Diversos

O GESTO E A PANCADA: Cristiano Ronaldo troca Coca-Cola por água, e empresa perde US$ 4 bilhões na Bolsa

Foto: Reprodução

Um gesto do jogador de futebol Cristiano Ronaldo durante uma coletiva de imprensa da Eurocopa, realizada ontem, fez as ações da Coca-Cola caírem abruptamente nesta terça-feira.

É que, ao se sentar para dar início à coletiva, o atacante afastou duas garrafas de Coca-Cola que estavam sobre a mesa. Em seguida, o craque ainda pegou uma garrafa de água e a exibiu com a mão, dando a entender que o ideal é beber água e não Coca-Cola.

O gesto, feito durante coletiva com jornalistas na véspera do jogo entre Portugal e Hungria, fez a marca sofrer uma desvalorização na bolsa de valores. Quando o mercado abriu nesta terça-feira, as ações da Coca-Cola custavam cerca de US$ 56,10 (R$ 284,43).

Pouco tempo depois, as ações caíram para 55.22 dólares (R$ 279,97), gerando um prejuízo bilionário para a marca americana patrocinadora da Eurocopa. Na prática, a Coca-Cola passou de um valor total de US$ 242 bilhões para US$ 238 bilhões, uma queda de US$ 4 bilhões.

A água exibida por CR7 também é produzida pela marca de refrigerantes. Mas isso não evitou a desvalorização de 1,6%.

Essa não é a primeira vez que o astro da seleção portuguesa alfineta a Coca-Cola. Quando o jogador recebeu o prêmio de melhor jogador do século pela pela Globe Soccer Awards, em dezembro, ele conversou com a imprensa sobre seu filho, Cristiano Junior, e deixou escapar que não gosta da bebida açucarada.

— Meu filho tem potencial. Vamos ver se ele se torna um grande jogador — comentou o atacante, que em seguida revelou sua maior dificuldade na educação do menino: — Às vezes ele bebe Coca-Cola e come batatas fritas, e isso me irrita. Ele sabe disso.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Como o ser humano se deixa levar por qualquer bobagem. Parece que ninguém é dono se si. Toma quem quer! Oh raça boba o tal do ser humano! Todos sabem o que é errado e o que é correto. Ninguém deveria ser influenciado por certas coisas.

    1. Isso é um papangu, coca é ótimo com uma burrinha então.. deliciaaa

    2. A Coca Cola deve ter pago milhões de dólares patrocinando a Euro, acho que o que lê fez foi uma cuspida no prato que come, pois se não são os patrocinadores a personalidade dele nem existiria. Tremendo babaca.
      Quanto a Coca Cola, todo ser humano sabe que ela é uma bebida sem nenhum nutriente benéfico pra saúde, mas existem tantas coisa que fazem mau também e por mais que se faça propaganda contra o povo consome, exemplo o cigarro.
      Acho que esse sujeito, quer chamar atenção da Coca Cola pra receber uns milhões de dólares ou euros pra fazer propaganda da marca.

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Economia

Programa de emprego para jovens terá bolsa de R$ 600 e contrato de um ano, diz Paulo Guedes

Foto: Pablo Jacob/ 29/04/21 / Agência O Globo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o programa de emprego para jovens terá bolsa de R$ 600, com custo dividido entre governo e empresas, e contratos de duração de um ano.

— O governo vai pagar R$ 300 e as empresas vão pagar R$ 300. As empresas pagando para dar curso de qualificação de mão de obra. É o treinamento no mercado de trabalho no próprio emprego – detalhou o ministro durante entrevista coletiva de imprensa.

De acordo com Guedes, já há empresas conversando com o governo porque querem conhecer melhor a proposta de treinamento de mão de obra. O ministro citou o McDonald’s como uma delas.

O Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) já havia sido anunciado pelo ministro, que justificou a demora para o lançamento por uma questão de encontrar recursos para garantir um ano de contrato.

— Nós temos recurso para este ano, mas em vez de lançar contrato de seis meses, nós estamos tentando arrumar já a ponte para o ano que vem, para poder ser um contrato de um ano pelo menos – explicou.

E acrescentou:

— O jovem fica coberto por pelo menos um ano neste programa de treinamento. Treinamento com trabalho. Isso deve ser lançado também brevemente.

O ministro deu os detalhes do programa durante o anúncio dos resultados de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês passado, houve um saldo positivo de 120.935 de vagas de emprego. Com isso, o Brasil registrou quase 1 millhão de vagas nos quatro primeiros meses do ano: 957.889 registros.

Foram 1.381.767 admissões e de 1.260.832 desligamentos.

— É evidente que o ritmo de criação de emprego no mês de abril foi mais lento porque foi grande o impacto quando as mortes atingiram o pico dessa segunda onda, o distanciamento social, a prudência fizeram com que houvesse uma retração na geração de empregos, mas ainda assim prossegue forte o mercado de trabalho – destacou.

Mais uma vez, o ministro destacou como solução a vacinação em massa, para garantir o retorno seguro ao trabalho, e as medidas de proteção do governo, como o auxílio emergencial, para a proteção dos trabalhadores informais, e o BEm.

A nova rodada do BEm, que é um programa de manutenção de emprego via acordos de redução de jornada ou suspensão de contrato de trabalho, passou a valer no dia 28 de abril e, até a terça-feira, já haviam sido celebrados 1.922.470 acordos entre empregados e empregadores. A maior parte deles – 798.443 – foram de suspensão de contrato de trabalho.

Entre as reduções de carga horária, a diminuição de 70% da jornada é a que teve mais acertos: 547.989.

Há ainda trabalhadores que, neste ano de 2021, gozam da estabilidade por terem aderido a contratos do BEm na sua versão anterior, de 2020. Segundo o Ministério da Economia, em abril, 2,9 milhões de pessoas tinham garantia provisória do emprego por causa dos acertos firmados no ano anterior.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. enquanto o governo federal emprega jovens, o governo petista, local, lança programa para presidiários e deixa aluno fora da sala de aula.

  2. Se metade do que esse homem prometeu na campanha e promete agora se tornasse realidade, o Brasil teria um enorme desenvolvimento, mas o ministério dele não entrega quase nada de projetos e os que entrega devem ser mal elaborados pq até agora , depois de mais de dois anos de governo, só foi aprovada a reforma da previdência e ainda assim, foi um reforma mais fraca do que a que Temer quase aprovou… Até agora o governo federal não privatizou NADA (e olhe que tem várias e várias empresas estatais que poderiam ser privatizadas com uma canetada!) mas soube criar a NAVBrasil!

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Educação

VÍDEO: Governo quer dar bolsa de até R$ 300 para jovem ‘nem-nem’ que fizer cursos

VÍDEO de reportagem AQUI

O Ministério da Economia está estudando o lançamento de um novo tipo de auxílio financeiro: o bônus de inclusão produtiva. A princípio, apenas os trabalhadores informais seriam os beneficiados, mas o governo também pretende incluir os jovens que nem estudam e nem trabalham, os chamados “nem-nem”.

Eles receberão entre R$ 200 e R$ 300 com a condição de fazer um curso preparatório. As empresas poderão contratar e treinar essas pessoas, oferecendo, portanto, uma oportunidade de ingresso no mercado de trabalho.

O número de jovens “nem-nem” atingiu recorde no ano passado por causa da pandemia de Covid-19. Foi o caso da radialista Gabriela Godoy Biasoli, 23, por exemplo, que se formou na faculdade em 2019 e tinha planos de começar uma pós-graduação na Europa em 2020.

Desempregada, o planejamento foi frustrado por conta do coronavírus. “Temos muitos profissionais com anos de experiência disponíveis para o mercado e eu sou recém-formada, então fica muito competitivo”, disse Biasoli.

De acordo com uma consultoria de análise de dados, entre 2012 e 2020 o número de jovens fora da escola ou faculdade vinha diminuindo lentamente. No entanto, o percentual de pessoas dessa faixa etária que está fora do mercado de trabalho saltou no começo da disseminação da Covid-19 no Brasil no ano passado.

No fim de 2020, 25% das pessoas entre 15 e 29 anos nem estudavam e nem trabalhavam. No segundo trimestre de 2020, esse índice atingiu um recorde de 29%.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O alvo desse programa são os eleitores petralhas, agora o governo acertou na mosca, percentual que estão sempre com governos assistencialista e que usam esse mecanismo para se perpetuar no poder. As próximas pesquisas já refletirão a desidratação desses votos que engordam os adoradores de corruptos petralhas, eles migrarão pra os idiotas que adoram governos incompetentes, disseminadores de várias teorias de conspirações, também de desmandos administrativos feitos por governos anteriores e sem a devida judicialização enquanto isso o país despenca num desfiladeiro pra se estraçalhar no fundo.

  2. Hô véi bom da gota serena é o Presidente Bolsonaro, o homem é bom, o homem é espetacular.
    O PT e Piçol vão ser contra.

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Economia

Dólar dispara e Bolsa de Valores desaba após anulação de condenações de Lula

Foto: Suamy Beydoun/AGIF/Estadão Conteúdo

O dólar disparou e a bolsa de valores desabou, no meio da tarde de hoje, depois da notícia de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin anulou todas as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela 13ª Vara Federal de Curitiba no âmbito da operação Lava Jato.

Assim, Lula ficaria elegível para a eleição presidencial de 2022. A decisão de Fachin será posteriormente avaliada pelo plenário do STF.

Às 15h56, o dólar à vista saltava 1,73%, a R$ 5,78 na venda. O real tem o segundo pior desempenho global na sessão com as perdas lideradas pela lira turca (-2,7%). Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, operava em forte queda de -3,76%, a 111.393 pontos.

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), anulou hoje todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal do Paraná no âmbito da Operação Lava Jato. Com a decisão, que ainda será avaliada pelo plenário do Supremo, Lula volta a ser elegível, podendo disputar as eleições de 2022 se assim o quiser.

Ao conceder o habeas corpus a Lula, Fachin declarou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, origem da Lava Jato, não tem competência para julgar os processos do tríplex do Guarujá (SP), do sítio de Atibaia (SP) e do Instituto Lula. Agora, caberá à Justiça Federal do Distrito Federal analisar os três casos.
A decisão, porém, não tem relação com as acusações de que o ex-juiz Sergio Moro tenha sido parcial na condução dos processos, como alega a defesa de Lula. Fachin não concorda com este entendimento, e o caso está sendo julgado pela Segunda Turma do STF.

“Ante o exposto, […] concedo a ordem de habeas corpus para declarar a incompetência da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba para o processo e julgamento das ações penais n. 5046512-94.2016.4.04.7000/PR (tríplex do Guarujá), 5021365-32.2017.4.04.7000/PR (sítio de Atibaia), 5063130-17.2018.4.04.7000/PR (sede do Instituto Lula) e 5044305-83.2020.4.04.7000/PR (doações ao Instituto Lula), determinando a remessa dos respectivos autos à Seção Judiciária do Distrito Federal”, escreveu o ministro na decisão.

UOL, com informações da agência Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. Pronto!! Se lembraram da Bolsa de valores kkkkkkkkkkkkk
    Agora é todo dia..e o tal risco brasil tambem vai ser ressuscitado.

    1. O dólar vinha baixo na casa de 2,00 com o excelentíssimo trabalho de de Bolsonaro e sua trup,ai lula tem os processos suspenso ai o dólar foi pra 5,90 ai vc diz que a culpa e do pt né.

  2. Tenho minhas dúvidas se o ministro Bruttus acertou ou errou, mais que o cabaré pode pegar fogo pode.

  3. Fuck you TODOS OS BANQUEIROS canalhas! Façam o que os banqueiros e especuladores fizeram em 1929.

  4. Aproveita e solta , Pezão, Ed. Cunha, a CORJA toda. O Brasil é o País da SACANAGEM. Já que o LADRÃO MOR está livre , livrem os outros também. OU PAÍS para ter LADRÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

    1. Isso tudo é graças a manobra do PR pra salvar o filho, se desfez da 2 instância para o seu filhote não ir preso, daí lula foi solto, agora ele arranca os cabelos culpa todo mundo e solta suas fases news

  5. Julgado pela 2ª Turma??? ihhh,,, Vão canonizar Lula o Santo 51 de primeira e condenar todos os demais por peculato… piada né?

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Finanças

Bolsa sobe e dólar recua com aprovação da PEC do auxílio emergencial no Senado

Foto: Nelson Almeida / AFP

O mercado financeiro reage positivamente à aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que retoma o auxílio emergencial, no Senado.

O dólar comercial opera em queda desde a abertura e está sendo negociado a R$ 5,57, um recuo de 1,59% frente ao real.

Na B3, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, sobe 2,17% aos 113.599 pontos.

As ações com maior peso no índice apresentam alta expressiva. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3, com direito a voto) sobem 4,18%, enquanto as preferenciais (PETR4, sem direito a voto) avançam 5,05%.

Já os papéis PN do Bradesco (BBDC4) sobem 4,56%, enquanto os PN do Itaú avançam 4,03%.

Segundo turno

O segundo turno da votação da PEC no Senado aconteceu hoje, com aprovação do texto base, e agora ele segue para a Câmara.

O auxílio será financiado com créditos extraordinários, e fica fora do teto de gastos, da regra de ouro e da meta de resultado primário.

Mas, o texto limitou o custo total desse gasto a R$ 44 bilhões. A expectativa é que sejam pagas quatro parcelas de R$ 250.

Avanço fiscal tímido

Os analistas da Levante Ideias de Investimento observam que o texto apresentou avanço pelo lado fiscal, embora tímido.

“Do ponto de vista fiscal, o texto é um avanço, mas muito tímido. Mas deve renovar os ânimos dos investidores no pregão”, escreveram os analistas da Levante em relatório a clientes.

Para eles, a ideia de deixar o Bolsa Família fora do teto de gastos traria desgaste na credibilidade do governo.

“A possibilidade de deixar o programa Bolsa Família fora do teto de gastos, por meio de uma emenda, foi descartada. A equipe econômica entrou em ação para evitar esse novo custo, que impactaria diretamente a credibilidade da regra fiscal e também as contas públicas”, escreveram os analistas da Levante Ideias de Investimento.

Covid-19 no radar

Mas apesar da boa notícia da PEC, os investidores seguem cautelosos devido ao elevado número de mortes causadas pela Covid-19, que bateu ontem novo recorde, além de medidas restritivas no Pará, fase vermelha em SP e mau humor no exterior, escreveram em relatório os analistas do Travelex Bank.

Na Europa, os principais índices acionários recuaram. A Bolsa de Frankfurt caiu 0,17%, e a de Londres perdeu 0,37%. O íncide Cac, da Bolsa de Paris, encerrou estável, com leva alta de 0,01%.

Nos Estados Unidos, os índices operam no azul, mas próximos à estabilidade. O S&P 500 sobe 0,08%; o Dow Jones avança 0,24% e o Nasdaq tem alta de 0,02%

O Globo

Opinião dos leitores

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Diversos

FOTO – ‘Não vendo balas’: ambulante inova e ganha bolsa para cursar faculdade no Rio

Foto: Divulgação / Douth Paiva

“Como assim um vendedor de balas que não vende bala?” É com essa contradição que Cassiano de Souza Santos, de 27 anos, atrai a atenção de seus clientes quando vende suas mensagens positivas junto com doces em um semáforo. O projeto “Eu não vendo balas” ajudou a aumentar as vendas do rapaz e a conquistar uma bolsa integral na faculdade de administração da Unisuam.

O sonho do jovem era ser empresário e ele viu que em seu trabalho convencional não conseguiria alcançar seus objetivos. Então, largou seu emprego e passou a vender doces na Rua Mariz e Barros, no bairro da Tijuca.

“Decidi ir para a rua e ser meu próprio chefe. Na rua você tem que matar um leão por dia, mas você precisa superar para conquistar seus objetivos”, conta. O vendedor de balas há três anos se viu em uma situação especialmente difícil esse ano: com a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social, os poucos motoristas sequer abriam janelas.

Em um momento duro para todos, Luíza de Mendonça abraçou a causa de Cassiano. A carioca é moradora da região onde o jovem vende seus doces e sempre cruzava com ele na sua volta do trabalho. “Eu enxergava nele uma pessoa diferente”, diz ela. A designer e estrategista de marcas se identificou com a trajetória de Cassiano, já que ela mesmo também saiu de um emprego formal para abrir sua própria agência.

“Ele tem aquele sorriso com os olhos, eu só resgatei essa essência e criei um projeto com a cara dele”, diz a carioca. A dupla começou o projeto “Eu não vendo balas” e repaginaram a abordagem de Cassiano. O jovem é um vendedor de doces que não vende doces, mas poesias e mensagens alegres para adoçar o dia das pessoas. Cada pacote de bala acompanha uma frase de incentivo e um sorriso para quem o recebe.

Luíza também fez uma preparação de vendas com o rapaz, acompanhando-o por um dia inteiro no semáforo e dando orientações sobre como poderia fazer diferente. “Olha no olho, faz tal abordagem, foi um treinamento intensivão mesmo”, conta a designer. Eles desenvolveram um uniforme e entraram nas redes sociais, que hoje é gerenciada por ela.

“O importante não é o dinheiro e sim a abordagem. É fazer com que a pessoa saia dali e lembre de você. Eu não vendo mais balas, eu vendo a minha história. Eu vi a necessidade de dar uma mensagem positiva e a pessoa sair feliz ” completa o rapaz.

O empreendedor e autor Alfredo Soares também fez parte da rede de apoio de Cassiano. O projeto fez parte do evento drive-in do lançamento do livro “Bora Varejo” do autor carioca, que se emocionou com a história do rapaz e disse que arranjaria uma faculdade para ele.

Neste mês, Cassiano conseguiu uma bolsa no curso de administração da Unisuam, em Bonsucesso, no Rio. “Nossa vida é uma administração, né? Nossa vida tem que ter sentido”, conta Cassiano.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Típica matéria com objetivo de gourmetizar o "bico" e glamourizar a tragédia do desemprego. CNN Brasil é assessoria de imprensa informal do governo bozo.

    1. Lembra o petismo glamurizando as fave…. digo, as 'comunidades' por seus canais.

  2. Enquanto os políticos, colocam seus filhos para lhe sucederam, é bom demais, o dinheiro PULBLICO.

    1. É verdade. A família do atual presidente mama tudo nas tetas do Estado. Todos são políticos.

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Diversos

Pesquisadores da UFRN conquistam bolsa em seleção nacional do Santander

Dois pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foram selecionados no edital nacional do Programa Santander Identidades. Das oito bolsas ofertadas pela seleção para todo país, duas foram conquistadas pelos estudantes de mestrado da UFRN, Thiago de Oliveira e Jéssica Vivianne de Brito.

Programa Santander Identidades tem o objetivo de apoiar profissionais pretos, pardos ou indígenas; matriculados em cursos de MBA Full Time, Mestrado Profissional em Administração, Mestrado Acadêmico ou curso equivalente; fluentes em português; que tenham sido aprovados em testes como GMAT, GRE ou ANPAD; e com no mínimo  cinco anos de experiência profissional. Além da inscrição, os candidatos fizeram uma redação, enviaram currículo e passaram por uma entrevista on-line. O coordenador do PPGA, Luciano Sampaio, destacou a importância de ter alunos da pós-graduação sendo selecionados em certames de alta concorrência, o que evidencia a qualidade dos alunos.

A pesquisadora selecionada no Programa Santander Identidades, Jéssica Brito, contou que uma das etapas foi uma redação, na qual a candidata deveria contar qual a sua maior realização?. “Escrevi um texto contando como a aprovação em uma universidade pública aos 16 anos impactou não só na minha vida profissional, mas também mudou o rumo da minha trajetória”, completando que a seleção vai possibilitar a realização de cursos e capacitações que serão custeados com o valor da bolsa, bem como gerou motivação para participar de outras seleções e de incentivo para os seus colegas.

“Para mim, ter sido selecionado entre os oito contemplados é uma grande alegria”, comemorou Thiago de Oliveira, avaliando que o resultado demonstra que ele está trilhando um caminho correto acadêmica e profissionalmente. O pesquisador selecionado reforçou ainda que a Secretaria de Gestão de Projetos (SGP), local da UFRN onde ele pesquisa, tem grande parcela na conquista.

Na opinião do secretário da SGP e professor orientador de Thiago de Oliveira, André Gurgel, a importância da seleção mostra a robustez do programa de pós-graduação na formação dos estudantes, possibilitando a conquista de prêmios nacionais e internacionais importantes. Já o pró-reitor de Planejamento da UFRN e professor orientador de Jéssica Brito, Josué Vitor, considerou que “essa é uma conquista resultante também do compromisso institucional da UFRN com um ensino de excelência e inclusivo. Enquanto docente, me sinto bastante orgulhoso da conquista de minha orientanda Jéssica, que tem demonstrado alta competência acadêmica”.

O selecionados receberão bolsas de estudos, além de uma mentoria de 12 meses com executivos do Banco Santander. Confira outras informações sobre o edital no site do Santander.

Com UFRN

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Finanças

Bolsa fecha aos 100 mil pontos pela primeira vez desde março; dólar fica a R$ 5,32

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, ganhou fôlego no final do pregão desta sexta-feira, 10, e encerrou aos 100.031,83 pontos , uma alta de 0,88%. É a primeira vez desde 5 de março que o índice volta a fechar aos 100 mil pontos – ajudou na melhora, a alta do mercado acionário de Nova York, após um pregão com ganhos contidos e investidores de olho em importantes dados econômicos divulgados pelo IBGE. Já o dólar fechou em leve queda de 0,31%, a R$ 5,3218.

Nesta sexta, após duas deflações seguidas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir e fechou junho com inflação de 0,26%, puxado pelos combustíveis. No entanto, a quarta contração consecutiva no setor de serviços, de 0,9% em maio, decepcionou quem apostava em um segundo trimestre mais positivo. Também pesa a divulgação da Pnad Covid, que apontou um contingente de 11,8 milhões de trabalhadores desocupados entre 14 e 20 de junho.

Porém, já no final do pregão, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, aproveitou a melhora do mercado acionário de Nova York, que até então operava sem sentido únido, para ampliar os ganhos. Por lá, soou positivamente a declaração da farmacêutica Gilead Sciences, de que o remdesivir reduziu em 62% a mortalidade de pacientes com a covid-19.

Já apesar do movimento de desvalorização do dólar, a percepção de que ainda há algum espaço para possível queda da Selic, após os resultados da inflação e do volume de serviços no País em maio, também causam certa insegurança ao câmbio. Agora, o mercado já se divide entre manutenção da taxa e corte de 0,25 ponto percentual em agosto.

Estadão

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Economia

Bolsa de valores abre em alta nos primeiros negócios da semana; dólar volta a cair

Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

A bolsa de valores brasileira abriu em alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (25). O principal indicador do mercado acionário, o Ibovespa, subia 0,02% às 10h06, a 82.193,33 pontos.

Já o dólar voltava a cair e batia mínimas desde o fim de abril ante o real, com o mercado estendendo a reação ao conteúdo do vídeo ministerial com divulgação autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e cujo material, na visão de analistas de mercado, não trouxe elementos novos com potencial para fortalecer chance de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Na sexta (22), o ministro Celso de Mello, do STF, decidiu permitir a divulgação do vídeo, com exclusão de apenas dois trechos, da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, na qual, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.

Às 10h00, o dólar recuava 1,44%, a R$ 5,4934 na venda. Na B3, o dólar futuro cedia 0,70%, a R$ 5,5015.

A expectativa pela decisão do ministro havia dominado o mercado naquele dia, e o veredicto de Celso de Mello foi conhecido por volta de 17h, quando as operações no mercado de dólar à vista estavam encerrando. O mercado futuro — que fecha às 18h —, porém, capturou as reações, e os contratos de dólar da B3 chegaram a ceder 0,81%, enquanto o dólar à vista havia fechado em queda de apenas 0,15%.

Portanto, a queda do mercado à vista nesta segunda refletia um ajuste ao movimento do segmento futuro na sessão anterior. Mas mesmo o dólar no mercado futuro ainda perdia fôlego nesta sessão, sinal de que o mercado via menos ruído político daqui para a frente.

“Por não ter nada de novo, tendo a acreditar que não deveria haver um aumento de probabilidade de qualquer cenário de impeachment ou complicação política”, disse Dan Kawa, sócio da TAG Investimentos.

Mas o ruído político deve permanecer. “Não obstante, a crise política deve continuar, dessa vez com o foco nas acusações de Paulo Marinho sobre vazamentos da Operação Furna da Onça por um delegado da PF para Flávio Bolsonaro”, avaliou a Guide Investimentos.

De toda forma, a avaliação sobre o vídeo reduz o risco de curto prazo que vinha impondo ao real o pior desempenho frente a seus pares. Nesta sessão, a moeda brasileira, de longe, lidera os ganhos entre os principais rivais, num dia de performance mista para o dólar no mundo e sem a referência de Wall Street, cujas operações permaneciam fechadas pelo feriado do Memorial Day.

O Banco Central faz nesta sessão leilão de rolagem de até 2 bilhões de dólares em linhas e também de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional, também para rolagem.

R7

Opinião dos leitores

  1. O Presidente forte!! 99% da Mídia que adora um preá contra ele, a esquerda, os canalhas do PSDB liderados pelo Doria EMbratur , e ele consegue segurar , por isso que o PDT quer calar a internet através de um projeto de lei e aqui ficar igual a China ! rede social controlada ! e ainda falam que defendem a democracia , São uns vermes

    1. Deixa vir a eleição, essa claque minoritária de Bolsonaro não ganha eleição. Vide os petralhas, eram ruidosos também. As vozes das urnas os silenciaram. Hehehe

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Economia

Bolsa cai mais de 10% e ‘circuit breaker’ é acionado; dólar sobe a R$ 5,12

Foto: Pixabay

A Bolsa brasileira interrompeu as negociações no início desta tarde após o Ibovespa ter registrado queda superior a 10%. Às 13h18m, quando a perda era de 10,26%, foi acionado o circuit brekar. Assim, as negociações ficam suspensas por meia hora. No exterior, os índices também operam com fortes perdas.

É a sexta vez em oito pregões que o mecanismo é acionado.

O dólar opera pressionado, mesmo após o anúncio de vários pacotes de estímulo no exterior e no Brasil na véspera. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,205. Após duas intervenções do Banco Central (BC), que anunciou também uma nova modalidade de atuação no câmbio, a cotação cedeu um pouco. Às 13h20, a moeda americana subia 2,32%, valendo R$ 5,122.

Após a forte disparada do dólar, o BC anunciou que faria leilões de dólar no mercado à vista. Além disso, informou que faria uma atuação via operações compromissadas com títulos da dívida externa brasileira. Nessa modalidade, também conhecida como ‘repo’, o BC compra bônus da dívida brasileira denominados em dólar com o compromisso de revenda em 30 dias. O objetivo é amenizar a instabilidade do mercado.

O Brasil tem um estoque de US$ 31 bilhões em títulos soberanos. O total a ser comprado vai depender da demanda, mas o Banco Central tem a disposição de comprar tudo, se houver as condições.

Em Wall Street, o Dow Jones perde 6,88%. O S&P e o Nasdaq caem, respectivamente, 6,26% e 4,96%. Na Europa, o cenário é o mesmo.

O FTSE 100 (Londres) e o DAX (Frankfurt) operam com variação negativa de, respectivamente, 3,41% e 4,54%. As Bolsas da Espanha (Ibex 35) e da França (CAC), países que ordenaram quarentenas mais restritivas à população, caem 3,42% e 5,15%, cada.

Por sua vez, também para acalmar os mercados, o Tesouro Nacional anunciou nova rodada de leilões de compra e venda de títulos públicos.

— O mercado está contrabalanceando as medidas de estímulo anunciadas por vários governos, como Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, o que pesa no lado positivo. Na parte negativa, avaliam os possíveis impactos econômicos das restrições de pessoas e do comércio global. O mercado ainda não vê um ponto de inflexão que aponte para uma melhora do cenário — avalia Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos.

As tensões relacionadas à pandemia de coronavírus seguem levando muitas distorções aos mercados, impossibilitando que gestores e investidores tenham um cenário mais claro sobre quais decisões devem ser tomadas.

— O grande problema atualmente é a extrema incerteza. Até agora, ninguém consegue mensurar os impactos na economia de países paralisados por conta da pandemia de coronavírus. Ninguém consegue dimensionar o tamanho do prejuízo, por isso tamanha volatilidade — indica Danilo Cápua, sócio da Guelt Investimentos.

O mercado de ações voltou a cair na Ásia também. A Bolsa de Tóquio recuou 1,68%, seu pior fechamento desde novembro de 2016.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Isso é óbvio, está acontecendo algo inacreditável no mundo. Só um idiota não consegue ver. Acertou em cheio Paulo Guedes

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Diversos

Bolsa cai mais de 15% e aciona circuit breaker pela 2ª vez no dia

FOTO: CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Bolsa de Valores do Estado de São Paulo entrou em seu segundo circuit breaker na manhã desta quinta-feira (12). Às 11h14, o Ibovespa chegou aos 72.026,68 pontos, com uma baixa de 15,43% no valor das ações.

Entre as ações que puxam a queda da Bolsa de São Paulo estão as das companhias aéreas Azul e Latam, que anunciaram redução de 30% nos voos internacionais.

Os papéis da Azul caíam 27,31% no momento da segunda paralisação, enquanto os da Latam despencavam 26,71%.

A paralisação das operações ocorre sempre que as negóciações caem exageradamente. Às 10h21, o índice Ibovespa caía 11,65%, com 75.247 pontos, o que fez a B3, administradora da bolsa, suspender as operações por 30 minutos.

Após o retorno, a queda foi maior ainda, ultrapassando o marco dos 15%.

Se na volta das operações, após uma hora, a desvalorização no pregão ultrapassar os 20%, a B3 pode determinar o cancelamento das negociações por tempo indeterminado.

Esta é a quarta vez na história que a Bolsa brasileira utiliza duas vezes no mesmo dia o circuit breaker.

A queda nas ações ocorre por causa do temor mundial com o novo coronavírus, que fez quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender os voos da Europa para o país, e a liga de basquete norte-americana (NBA), interromper seus jogos.

R7

 

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Economia

Ibovespa perde 7,64% após OMS declarar pandemia de coronavírus; dólar sobe a R$ 4,72

Imagem: Getty Images/iStock

Em mais um dia de perdas expressivas nos mercados globais depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão com desvalorização de 7,64% aos 85.171 pontos.

É o menor nível de pontuação desde 26 de dezembro de 2018, quando o Ibovespa fechou a 85.136 pontos. Pela segunda vez em três dias, foi acionado o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações quando o índice cai mais de 10%. A Bolsa caiu 12% na segunda e subiu 7% ontem. Na semana, acumula perda de 13,08%.

Por volta de 15h14, o índice perdia 10,11% aos 82.887 pontos, e o pregão foi paralisado por 30 minutos. Na volta, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a cair 12%. Mas, segundo operadores consultados pelo GLOBO, um fluxo positivo no final da sessão para compra de ações, que ficaram baratas, acabou reduzindo a queda no encerramento do dia.

Declarações do presidente americano Donald Trump de que medidas econômicas e para a área de saúde serão anunciadas nesta noite também ajudaram a reduzir a desvalorização do índice.

O circuit breaker já havia sido acionado na segunda-feira, pela primeira vez desde 2017, quando a queda do Ibovespa atingiu 10,02%. Naquele dia, o Ibovespa fechou com baixa de 12,17%.

O dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 4,756 na venda, nova máxima histórica durante o pregão, mas encerrou a sessão cotado a R$ 4,721, alta de 1,65%.

O índice afundou depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, às 13h29 no horário de Brasília, pandemia mundial de coronavírus. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países. O número de casos confirmados no Brasil subiu para 37, com dois novos casos no Rio. O número de casos suspeitos no país é de 876.

Também pesaram no humor dos investidores as frustrações com o pacote de estímulos nos EUA e a revisão para baixo do crescimento do PIB brasileiro pelo governo. O risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro contra caolte, subiu para 217 pontos, alta de 20,97% frente ao fechamento de terça, de 179 pontos.

— A declaração de pandemia feita pela OMS ampliou a incerteza sobre os impactos do vírus na economia global, que já era grande. A cada dia surgem mais informações negativas. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, afirmou que 70% da população alemã terá coronavírus. No Brasil, espera-se um crescimento de casos em duas ou três semanas — disse Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Management.

As principais ações do índice apresentaram fortes perdas no final do dia: as ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto) recuaram 12,42% a R$ 16,08, enquanto a preferenciais (sem direito a voto) tiveram baixa de 11,39% a R$ 15,56. A Petrobras perdeu R$ 24,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta. Na semana, a perda é de R$ 96,3 bilhões.

O valor do barril do petróleo tipo Brent recuou 4% a US$ 35,75. As cotações do petróleo tinham subido na terça-feira após o tombo recorde do início da semana, mas voltam a recuar nesta quarta-feira.

O GLOBO

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Economia

Bolsa salta 7% e tem maior alta em uma década após queda histórica

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O Ibovespa fechou com a maior alta desde 2009 nesta terça-feira (10), recuperando parte das perdas da véspera, quando teve o pior dia em mais de duas décadas, apoiado em correções técnicas e expectativas de ações coordenadas de autoridades globalmente para proteger as economias dos efeitos do surto de coronavírus.

As ações da Petrobras também mostraram melhora, fechando com altas de mais de 8,5% cada após tombo de quase 30% na véspera, mas foram os papéis da Vale que se destacaram com salto de mais de 18%.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 6,99%, a 92.087,26 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro era de R$ 36,38 bilhões.

Reuters

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Economia

Bolsa cai 12%, e dólar fecha em R$ 4,72 em dia de pânico global

Foto: Reuters/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

Em um dia de pânico no mercado financeiro global, o dólar aproximou-se de R$ 4,80, mesmo com o Banco Central (BC) vendendo a moeda das reservas internacionais. A bolsa de valores brasileira, a B3, caiu 12%, chegando a ter os negócios interrompidos durante a manhã.

O índice Ibovespa fechou o dia com recuo de 12,17%, aos 86.067 pontos, retornando aos níveis de dezembro de 2018. Essa foi a maior queda para um único dia desde setembro de 1998, quando a Rússia declarou moratória. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) vendido a R$ 4,726, com alta de 1,97%, R$ 0,091, no maior valor nominal desde a criação do real.

O BC interveio no mercado duas vezes. Pela manhã, a autoridade monetária vendeu à vista US$ 3 bilhões das reservas internacionais. À tarde, vendeu mais US$ 465 milhões, embora tenha oferecido até US$ 1 bilhão. Até a semana passada, o BC estava apenas leiloando novos contratos de swap cambial, que funcionam como venda de dólares no mercado futuro.

Circuit breaker

Pela manhã, a B3 chegou a ter as negociações interrompidas por 30 minutos porque o Ibovespa tinha caído mais de 10%. Esse é o chamado circuit breaker, mecanismo acionado quando o índice cai mais que determinado nível.

A última vez em que a bolsa tinha tido as negociações interrompidas foi em maio de 2017, após a divulgação de conversas do então presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Petróleo

Os mercados de todo o planeta, que nas últimas semanas têm atravessado momentos de instabilidade por causa dos receios de uma recessão global provocada pelo coronavírus, enfrentaram um dia de pânico com a disputa de preços entre Arábia Saudita e Rússia em torno do petróleo.

Membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Arábia Saudita aumentou a produção de petróleo depois que o governo de Vladimir Putin decidiu não aderir a um acordo para reduzir a extração em todo o mundo.

O aumento de produção num cenário de queda mundial de demanda por causa do coronavírus fez a cotação do barril de petróleo iniciar o dia com queda de mais de 30%. Por volta das 18h, o barril do tipo Brent era vendido a US$ 33,41, com queda de 26,2%. Essa foi a maior queda no preço internacional para um dia desde a Guerra do Golfo, em janeiro de 1991.

Para o Brasil, a queda no barril de petróleo afeta as ações da Petrobras, a maior empresa brasileira capitalizada na bolsa. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) da companhia fecharam o dia com queda de 29,68%. Os papéis preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) caíram 29,7%. Segundo a própria Petrobras, a extração do petróleo na camada pré-sal só é viável quando a cotação do barril está acima de US$ 45.

Consequências

A queda nas cotações do barril de petróleo traz outras consequências para a economia brasileira. Caso os preços baixos se mantenham, a companhia repassará a queda do preço internacional para a gasolina e o diesel. Se, por um lado, a queda beneficia os consumidores; por outro, prejudica o setor de etanol, que perde competitividade.

Os preços mais baixos diminuem a arrecadação de royalties do petróleo e a arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o principal tributo estadual, num momento em que diversos estados atravessam dificuldades financeiras.

Paulo Guedes

Hoje pela manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que a crise internacional deve afetar menos o Brasil que outros países porque a economia brasileira é mais fechada que a do resto do mundo. O ministro repetiu que a melhor resposta para a crise é a continuidade da agenda de reformas e reiterou que a reforma administrativa pode ser enviada ao Congresso ainda esta semana.

Agência Brasil

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Economia

Bolsa dos EUA cai 7% e interrompe negociações

Foto: Ilustrativa

Com uma queda de 7% no índice S&P as bolsas nos EUA, Nyse e Nasdaq, interromperam as negociações por 15 minutos nesta segunda-feira, 9, acionando o circuit breaker para evitar uma queda mais acentuada.

Os mercados de petróleo afundaram e as ações caíram após o repentino choque entre os maiores produtores de petróleo do mundo, que acabou dando aos investidores abalados pela crise do coronavírus um novo motivo para se preocupar com a economia global.

Cinco minutos depois do dia de negociação nos Estados Unidos ter começado, a queda no S&P 500 atingiu 7%, provocando uma parada automática das negociações por 15 minutos.

Após o “circuit breaker” ter sido ativado duas vezes durante a madrugada durante a negociação de contratos futuros, os índices acionários em Nova York voltaram a ter as negociações interrompidas logo após a abertura do pregão em Wall Street.

Nos minutos iniciais da sessão, os três principais índices acionários do mercado americano recuavam cerca de 7%, quando o mecanismo de interrupção foi acionado.

Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o Dow Jones operava em queda de 7,29%, aos 23.979,90 pontos, o S&P 500 recuava 7%, aos 2.764,21 pontos e o índice eletrônico Nasdaq cedia 6,86%, aos 7.987,44 pontos. A última vez que os índices fecharam em queda superior a 7% foi durante a crise financeira de 2008.

As bolsas da Europa também despencam até 11% com queda de mais de 10% das ações de petróleo. O movimento dos preços castiga as ações de energia europeias e pressiona os índices acionários do continente.

O índice DAX, da Alemanha, caia 8,03%, enquanto o FTSE 100, da Inglaterra, levou um tombo de 7,91%.

Queda do petróleo

A Arábia Saudita reduziu os preços do petróleo, abrindo o caminho para um forte aumento de sua produção em abril. A decisão dos sauditas, anunciada no fim de semana, veio após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os aliados da Opep+ não conseguirem fechar um acordo na última sexta, 6, para cortar ainda mais a produção do grupo, como parte de uma estratégia para amenizar o impacto econômico do coronavírus.

A Rússia, líder informal da Opep+, não aceitou uma proposta da Opep de reduzir a oferta coletiva em mais 1,5 milhão de barris por dia./AFP e NYT

Estadão

 

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Economia

Ibovespa desaba 4,7% e volta aos 102 mil pontos com disseminação global do coronavírus; dólar sobe a R$ 4,65

 

O Ibovespa fechou em queda forte nesta quinta-feira (5) em meio à proliferação global dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde confirmou que já são oito casos da Covid-19 no Brasil, contra três ontem. Desses, seis são em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo.

Já nos Estados Unidos, em Nova York, o New York Times noticia que são 13 os casos confirmados. A Califórnia declarou estado de emergência após a primeira morte pelo vírus ser reportada. O Reino Unido também registrou hoje o primeiro falecimento relacionado à Covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de pessoas contaminadas pelo coronavírus ultrapassou 93 mil. Além do medo do vírus, a Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA) advertiu na manhã de hoje que as empresas aéreas terão perdas estimadas entre US$ 63 bilhões e US$ 113 bilhões, reportou a CNBC News.

O Ibovespa caiu 4,65% a 102.233 pontos, tendo batido 100.536 pontos na mínima, quando recuava mais de 6%. O volume financeiro negociado foi de R$ 30,039 bilhões. Foi a maior queda desde o dia 26 de fevereiro, quando o principal índice da B3 despencou 7% também devido ao coronavírus.

Ari Santos, operador da Commcor, destaca que a volatilidade está fazendo com que traders comecem a zerar posições muito mais rápido, o que explica o principal índice da B3 ter desabado mil pontos até a mínima e depois subido mil pontos em poucos minutos. “Uma queda de 1% o investidor consegue aguentar, mas 10% ele acaba zerando. É um movimento muito emocional ligado às notícias frequentes de novos casos do coronavírus, que dão impressão de que a doença está se alastrando sem parar”, diz.

O dólar futuro para abril, por sua vez, subiu 1,51% a R$ 4,661. Já o dólar comercial avançou 1,54%, a R$ 4,6502 na compra e R$ 4,651 na venda.

O real continuou sua trajetória de desvalorização apesar do leilão de 20 mil contratos de swap promovido pelo Banco Central às 9h30 da manhã. O BC ainda fez mais um leilão de 20 mil contratos no começo desta tarde. Também sem sucesso em conter o ímpeto comprador no dólar.

Para amanhã, a autoridade monetária já anunciou que ofertará mais 40 mil contratos de swap.

De acordo com Júlio Erse, gestor da Constância Asset, o mercado está muito sensível às notícias a respeito do coronavírus porque os investidores não têm muitas ferramentas para precificar o alastramento da doença. “É difícil prever os impactos, os desdobramentos e a taxa com que vai se disseminar o vírus”, afirma.

O índice VIX, calculado pela Chicago Board Options Exchange (CBOE), conhecido como índice do medo por medir a expectativa do mercado sobre a volatilidade em 30 dias, chegou a 30%, o que implica uma oscilação de 2% ao dia nos principais índices acionários globais. “Hoje, o VIX já voltou aos 40%”, aponta Erse.

Para o gestor, deve haver nervosismo sempre que saírem informações de empresas que estão sendo evacuadas ou dando férias coletivas para seus funcionários. “São medidas de alto impacto na economia. Não tem precedente e nem elemento predictório para isso, então o nervosismo é exacerbado.”

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subia 22 pontos-base a 4,44% e o DI para janeiro de 2023 avança 28 pontos-base a 5,10%. O DI mais longo, para janeiro de 2025, opera com alta de 22 pontos a 6,02%.

Entre as commodities, depois de fontes afirmarem à Reuters que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordará em uma redução em 1,5 milhão de barris na produção diária caso a Rússia esteja de acordo, a falta de novidades nesse front levou a commodity a cair 1,8%.

Política

O Congresso Nacional manteve o veto presidencial sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A manutenção do veto veio após acordo entre Congresso e Palácio do Planalto, o que explicou a votação maciça favorável ao veto. O acordo envolveu o envio, pelo governo, de Projetos de Lei (PL) que tratam da distribuição das verbas de emendas e do relator-geral do Orçamento.

Com a manutenção dos vetos, o relator-geral do orçamento não poderá indicar prioridades na execução de obras realizadas com orçamento público. O governo não terá mais o prazo limite de três meses para repassar a verba do Orçamento. Na prática, o orçamento destinado a emendas de comissão e do relator não são mais impositivas. Além disso, não haverá penalização ao governo caso ele não faça o pagamento dessa verba.

Independentemente do acordo, partidos de vários matizes ideológicos, como Rede, Novo, PSL e MDB, mostraram-se favoráveis aos vetos. Para eles, se o veto fosse derrubado, a governabilidade e o poder de gestão do presidente da República sobre a verba pública ficariam prejudicado. Partidos de oposição se colocaram a favor do veto, considerando que a medida prejudicaria não só o atual presidente, mas todos os que se seguirem.

A votação ocorreu após dias de negociações e acordos entre governo e Congresso, encabeçados, principalmente, pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Secretaria-Geral de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Infomoney

Opinião dos leitores

  1. É resultado da somatória dos efeitos do coronavírus com o deletério bolsonavírus.
    Só Jesus na causa.

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