polícia Federal na sede do órgão em Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.

Os agentes explicaram aos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas presentes que ele seria colocado em uma mesa a uma distância de 4 metros de todos. Ninguém poderia se aproximar.

Segundo a PF, eles estavam cumprindo um protocolo de segurança comum a todos os presos.

Em duas horas e dez minutos de conversa, o ex-presidente falou da vida na prisão, da morte do neto, do governo de Jair Bolsonaro, das acusações de corrupção que sofre e da possibilidade de nunca mais sair da prisão.

“Não tem problema”, afirmou, ele quando questionado sobre a possibilidade. “Eu tenho certeza de que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. E tenho certeza de que o [procurador Deltan] Dallagnol não dorme, que o [ministro da Justiça e ex-juiz Sergio] Moro não dorme.”

Reservou ao ex-magistrado, o primeiro que o condenou pelo caso do tríplex de Guarujá, algumas de suas principais ironias. “Sempre riram de mim porque eu falava ‘menas’. Agora, o Moro falar ‘conje’ é uma vergonha”, afirmou. Lula disse também acreditar que “Moro não sobrevive na política”.

Já sobre o presidente Jair Bolsonaro, não foi tão taxativo. Apesar de várias críticas, afirmou que “ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura”.

Lula disse que a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro. “Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso”, afirma.

E comparou o tratamento que a imprensa dá a ele com o que reserva ao atual presidente da República.

“Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?”, questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio.

O ex-presidente chorou quando falou da morte do neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês: “Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver”.

Lula disse ainda que, se sair da prisão, quer “conversar com os militares” para entender “por que esse ódio ao PT”, já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas.

Disse que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, o general Hamilton Mourão. Mas afirmou que era “grato” ao general “pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]”, que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino.

Afirmou que o país tem hoje “o mais baixo nível de política externa que já vi na vida”. E disse, em tom de brincadeira, que o ex-chanceler de seu governo, Celso Amorim, tem uma dívida por ter deixado o atual chanceler, Ernesto Araújo, seguir carreira no Itamaraty.

Questionado sobre Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse que o ex-presidente poderia “ter um papel de grandeza e mais respeitoso com ele mesmo, não comigo”.

O ex-presidente falou ainda da necessidade de diálogo entre partidos de esquerda. E comentou o episódio em que o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro Gomes, afirmou em um encontro do PT: “Lula está preso, babaca!”. O petista disse que não ficou chateado pois está mesmo preso. “Isso é uma verdade. Só não precisava chamar os outros de babaca”, disse, rindo.

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Ele está preso desde abril de 2018, depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Justiça Federal.

Na última terça-feira (23), em decisão unânime, a Quinta Turma do STJ reduziu a pena do ex-presidente e abriu caminho para ele saia do regime fechado ainda neste ano. O tribunal manteve a condenação do petista, mas baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias.

O petista já foi condenado também no caso do sítio de Atibaia (SP) —a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, na primeira instância em Curitiba, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O caso, porém, ainda passará pela análise do TRF-4.

O pedido de entrevista com o ex-presidente passou por um vaivém de decisões judiciais. Em julho de 2018, a juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, barrou a realização da entrevista, afirmando não haver previsão constitucional que dê ao preso direito de falar com a imprensa.

Após reclamação ao STF (Supremo Tribunal Federal) feita pela Folha, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou em 28 de setembro que a entrevista fosse realizada em Curitiba. A liminar, porém, foi derrubada no mesmo dia pelo ministro Luiz Fux, também do Supremo. Ele julgou pedido do partido Novo, que alegava que o PT apresentava Lula como candidato à Presidência da República, desinformando os eleitores. ​

O petista foi impedido de concorrer na eleição presidencial devido à Lei da Ficha Limpa, que barra candidaturas de condenados em segunda instância, e acabou substituído por Fernando Haddad, também do PT.

Ao suspender a entrevista, Fux determinou ainda que, caso já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada. A liminar de Fux foi revogada no último dia 18 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Já nesta quinta-feira (25), véspera da entrevista, a Polícia Federal tentou modificar a decisão do STF, permitindo que jornalistas de outros veículos assistissem à entrevista, conduzida pela Folha e pelo jornal El País, autores da ação judicial no Supremo.

Lewandowski, no entanto, barrou a presença de jornalistas que não sejam da Folha e do El País e considerou a iniciativa da PF uma “franca extrapolação dos limites da autorização judicial em questão”.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Pode chamar os governantes de malucos, mas nunca de ladrões, sendo assim tá ótimo.

  2. Saudades dos comentários de Mundão, mas já identifiquei 3 nomes com o mesmo perfil de comentários
    Força mundão vc consegue….

  3. Pior foi quando era uma cambada de ladrões. Deixe de inveja barbudo molusco cacheiro ladrão de peia

  4. Foi politico, ninguem é melhor que ninguem, tudo farinha do mesmo saco, tanto faz Lula, como Bolsonaro, Rodrigo Maia e a PQP. condenar alguem pra inocentar seu fulano. Tai a reforma da previdência, o presidente querendo comprar os deputados pra aprovar. A pratica que ele condenava ontem, hoje quer fazer a mesma coisa, no minimo um hipocrita, ta mais pra um falso moralista.

  5. Sanidade mesmo tinha a Dilma! Mulher de discurso objetivo, prático, lógico, coerente! Kkkkkkkkk… Mesmo assim, ainda agradecemos pela sua incompetência, que a levou a ser impitchmada e a tirar o governo federal das garras dos petralhas. A derrocada do PT se deve muito a ela.

  6. Ainda bem que é um bando de malucos… Fico imaginando se fosse mais um bando de Ladrões petralhas.

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Finanças

Jornal inglês Financial Times elogia governo Bolsonaro e vê avanços no Brasil

O Financial Times publicou nesta segunda-feira(22) um editorial em que diz ver avanços no Brasil.

O texto diz que o governo de Jair Bolsonaro “abre a possibilidade de uma narrativa mais marcada por nuances e otimista sobre as perspectivas do Brasil”.

O jornal também indica a reforma da Previdência como ponto de partida para “iniciar o processo de colocar as finanças do Brasil de volta em ordem”.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. E olha que esse jornal é de orientação esquerdista. Como Le Monde, NYT, etc. Os esquerdopatas piram kkkkkkkk

  2. Não foi este mesmo jornal inglês Financial Times, que durante a campanha política passada, afirmou por mais de uma vez em artigos que a eleição de Jair Bolsonaro seria uma perigo para o Brasil, e que o então candidato seria de extrema direita ?

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Política

Bolsonaro destaca queda de 25% dos assassinatos nos dois primeiros meses do ano no Brasil: “Temos que avançar muito”

 

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Temos que avançar muito!

Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro) em

Presidente Jair Bolsonaro(PSL) destacou nesta quinta-feira(18) a queda no número e homicídios no Brasil nos dois primeiros meses do ano. Através da rede social Instagram, disse que apesar da boa redução, o país ainda tem que “avançar muito”, em referência a área da Segurança.

Veja mais: Brasil registra queda de 25% nos assassinatos nos dois primeiros meses de 2019, e RN surge em 2º em redução

Opinião dos leitores

  1. Depois de picos no números de homicídios em um ano, ê entendível que caia. Um exemplo, extremo para se compreender isso é se vc arrasa com toda uma cidade, no ano seguinte não haverá mortes. Morreu um monte de jovem metido com drogas nos últimos anos. Chega a um ponto que esse estoque demográfico, social e etário se reduz muito. E ninguém morre duas vezes.

  2. A redução de homicídios eh mérito só de Fátima do PT! Bolsonaro quer dar um gópi e roubar o mérito de Fátima…

  3. Agoara acabou a proteção que os partidos de esquerda e direitos deshumanos davam aos bandidos. Polícia voltara a ser polícia e bandido voltará a correr ou se esconder enquanto puder!

  4. PRIVATIZE TUDO. REDUÇÃO DO ESTADO. ESTADO INCHADO. PRIVATIZAÇÃO. ESTADO HIPERTROFIADO. ESTADO GASTA MUITO E GASTA MAL. ESTADO GASTA MAIS DO QUE ARRECADA. ESTADO GASTADOR.

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Diversos

Estilo de vida responde por 63 mil mortes de câncer por ano no Brasil

O fumo contribui para mortes em todo o planeta. Dez por cento da população brasileira é de fumantes (Banco Mundial/ONU)

Um terço das mortes causadas por 20 tipos de câncer no Brasil poderia ser evitado com mudanças no estilo vida. Tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física são fatores de risco associados a 114 mil casos da doença (27% do total) e 63 mil mortes (34% do total) por ano no Brasil.

Os dados, publicados na revista Cancer Epidemiology, fazem parte de um estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e da Harvard University, nos Estados Unidos, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O levantamento aponta, por exemplo, que a incidência de câncer de pulmão, de laringe, de orofaringe, de esôfago, de colón e de reto poderia ser reduzida pela metade caso esses cinco fatores de risco fossem eliminados. Leandro Rezende, pesquisador da FMUSP e um dos autores do estudo, destaca que não se conhece outra forma de prevenir tantos casos.

“O que nos surpreende é a magnitude de casos e mortes que a gente conseguiria evitar a partir da redução desses fatores de risco. Esse número deve chamar atenção para políticas públicas de redução do risco de câncer no Brasil”, disse à Agência Brasil.

Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que, em 2025, os casos de câncer cresçam em até 50% no Brasil em decorrência do aumento e do envelhecimento da população. Atualmente, a doença é a segunda causa de morte no país.

O levantamento da FMUSP, contudo, aponta que, além das mudanças na estrutura populacional, o aumento da prevalência desses cinco fatores de risco no estilo de vida do brasileiro pode representar novos desafios para o controle do câncer na população.

Os pesquisadores traçaram estimativas de redução da doença caso esses fatores sejam reduzidos.

“Trabalhamos com algumas metas ou recomendações que são mais plausíveis de serem atingidas em nível populacional e que estão presentes em alguns documentos e recomendações por agências internacionais”, explicou Rezende.

Foi considerado o seguinte cenário: o consumo de álcool com uma redução relativa de 10%, uma diminuição de 1 kg/m2 no índice de massa corporal na média da população, uma dieta de cálcio de 200 mg a 399 mg por dia e a redução de 30% na prevalência do consumo de tabaco.

Essas alterações, do ponto de vista populacional, poderiam evitar 19.731 casos de câncer (4,5% dos casos) e 11.480 mortes (6,1%).

Políticas públicas

Rezende destaca que essas estimativas contribuem para formulação de políticas públicas na área de saúde pública. Ele cita como exemplo o combate ao tabagismo no Brasil que conseguiu reduzir para menos da metade a proporção de fumantes em relação a década de 1990.

“Hoje, aproximadamente 10% da população brasileira fumam [antes, eram mais de 30%]. Quando o Brasil adotou um pacote de medidas, leis e regulamentação do tabaco no Brasil, como a tributação do cigarro, a proibição do consumo em local fechado, a gente teve um impacto bastante positivo na saúde da população”, disse.

O pesquisador aponta que o tabagismo é responsável por 67 mil casos de câncer por ano no Brasil, o equivalente a 15,5% dos casos e 40 mil mortes.

“Tem um debate bastante atual de que se deveria reduzir o imposto dos produtos derivados do tabaco para diminuir o consumo de cigarro contrabandeado. É importante trazer a magnitude do estrago que o cigarro faz na saúde da população quando se estimula o consumo. Hoje, o Brasil é um case de sucesso e a gente, primeiramente, precisa manter isso”, defendeu.

Um grupo de trabalho foi instituído em março deste ano pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para avaliar “a conveniência e oportunidade” da redução da tributação de cigarros fabricados no Brasil.

Para Rezende, o combate ao tabagismo poderia servir de exemplo para a elaboração de outras políticas no campo da alimentação.

“Rotulagem, restrições de marketing e aumento de impostos de produtos da indústria de alimentos para desestimular o consumo são propostas possíveis de serem implementadas pegando emprestado o case de sucesso do tabaco para tentar reduzir o excesso de peso e obesidade da população no Brasil”, sugeriu.

Ele lembra que o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda que sejam consumidos principalmente produtos in natura e que se evitem alimentos processados, especialmente ultraprocessados.

Metodologia

A pesquisa partiu do consenso na literatura científica de que cinco fatores de risco – tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física – estão associados a 20 tipos de câncer.

O que o novo estudo fez foi calcular a fração atribuível populacional (FAP) da doença relacionado a dados populacionais sobre o índice de massa corporal (IMC) elevado, consumo de cigarro, álcool, prática de atividade física e informações sobre a alimentação.

De acordo com os pesquisadores, a FAP é uma métrica que estima a proporção da doença possível de prevenir na população caso os cinco fatores de risco fossem eliminados, mantendo as demais fatores/causas estáveis.

Os dados sobre a distribuição dos fatores de risco do estilo de vida foram calculados a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, para estimar consumo de álcool, índice de massa corporal (IMC), consumo de frutas e hortaliças, atividade física, tabagismo e fumo passivo entre não fumantes no Brasil.

Foi utilizada também a Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares (POF), realizada entre 2008 e 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para obter o consumo alimentar de fibras, cálcio, carne vermelha e processada.

Agência Brasil

 

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Economia

MUITO BOM PARA A ECONOMIA: MP pode revolucionar as relações capitalistas no Brasil

O governo Jair Bolsonaro deve editar mais uma MP na área econômica, como parte da agenda dos 100 dias.

Ela visa a livrar os empreendedores de boa parte do entulho estatizante que atravanca o dia-a-dia das empresas. A MP, que deve ter 19 artigos, está sendo elaborada pela equipe de Paulo Guedes e colaboradores. Ontem, o assessor especial do ministro da Economia, Marcelo de Siqueira Freitas, presidiu uma reunião decisiva.

O Antagonista teve acesso a parte do esboço da MP. Trata-se de uma verdadeira revolução nas relações capitalistas vigentes no Brasil.

No artigo 2º do esboço, estão expostos os princípios da MP. Eles são os seguintes:

“I – A presunção de liberdade no exercício de atividades econômicas;

II – A presunção de boa-fé do particular;

III – A vulnerabilidade do particular frente ao Estado; e

IV – A intervenção mínima e excepcional do Estado sobre o o exercício de atividades econômicas.”

O governo já negocia com parlamentares a transformação da MP em lei.

É tudo de bom que o país precisa para voltar a crescer, ao lado da reforma da Previdência.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Boa, BG.
    Concordo integralmente com seu artigo e com os esforços de Paulo Guedes. Liberdade, ainda que tardia.

  2. Esse Ceará-Mundão se acha o cara mais inteligente e correto desses comentários, se alguém fala o que ele quer ouvir tá certo, se fala o que ele não gosta, tá tudo errado. Ouvir críticas e aceita-las faz parte do aprendizado humano.

  3. Esqueci de mencionar ainda a mudança na política externa brasileira, com a melhoria da imagem do país junto ao mundo democrático e civilizado, através do fortalecimento das relações bilaterais com nações democráticas (a princípio, EUA e Israel) e o distanciamento e a condenação veemente de ditaduras "vermelhas", além da extradição do terrorista comunista italiano (que vinha sendo acobertado pelos governos petistas). E tem mais. Estamos no caminho certo. E o RN?

  4. Duas reformas importantíssimas já enviadas ao Congresso (Previdência e anticrime), extinção de milhares de cargos comissionados, cancelamento de vários contratos suspeitos, privatizações bem sucedidas (a de aeroportos apurou quase 1000% acima da previsão), vários outros projetos já anunciados para breve (novo pacto federativo, reforma tributária, socorro financeiro aos estados…), 13° para o Bolsa Família (kkkkkkkk) e corte de muitos benefícios fraudulentos, ministério formado sem "venda" de cargos a políticos… Rapaz, muita coisa para apenas 100 dias. E no RN, o que já foi anunciado? Antecipação dos royalties? Tá de brincadeira!

  5. O Zé, falou, falou, só citou os mantras que a esquerda caviar a a mídia lixo insiste em disseminar. Vejo os 100 dias do Bolsonaro noutro prisma…. é certo que tem alguns desacertos, brigas de egos, falhas nas nomeações. normal em qualquer início de mandato. Em síntese, o objetivo permanece o mesmo, despetizar o país, gerar empregos e melhorar o país!

  6. 100 dias de Bolsonaro
    Bolsonaro chega aos cem dias de mandato sem nada a comemorar: nenhuma realização concreta, más notícias no cenário econômico, falta de organização no governo, sem base de sustentação no Congresso e com a popularidade em franca erosão.

    O que se viu nesse período inicial, longe de serem meras dificuldades de adaptação e conhecimento da máquina, foi um governo que não se preparou para assumir suas funções nem traçou um plano de prioridades estratégicas a perseguir nas diversas áreas.

    Como inexistiu debate programático nas eleições, não há um projeto claro que dê sentido e unifique os esforços da administração. Até mesmo a Reforma da Previdência, teoricamente a pedra angular do governo na economia, aparece como um fim em si mesma – “eu quero 1 trilhão”, nas palavras de Paulo Guedes -, sem descortinar um horizonte de retomada do crescimento. A bandeira do ajuste fiscal a todo custo, distribuindo o peso nas costas do povo para ampliar os privilégios de uma casta de multimilionários, não convence, desmobiliza e enfrenta resistências até mesmo de aliados do presidente.

    A impressão que se cristaliza na opinião pública é a de que o país está à deriva, sujeito a improvisos e amadorismos que poderiam servir, vá lá, para um deputado medíocre como Bolsonaro, mas que são intoleráveis na condução de um país com as dimensões do Brasil. Não à toa, pesquisas de variados institutos apontam o rápido e contínuo derretimento da autoridade presidencial, o aumento da desconfiança dos agentes econômicos e o desânimo da população com as perspectivas do país.

    A sondagem do Datafolha deste final de semana seria para deixar a turma do Planalto de cabelo em pé, se tivessem juízo, claro. Apenas 32% consideram a gestão ótima/boa, ao passo que 30% acham-na ruim/péssima, a pior marca da história para um presidente em primeiro mandato. Uma comparação diz tudo: Fernando Collor, no mesmo período e já com o confisco da poupança em andamento, tinha 36% de aceitação e 19% de rejeição.

    Vale aqui lembrar que Bolsonaro tem queimado capital político sobretudo com temas irrelevantes para o país. Para manter mobilizado um núcleo radical de seu eleitorado, o presidente insiste em pautas que o ridicularizam perante a maior parte da população, como na ordem para comemoração do golpe militar, na vexatória tentativa de vinculação do nazismo à esquerda ou no vídeo pornô-escatológico sobre o Carnaval.

    Que ninguém se engane, não há inocência. Bolsonaro resolveu priorizar a tentativa de reescrever a história com base na mentira, a chamada “guerra cultural”, bem ao gosto de seu guru, Olavo de Carvalho. Mesmo assim, poderia ter procurado mentes menos rudimentares para levar a cabo seu intuito. As áreas mais sofríveis da atual gestão, fontes de permanente desgaste, são justamente as que foram entregues aos delírios olavistas e aos fundamentalistas religiosos. Há ainda a primária mistura entre família e Estado e a constante disputa entre as facções do governo, problemas que o capitão está longe de conseguir arbitrar.

    E o que está bem ruim sempre pode piorar. Graças à política externa lunática de Bolsonaro, o Brasil está ameaçado de receber retaliações comerciais de países árabes inconformados com a provocação feita à Palestina para bajular Israel. Também não estão no momento mais promissor as nossas relações com a China, maior destinatário de nossas exportações. Tudo somado, Bolsonaro, que tanto criticou a suposta ideologização de gestões anteriores, pode prejudicar nosso agronegócio por opções ideológicas, trazendo graves consequências para o setor mais pujante de nossa economia.

    1. Textão desse prá nada de significativo. Pior, prá tentar enganar o povo e transmitir a falsa imagem de um mal governo. O Brasil está melhorando. Estamos no caminho certo. A propósito, meu caro, que tal analisarmos os 100 primeiros dias do governo Fátima? O que houve de real até agora? Qual proposta efetiva para salvar o RN já foi lançada? E os salários atrasados dos servidores? E o pagamento dos fornecedores? O governo federal já divulgou várias propostas importantíssimas. Faça um textão desses prá falar do RN. Coragem.

    2. Caro Zé…

      Seu Texto é um Punhado de Ataques Rasos. Texto bem escrito, de palavras bonitas e bem concatenadas, provavelmente provenientes de um pseudo intelectual de esquerda.

      – Esse discurso de colocar a Reforma da Previdência como um castigo para os pobres e privilégios a Ricos não cola mais. Nossa Previdência é uma das mais bondosas do mundo. Todos os outros países, inclusive os mais desenvolvidos do globo, estão errados?
      Porque que em 14 Anos de Governo PT e 2 Anos de Governo Temer (aliado de primeira linha de Lula e sua Turma) não foram cobrados os grandes devedores da previdência? Porque? Porque?
      A Previdência precisa de ajustes na sua essência, e talvez sejam os loucos do Bolsonaro e do Guedes que cobrem essas grandes empresas; já que o PT, por suas relações espúrias com as mesmas, não teve coragem;

      – Citar o Datafolha pra medir popularidade chega a ser patético. O Senhor deve saber a quem o Data-FOLHA(de São Paulo) pertence, né? Como diríamos lá no Seridó: "pelas caridade"!

      – Já que o Senhor procurou fazer um apanhado de tudo que aconteceu com Bolsonaro em 100 dias, sempre levando pra o lado ruim, terei que concordar "EM PARTES" no tocante ao "vídeo pornô" do carnaval. Em partes porque o Presidente foi impulsivo em publicar em sua rede social. Mas me diga uma coisa: o Senhor foi criado num desmantelo daquele? Sua família te levava para ambientes em que as pessoas faziam sexo explícito e escroto no meio da rua? Foi? Vamos concordar que "parte" da comunidade GLBT está pecando pelo EXCESSO, casais heterossexuais não podem fazer aquilo no meio da rua que serão punidos por Atentado Grave ao Pudor. O que Bolsonaro quis expor foi que não dar pra aceitarmos calados que nossos valores familiares sejam jogados no ralo a toque de caixa. Em Nenhuma Nação do Mundo isso seria aceito;

      – O Senhor falou de Facções de Governo que divergem? Kkkkk! Ainda bem que as facções desse Governo divergem por ideologias. Diferente das FACÇÕES DO GOVERNO PT que meteram a mão em CENTENAS DE BILHÕES DE REAIS nos maiores e mais variados esquemas de corrupção que o Mundo Já Viu!

      – O que a Palestina tem pra nos dar em detrimento de Israel? Senhor Zé Raimundo, o senhor procura se rodear de boas pessoas, que tragam um algo a mais pra o seus dias? Ou se acompanha de gente que não presta(não generalizando todos os palestinos, mas o terrorismo de seus grupos extremistas não pode ser bom parceiro pra nenhuma nação)? Os países Árabes vão chiar porque esse é o "toma lá, dá cá" político-religioso daquela região, mas não deixarão de ser parceiros comerciais porque relações comerciais são baseadas em DINHEIRO e não em ideologias. Veja se a Arábia Saudita abandonou os EUA depois que TRUMP levou sua embaixada pra Jerusalém!

      – E por fim, o Senhor deve saber que Bolsonaro está prejudicando o Agronegócio dando aos produtores as condições que o Governo PT, vergonhosamente, não proveu em 14 anos. Coisas simples, como deixar a BR 163 transitável no Pará. Outras mais ousadas, como a concessão em menos de 100 dias de Governo da Ferrovia Norte Sul, ligando os grandes centros agrícolas a Portos como o de Santos e Paranaguá através de um meio de transporte muito mais barato.

      Sr. Zé Raimundo, que tal um encontro depois de dois anos de governo? Vai que o décimo terceiro do Bolsa Família já tenha chegado; o preço da gasolina e do botijão de gás despencado com o fim do monopólio da Petrobras(que não serve ao povo brasileiro, serviu muito ao PT, PMDB, PSDB…); o Pacto Federativo saído do papel e salvando Municípios e Estados(menos dinheiro em Brasília, menos negociatas, menos corrupção), que as empresas possam trabalhar em paz, com um sistema tributário justo…

      Vamos esperar uns dois anos? Cem dias não são nada perto de 14/16 anos. Um país pra pujar, precisa de emprego, as pessoas precisam de emprego, empregos são gerados por empresas, empresas, empresas precisam de um mercado confiante, que precisa de um Governo que passe uma imagem de Honestidade.

      De uma coisa fique certo: os únicos milionários que constroem seu patrimônio sem muito esforço e muito trabalho, ou são políticos corruptos, ou são atrelados a políticos corruptos. Trabaho! Emprego! É disso que todos precisam pra crescer! Menos daquela velha política bem profissional (bonita aos olhos das câmeras de TV). Estou adorando as caneladas do Bolsonaro!

      Até Senhor Zé Raimundo!

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Diversos

Número de ONGs e associações no Brasil cai 16,5% entre 2010 e 2016, diz IBGE

Entre 2010 e 2016, houve uma redução no número de organizações não governamentais (ONGs) e outras entidades sem fins lucrativos no país. Por outro lado, cresceu o número de pessoas que trabalham nestas instituições. É o que mostra pesquisa divulgada nesta sexta-fera (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, em 2016 havia no Brasil 237 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos, as chamadas Fasfil. Na comparação com 2010, o número é de 16,5% menor (46.862 entidades a menos). Veja gráfico abaixo:

O número inclui entidades empresariais e patronais, escolas, hospitais, cartórios, condomínios, entidades religiosas ou de defesa de direitos de minorias, entre outras. “Foram utilizados cinco critérios definidos internacionalmente para delimitar um grupo de organizações com uma identidade própria: serem privadas, sem fins lucrativos, institucionalizadas, autoadministradas e voluntárias”, explicou o IBGE.

Apesar da redução do número total de ONGs, entre 2011 e 2016 foram criadas 45,7 mil novas entidades, com um aumento de 3,2%, em média, a cada ano.

O estudo também mostra que o pessoal ocupado nestas instituições cresceu 11,7% entre 2010 e 2016, reunindo 2,3 milhões de assalariados. Segundo o IBGE, essa alta foi puxada, principalmente, por aumentos de trabalhadores nas entidades que atuam na área de saúde (25,5%), religião (23,9%) e de Desenvolvimento e defesa de direitos (11,4%).

As 237 mil ONGs identificadas em 2016 representavam, segundo o IBGE, 4,3% das 5,5 milhões de entidades públicas e privadas, lucrativas e não-lucrativas do Cempre (Cadastro Central de Empresas).

O estudo também mostrou que as entidades sem fins lucrativos são relativamente novas no Brasil: 29,5% foram criadas entre 2001 e 2010 e 19,4% entre 2011 e 2016, correspondendo a 48,9% do total. As instituições mais antigas, criadas até 1980, representavam 13,6% do total em 2016, porém respondiam pelo maior percentual dos assalariados, absorvendo 45,7% do pessoal.

Em 2016, o Sudeste concentrava 48,3% das ONGs. O Sul, 22,2% do total e o Nordeste, 18,8%. Norte tinha 3,9% e Centro-Oeste, 6,8%.

Religiosas são o maior grupo

A pesquisa do IBGE revela que em 2016 as entidades religiosas representavam 35,1% do total de fundações e associações sem fins lucrativos do país. Ou seja, mais de um terço das Fasfil tinham finalidade religiosa.

Na sequência, as mais numerosas eram as ONGs ligadas a cultura e recreação (13,6%), desenvolvimento e defesa de direitos (12,8%), associações patronais e profissionais (12,2%) e assistência social (10,2%).

As entidades religiosas também lideram entre as ONGs mais novas. Segundo o IBGE, entre 2011 e 2016 foram criadas 19,9 mil instituições desta categoria, correspondendo a 43,5% do total das novas entidades. Em seguido, aparecem cultura e recreação (11,0%) e outras instituições privados sem fins lucrativos (9,9%).

Na comparação com 2010, as ONGs ligadas a religião foram as que registraram a menor redução (489 unidades a menos, ou queda de 0,6%), passando de 83,5 mil para 83,1 mil entidades.

Os maiores decréscimos em números absolutos foram verificados nas entidades dos grupos associações patronais e profissionais (-13,7 mil) e desenvolvimento e defesa de direitos (11,8 mil unidades).

Em relação a 2013, os grupos que mais perderam entidades foram habitação (-28,5%), desenvolvimento e defesa de direitos (-25,7%) e associações patronais e profissionais (-24,6 %).

Pessoal ocupado e remuneração

Apesar do aumento do número de pessoal ocupado nestas atividades, em 2016, 64,5% das instituições (152,9 mil) não possuíam sequer um empregado assalariado, apoiando-se em trabalho voluntário e prestação de serviços autônomos. Apenas 1,6% das entidades (3. 732 mil) possuía 100 ou mais assalariados.

As instituições sem empregados assalariados eram mais comuns no grupo religião (37,5% não tinham empregados). Já os que mais empregavam eram saúde, respondendo por 35,7% do pessoal ocupado.

Os trabalhadores de ONGs ganhavam em 2016, em média, o equivalente a 3 salários mínimos por mês. A massa salarial era de R$ 80,3 bilhões.

Os salários médios mensais cresceram 8,2%, em termos reais, entre 2010 e 2016, segundo o IBGE, passando de R$ 2.451,48 para R$ 2.653,33. Já de 2013 a 2016, os salários médios mensais tiveram perda real de 0,7%.

As mulheres eram 66% do total de assalariados. No entanto elas recebiam 24% menos que os homens. Quanto ao nível de escolaridade, 35,4% dos assalariados possuíam nível superior.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Essas ONG's eram pagas para promoverem a PeTralhada e empanturrar vagabundos com dinheiro público.

    1. Quanta idiotice.
      As ONG's são importantíssimas para executar serviços que os governos não podem fazer. Daí serem não governamentais.
      Sabias que, por exemplo a AMICO é uma ONG? A Casa Durval Paiva, idem?

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Educação

TCU aponta UFRN como terceiro melhor índice de governança do Brasil

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi apontada como a instituição de ensino superior do Brasil com o terceiro melhor índice de governança pelo Tribunal de Contas da União (TCU), estando atrás apenas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Em 2017, o índice integrado de governança e gestão públicas (IGG) da UFRN era de 52% e, em 2018, passou para 75%. Para a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, a avaliação do TCU é resultado da execução de ações públicas bem planejadas. “Cuidamos das nossas metas e políticas institucionais para que elas não fiquem somente no papel, mas, para que sejam implantadas da melhor forma possível, trazendo benefício para a população e melhorando a educação pública”, considera.

Confira o Levantamento de Governança e Gestão Públicas aqui.

 

Opinião dos leitores

  1. Essas universidades custam caríssimo e contribuem com pouquíssima produção científica. Além disso, acentuam a desigualdade social, transferindo renda no sentido inverso. É notório que são majoritariamente frequentadas por quem tem condições de custear seus estudos. O Brasil gasta muito em educação mas de forma errada. Deveríamos ampliar os gastos no ensino básico e transferir o ensino superior para a iniciativa privada. Aos mais carentes, poderíamos distribuir bolsas de estudo. Aos não tão carentes poderíamos disponibilizar financiamentos. Estou certo que os efeitos seriam fabulosos e a um custo infinitamente menor.

  2. Exemplo de gestão! Orgulho da nossa universidade.

    Pena que pensam só em atacar a universidade pública.

    1. Só está faltando palestra na UFRN com Daniela Mercury, Pablo Vittar e Mano Cueca de Lajes. Por que tantos parentes com cargos públicos na UFRN? A inteligência escorre de veia em veia!

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Diversos

Swingar: com pouco tempo de criação, aplicativo que reúne adeptos do swing e sexo a três já conta com 50 mil downloads no Brasil

Objetivo do aplicativo é unir adeptos de swing e ménage no mesmo ambiente. Crédito: Divulgação

Há alguns anos, os analistas de sistemas Artur Costa Iglezias de Paula, 30, e Victor Marcelino Dias dos Santos, 31, solteiros na ocasião, frequentaram algumas casas de swing por curiosidade. Nessas experiências, conheceram pessoas que reclamavam da falta de aplicativos para esse público. Os amigos não sabiam, mas, no futuro, essas experiências seriam o estopim para a criação do Swingar, app para reunir casais e solteiros interessados na prática de ménage e swing.

Tudo começou em 2017, quando Iglezias e Santos criaram um app voltado para propaganda de lojas físicas, inspirado nos pequenos lojistas da rua 25 de março, em São Paulo. A ideia acabou não dando o resultado esperado e foi deixada de lado. “O Swingar surgiu a partir da junção desse aplicativo com a necessidade dos praticantes do swing”, explica Iglezias.

Os sócios pontuam que, apesar do foco da ferramenta serem os casais interessados em swing, é bem comum no meio as pessoas procurarem por outros tipos de relacionamento ou para realizar fantasias sexuais.

Como funciona?

O Swingar oferece aos novos usuários 30 dias grátis para experimentar a ferramenta. Após esse período, é necessário aderir a um dos planos, que se dividem entre mensal, semestral e anual (de R$ 9,90 a R$ 14,90 por mês. Quanto mais longo o plano, mais barato). Passada a fase de teste, a ferramenta desativa algumas de suas principais funções, entre elas trocar mensagens nos grupos ou no privado com outros usuários e adicionar novos amigos.

O aplicativo conta com grupos por região, nos quais o usuário pode interagir livremente e, ao encontrar alguém com quem tenha afinidade, é permitido adicionar e continuar a conversa no modo privado. Além disso, há outros dois tipos de pesquisa: localização por estado e cidade. Nessas pesquisas é possível filtrar as pessoas cadastradas por categorias de interesse, que são preenchidos no perfil de quem adere ao app.

Com quase nove meses de existência, o Swingar conta com 50 mil downloads, número que os sócios veem como muito bom. “O resultado está sendo positivo, pois, conversando com alguns usuários, vemos que vários encontros aconteceram e novas amizades entre pessoas que praticam swing foram formadas”, diz Iglezias.

Visão do usuário do app

O empresário Thiago, que prefere não revelar o nome verdadeiro, 34, usa o aplicativo há cerca de sete meses. Mesmo comprometido, ele diz conversar com muitas pessoas, mas que saiu com apenas uma mulher, cujo marido também usa o Swingar, mas estava viajando no dia do encontro.

“Conheci o Swingar por meio de um amigo que frequenta casas de swing. Visitava locais como esse no passado, mas voltei a curtir o swing só agora porque o app facilita tudo. Não preciso sair. Gosto do aplicativo porque ele dá a possibilidade de localizar pessoas que estejam próximas a mim, com esse interesse em comum”, explica ele. No início, ele conta que penou um pouco para ir e voltar de algumas páginas e no menu do aplicativo. “Com o tempo, eu me acostumei. Ajudaria um pouco se os desenvolvedores simplificassem a interface do app.”

“Às vezes, quando eu ia a casas de swing sozinho o valor da entrada era muito mais caro do que quando ia acompanhado de uma mulher. Por isso, tinha que arranjar uma acompanhante para pagar mais barato. O app ajuda nisso também, porque você arruma uma parceira para ir à casa de swing com você e também pode fazer um swing sem precisar da casa”.

Universa – UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Ótimo inovação, só assim nós adeptos a essa fantasia poderemos fazer acontecer o que até em mente sempre ficou.

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Saúde

Casos de dengue crescem 224% no Brasil com 229 mil pacientes este ano

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue. Foto: (Arquivo Agência Brasil)

Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (25) apontam que o Brasil registrou 229.064 casos de dengue apenas nas 11 primeiras semanas deste ano. O número significa um aumento de 224% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 62,9 mil casos.

A incidência da dengue no país até 16 e março é de 109,9 casos por 100 mil habitantes. As mortes provocadas pela doença acusaram aumento de 67%, passando de 37 para 62 – a maioria no estado de São Paulo, com 31 óbitos, informou o ministério. O número representa 50% do total de todo o país.

Apesar do aumento expressivo no número de casos, a situação ainda não é classificada pelo governo federal como epidemia. O último cenário de epidemia identificado no país, em 2016, segundo o Ministério da Saúde, teve 857.344 casos da doença entre janeiro e março.

“É preciso intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti [mosquito transmissor da doença] para que o número de casos de dengue não continue avançando no país”, destacou o ministério.

Estados

Alguns estados têm situação mais preocupante, com incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes: Tocantins (602,9 casos/100 mil habitantes), Acre (422,8 casos/100 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (368,1 casos/100 mil habitantes), Goiás (355,4 casos/100 mil habitantes), Minas Gerais (261,2 casos/100 mil habitantes), Espírito Santo (222,5 casos/100 mil habitantes) e Distrito Federal (116,5 casos/100 mil habitantes).

Regiões

Ainda de acordo com os dados do ministério, o Sudeste apresenta o maior número de casos prováveis (149.804 casos ou 65,4 %) em relação ao total do país, seguido pelas regiões Centro-Oeste (40.336 casos ou 17,6 %); Norte (15.183 casos ou 6,6 %); Nordeste (17.137 casos ou 7,5 %); e Sul (6.604 casos ou 2,9 %).

O Centro-Oeste e o Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência de dengue, com 250,8 casos/100 mil habitantes e 170,8 casos/100 mil habitantes, respectivamente.

Zika

Até 2 de março deste ano, houve ainda 2.062 casos de zika, com incidência de 1 caso/100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 1.908 casos prováveis.

Entre os estados com maior número de casos estão Tocantins (47 casos/100 mil habitantes) e Acre (9,5 casos/100 mil habitantes). Ainda não foram registrados óbitos por zika no Brasil.

Chikungunya

Até 16 de março de 2019, foram identificados 12.942 casos de chikungunya no Brasil, com uma incidência de 6,2 casos/100 mil habitantes. Em 2018, foram 23.484 casos – uma redução de 44%.

As maiores incidências ocorreram no Rio de Janeiro (39,4 casos/100 mil habitantes), Tocantins (22,5 casos/100 mil habitantes), Pará (18,9 casos/100 mil habitantes) e Acre (8,6 casos/100 mil habitantes).

Em 2019, ainda não foram confirmados óbitos pela doença. No mesmo período de 2018, foram confirmadas nove mortes.

Agência Brasil

 

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Diversos

Anac autoriza britânica Virgin Atlantic a funcionar no Brasil

Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a companhia aérea britânica Virgin Atlantic Airways Limited a funcionar no Brasil para “operar serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal”. O aval está formalizado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 22.

Nesta semana, a empresa informou que a partir do próximo ano terá voos diretos entre São Paulo e Londres. Segundo a companhia, será uma rota diária que ligará Heathrow, o maior aeroporto do Reino Unido, em Londres, a Guarulhos.

Além do voo, a Virgin Holidays, uma empresa do mesmo grupo especializada em lazer, também vai oferecer serviços de turismo para o Brasil.

A empresa pretende lançar pela primeira vez viagens no País, com destinos como o das Cataratas do Iguaçu e o da floresta amazônica, considerados “facilmente acessíveis” a partir de São Paulo.

“Os turistas também podem se conectar a atrações icônicas, como o Rio de Janeiro e as belas praias de Santa Catarina”, disse a empresa no comunicado.

A chegada da Virgin ao Brasil ocorre na esteira de outras empresas de baixo custo, como a Norwegian, que iniciará voos entre Londres e o Rio ainda este mês. Cada trecho sairá por cerca de R$ 1 mil.

A operação da Virgin Atlantic será feita por meio de uma aeronave Boeing 787 Dreamliner. Conforme a companhia, o objetivo é que o novo serviço aproveite a retomada da economia brasileira. As vendas de passagens começam ainda em 2019.

Estadão

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