A farmacêutica Novavax Inc informou nesta quarta-feira (8) que começou a testar, ainda em estágio inicial, uma vacina combinada contra a gripe e a Covid-19.
O ensaio será conduzido na Austrália e envolverá 640 adultos saudáveis entre 50 e 70 anos. Eles devem ter sido previamente infectados com o coronavírus ou terem tomado a vacina contra a Covid-19 pelo menos oito semanas antes dos testes.
Os participantes receberão uma combinação da vacina contra a Covid-19 da Novavax, a NVX-CoV2373, e da sua vacina contra Influenza, a NanoFlu, junto com um adjuvante ou reforço da vacina, de acordo com informações da agência Reuters.
Em estudos pré-clínicos, sua vacina NanoFlu/NVX-CoV2373 gerou respostas robustas para influenza A e B e protegeu contra o coronavírus.
“A combinação dessas duas vacinas pode levar a maior eficiência para o sistema de saúde e alcançar altos níveis de proteção contra a Covid-19 e influenza com um único regime (de dose)”, disse Gregory Glenn, presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Novavax, segundo a Reuters.
A farmacêutica espera obter os resultados do teste no primeiro semestre de 2022.
Eficácia de 90% contra a Covid
Em junho, um estudo de fase 3 publicado na “The New England Journal of Medicine” mostrou que a vacina contra a Covid-19 da Novavax tem eficácia de 89,7% contra a infecção. O imunizante é administrado em duas doses com um intervalo de 21 dias.
Participaram do estudo 14.039 0voluntários de 33 locais do Reino Unido. Foram recrutados adultos com idades entre 18 e 84 anos, sendo que 44,6% apresentavam alguma comorbidade. Nenhuma morte ou hospitalização foi registrada entre os que receberam a vacina.
Um novo estudo com 75 mil pacientes de Covid-19 revelou que indivíduos imunizados contra a gripe podem estar parcialmente protegidos contra alguns dos efeitos mais severos provocados pelo coronavírus. Sintomas como derrames e infecções generalizadas foram menos comuns entre essas pessoas, assim como internações em UTIs.
Os cientistas compararam dados de 37 377 pessoas que contraíram o SARS-CoV-2 e que haviam sido vacinadas contra a influenza com informações de outros 37 377 indivíduos com o coronavírus que não receberam a imunização contra a gripe. Embora a proteção contra a influenza pareça estar relacionada com uma menor frequência de sintomas graves, o número de mortes constatadas por Covid-19 não foi menor entre aqueles que a receberam.
Os resultados do estudo foram apresentados em uma reunião online da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas. Segundo a pesquisa, pacientes de Covid que não foram vacinados contra a gripe apresentaram chances até 58% maiores de terem um derrame e até 45% maiores de sofrerem infecções graves.
Uma hipótese que explicaria essas conclusões é a de que a imunização contra a gripe estimula o sistema imunológico e, de certa forma, o prepara melhor para combater o coronavírus. Outra possibilidade é a de que pessoas que têm acesso à vacina da gripe tenham melhores índices de saúde no geral.
É importante assinalar que, apesar dos resultados do estudo, a vacina contra a Covid-19 é insubstituível, e a imunização contra a influenza de modo algum compensa sua ausência.
Sede do Instituto Butantan, em São Paulo. Foto: CNN Brasil
O Instituto Butantan está estudando a possibilidade de desenvolver uma vacina única contra a gripe e a Covid-19 com o objetivo de facilitar a imunização da população e reduzir custos logísticos dos processos.
De acordo com o instituto, o novo imunizante está em fase de prova de conceito e os primeiros resultados devem sair dentro de alguns meses.
No entanto, ainda não é possível precisar quando o imunizante estaria disponível para os ensaios clínicos. A principal vantagem de ter um imunizante único para as duas doenças é a otimização das campanhas de vacinação, uma vez que as pessoas só teriam que se dirigir aos postos de vacinação uma única vez e os grupos prioritários são parecidos, principalmente os idosos.
Além disso, os gastos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, para que as vacinas cheguem à população seria reduzido.
A atual vacina da gripe produzida no Butantan utiliza três cepas do vírus da influenza e é chamada de é trivalente.
Já a nova vacina do instituto contra a Covid-19, a ButanVac, utiliza o vírus da doença de Newcastle geneticamente modificado para conter a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. Ambos os imunizantes utilizam ovos embrionados para sua produção.
A Butanvac recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realização de testes em humanos no início deste mês.
Agora, a proposta é a formulação dos quatro componentes juntos – a trivalente da gripe e a tecnologia usada na Butanvac.
“Se der certo, faremos um teste pré-clínico mais robusto, com maior volume de amostras”, afirma o diretor de produção do Butantan, Ricardo Oliveira.
O Butantan esclarece que vacinas combinadas já existem há muito tempo, mas até agora nenhuma delas envolve a imunização contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19.
“Precisamos avaliar como será a interação entre as proteínas para ver se uma vacina não atrapalha a resposta imunológica da outra”, diz Ricardo.
O anúncio da pesquisa da nova vacina foi feito na última sexta-feira (18) pelo presidente do instituto, Dimas Covas, em coletiva de imprensa.
“O Butantan está tentando colocar em uma fase adiantada de desenvolvimento uma vacina que seja única para a gripe e a Covid-19. É um desenvolvimento importante, pois, se conseguirmos, será a primeira vacina do mundo nesta condição”, disse Dimas.
A chegada do frio é motivo de alerta em relação às doenças respiratórias. O espalhamento dos vírus causadores das infecções é favorecido pela queda de temperatura durante o outono e o inverno. Além disso, a mudança no comportamento das pessoas, que passam a ficar mais tempo confinadas em espaços fechados, facilita a transmissão de doenças como a Covid-19, a gripe comum e os resfriados.
O tempo seco prejudica as vias aéreas, dificulta a respiração, causa desconforto e aumenta o número de casos dessas infecções. As doenças respiratórias podem apresentar um conjunto de sintomas muito parecido. Alguns sinais podem ajudar a diferenciar as doenças.
No caso da gripe, os sintomas são mais intensos, duradouros, e a febre é alta, diferentemente dos resfriados, que são mais curtos e com sintomas mais brandos. A rinite provoca espirros em salva, ou seja, são muitos e em sequência, além de acontecer geralmente em crises que podem se repetir após 4 a 6 horas. Já a Covid-19 apresenta quadros bastante variáveis de uma pessoa para outra, quando presentes, a perda do olfato e paladar podem ser duradouras.
Entenda as principais diferenças entre a Covid-19, a gripe comum, o resfriado e a rinite.
Os diferentes sintomas da Covid-19
Causada pelo vírus SARS-CoV-2, a Covid-19 pode provocar uma grande variedade de manifestações clínicas. O Ministério da Saúde classifica os casos em cinco níveis, de acordo com a severidade: assintomáticos, leves, moderados, graves e críticos.
Os casos leves apresentam sintomas como tosse, dor de garganta ou coriza, que podem vir acompanhados ou não de perda do olfato e do paladar, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, dor muscular, fadiga e dor de cabeça.
Já os casos moderados podem incluir, além dos sintomas leves, tosse e febre persistentes e sinais de piora progressiva de outros sintomas relacionados à doença, como cansaço intenso, falta de apetite e diarreia. Nesse estágio, os pacientes podem apresentar pneumonia sem sinais de gravidade.
O desenvolvimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é considerado pelo Ministério da Saúde um caso grave da Covid-19. A SRAG é uma complicação da Síndrome Gripal (SG), que apresenta sintomas como falta de ar ou desconforto respiratório, pressão persistente no tórax e saturação de oxigênio menor que 95% – a queda acentuada da saturação pode indicar redução da oferta de oxigênio no organismo.
Fase mais grave da doença, os casos críticos apresentam sintomas como a sepse (resposta inflamatória que se espalha pelo organismo), desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória ou pneumonia graves. Os pacientes podem precisar de suporte respiratório e internação em unidades de terapia intensiva (UTIs).
Gripe, resfriado e rinite alérgica
A gripe comum é causada por um tipo diferente de vírus, o influenza, que apresenta diversos subtipos, sendo um dos mais conhecidos o A (H1N1), responsável pela pandemia de 2009. Como as epidemias sazonais acontecem em várias regiões do mundo, a doença se espalha predominantemente no inverno.
Os principais sintomas são febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, diminuição do olfato e do paladar, calafrios e fadiga. A duração dos sintomas é de cerca de 5 a 7 dias.
Diferentemente da gripe, os resfriados são causados principalmente pelo rinovírus, também tendo como causa os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório. Os sintomas são parecidos com os da gripe, porém mais brandos e com uma duração menor, em torno de 2 a 4 dias.
Os primeiros sinais podem ser coceira no nariz e irritação na garganta, seguidos de tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. Nesses casos, a febre é menos comum e pode acontecer em temperaturas baixas.
A rinite é a inflamação da mucosa nasal, podendo acontecer nas formas aguda, crônica, infecciosa e alérgica. Os casos agudos, em sua maioria, são causados por vírus.
Os casos crônicos e recorrentes geralmente são fruto da rinite alérgica, aquela relacionada à exposição a substâncias que provocam a reação alérgica no indivíduo – sendo as mais comuns os ácaros presentes na poeira, pólen, fungos, urina e saliva de animais como cães e gatos.
Os sintomas mais comuns são inchaço da mucosa com obstrução nasal, coriza, espirros seguidos e coceira no nariz, garganta e nos olhos.
Cuidado e tratamento
Em geral, os cuidados com as doenças respiratórias envolvem repouso e ingestão de líquidos. O tratamento disponível é direcionado ao alívio dos sintomas, incluindo medicamentos analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.
Em relação à gripe especificamente, em alguns casos, pode ser indicada sob prescrição médica a utilização de medicamentos antivirais, como o oseltamivir.
Para a Covid-19, não existem medicamentos específicos comprovados cientificamente para a prevenção da doença. A vacinação é uma das melhores formas de proteção tanto para a Covid-19 como para a gripe.
Risco maior tem relação com o comportamento no frio
A microbiologista Natalia Pasternak explica que o comportamento das pessoas durante o frio é o fator decisivo para o aumento na transmissão das doenças respiratórias. “O frio é uma época em que as pessoas se aglomeram mais, ficam menos ao ar livre e mais tempo em locais fechados. Além de utilizar mais transporte público do que caminhadas ao ar livre, provocando aglomerações em ônibus e metrô, que favorecem a propagação de qualquer vírus respiratório”, comenta.
Segundo a pesquisadora, o ressecamento das mucosas nasais aumenta a sensibilidade e torna mais propícia a entrada de vírus respiratórios no organismo. No entanto, ela ressalta que, em relação ao novo coronavírus, não foram observadas diferenças significativas na transmissão quando comparados os períodos de frio e calor.
“No caso do coronavírus, assim como no da gripe, a aglomeração é o fator mais impactante para a transmissão. Vimos uma diferença pequena no aumento de casos no inverno em diferentes locais do mundo. Infelizmente, é um vírus que se espalha muito bem no verão também. Passamos pelo período de mais calor no Brasil e estamos no pico da doença, com o maior índice do número de casos, de hospitalizações e de mortes”, destaca Natalia.
A microbiologista enfatiza que os cuidados devem ser reforçados e que as medidas de proteção são comuns para a maior parte das doenças respiratórias. “É preciso manter o distanciamento físico e social, evitar aglomerações, principalmente em locais fechados e sem ventilação, como bares e restaurantes. Devemos aproveitar o fato de que o Brasil não tenha um inverno rigoroso, que impeça a circulação em espaços abertos, e continuar priorizando atividades ao ar livre, como caminhadas”, orienta.
Quando procurar o serviço de saúde?
O infectologista da Fiocruz Pernambuco e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Paulo Sergio Ramos de Araújo explica que a semelhança entre os sintomas das diferentes doenças respiratórias torna difícil o diagnóstico da Covid-19. O pesquisador recomenda que, diante do aparecimento de sintomas, as pessoas busquem atendimento médico para esclarecimento.
“Na presença de qualquer sintoma relacionado às vias aéreas, como coriza, tosse, dor de garganta, febre, de forma isolada ou associada, o indivíduo deve buscar atendimento médico ou serviço de atenção básica da saúde, para receber orientações sobre a necessidade de testagem para a Covid-19 e prosseguir com as medidas de isolamento, caso seja indicado”, afirma.
Segundo Araújo, a testagem é fundamental para a redução no número de novos casos. “Quanto mais diagnósticos fizermos e quanto mais isolarmos as pessoas infectadas, melhores as chances de controle da pandemia até que consigamos vacinar um percentual de pelo menos 80% da população”, analisa.
Essa CNN é uma PRAGA COMUNISTA! 24 horas sacaneando o Governo Bolsonaro! E dizer que NÃO existe tratamento precoce pra evitar o quadro da Covid piorar, aí é um CRIME!!!
A vacina contra gripe não previne contra a Covid-19, apenas contra infecções respiratórias causadas pelo influenza, vírus causador da gripe. No entanto, um novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, sugere que o imunizante pode conferir algum nível de proteção contra o coronavírus também.
No estudo, publicado recentemente no periódico científico American Journal of Infection Control, pessoas que tomaram a vacina contra gripe apresentaram um risco 24% menor de serem infectadas pelo novo coronavírus. Para chegar a essa conclusão os pesquisadores analisaram registros médicos de mais de 27.000 pacientes no Michigan submetidos a testes para diagnóstico de Covid-19 em julho de 2020.
Os resultados mostraram que aqueles que receberam a vacina contra a gripe no ano anterior tinham uma probabilidade significativamente menor de testar positivo, em comparação com pessoas que não foram vacinadas. Além disso, mesmo quando infectadas, pessoas vacinadas contra a gripe tiveram menor probabilidade de hospitalização e de intubação.
Como esse foi apenas um estudo retrospectivo observacional, não é possível confirmar uma relação de causa e consequência entre a vacina da gripe e a redução do risco de Covid-19. De acordo com os pesquisadores, a associação identificada pode não estar associada diretamente ao imunizante. “É possível que os pacientes que recebem a vacina contra a gripe também estejam praticando mais distanciamento social e seguindo as diretrizes do CDC”, disse a cardiologista Marion Hofmann Bowman, da Universidade de Michigan, ao site especializado Science Alert.
Por outro lado, os cientistas não descartam a possibilidade de haver um efeito biológico direto da vacina contra a gripe no sistema imunológico, que também ajuda na prevenção de infecções causadas pelo SARS-CoV-2, nome oficial do novo coronavírus.
Estudos anteriores já associaram a vacina contra gripe a potencialização da imunidade contra o coronavírus e até mesmo à redução da mortalidade pela doença. Um mecanismo plausível para esse efeito benéfico cruzado estaria no processo chamado imunidade treinada, em que a exposição a um invasor também prepara o sistema imunológico para responder a outras ameaças.
“Enquanto o maior benefício para a saúde da vacina contra influenza vem da prevenção da influenza, o benefício potencial auxiliar da proteção contra Covid-19 pode fornecer ímpeto suficiente para pacientes hesitantes se vacinarem”, escrevem os autores.
Neste ano, a campanha de vacinação contra gripe está prevista para acontecer entre 12 de abril e 9 de julho. O Ministério da Saúde pretende vacinar pelo menos 90% do público-alvo, que totaliza mais de 79,7 milhões de pessoas, composto por idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, povos indígenas, profissionais de saúde, professores, pessoas com deficiência, profissionais das forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Em 2020, a ação atingiu 95,7% do grupo prioritário. No ano passado, o governo federal também incluiu adultos de 55 a 59 anos no público-alvo. Mas este ano, a faixa etária não foi contemplada.
Devido à falta de estudos sobre possíveis interações entre a vacina da gripe e a da Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda os imunizantes não sejam aplicados simultaneamente. A orientação é que haja um intervalo mínimo de duas semanas entre as injeções. Se houver necessidade de priorizar, o governo recomenda tomar a vacina contra o novo coronavírus antes.
Sempre preocupada com o bem estar de todos, a Clínica Mimar dispões de facilidades para levar saúde e bem estar as famílias.
Com todo preparo da nossa equipe e qualidade de nossos serviços, você pode garantir a vacina da gripe na modalidade pré-paga, garantindo prioridade o 1º lote.
Para maiores informações, entre em contato através dos telefones:
Angelina Friedman é uma sobrevivente, em todos os sentidos da palavra.
Quando bebê, ela sobreviveu à gripe espanhola de 1918. Ao longo de sua vida, superou um câncer, uma hemorragia interna e sepse. Em abril, ela se curou da infecção pelo coronavírus – um vírus que já matou quase 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo.
Agora, a residente de Nova York de 102 anos conseguiu fazer isso de novo. A senhora Friedman sobreviveu a um segundo diagnóstico de Covid-19, de acordo com sua filha, Joanne Merola, que falou com a rede WPIX, afiliada da CNN.
A CNN entrou em contato com o Centro de Enfermagem e Terapia Restaurativa de North Westchester, a casa de repouso onde Friedman mora, mas ainda não recebeu uma resposta.
O primeiro diagnóstico de Friedman ocorreu em março, depois que ela esteve num hospital para um pequeno procedimento médico, segundo contou a administradora Amy Elba à CNN à época. Ao voltar do hospital, ela teve um teste positivo para coronavírus.
Naquela época, a idosa passou uma semana no hospital antes de voltar para o seu quarto, onde se isolou. Com febre intermitente por várias semanas, Friedman finalmente recebeu um resultado negativo em 20 de abril, como contou Merola.
No final de outubro, a filha recebeu um telefonema da casa de repouso, “contando que ela tinha testado positivo novamente”.
“Ela tinha sintomas, como febre e tosse seca. Eles pensaram que ela poderia estar com gripe”.
Com mais funcionários e residentes adoecendo, Merola disse que os residentes mais velhos foram colocados em isolamento. A mulher recebeu atualizações diárias sobre sua mãe, até 17 de novembro, quando recebeu a notícia de que Friedman havia recebido um teste negativo.
Um segundo teste confirmou os resultados negativos e Friedman foi retirada do isolamento de volta para seu quarto normal.
Embora ela tenha perdido a maior parte de sua audição e sua visão esteja ruim, ela ainda está celebrando a vida. “Ela bota para quebrar”, celebrou Elba, a administradora, no início deste ano.
O entusiasmo de Friedman certamente não veio sem dificuldades.
Angelina Sciales (agora Friedman) nasceu em 1918 a bordo de um navio que transportava imigrantes da Itália para a cidade de Nova York. A viagem aconteceu no meio da pandemia de gripe espanhola. Não se acredita que a bebê tenha contraído a doença.
Sua mãe morreu no parto, e duas de suas irmãs a ajudaram a sobreviver até que pudessem se reunir com seu pai em Nova York, onde moraram no Brooklyn. A mulher de 102 anos é a última sobrevivente de 11 irmãos.
Angelina Friedman e seu marido, pai de Merola, lutaram contra o câncer ao mesmo tempo, mas o homem morreu.
No entanto, Friedman continua a ser uma fonte de alegria e entretenimento para aqueles ao seu redor. A idosa adora tricotar e faz todos os tipos de lembranças para os visitantes. A mulher deu uma grande festa em seu 101º aniversário e, no ano passado, foi coroada Rainha do Baile na casa de repouso.
“Ela não é a mais velha a sobreviver à Covid-19”, disse a filha, “mas pode ser a mais velha a sobreviver duas vezes.”
Infectados pelo coronavírus têm o dobro de risco de morrer se contraírem junto a gripe. É o que indica um estudo com mais de 20 mil pessoas que testaram positivo para o Sars-CoV-2, conduzido pelo sistema de saúde público da Inglaterra (PHE, na sigla anglofônica) entre janeiro e abril de 2020.
Verdade que, do grupo todo, apenas 58 pessoas carregavam também o vírus influenza. Entre eles, a mortalidade era de 43%. Em quem tinha apenas Covid-19, a taxa de mortes ficou em 26,9% — o número é alto em comparação com dados populacionais porque havia muitos idosos no experimento. Para ter ideia, 80% dos maiores de 80 anos com as duas infecções faleceram.
O achado foi publicado no medRvix, plataforma online que agrega estudos ainda não revisados por outros pesquisadores.
Proteção cruzada
A pesquisa observou que, entre os gripados, o risco de ser diagnosticado simultaneamente com Covid-19 era 58% menor do que na população em geral. Outros estudos já mostram que pessoas infectadas com um vírus respiratório estão menos sujeitas a contrair outro.
No entanto, mais pesquisas são necessárias para dizer se o mesmo ocorre com o novo coronavírus. Como a temporada de gripe começou mais cedo em 2020, as duas epidemias acabaram não se sobrepondo tanto. Isso pode influenciar na baixa taxa de coinfecção encontrada.
“Há evidências de que os vírus competem entre si. Mas, se por um acaso ambos coexistirem no seu organismo, você pode ter problemas sérios”, comentou, ao British Medical Journal, a médica Yvonne Doyle, diretora do PHE.
Como possuem um sistema imune fragilizado, os mais velhos, assim como os portadores de diabetes e outros grupos de risco, já enfrentam dificuldades de combater um só invasor. A presença de um segundo debilitaria mais ainda as defesas.
Para ela, o achado traz um recado claro: as próximas campanhas de vacinação de gripe devem ser levadas especialmente a sério.
Gripe e Covid-19: diferenças e semelhanças
Ambas se espalham da mesma maneira, por meio de gotículas expelidas pela saliva ou pelo muco do nariz de indivíduos infectados. Os sintomas são parecidos também: febre, dor de cabeça, coriza, tosse e mal-estar generalizado (embora a Covid-19 tenha suas particularidades, a exemplo da acentuada perda de olfato).
E o Sars-CoV-2 é mais letal do que os vírus influenza do momento. Assim como a gripe, espera-se que a incidência do coronavírus se intensifique no inverno.
A boa notícia é que as mesmas estratégias previnem as duas infecções. Estamos falando de higienizar as mãos com frequência, praticar a etiqueta da tosse (usar o cotovelo ou lenços descartáveis para tossir e espirrar), vestir máscaras, evitar aglomerações e manter distância de pessoas com sintomas respiratórios. Aliás, a orientação de ficar em casa vale especialmente para quem está espirrando manifestando quaisquer sinais sugestivos.
Vacina: MIT estuda vacina universal contra influenza (Yulia Reznikov/Getty Images)
Uma vacina universal contra o vírus da gripe pode estar mais próxima do que se imagina, segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Em um estudo publicado nessa quarta-feira, 7, pesquisadores do MIT, do Hospital Geral de Massachusetts e da universidade de Harvard afirmaram que “estão trabalhando em estratégias para fazer uma vacina que funcione contra qualquer cepa do vírus”.
A vacina em questão seria capaz de induzir uma resposta imune contra a proteína da influenza — que é raramente mutável, mas normalmente passa despercebida pelo sistema imunológico.
A vacina estudada pelas universidades americanas contém nanopartículas envoltas nas proteínas da gripe a fim de treinar o sistema imunológico para que ele seja capaz de criar anticorpos. Já foram realizados estudos com camundongos, nos quais foi confirmado que a proteção é capaz de induzir uma resposta de anticorpos, o que aumenta as chances de a vacina ser eficaz em testes clínicos com humanos.
Segundo os pesquisadores, a maioria das vacinas contra a gripe tem como base o vírus inativado, encobertos por uma proteína chamada hemaglutinina (HA), responsável por ligar o vírus à célula hospedeira, e, com a vacina, o corpo cria diversos anticorpos para lutar contra a doença. Embora boa parte da HA não seja mutável, a que é pode dificultar uma proteção a longo prazo.
As vacinas atuais também têm mais probabilidade de causarem respostas imunes somente em uma parte da HA, enquanto uma outra é negligenciada. A preferência dos anticorpos tem motivo: a parte qual eles funcionam com maior eficácia é mais acessível do que a outra.
Então, os cientistas desenvolveram um modelo computacional para explorar a proteína do vírus da gripe. O que foi descoberto nas simulações é que, quando uma dose de uma vacina comum da gripe é administra, os receptores das células B — integrantes do sistema imunológico — se unem à HA de uma forma desvantajosa durante o processo de maturação, porque não conseguem atingir a célula inteira.
“Estamos animados com esse trabalho porque ele é um passo pequeno em direção a desenvolver uma vacina da gripe que você só toma uma, ou algumas vezes, e o resultado dos anticorpos tem grandes probabilidades de proteger contra diversas versões da gripe e pandemias relacionadas à ela também”, afirmou Arup K. Chakraborty, professor do MIT.
A ideia dos cientistas com a vacina, então, é mudar o foco do sistema imunológico para que ele consiga atacar todos os pedaços da proteína do vírus, em qualquer mutação que possa ser apresentada.
Não quero negócio com vacina. Todos esses tipos de gripe, inclusive a Covid 19, são na realidade ENCOSTOS. Eu vou na Universal, no dia da "fogueira santa", deixo dez contos lá, o pastor tira todos os meus encostos e volto para casa zerado.
Pesquisadores brasileiros de diferentes instituições estão empenhados em produzir uma vacina nacional contra o novo coronavírus, o que garantiria agilidade no combate à pandemia e independência de outros países. Para isso, são testados desde o vírus causador da gripe até o mecanismo usado por bactérias para enganar o sistema imune.
Essa, inclusive, é a estratégia em que o Instituto Butantan concentra seus esforços. Quando estão em ação no organismo, as bactérias liberam vesículas feitas de suas membranas externas. Essa ação confunde o sistema imunológico do corpo humano.
“A gente quer acoplar a proteína do coronavírus na superfície dessas vesículas, assim, estamos fingindo ser o vírus”, esclarece Luciana Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan.
De acordo com Luciana, essa pequena partícula, produzida em laboratório a partir da cultura de dois tipos de bactéria – uma para fabricar a vesícula e outra a proteína igual ao do coronavírus -, possibilita aumentar 100 vezes a produção de anticorpos e também é capaz de estimular a ação de células de defesa.
“Nós já fizemos todo esse processo para a produção da vacina contra a esquistossomose [que já está em testes clínicos], então metade [da produção] já está concluída”, afirma.
Após a fabricação, a vacina será testadas em camundongos, a fim de verificar sua segurança e eficácia. A expectativa é que essa fase tenha início em um intervalo de seis meses a um ano.
A tática de pesquisadores da USP
Essa etapa já foi alcançada pela equipe coordenada pelo professor Jorge Kalil, do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). Eles também apostam em uma imitação do novo coronavírus.
Mas, nesse caso, a simulação é feita com o uso de VLPs (virus-like particles, em inglês), moléculas que se assemelham ao vírus, mas não possuem material genético para a replicação viral.
A vacina ainda será aplicada em camundongos transgênicos. Eles serão modificados com o receptor ACE-2, a enzima que o coronavírus usa para entrar na célula. Kalil deu mais detalhes sobre cada etapa em entrevista ao R7.
Em conversa com a Rádio USP, o professor destacou que existe um caminho “razoável” a ser percorrido para ir dos testes em camundongos aos testes em humanos.
“Tem vários testes em animais que serão feitos, para provar que a ideia funciona, ou seja, que os animais desenvolem anticorpos neutralizantes. Para depois, ver a toxicidade e segurança”, descreve.
Eficácia em humanos
Após verificar esses aspectos em animais, é preciso fazer o escalonamento, que significa produzir grande quantidade da vacina em boas práticas de laboratório para que ela seja testada nas pessoas. De acordo com Kalil, esse processo pode durar, no mínimo, um ano e meio.
O plano é realizar duas fases de testes em humanos: uma para verificar se a vacina é tóxica e outra para saber qual o regime de vacinação mais apropriado para desencadear respostas do sistema imunológico, ou seja, para o corpo começar a combater sozinho o novo coronavírus.
Caso essa etapa seja bem-sucedida, a vacina começará a ser produzida em larga escala e distribuída para o mercado. “Talvez leve dois anos, dois anos e meio”, estima Kalil.
Vacina para gripe e coronavírus
A equipe coordenada por Kalil troca informações com a da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Minas Gerais, que trabalha na produção de uma vacina bivalente: capaz de combater o novo coronavírus e o influenza, que causa a gripe.
“Nós modificamos geneticamente o vírus da gripe, que é o vírus influenza, para que ele produza tanto as proteínas do vírus da gripe quanto uma proteína que nós chamamos de imunogênica, uma proteína que induz resposta imune, no caso ao Sars-CoV-2. Esperamos que uma pessoa vacinada com esse vírus tenha uma proteção contra a covid-19 e também à influenza”, explica o pesquisador Alexandre Vieira Machado
Os testes em camundongos devem ser finalizados só no meio do ano que vem. Os próximos passos percorrem as mesmas etapas já descritas por Kalil, mas devem ter como cobaia os hamsters.
Corrida mundial
A pesquisadora Luciana ressalta que os países que estão mais avançados na busca por uma vacina já tinham uma experiência prévia adquirida em razão de outras epidemias, como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), também causadas por outros coronavírus.
“Seria interessante que assim que uma vacina for aprovada, essa tecnologia fosse distribuída [a outros países] para ampliar a capacidade de produção”, afirma a pesquisadora. “Aqui temos capacidade de produção, mas isso envolve muitas negociações internacionais, o que dificulta o processo”, pondera.
Kalil, por sua vez, defende que a melhor saída é produzir uma vacina brasileira. “Essa vacina, se nós não tivermos a nossa, se for feita na Inglaterra, primeiro eles vão vacinar os ingleses, depois americanos, depois europeus, depois chineses… Para nós termos acesso a essa vacina, vai demorar”, analisa.
A melhor forma de combater será produzir uma vacinaBrasileira, porque o Covid-19 sofreu mutações ao atingir a fase de transmissão comunitária no Brasil. “Nosso” vírus e um pouco diferente dos demais países. Então, somente as instituições de pesquisa brasileiras poderão encontrar uma vacina eficaz
Começa nesta segunda-feira(18) a segunda etapa da terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que pretende imunizar até o dia 5 de junho mais 36,1 milhões de pessoas, número que corresponde a 90% do público-alvo dessa etapa.
Nesta etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos de idade. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.
De acordo com o balanço mais atualizado do Ministério da Saúde, 60,5% do grupo prioritário tinham sido vacinados contra a influenza nas duas primeiras fases da campanha, o que corresponde a um total de 39,6 milhões de doses da vacina aplicadas.
Fases anteriores
Em levantamento divulgado no início da semana passada, o ministério informou ter distribuído 63,2 milhões de doses da vacina. Até então, na segunda fase da campanha, iniciada em 16 de abril e encerrada no dia 8 de maio, apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo foram vacinados. O número era 10 milhões inferior ao total de pessoas do grupo pretendido.
A segunda fase da campanha teve como público-alvo povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Na primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% desse público.
A terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe encerrará, neste domingo (17), a primeira de suas duas etapas tem como público-alvo, pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.
No caso das mães que se encontram no período pós-parto, o ministério informa ser necessária a apresentação de um documento que comprove o puerpério (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros).
A segunda etapa da terceira fase vai de 18 de maio até 5 de junho. Nela serão incluídos professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos de idade. A exemplo das demais fases, a meta do governo é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos. Na terceira fase, a meta é imunizar 36,1 milhões de pessoas do grupo prioritário.
De acordo com o balanço mais atualizado do Ministério da Saúde, 60,5% do grupo prioritário havia sido vacinado contra a influenza nas duas primeiras fases da campanha, o que corresponde a um total de 39,6 milhões de doses da vacina aplicadas.
Para evitar sobreposição com relação ao número de pessoas vacinadas, o percentual divulgado pelo ministério não inclui os grupos de pessoas com comorbidades, membros das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários e o público relacionado com o sistema prisional, uma vez que, nesses quantitativos, o que se tem são estimativas populacionais.
“O quantitativo desse público é uma estimativa e pode haver sobreposição a partir de pessoas que integram diferentes grupos prioritários, por exemplo, ser caminhoneiro (público-alvo da segunda fase) e idoso (público-alvo da primeira fase). Assim, é possível informar apenas o número de doses, de fato, aplicadas da vacina contra a gripe nestes grupos que foi 7,5 milhões”, explicou o Ministério da Saúde em e-mail enviado à Agência Brasil.
Fases anteriores
Em levantamento divulgado no início da semana, o ministério informou ter distribuído 63,2 milhões de doses da vacina. Até então, na segunda fase da campanha iniciada em 16 de abril e encerrada no dia 8 de maio, apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo foram vacinados. O número era 10 milhões inferior ao total de pessoas do grupo pretendido.
A segunda fase da campanha teve como público-alvo povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público.
A terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe foi iniciada nesta segunda-feira(11). De acordo com o Ministério da Saúde, ela será dividida em duas etapas. A primeira vai até 17 de maio e tem como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; e mães no pós-parto até 45 dias.
Na segunda etapa, a partir do dia 18 de maio e até 5 de junho, serão incluídos professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos de idade.
A exemplo das demais fases, a meta do governo é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos. Na segunda fase da campanha – iniciada em 16 de abril e encerrada no dia 8 de maio em todo o país – apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo foram vacinados. No último balanço divulgado pelo ministério semana passada, 10 milhões de pessoas do grupo pretendido ainda foram vacinadas.
A segunda fase da campanha teve como público-alvo povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores), caminhoneiros e portuários foram os que registraram a menor procura na segunda fase da campanha. Até o momento, apenas 467 mil doses foram aplicadas, quando a estimativa era a de vacinar 2,6 milhões de profissionais.
Primeira fase
Na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público. No caso dos trabalhadores da saúde, 3,8 milhões de profissionais foram imunizados, o que corresponde a apenas 75,5% da meta.
“Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS (Sistema Único de Saúde) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de apresentação de prescrição médica”, informou, por meio de nota, o Ministério da Saúde.
Gripe Influenza
Até 18 de abril deste ano, houve 1.696 casos de pessoas hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave por conta da gripe Influenza em todo o país. O governo contabiliza 163 mortes pela doença.
Do total de casos cuja subtipagem foi identificada, 468 foram de influenza A (H1N1), com 66 óbitos; 45 casos e 10 óbitos por influenza A (H3N2), 263 de influenza A não subtipado, com 43 mortes; e 399 casos e 44 óbitos por influenza B.
A terceira fase da Campanha Nacional Contra a Gripe acontece da próxima segunda-feira, 11 de maio, a 06 de junho dividido em duas etapas. Pessoas com deficiência, professores da rede pública e privada, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias), e pessoas de 55 anos a 59 anos de idade serão o público alvo desta terceira fase da vacinação contra influenza, vacina que protege dos vírus causadores de gripes como influenza A(H1N1), A(H3N2) e Influenza B.
Para evitar aglomerações, o público alvo será dividido em dois grupos nesta etapa da vacinação, sendo: de 11/05 à 17/05 exclusivo para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com deficiência, gestantes e puérperas (mulher em período pós-parto) até 45 dias. De 18/05 à 06/06 exclusivo para pessoas de 55 anos a 59 anos de idade e professores da rede pública e privada.
Nesta etapa da campanha, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Natal) disponibilizará doses que serão distribuídas nas 63 salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Vaneska Gadelha, chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis da SMS-Natal, alerta que “imunizar essa população é garantir imunidade às gerações futuras. Vale ressaltar que o cartão de vacina é algo indispensável no momento da vacinação, principalmente por essa terceira fase se tratar de crianças, gestantes e puérperas. Devemos ter uma atenção especial para este público” finaliza Vaneska.
SOBRE A CAMPANHA DE INFLUENZA 2020
A primeira da fase da campanha de Influenza foi destinada ao público idoso, a partir de 60 anos e aos profissionais da saúde. Natal conseguiu atingir a meta em apenas cinco dias vacinando 90% do público idoso. Na segunda etapa da campanha contra influenza, profissionais das forças de segurança e salvamento, portadores de doenças crônicas, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 15 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade foram o público-alvo. Até o final da campanha, o município estima atingir 250 mil pessoas em 2020.
Deveriam fazer como fizeram com os idosos: Vacinação em carros e condomínios. Evitaria colocar crianças e lugares de risco. Já estão sem aula por causa disso……
Na primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, Parnamirim teve uma participação da população muito expressiva. Os grupos prioritários neste primeiro momento são os idosos com mais de 60 anos e os profissionais da saúde. Ambas as categorias já tiveram as metas superadas na cidade.
Até o momento foram vacinados 4.433 trabalhadores da saúde, o que corresponde a 105,42% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de vacinar 4.205 pessoas dentro desse grupo de risco. Já no caso das pessoas idosas com mais de 60 anos, o estabelecido pelo MS foi vacinar 15.447 pessoas. Nesta segunda-feira (6) Parnamirim já conseguiu imunizar 17.792 cidadãos nessa faixa etária, o que corresponde ao satisfatório resultado de 115,18% da meta predeterminada.
De acordo com dados da Sesad todas as unidades ainda tem doses, porém esse panorama pode mudar a qualquer momento, visto que a vacinação continua em todos os bairros, inclusive dentro dos condomínios. O Ministério da Saúde ainda não informou quando um novo lote de vacinas deve chegar.
A Campanha Nacional de Vacinação segue o calendário e deve continuar imunizando exclusivamente o grupo dos idosos e profissionais da saúde até o próximo dia 15 de abril. A partir do dia 16 será iniciada uma nova fase da campanha, na qual serão vacinados os doentes crônicos, profissionais das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.
A Unimed Natal em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde criou um esquema especial para imunizar os seus beneficiários maiores de 60 anos com medidas para evitar a aglomeração de pessoas e impedir a proliferação do coronavírus.
Como num sistema de Drive-thru, os beneficiários não precisarão sair de seus carros para a aplicação da vacina contra a gripe Influenza e H1N1.
Data: 25/03/2020 (quarta) a 27/03/2020 (sexta)
Horário: 08:00 às 17:00h
Local: Estacionamento Centro Clínico Via Direta – Av. Senador Salgado Filho, 2233, Lagoa Nova
Obs: O Centro Clinico Via Direta e o Shopping estarão vazios e poderão receber na sua recepção os beneficiários que porventura se deslocarem para a unidade sem veiculo e não puderem entrar na fila de carros.
Apresentar:
Documento de identidade com Foto
Cartão beneficiário
Cartão vacina
Comente aqui