Economia

Dólar cai e bolsa fecha no maior nível em nove meses

DólarEm um dia de otimismo no mercado financeiro, a moeda norte-americana caiu e a bolsa de valores fechou no maior nível em nove meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 3,48, com queda de R$ 0,015 (-0,44%). A cotação está no menor valor desde 18 de agosto do ano passado (R$ 3,46) e acumula queda de 11,87% em 2016.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, teve a segunda alta seguida e subiu 2,21%, para 53.150 pontos. O indicador fechou no nível mais alto desde 14 de julho de 2015.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram mais de 4%. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram-se 4,23%, para R$ 11,83. As ações preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, saltaram 5,32%, para R$ 9,51.

O dólar chegou a iniciar o dia em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, a cotação chegou a R$ 3,56, com valorização de 2%. Durante a tarde, no entanto, a cotação reverteu a tendência. Nos 20 minutos finais de negociação, a moeda passou a ser vendida abaixo de R$ 3,50, até fechar na mínima do dia.

Como nos últimos dias, o Banco Central promoveu leilões de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro, para conter a queda da moeda norte-americana. A operação fez a divisa subir no início da sessão, mas o movimento de venda a partir do início da tarde fez a cotação cair.

Além do cenário político, o mercado financeiro foi influenciado por dados positivos vindos da China. Em março, a segunda maior economia do planeta exportou 11,9% a mais que no mesmo mês do ano passado. O crescimento foi o primeiro registrado nesse tipo de comparação desde junho do ano passado.

Nos últimos meses, a desaceleração econômica da China tem provocado impactos no mercado financeiro global. O desaquecimento do país asiático diminui a demanda por commodities (bens primários com cotação internacional), afetando países exportadores de grãos e de minério, como o Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar fecha abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em oito meses

DólarCom forte queda nesta segunda-feira (11), a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em oito meses. O dólar comercial caiu de R$ 0,102 (-2,83%) e encerrou o dia vendido a R$ 3,495. A cotação está no menor nível desde 21 de agosto do ano passado (R$ 3,46).

A moeda abriu em forte queda, mas consolidou-se abaixo de R$ 3,50 na última hora de negociação. A divisa acumula queda de 2,83% apenas em abril e de 11,48% em 2016. O euro também teve forte queda. A moeda europeia caiu R$ 0,108 e fechou o dia vendido a R$ 3,987, abaixo de R$ 4 pela primeira vez desde 25 de novembro do ano passado.

Na bolsa de valores, o dia foi de cautela. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou a sessão em alta. No fim da manhã, chegou a subir mais de 1%, mas inverteu a tendência durante a tarde. O indicador fechou esta segunda-feira com queda de 0,25%, aos 50.165 pontos.

O dólar caiu mesmo com a forte atuação do Banco Central, que comprou dólares no mercado futuro para tentar segurar a queda. A autoridade monetária fez três leilões de swap cambial reverso ao longo do dia. No mês passado, esse tipo de operação voltou a ser feita, após três anos suspensa.

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Economia

Dólar sobe e bolsa cai no dia seguinte a manifestações contra Dilma

DólarO dólar interrompeu uma sequência de quatro quedas e a bolsa de valores caiu no dia seguinte às manifestações contra a presidenta Dilma Rousseff. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 3,652, com alta de R$ 0,061 (1,7%). Na sexta-feira (11), a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 3,591, na menor cotação desde o fim de agosto.

O dólar operou em alta durante toda a sessão, mas disparou no fim da tarde até fechar na máxima do dia. A divisa acumula queda de 8,76% em março e de 7,48% em 2016.

Na bolsa, o dia foi de queda. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia com queda de 1,55%, aos 48.867 pontos. Foi o primeiro recuo depois de dois dias seguidos de alta.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, fecharam com quedas expressivas. Os papéis ordinários (que dão direito a voto em assembleia de acionista) caíram 5,45%, para R$ 9,54, voltando a ficar abaixo de R$ 10. Os papéis preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) recuaram 8,53%, para R$ 7,40.

Além das instabilidades políticas, o cenário internacional contribuiu para a turbulência no mercado financeiro. O preço das principais commodities, como petróleo e ferro, tiveram forte queda em um movimento de correção da alta dos últimos dias. O barril do tipo Brent, negociado em Londres, caiu 1,66%, para US$ 39,72. O barril do tipo WTI caiu 2,99%, para US$ 37,35.

Nos últimos meses, os preços das commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído por causa da desaceleração da economia chinesa, que no ano passado teve o menor crescimento em 25 anos. O barateamento das commodities reduz a quantidade de dólares que entra no país, pressionando para cima a cotação da moeda norte-americana.

Fonte: Agência Brasil

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  1. Isso quer dizer o quê? Quer dizer que os protestos fora um fracasso e Uncle Sam não ficou satisfeito.

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Economia

Dólar volta a ficar abaixo de R$ 4, em seu menor valor no ano

DólarO dólar caiu nesta quarta-feira e fechou em sua menor cotação em 2016, acompanhando o recuo da moeda americana nos mercados globais, puxado pela alta dos preços do petróleo e por dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos.
A divisa recuou 1,70%, a 3,91 reais na venda, influenciada também por rumores sobre grandes operações envolvendo títulos cambiais. Esse é o menor nível de fechamento do dólar desde 29 de dezembro do ano passado, quando ficou em 3,87 reais.
Os preços do petróleo voltaram a subir nesta quarta-feira, apesar de dados mostrando um aumento nos estoques americanos. A queda recente da commodity, que vem se mantendo perto das mínimas dos últimos doze anos, tem reduzido o apetite por risco em todo o mundo.
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“O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
Dados mais fracos que o esperado sobre a economia dos EUA também contribuíram para o recuo do dólar em relação ao real ao alimentar expectativas de que o Federal Reserve, banco central americano, não eleve os juros tão cedo. A elevação anterior ocorreu em dezembro.

Fonte: Veja

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Economia

QUASE 34%: Real é a moeda que mais se desvalorizou em 2015

economia-especial-brasil-planos-economicos-anuncio-plano-real-fhc-20010424-007-size-598A dez dias do fim do ano, o real está se consolidando como a moeda que mais perdeu valor ante o dólar em 2015. Nesta segunda-feira, a divisa americana fechou cotada a R$ 4,022 na compra e a R$ 4,024 na venda — a maior cotação de fechamento desde os R$ 4,059 de 29 de setembro, refletindo as incertezas do mercado com relação à saída de Joaquim Levy do ministério da Fazenda, agora sob o comando de Nelson Barbosa.

Levando em conta o recuo desta segunda-feira, a moeda brasileira já acumula queda de 33,68%. O percentual supera a desvalorização de moedas como o peso argentino (-33,33%), peso colombiano (-31,05%), lira turca (-20,65%) e rublo russo (-17,57%), de acordo com dados da Bloomberg.

Do outro lado estão as divisas que estão dando os melhores retornos em 2015. Em primeiro lugar está o shekel israelense (valorização de 0,93%), seguido do dólar de Hong Kong (0,01%). Mas, a partir do terceiro colocado, o resultado já é negativo, com o recuo de 0,75% do franco suíço.

A publicação cita ainda analistas da Oxford Economics, que afirmaram que o governo usava “as credenciais pró-mercado de Levy para prometer (sem cumprir) medidas de austeridade”. Sobre Barbosa, os especialistas ressaltam que ele foi um dos responsáveis pela nova matriz econômica, adotada no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: O Globo

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Política

Manifestante joga notas de ‘dólar’ contra Eduardo Cunha

dolar_cunhadolar_cunha dolarcunhaUm manifestante jogou nesta quarta-feira (4) um balde de dólares de mentira na cabeça do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante uma entrevista coletiva no Salão Verde da Casa.

“Trouxeram sua encomenda da Suíça”, gritou o rapaz logo antes de jogar as cédulas, que trazem uma foto de Cunha no centro e contêm a inscrição do movimento Levante Popular da Juventude.
O homem foi detido logo em seguida por seguranças e levado para o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara (veja vídeo abaixo). Cunha permaneceu em frente aos microfones e prosseguiu com a entrevista. Momentos antes, defensores de Dilma e grupo pró-impeachment haviam entrado em confronto no Salão Verde da Câmara (veja mais detalhes abaixo).

A assessoria de imprensa do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), simpatizante do Levante Popular da Juventude, informou que o parlamentar foi avisado que o militante detido é Thiago Pará, secretário-geral da UNE e integrante do movimento. Até a última atualização desta reportagem o manifestante ainda prestava depoimento à Polícia Legislativa.

Enquanto o rapaz era detido, manifestantes favoráveis à abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff gritaram: “Fora, PT, fora PT!”. Eduardo Cunha disse que vai “restabelecer a ordem” na Câmara e afirmou que não vai se “intimidar” com a atitude de “um militante contratado”.

“Não vou, por causa de um militante encomendado aqui para fazer uma agressão, me intimidar, constranger. Ele foi contratado por alguém com um objetivo. Não vou pautar a minha atuação por causa de um militante. Vou impor a ordem à Casa, pode ter certeza disso”, disse.

Fonte: G1

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Economia

Dólar tem maior alta diária em quatro anos e volta a fechar acima de R$ 4

dólarEm um dia de turbulência no mercado, a moeda norte-americana teve a maior alta diária em quatro anos e voltou a fechar acima de R$ 4. O dólar comercial fechou hoje (28) vendido a R$ 4,109, com alta de R$ 0,134 (3,36%). A última vez que a cotação tinha subido em nível parecido em um único dia tinha sido em setembro de 2011.

Até as 15h, a moeda tinha oscilado em torno de R$ 4, chegando a operar em R$ 3,99 no início da manhã. No entanto, nas últimas horas da sessão, a cotação disparou até fechar na máxima do dia. A divisa acumula alta de 13,3% apenas em setembro e de 54,6% em 2015.

Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) reduziu a atuação no câmbio nesta segunda-feira. A autoridade monetária apenas renovou contratos de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro), quando o vencimento dos contratos atuais é prorrogado. O BC não fez leilões de linha – venda de dólares das reservas internacionais com compromisso de recompra do dinheiro algumas semanas depois – nem leiloou novos contratos de swap.

No fim da semana passada, o dólar passou a cair depois que o presidente do BC, Alexandre Tombini, informou que o banco pode vender dólares das reservas internacionais no mercado à vista, operação que não é feita desde fevereiro de 2009. Apesar da declaração, o BC não começou a se desfazer dos recursos das reservas, atualmente em US$ 370,6 bilhões.

As reservas internacionais funcionam como um instrumento de segurança para o país em caso de crise no mercado de câmbio. Normalmente, o BC evita vender diretamente recursos das reservas para não comprometer esse mecanismo de proteção, preferindo operações no mercado futuro, como os swaps cambiais, que transferem a demanda pela moeda norte-americana do presente para o futuro. Em caso de turbulência severa, no entanto, a autoridade monetária pode lançar mão das reservas cambiais.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar volta a subir e se aproxima de R$ 4, mesmo com intervenção do BC

dólarApesar da intervenção do Banco Central, a moeda norte-americana voltou a fechar em alta hoje (21), aproximando-se de R$ 4. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,981, com alta de R$ 0,023 (0,57%). A moeda fechou no segundo maior nível desde a criação do real, perdendo apenas para o valor do fechamento de 10 de outubro de 2003 (R$ 3,99).

A cotação oscilou fortemente ao longo do dia. No início da sessão, o dólar chegou a cair, chegando a atingir R$ 3,947 na mínima do dia, por volta das 9h30. Nas horas seguintes, a moeda subiu fortemente. Por volta das 16h, voltou a ficar próximo da estabilidade, mas subiu perto do fim da sessão. A divisa acumula alta de 9,75% em setembro e de 49,73% em 2015.

O dólar não caiu apesar das intervenções do Banco Central. Além de vender dólares no mercado futuro, por meio da rolagem (renovação) dos leilões de swap cambial, a autoridade monetária vendeu US$ 3 bilhões por meio de um leilão com compromisso de recompra. Nessa modalidade, o BC vende dólares das reservas internacionais, mas adquire a divisa de volta algum tempo depois.

A cotação da moeda não tem caído nos últimos dias, apesar de o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, ter adiado o aumento da taxa básica de juros da maior economia do planeta na reunião da última quinta-feira (17).

Desde o fim de 2008, os juros nos Estados Unidos estão entre 0% e 0,25% ao ano. Na época, o Fed cortou a taxa para estimular a economia americana em meio à crise no crédito imobiliário. A última elevação de juros nos EUA ocorreu em 2006.

Juros mais altos atraem capital para os títulos públicos americanos, considerados a aplicação mais segura do mundo. Os investidores retiram recursos de países emergentes, como o Brasil, pressionando a cotação do dólar.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar ultrapassa R$ 3,55 e fecha no maior valor em 12 anos

Em um dia de turbulência nos mercados internacionais, a moeda norte-americana ultrapassou R$ 3,55 e fechou no maior valor em mais de 12 anos. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (24) vendido a R$ 3,553, com alta de R$ 0,056 (1,61%). A cotação fechou no maior valor desde 5 de março de 2003 (R$ 3,555).

Durante toda a sessão, a divisa operou em alta. Na máxima do dia, por volta das 10h40, chegou a ser vendida a R$ 3,57, mas o ritmo de aumento diminuiu nas horas seguintes. O dólar acumula alta de 3,7% em agosto e de 33,62% em 2015.

O mercado financeiro mundial passou por grande inquietação relacionada às incertezas em relação à robustez da economia chinesa e às perspetivas de crescimento da economia mundial. A Bolsa de Xangai encerrou a sessão de hoje com perda de 8,49%, a maior queda em oito anos. A Bolsa de Shenzhen, segunda praça financeira da China, caiu mais de 7%.

As bolsas europeias, dos Estados Unidos e da América Latina acabaram por ser arrastadas e sofreram também perdas acentuadas, atingindo valores mínimos dos últimos anos. No Brasil, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 3,03% e atingiu a menor pontuação desde abril de 2009 (44.336,47 pontos).

A cotação de matérias-primas, principalmente a do petróleo, está em queda acentuada. Segundo analistas, a incerteza em torno da China pode levar o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, a adiar a alta das taxas de juros nos Estados Unidos, que poderia ocorrer em setembro.

As ações adotadas pelo governo chinês para reaquecer o mercado não surtiram efeito. Há duas semanas, o Banco da China desvalorizou o yuan (moeda do país), levando à queda global das bolsas. A autorização para que os fundos públicos de pensões do país adquiram até 30% do patrimônio em ações não teve o resultado esperado, aprofundando a desconfiança dos investidores.

Fonte: Ag^ncia Brasil

Opinião dos leitores

  1. Lá se foi a moeda forte e a estabilidade da economia.
    Por não ter tomado medidas preventivas e por manter uma política medíocre, o governo do PT arruinou a economia do Brasil.
    O corte de 1.000 cargos em comissão anunciado pelo governo é bastante irrisório, considerando os mais de 15.000 que foram criados desde os primeiros anos do governo incompetente do PT.
    O PT está devolvendo ao país a inflação, a carestia, uma moeda fraca, o desemprego, o PIB quase negativo, o fechamento de empresas, as contas públicas em desordem, o rebaixamento da nota de investimento estrangeiro, a queda da Petrobrás em centenas de posições no ranking internacional, uma infraestrutura brasileira muito mais deficitária, entre outros.
    Isso é parte do que sabemos sobre o governo desastroso do PT, que está destruindo e o Brasil e arruinando os brasileiros.

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Economia

Dólar ultrapassa R$ 3,50, mas desacelera no fim do dia

Em alta pelo quinto dia seguido, a moeda norte-americana voltou a fechar no nível mais alto em 12 anos. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 3,489, com alta de R$ 0,025 (0,72%), na maior cotação desde 10 de março de 2003 (R$ 3,525).

No início da sessão, o dólar chegou a operar em queda, mas subiu nas horas seguintes e superou a barreira de R$ 3,50. Por volta das 11h20, a cotação atingiu R$ 3,501, mas desacelerou ao longo da tarde. A divisa acumula alta de 1,9% em agosto e de 31,2% em 2015.

Desde que a equipe econômica anunciou, há duas semanas, a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.

O dólar subiu apesar da divulgação de dados fracos nos Estados Unidos. O setor privado norte-americano criou 185 mil empregos em julho, o número mais baixo em três meses e abaixo dos 215 mil postos de trabalho esperados pelos analistas. Os números relativos a junho foram revistos em baixa e passaram para 229 mil em vez dos 237 mil inicialmente anunciados.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Mercado financeiro projeta dólar entre R$ 2,50 e R$ 2,70 no fim do ano

Em um dia de queda generalizada das moedas emergentes em relação ao dólar, o real liderou a fila de perdas.

Altas sucessivas da moeda vem ocorrendo desde o semestre passado. Para Ricardo Rocha, professor da FIA, entidade ligada à USP, o dólar pode ir a R$ 2,70 no fim do ano.

O dólar à vista (referência no mercado financeiro) fechou em alta de 1,14%, a R$ 2,339, maior preço desde 10 de março de 2009 -apesar de o BC ter atuado para conter as cotações, negociando US$ 1,98 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, destaca ainda que o mau desempenho das exportações favorece a alta da moeda.

O dólar subiu ontem ante 15 das 20 principais moedas emergentes. No Brasil, acumula alta de 14,4% no ano.

A corrida por dólares foi mais uma vez justificada por apostas sobre quando os EUA vão começar a reduzir os estímulos econômicos: para injetar recursos na economia, o Fed recompra mensalmente, desde 2009, US$ 85 bilhões em títulos do governo -parte do dinheiro vira investimentos em outros países, inclusive o Brasil.

Com a redução desse incentivo, as aplicações tendem a diminuir e, com a perspectiva de menos dólares no mercado brasileiro, o preço sobe.

Além disso, investidores preveem que, encerrada a recompra de títulos, o próximo passo será o aumento do juro dos EUA, hoje quase zero.

Juro mais alto deixa os títulos do Tesouro americano, remunerados pela taxa, mais atraentes que aplicações de maior risco, como Bolsas, especialmente de emergentes.

A queda do número de americanos que fizeram novos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, para o menor nível em quase seis anos, pesou a favor das perspectiva de corte dos incentivos em breve.

O presidente do Fed (BC americano) em St. Louis, James Bullard, porém, voltou a dizer que a autoridade monetária deve aguardar mais evidências de aquecimento.

A tendência de alta do dólar, no entanto, é internacional e deve se manter mesmo que o BC injete dinheiro no mercado local, segundo o economista-chefe da consultoria Lopes Filho, Julio Hegedus, que projeta a moeda acima de R$ 2,50 em dezembro.

Folha

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Economia

Governo zera IOF de aplicações de estrangeiros para conter alta do dólar

O governo zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A medida, anunciada há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem como objetivo estimular a entrada de recursos externos e conter a alta do dólar registrada nas últimas semanas.

Segundo o ministro, a eliminação do imposto foi possível porque o mercado de câmbio está normalizado, com a redução do excesso de liquidez (dinheiro em circulação no mercado) internacional, que pressionava o dólar para baixo nos últimos anos.

“No passado, tínhamos elevado esse tributo porque havia grande liquidez na economia internacional, que entrava fortemente no Brasil e ameaçava o câmbio. Na época, fomos obrigados a colocar obstáculos para reduzir o [ingresso de] capital de curto prazo. Agora que observamos a possibilidade de a liquidez internacional se reduzir, podemos retirar esse imposto”, disse Mantega em entrevista coletiva.

O decreto com a redução será publicado amanhã (5) no Diário Oficial da União.

Da Agência Brasil

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Economia

Dólar salta 7% no mês e vai a R$ 2,142, maior valor em mais de 4 anos

O dólar comercial fechou em alta de 1,36%, a R$ 2,142 na venda nesta sexta-feira (31), mesmo depois de o Banco Central ter atuado no mercado para tentar segurar a alta.

É o maior valor de fechamento em mais de quatro anos, desde o dia 5 de maio de 2009, quando o dólar valia R$ 2,149, em meio ao auge da crise econômica mundial.

Em maio, o dólar subiu 7,04%, a maior alta mensal desde setembro de 2011 (quando a moeda aumentou 18,15%). Na semana, a alta foi de 4,38%.

A Bovespa fechou em forte queda, puxada pela perda nas ações de empresas de Eike Batista e construtoras. O Ibovespa (principal índice da Bolsa) recuou 2,07%, para 53.506,08 pontos.

Em maio, a Bovespa acumulou perdas de 4,3%, o pior resultado mensal em um ano, desde maio do ano passado (quando perdeu 11,86%). Na semana, a Bolsa caiu 5,14%; no ano, acumula perdas de 12,22%. (mais…)

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Economia

Governo "prende" dinheiro de investimento externo no Brasil por mais tempo para evitar valorização excessiva do real frente ao dólar

Decreto publicado nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União eleva de três para cinco anos a cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir dessa data, para ingresso de recursos no país (empréstimos externos).

No dia 1º, o governo já tinha elevado de dois para três anos o prazo para a incidência do imposto nos empréstimos externos.

Na prática, isso significa que o dinheiro terá de ficar mais tempo no país para evitar a taxação.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já tinha avisado que o governo iria adotar medidas para defender o real e que a equipe econômica não ficará assistindo à guerra cambial de forma impassível.

De acordo com o decreto, a medida vale “nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de março de 2012, para ingresso de recursos no país, inclusive por meio de operações simultâneas, referentes a empréstimo externo sujeito a registro no Banco Central, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo até 1.800 dias: 6%”.

No ano passado, o governo já havia anunciado a cobrança de IOF nessas operações de empréstimos de empresas e bancos no exterior. Inicialmente, ficou estabelecido que empréstimos com menos de 360 dias pagariam IOF. Depois, o prazo foi estendido para 720 dias (dois anos). Na época, a ideia do governo era não só conter a queda da moeda, mas também a excessiva oferta de crédito na economia brasileira.

A valorização excessiva do real prejudica as exportações pois os produtos brasileiros ficam mais caros no exterior, dificultando a venda nos mercados estrangeiros que, diante da crise, têm desvalorizado muitas vezes superficialmente suas moedas. Por outro lado, afeta a indústria nacional que tem dificuldade de concorrer com produtos estrangeiros cada vez mais baratos diante da desvalorização do dólar.

* Fonte: Agência Brasil

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Finanças

Entrevista de Dilma derruba o Dólar ao menor valor desde Janeiro de 1999

Josias de Souza

Movido a vagas intuições e densas expectativas, o mercado financeiro levou ao pé da letra a última entrevista de Dilma Rousseff, veiculada no fim de semana.

Em conversa com cinco jornalistas, Dilma foi inquirida sobre a sobrevalorização do real. Evocou a crise que assedia a Europa e o impasse da dívida dos EUA. E sapecou:

(mais…)

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