Economia

Dólar opera em alta e chega a R$ 5,20

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (18), com o foco dos investidores no anúncio sobre a nova taxa básica de juros no Brasil, que será divulgada às 18h, e na decisão do governo de pedir ao Congresso Nacional para reconhecer estado de calamidade pública em razão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Às 10h49, a moeda norte-americana subia 2,47%, negociada a R$ 5,1293. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,2058. Veja mais cotações.

O Banco Central volta a atuar nos mercados nesta quarta-feira, ofertando aos mercados leilões de linha com compromisso de recompra no valor de até US$ 2 bilhões. A autarquia já havia realizado intervenção semelhante na terça-feira e na sexta da semana passada.

Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 1,10%, a R$ 5,0056. Na máxima, bateu R$ 5,0845 – maior cotação nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país.

Cenário externo e doméstico

No mundo, os mercados vivem mais um dia de nervosismo nesta quarta, em meio aos elevados temores de uma recessão global, apesar da série de medidas anunciadas por diferentes governos para combater os efeitos da pandemia.

No Brasil, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou a véspera que o governo pedirá ao Congresso Nacional para reconhecer estado de calamidade pública em razão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a Presidência, se for reconhecido o estado de calamidade, a União não precisará cumprir a meta fiscal prevista para 2020. O orçamento deste ano, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, admite déficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas.

Expectativa de corte de juros no Brasil

As atenções do dia estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anuncia nesta quarta-feira (18) a nova taxa básica de juros. Com o novo corte surpresa nos juros anunciado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), aumentam as apostas do mercado de um corte mais expressivo na taxa Selic, atualmente em 4,25%.

Recentemente, os patamares cada vez menores da Selic foram apontados como um fator responsável pela disparada do dólar. A redução do diferencial de juros entre o Brasil e outros países torna rendimentos locais baseados na taxa básica de juros menos atraentes para o investidor estrangeiro, o que reduz a entrada de fluxos nos mercados brasileiros.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Aimmm culpa de Bolsonaro que não fez nada contra o coronavírus…
    Em 2015 quando o H1N1 matou muita gente o que foi feito?
    Sem considerar o resto do mundo onde o coronavírus se alastrou por todos os continentes e vem afetando o mercado mundial.
    O partido comunista chinês não tem nada haver com isso, a crise com vírus aviário, com peste negra, a sars, aiiimmm a culpa é de Bolsonaro

    1. É muita alienação…Nós já não estávamos dando sinais de recuperação e para piorar estamos atravessando uma pandemia e o presidente mostra todo o seu despreparo e desdem com a população, a somatória dessas duas coisas = Fuga de investidores. Não se preocupa não, se vc ainda não sentiu os sinais disso tudo, já já vc sentirá

    2. Ei curiosa os investidores estão fugindo para onde??? As bolsas do mundo todo em queda, só na China sobe, será que estão indo colocar dinheiro nas mãos do partido comunista da China?
      A crise é mundial, diga aí para onde os investidores estão indo que vou também, só não irei se eles estiverem rumo a Venezuela, Irã, Cuba, Coréia do Norte e outras democracias assim.

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Economia

Dólar reduz alta após marcar R$ 5 e fecha o dia cotado a R$ 4,78

Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo

Após abrir o dia negociado acima dos R$ 5, o dólar reduziu a alta e saltou 1,38% nesta quinta-feira (12). Com a variação, a moeda norte-americana passou a valer R$ 4,786, maior patamar nominal desde a criação do Plano Real.

A alta aconteceu apesar do anúncio do Banco Central de um leilão de venda à vista de até US$ 2,5 bilhões para esta quinta-feira, cancelando o anúncio de venda de até US$ 1,5 bilhão feito no dia anterior.

Às 9h11, o dólar avançava 5,68%, a R$ 4,9890 na venda. O contrato mais negociado de dólar futuro tinha alta de 3,88%, a R$ 5,0105.

R7

Opinião dos leitores

    1. Vá ler sobre o custo de carregamento das reservas. Especulador lava a burra. Há um nível adequado. Complicado, né? Sim, eleitor do Bozo. Pelo seu nível é de Haddad.

    2. Tem mortadela que pensa que reserva é grana pra gastar como der na telha.

    1. Manter essas reservas custam uma montanha de dinheiro.
      Tem mais é que se livrar de uma parte mesmo.

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Finanças

Com pandemia, dólar abre em forte alta e bate R$ 5 pela 1ª vez

Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar opera em forte disparada nesta quinta-feira (12), batendo R$ 5 pela 1ª vez na história, em mais um dia de turbulência nos mercados, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia e depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias.

Às 9h32, a moeda norte-americana subia 4,42%, a R$ 4,9300. Na abertura, chegou a saltar mais de 6%. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país. Veja mais cotações.

Com o salto desta quinta, o avanço no ano passa de 23%.

A disparada aconteceu apesar do anúncio do Banco Central de leilão de venda à vista de até US$ 2,5 bilhões para esta manhã, cancelando o anúncio de venda de até US$ 1,5 bilhão feito no dia anterior.

Na véspera, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215, em alta de 1,65%. Na semana, o dólar acumulou até o leilão de quarta-feira alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a alta chegou a 17,75%.

Pesava também no mercado de câmbio nesta quinta a derrota sofrida pelo governo no final da tarde de quarta-feira, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto estimado em cerca de R$ 20 bilhões já no primeiro ano.

Em razão do impacto orçamentário da medida, o mercado enfrenta agora outro vetor de risco, do lado fiscal brasileiro, o que aumenta as incertezas sobre as relações entre Executivo e Legislativo, e sobre o ritmo de recuperação da economia brasileira.

Cena externa

Do lado externo, os mercados globais reagiam nesta quinta à decisão do presidente americano, Donald Trump, que suspendeu por 30 dias viagens de estrangeiros procedentes de Europa aos Estados Unidos, numa tentativa de travar a rápida propagação do coronavírus.

Trump anunciou outras medidas para sustentar as empresas norte-americanas e promover o crescimento, mas alguns investidores não se mostraram convencidos de que a economia global pode se recuperar rapidamente conforme crescem as preocupações de que o número de infecções pode aumentar rapidamente em todo o mundo.

Na Europa, as principais bolsas tinham queda ao redor de 6%. Já os preços do petróleo subiam mais de 5% e acumulavam queda de cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro.

BC eleva valor de leilão de dólar à vista

O Banco Central (BC) realiza nesta quinta um novo leilão de dólares em moeda à vista. O lote ofertado será de até US$ 2,5 bilhão e não mais de US$ 1,5 bilhão como anunciado na véspera.

O BC voltou a oferecer recursos das reservas internacionais nesta semana diante da disparada da volatilidade e da tensão no mercado de câmbio, seguindo deterioração nos mercados internacionais.

Apenas nesta semana, a autoridade monetária já vendeu US$ 5,465 bilhões em dólar à vista, sendo US$ 2 bilhões na terça-feira e US$ 3,465 bilhões de dólares na segunda-feira — este o maior volume a ser liquidado em um único dia desde pelo menos o começo de maio de 2009, destaca a Reuters.

Antes da atual rodada de leilões, desde 20 de dezembro do ano passado o BC não realizava esse tipo de operação — retomada em agosto de 2019 depois de uma década sem ser utilizada.

Os atuais leilões de dólar das reservas têm ocorrido de forma alternada a ofertas de swap cambial. Nesta quarta, o BC vendeu todo o lote de 1 bilhão de dólares disponibilizado em swaps tradicionais –derivativo cuja colocação equivale a uma venda de dólar no mercado futuro de câmbio.

Neste ano, o BC já vendeu o equivalente a 10,50 bilhões de dólares em swaps cambiais –todo esse montante em colocações líquidas, ou seja, na forma de dinheiro novo.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. deixa de ser burro cara , isso não tem nada a ver com o governo ( e não votei nele ) , isso é devido a queda das bolsas no mundo , tire a viseira pra enxergar melhor.

    2. Rumina do curral do adoradores de CORRUPTOS condenados, e aguarda mais ordem. Não precisa pensar, continue assim.

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Economia

Ibovespa perde 7,64% após OMS declarar pandemia de coronavírus; dólar sobe a R$ 4,72

Imagem: Getty Images/iStock

Em mais um dia de perdas expressivas nos mercados globais depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão com desvalorização de 7,64% aos 85.171 pontos.

É o menor nível de pontuação desde 26 de dezembro de 2018, quando o Ibovespa fechou a 85.136 pontos. Pela segunda vez em três dias, foi acionado o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações quando o índice cai mais de 10%. A Bolsa caiu 12% na segunda e subiu 7% ontem. Na semana, acumula perda de 13,08%.

Por volta de 15h14, o índice perdia 10,11% aos 82.887 pontos, e o pregão foi paralisado por 30 minutos. Na volta, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a cair 12%. Mas, segundo operadores consultados pelo GLOBO, um fluxo positivo no final da sessão para compra de ações, que ficaram baratas, acabou reduzindo a queda no encerramento do dia.

Declarações do presidente americano Donald Trump de que medidas econômicas e para a área de saúde serão anunciadas nesta noite também ajudaram a reduzir a desvalorização do índice.

O circuit breaker já havia sido acionado na segunda-feira, pela primeira vez desde 2017, quando a queda do Ibovespa atingiu 10,02%. Naquele dia, o Ibovespa fechou com baixa de 12,17%.

O dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 4,756 na venda, nova máxima histórica durante o pregão, mas encerrou a sessão cotado a R$ 4,721, alta de 1,65%.

O índice afundou depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, às 13h29 no horário de Brasília, pandemia mundial de coronavírus. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países. O número de casos confirmados no Brasil subiu para 37, com dois novos casos no Rio. O número de casos suspeitos no país é de 876.

Também pesaram no humor dos investidores as frustrações com o pacote de estímulos nos EUA e a revisão para baixo do crescimento do PIB brasileiro pelo governo. O risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro contra caolte, subiu para 217 pontos, alta de 20,97% frente ao fechamento de terça, de 179 pontos.

— A declaração de pandemia feita pela OMS ampliou a incerteza sobre os impactos do vírus na economia global, que já era grande. A cada dia surgem mais informações negativas. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, afirmou que 70% da população alemã terá coronavírus. No Brasil, espera-se um crescimento de casos em duas ou três semanas — disse Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Management.

As principais ações do índice apresentaram fortes perdas no final do dia: as ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto) recuaram 12,42% a R$ 16,08, enquanto a preferenciais (sem direito a voto) tiveram baixa de 11,39% a R$ 15,56. A Petrobras perdeu R$ 24,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta. Na semana, a perda é de R$ 96,3 bilhões.

O valor do barril do petróleo tipo Brent recuou 4% a US$ 35,75. As cotações do petróleo tinham subido na terça-feira após o tombo recorde do início da semana, mas voltam a recuar nesta quarta-feira.

O GLOBO

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Economia

Bolsa cai 12%, e dólar fecha em R$ 4,72 em dia de pânico global

Foto: Reuters/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

Em um dia de pânico no mercado financeiro global, o dólar aproximou-se de R$ 4,80, mesmo com o Banco Central (BC) vendendo a moeda das reservas internacionais. A bolsa de valores brasileira, a B3, caiu 12%, chegando a ter os negócios interrompidos durante a manhã.

O índice Ibovespa fechou o dia com recuo de 12,17%, aos 86.067 pontos, retornando aos níveis de dezembro de 2018. Essa foi a maior queda para um único dia desde setembro de 1998, quando a Rússia declarou moratória. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) vendido a R$ 4,726, com alta de 1,97%, R$ 0,091, no maior valor nominal desde a criação do real.

O BC interveio no mercado duas vezes. Pela manhã, a autoridade monetária vendeu à vista US$ 3 bilhões das reservas internacionais. À tarde, vendeu mais US$ 465 milhões, embora tenha oferecido até US$ 1 bilhão. Até a semana passada, o BC estava apenas leiloando novos contratos de swap cambial, que funcionam como venda de dólares no mercado futuro.

Circuit breaker

Pela manhã, a B3 chegou a ter as negociações interrompidas por 30 minutos porque o Ibovespa tinha caído mais de 10%. Esse é o chamado circuit breaker, mecanismo acionado quando o índice cai mais que determinado nível.

A última vez em que a bolsa tinha tido as negociações interrompidas foi em maio de 2017, após a divulgação de conversas do então presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Petróleo

Os mercados de todo o planeta, que nas últimas semanas têm atravessado momentos de instabilidade por causa dos receios de uma recessão global provocada pelo coronavírus, enfrentaram um dia de pânico com a disputa de preços entre Arábia Saudita e Rússia em torno do petróleo.

Membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Arábia Saudita aumentou a produção de petróleo depois que o governo de Vladimir Putin decidiu não aderir a um acordo para reduzir a extração em todo o mundo.

O aumento de produção num cenário de queda mundial de demanda por causa do coronavírus fez a cotação do barril de petróleo iniciar o dia com queda de mais de 30%. Por volta das 18h, o barril do tipo Brent era vendido a US$ 33,41, com queda de 26,2%. Essa foi a maior queda no preço internacional para um dia desde a Guerra do Golfo, em janeiro de 1991.

Para o Brasil, a queda no barril de petróleo afeta as ações da Petrobras, a maior empresa brasileira capitalizada na bolsa. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) da companhia fecharam o dia com queda de 29,68%. Os papéis preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) caíram 29,7%. Segundo a própria Petrobras, a extração do petróleo na camada pré-sal só é viável quando a cotação do barril está acima de US$ 45.

Consequências

A queda nas cotações do barril de petróleo traz outras consequências para a economia brasileira. Caso os preços baixos se mantenham, a companhia repassará a queda do preço internacional para a gasolina e o diesel. Se, por um lado, a queda beneficia os consumidores; por outro, prejudica o setor de etanol, que perde competitividade.

Os preços mais baixos diminuem a arrecadação de royalties do petróleo e a arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o principal tributo estadual, num momento em que diversos estados atravessam dificuldades financeiras.

Paulo Guedes

Hoje pela manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que a crise internacional deve afetar menos o Brasil que outros países porque a economia brasileira é mais fechada que a do resto do mundo. O ministro repetiu que a melhor resposta para a crise é a continuidade da agenda de reformas e reiterou que a reforma administrativa pode ser enviada ao Congresso ainda esta semana.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Economia

R$ 4,80: Pânico por coronavírus leva dólar a bater a maior cotação nominal da história

David Dee Delgado/Getty Images

Em meio ao pânico que tomou os mercados financeiros globais, o dólar abriu o dia em forte alta de 3,7% e chegou a encostar no patamar de 4,80 reais. É a maior cotação nominal da história e reflete a forte desvalorização do real em relação à principal moeda global. Desde o início do ano, a moeda brasileira é a que mais cai no mundo. A comparação é feita com o papel de outros 40 países que possuem influência sobre o comércio global. Desde a virada do ano, o real perdeu 19,4% de valor frente ao dólar.

O choque acontece devido à histeria global perante o avanço do coronavírus (Covid-19) e às decisões erráticas de governos. No domingo, a Arábia Saudita, em retaliação à Rússia, decidiu depreciar em 10% o preço do petróleo. Isso derrubou as cotações da commodity, que chegaram a cair 30% durante o domingo, 8. Às 9h30, o óleo tipo Brent, comercializado em Londres (Reino Unido), cai 22,3%, cotado a 35,2 dólares. Por isso, no exterior, os papeis da Petrobras já afundam quase 20%.

A disparada do câmbio forçou o Banco Central a intervir cedo. Às 9h10 anunciou um leilão de 3 bilhões de dólares, à vista. Ou seja, está injetando diretamente no mercado moeda estrangeira. O leilão à vista tem dois objetivos: disponibilizar dólares aos bancos, para que não aconteça um estresse maior devido à falta de liquidez, e suavizar a volatilidade no mercado cambial. Após o leilão, a alta refluiu. Às 9h50, o dólar era comercializado a 4,73 reais — um avanço de 2,1% em relação ao fechamento de sexta-feira, 6.

A alta do dólar prenuncia um dia agitado na bolsa brasileira. O índice futuro do Ibovespa afunda 10%. Caso isso se reflita no pregão do índice corrente, a B3 precisa deflagrar o chamado Circuit Breaker — quando todos os negócios são interrompidos por meia hora. Após o retorno, caso caia mais 5%, um novo Circuit Breaker é acionado por uma hora. Se no total a bolsa cair 20%, os negócios são interrompidos por todo o dia. A Petrobras, que derrete no exterior, é o papel com maior peso no Ibovespa: 10,8%.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. A crise é mundial. Bolsas caindo e dólar subindo em TODO canto. Mas tem problemas que só existem no RN. Por exemplo, hospitais fechando, salários de servidores atrasados, reforma da previdência (aquela que Fatão dizia não ser necessária), economia do estado em queda livre, aumento do piso dos professores (que Bolsonaro concedeu e Fatão não quer pagar)… E cadê os sindicalistas PELEGOS, não vão fazer nada a respeito?

    1. Seus malabarismos mentais o fazem ser cotado para o cirque du soleil.

    2. Vc que é do Ceará explique aí por que a economia de seu estado é tão solida? Seria devido às gestões anteriores dos Ferreira Gomes?

  2. O dólar já vinha batendo recordes seguidos antes mesmo do coronavírus.
    Aqui temos o bolsonavírus…

    1. E durante 16 anos, o vírus mais poderoso que já surgiu foi, vírus Luladrao- 9, contaminou todo um partido PT e seus apoiadores. Mas esse virus é muito antigo e ele é disseminado em toda classe política.

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Economia

Dólar tem primeira queda depois de 12 dias de alta

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Pela primeira vez depois de 12 sessões seguidas de alta, o dólar caiu com a ajuda do Banco Central (BC), que interveio no câmbio. Influenciada pelo exterior, a bolsa de valores teve mais uma forte queda e fechou abaixo de 100 mil pontos pela primeira vez desde o fim de agosto.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (6) vendido a R$ 4,634, com queda de R$ 0,017 (-0,36%). De manhã, a divisa alternou momentos de alta e de baixa. Na máxima do dia, por volta das 9h30, encostou em R$ 4,67, mas inverteu o movimento e passou a operar em queda ao longo de toda a tarde.

Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 15,47%. O real tornou-se a moeda que mais se desvalorizou em todo o planeta em 2020. O euro comercial não teve o mesmo comportamento do dólar e continuou a subir. A moeda voltou a bater recorde nominal e fechou vendido a R$ 5,245, com alta de 1,32%.

O Banco Central leiloou US$ 2 bilhões em novos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. O BC promoveu dois leilões de manhã. Até o início da noite, a autoridade monetária não tinha anunciado novos leilões de swap na segunda-feira (9).

O mercado de ações teve mais um dia marcado pelo nervosismo. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou a sexta-feira aos 97.977 pontos, com recuo de 4,14%. Ontem (5), o índice tinha caído 4,65%. O Ibovespa seguiu as principais bolsas mundiais, que também registraram fortes quedas.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu, de 2,9% para 2,4%, a previsão de crescimento econômico mundial para 2020.

A decisão do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, de reduzir os juros básicos dos Estados Unidos em caráter emergencial pode forçar o Banco Central brasileiro a reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos próximos dias 17 e 18.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas por causa da interrupção da atividade industrial na China, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricar e montar produtos.

A desaceleração da China, segunda maior economia do planeta, também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima. Ontem (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu a desvalorização do real à desaceleração da economia global, aos efeitos do coronavírus e à queda dos juros.

AGÊNCIA BRASIL

Opinião dos leitores

  1. Pedro falsificado, rude, petralha, imbecil, capacho de ladrão e pinguço, miolo mole, deixa de ser idiota. Vc está sujando um nome que tem história, veja se usa outro X9. Quando nove dedos era o cara de Obama vcs achavam bonito, quando ele babava Fidel, Chaves, Maduro, aquele jegue da Bolívia, os terroristas do Irã e outros canalhas a sua turma ficava calada. Idiotice mata jumento.

  2. Não se preocupem…nosso mito tá indo visitar Trump e, após uma bela sessão de rastejamento e humilhação, o dólar vai baixar, o PIBinho vai subir e todos poderemos ir pra Disney…
    Muuuuuuuu

    1. E o Luladrão, que só apoia ditaduras e porcarias? Respeita o seu presidente, pedroca!

    2. Esse tonto pensa que a Disney é tudo. Não fala merda otário. Daqui a pouco ele imita um animal igual a ele, quando não externa saudade de dilma. Ah babaca! kkkkKkkk

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Economia

Ibovespa desaba 4,7% e volta aos 102 mil pontos com disseminação global do coronavírus; dólar sobe a R$ 4,65

 

O Ibovespa fechou em queda forte nesta quinta-feira (5) em meio à proliferação global dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde confirmou que já são oito casos da Covid-19 no Brasil, contra três ontem. Desses, seis são em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo.

Já nos Estados Unidos, em Nova York, o New York Times noticia que são 13 os casos confirmados. A Califórnia declarou estado de emergência após a primeira morte pelo vírus ser reportada. O Reino Unido também registrou hoje o primeiro falecimento relacionado à Covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o número de pessoas contaminadas pelo coronavírus ultrapassou 93 mil. Além do medo do vírus, a Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA) advertiu na manhã de hoje que as empresas aéreas terão perdas estimadas entre US$ 63 bilhões e US$ 113 bilhões, reportou a CNBC News.

O Ibovespa caiu 4,65% a 102.233 pontos, tendo batido 100.536 pontos na mínima, quando recuava mais de 6%. O volume financeiro negociado foi de R$ 30,039 bilhões. Foi a maior queda desde o dia 26 de fevereiro, quando o principal índice da B3 despencou 7% também devido ao coronavírus.

Ari Santos, operador da Commcor, destaca que a volatilidade está fazendo com que traders comecem a zerar posições muito mais rápido, o que explica o principal índice da B3 ter desabado mil pontos até a mínima e depois subido mil pontos em poucos minutos. “Uma queda de 1% o investidor consegue aguentar, mas 10% ele acaba zerando. É um movimento muito emocional ligado às notícias frequentes de novos casos do coronavírus, que dão impressão de que a doença está se alastrando sem parar”, diz.

O dólar futuro para abril, por sua vez, subiu 1,51% a R$ 4,661. Já o dólar comercial avançou 1,54%, a R$ 4,6502 na compra e R$ 4,651 na venda.

O real continuou sua trajetória de desvalorização apesar do leilão de 20 mil contratos de swap promovido pelo Banco Central às 9h30 da manhã. O BC ainda fez mais um leilão de 20 mil contratos no começo desta tarde. Também sem sucesso em conter o ímpeto comprador no dólar.

Para amanhã, a autoridade monetária já anunciou que ofertará mais 40 mil contratos de swap.

De acordo com Júlio Erse, gestor da Constância Asset, o mercado está muito sensível às notícias a respeito do coronavírus porque os investidores não têm muitas ferramentas para precificar o alastramento da doença. “É difícil prever os impactos, os desdobramentos e a taxa com que vai se disseminar o vírus”, afirma.

O índice VIX, calculado pela Chicago Board Options Exchange (CBOE), conhecido como índice do medo por medir a expectativa do mercado sobre a volatilidade em 30 dias, chegou a 30%, o que implica uma oscilação de 2% ao dia nos principais índices acionários globais. “Hoje, o VIX já voltou aos 40%”, aponta Erse.

Para o gestor, deve haver nervosismo sempre que saírem informações de empresas que estão sendo evacuadas ou dando férias coletivas para seus funcionários. “São medidas de alto impacto na economia. Não tem precedente e nem elemento predictório para isso, então o nervosismo é exacerbado.”

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subia 22 pontos-base a 4,44% e o DI para janeiro de 2023 avança 28 pontos-base a 5,10%. O DI mais longo, para janeiro de 2025, opera com alta de 22 pontos a 6,02%.

Entre as commodities, depois de fontes afirmarem à Reuters que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordará em uma redução em 1,5 milhão de barris na produção diária caso a Rússia esteja de acordo, a falta de novidades nesse front levou a commodity a cair 1,8%.

Política

O Congresso Nacional manteve o veto presidencial sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A manutenção do veto veio após acordo entre Congresso e Palácio do Planalto, o que explicou a votação maciça favorável ao veto. O acordo envolveu o envio, pelo governo, de Projetos de Lei (PL) que tratam da distribuição das verbas de emendas e do relator-geral do Orçamento.

Com a manutenção dos vetos, o relator-geral do orçamento não poderá indicar prioridades na execução de obras realizadas com orçamento público. O governo não terá mais o prazo limite de três meses para repassar a verba do Orçamento. Na prática, o orçamento destinado a emendas de comissão e do relator não são mais impositivas. Além disso, não haverá penalização ao governo caso ele não faça o pagamento dessa verba.

Independentemente do acordo, partidos de vários matizes ideológicos, como Rede, Novo, PSL e MDB, mostraram-se favoráveis aos vetos. Para eles, se o veto fosse derrubado, a governabilidade e o poder de gestão do presidente da República sobre a verba pública ficariam prejudicado. Partidos de oposição se colocaram a favor do veto, considerando que a medida prejudicaria não só o atual presidente, mas todos os que se seguirem.

A votação ocorreu após dias de negociações e acordos entre governo e Congresso, encabeçados, principalmente, pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Secretaria-Geral de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Infomoney

Opinião dos leitores

  1. É resultado da somatória dos efeitos do coronavírus com o deletério bolsonavírus.
    Só Jesus na causa.

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Economia

Coronavírus e desaceleração mundial afetam cotação do dólar, diz Guedes

Foto: Adriano Machado/Reuters

A despeito da alta do dólar nesta quinta-feira, que atingiu novo recorde de R$ 4,662 no início da tarde mesmo após intervenções do Banco Central, o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou o patamar da moeda americana como “normal”, afirmou que o câmbio é “flutuante” e que sua flutuação agora será num nível mais alto. Para o ministro, a crise do coronavírus e a possível desaceleração da economia mundial explicam parte desse movimento.

– Lembra o câmbio flutuante? Que flutuava entre R$1,80 ou R$ 2,20 ? A flutuação dele agora é num nível mais alto: R$ 3,60, R$ 4,60. Não sabemos. É o câmbio flutuante. Só que ele flutua num patamar mais alto. É simplesmente Isso – afirmou o ministro, que participou de uma reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, junto com o presidente Jair Bolsonaro.

Questionado se a moeda americana poderia chegar a R$ 5, Guedes afirmou que isso só seria possível se fosse feita “muita besteira”.

– Isso aí era perfeitamente previsível. Pô. Mas tá indo para R$ 4,30 ou R$ 4,40, tem o coronavírus, a desaceleração da economia mundial (…). Se fizer muita besteira ele pode ir pra esse nível. Se fizer muita coisa certa, ele pode descer.

O ministro frisou que a agenda de reformas precisa ser implementada para acalmar a moeda americana. No entanto, em ano eleitoral, como em 2020, a tramitação dessas propostas no Congresso costuma ser mais lenta.

– Claro que quanto mais rápido você apresentar as reformas, mais rápido você recupera a confiança e o dólar acalma. Preocupa o nível? Quando sobe rápido preocupa. Por isso que o Banco Central vende um pouco. Mas é natural – disse.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Mais um dilmista que entende de economia…. saia de blogs ideologicos. va estudar economia de verdade.

  1. E tem gente q acredita nesse embuste, capacho de banqueiro e especulador?
    Primeiro era tirar Dilma q o dólar voltava pra 2 reais. Mentira. Depois era só aprovar a reforma trabalhista q tdo ficaria as mil maravilhas. Mentira de novo. Depous era só aprovar a reforma da previdência q virariamos a Suécia. Nada e o povo pobre e trabalhador perdendo os seus direitos.
    O bom é q a classe média paneleira se achava rica reclamando com dólar a 2,5 reais agora nem na Agentina pode mais….
    Agora esse senhor q enganar mais quem?
    Mas dizem q se fizer arminha e pensar bem forte o dólar baixa.

    1. Deixa de ser babaca, atordoado e abobalhado. A economia do mundo está desacelerada por causa do coronavírus, isso, além da roubalheira de mais um trilhão de reais pela quadrilha esquerdalha são os maiores entraves da alavancagem da economia brasileira. Mais nada. As engrenagem da economia estão até bem azeitadas, restando ainda, segurança jurídica e umas reformas. Só após essas mudanças, iremos ter condições perfeitas e ideais para os investidores. O resto é tolice de de babaca petralha liso e desinformado, que serve de massa de manobra pra ladrões de dinheiro público.

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Economia

Dólar reduz alta e se afasta de R$4,50 com melhora no Ibovespa e mercados externos

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

O dólar desacelerava a alta ante o real na tarde desta quinta-feira, operando na casa de 4,47 reais depois de superar 4,50 reais na máxima do pregão, no fim da manhã, conforme o Ibovespa se recuperava e os mercados externos de forma geral melhoravam o sinal depois da liquidação dos últimos dias.

Às 15:43, o dólar avançava 0,64%, a 4,4726 reais na venda. Às 11h39, a cotação bateu 4,5030 reais, pico histórico intradia.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,25%, a 4,4620 reais, após máxima de mais cedo de 4,5020 reais.

O Ibovespa <.BVSP> subia 0,25% após cair 2,36% na mínima do dia. Moedas emergentes reduziam as perdas ante o dólar, que também diminuía as quedas frente a iene e franco suíço , ativos demandados em momentos de turbulência.

Veja gráfico das cotações do dólar/real e dólar/iene a partir de 12h desta quinta. À medida que o dólar desacelerava a queda frente ao iene, o real reduzia as perdas ante a moeda dos EUA:

Os mercados operaram em forte queda mais cedo diante dos temores de que a propagação do coronavírus pelo mundo possa afetar a economia global. Um porta-voz do FMI dissera mais cedo que o coronavírus claramente terá um impacto no crescimento econômico global e o Fundo Monetário Internacional provavelmente reduzirá sua previsão de crescimento como resultado.

Mas a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, minimizou o impacto econômico da epidemia de coronavírus em uma entrevista publicada nesta quinta-feira, dizendo que ainda não estava causando danos econômicos duradouros.

Mais cedo, em ação de apoio ao real, o BC vendeu 1 bilhão de dólares em contratos de swap cambial tradicional para conter a volatilidade. Na véspera, a autoridade monetária havia colocado 500 milhões de dólares nesses ativos, em oferta líquida.

Terra, com Reuters

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Finanças

Dólar opera em queda e volta a ficar abaixo de R$ 4,04 no último pregão do ano

Foto: Arquivo

No último pregão do ano da Bolsa, o dólar abriu o dia operando em queda nesta segunda-feira, sendo comercializado abaixo de R$ 4,04. Às 11h, a moeda americana apresentava queda de -0,235%, sendo cotada a R$ 4,038.

O Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro de ações, às 11h, subia 0,42%, para 117.085 pontos. Até 27 de dezembro, quando fechou aos 116.533 pontos, o índice acumulava alta de 32,59% em 2019. Em 12 meses, o ganho é de 36,36%.

Nas últimas semanas, investidores tem reduzido o volume das negociações às vésperas dos feriados de Ano Novo na Europa e América, encerrando um ano de vários recordes para os índices de ações globais.

Este será o quarto ano consecutivo de ganhos na bolsa brasileira, que passou de 87.887 pontos no final de 2018 para 117.203 na última quinta-feira, quando renovou o recorde histórico da Bolsa. Desde 2016, quando o ciclo começou, o Ibovespa já valorizou 166%.

Nesta segunda, a nova edição do Boletim Focus, do Banco Central, manteve a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2019 em R$ 4,10. Para o fim de 2020, caiu de R$ 4,10 para R$ 4,08.

Os economistas elevaram, ainda, as projeções de inflação para este ano, de 3,98% para 4,04%. Já a projeção para o crescimento do PIB para este ano subiu de 1,16% para 1,17%. Para 2020, o dado também foi revisado de 2,28% para 2,30%. Foi a oitava alta seguida da previsão para o ano que vem.

A projeção dos analistas para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2020 permaneceu em 4,50% ao ano, mesmo patamar registrado atualmente.

Para analistas da Levante Investimentos, apesar de milimétricos, os ajustes nas projeções refletem as boas expectativas do mercado para 2020, que também passam pela agenda de reformas do Congresso.

“A inclinação do Congresso em promover ajustes fiscais, tributários e regulatórios fortalece a aceleração do crescimento para o ano que vem, o que pode ser recebido com muito bons olhos”, afirmou em nota.

O Globo

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Economia

Dólar tem 6ª queda seguida e fecha a segunda-feira cotado a R$ 4,12

Foto: Pixabay

O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira (9), a sexta consecutiva, atingindo o menor patamar em um mês, com o mercado colocando nos preços a possibilidade de ingresso de recursos e de olho nas decisões de política monetária desta semana aqui e no exterior.

No fechamento da sessão, a moeda norte-americana caiu 0,4%, a R$ 4,1290 na venda. Trata-se do menor patamar desde 7 de novembro (R$ 4,0935 na venda).

A queda desta segunda marcou a sexta seguida para o dólar — a mais longa sequência do tipo desde as também seis baixas consecutivas entre 30 de agosto e 6 de setembro de 2017.

R7, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Verdade nada cai de preço, mais tá bom assim o brasileiro só sabe brigar nas esquinas Por política.

  2. PODE BAIXAR 300 MIL VEZES , MAS TUDO QUE AUMENTOU POR CAUSA DA ALTA DELE JAMAIS DIMINUIRÁ O VALOR, KD MINISTERIO PUBLICO , PROCON QUE NAO CAI EM CIMA, PQ TODA ALTA DELE É MOTIVO PARA TUDO AUMENTAR MAIS QUANDO O DOLAR CAI NADA BAIXA O VALOR

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Finanças

Dólar abre em queda, a R$ 4,18, repercutindo dados da balança comercial e de olho no Chile

Foto: Ozan Kose / AFP

O dólar devolvia as quedas do início da manhã e avançava contra o real nesta sexta-feira, em sessão volátil marcada pela formação da Ptax, com os investidores de olho na decisão do banco central chileno de intervir no câmbio local.

Às 10h46m, a moeda americana avançava 0,08%, a R$ 4,2193 na venda. No entanto, na mínima do pregão, chegou a tocar os R$ 4,1829.

Na véspera, o dólar à vista fechou em queda de 1,00%, a R$ 4,2160 na venda, apoiado por atuações cambiais extraordinárias do Banco Central do Brasil e pela revisão para cima da balança comercial doméstica .

O contrato mais negociado de dólar futuro tinha alta de 0,67% nesta sexta-feira, a R$ 4,218, tendo registrado queda acentuada no dia anterior após o banco central do Chile anunciar que intervirá no mercado de câmbio com vendas de até US$ 20 bilhões, em meio ao recente colapso da moeda local, o peso, devido à incerteza social que o país está enfrentando. A intervenção ocorrerá a partir de segunda-feira e até maio do próximo ano. O peso do Chile abriu em alta de 3,33% nesta sexta-feira, a 801,50/801,80 por dólar.

No entanto, o dólar reverteu seu curso e passava a subir contra o real no mercado interbancário nesta sessão, o que, segundo Cleber Alessie Machado, operador da H.Commcor, deve-se à formação da Ptax, evento que tradicionalmente adiciona volatilidade aos negócios.

“No último dia útil sempre há formação da Ptax, e sempre há brigas”, disse. “Por conta dessa mudança drástica na cotação que vimos ao longo deste mês, a disputa promete ser intensa. Hoje vamos ter muitos movimentos técnicos e especulativos sem nenhuma manchete relevante.”

Em novembro, a moeda norte-americana acumulou ganhos fortes contra o real, por motivos que variam da decepção com os leilões de excedentes da cessão onerosa às tensões políticas no Brasil e na América Latina. Apenas nesta semana, o dólar registrou três máximas recordes seguidas para fechamento, defendendo posição acima dos 4,20 reais.

Diante da disparada recente da divisa dos EUA, o Banco Central anunciou quatro leilões extraordinários esta semana, em tentativa de controlar um comportamento exagerado da taxa de câmbio.

Machado, quando perguntado se as intervenções do BC devem permanecer, disse que a instituição “só tem que garantir bom funcionamento do mercado. Recentemente, viu excesso e atuou. Se o BC voltar a ver que o mercado está ficando disfuncional, ele vai voltar a atuar de novo”.

No exterior, o dólar ganhava contra as principais moedas, registrando alta de 0,14%. Divisas emergentes pares do real, como a lira turca e o peso mexicano, recuavam contra a divisa norte-americana.

O Ibovespa não mostrava um viés firme nesta sexta-feira, último dia útil de novembro, com Via Varejo mais uma vez entre os destaques positivos em dia de Black Friday, assim como Usiminas, em meio a cenário de nova alta nos preços do aço, enquanto Petrobras e Vale pressionavam negativamente. Às 11h30m, o Ibovespa caía 0,1%, a 108.185,49 pontos. O volume financeiro somava R$ 2,5 bilhões.

Wall Street voltava a funcionar nesta sexta-feira, mas com sessão mais curta, o que tende a afetar novamente a liquidez das operações na bolsa brasileira.

A ação ON da Via Varejo avançava 2,91%, engatando a sétima sessão consecutiva de valorização, enquanto as rivais Magazine Luiza caía 0,53% e B2W ON subia 0,44%. A sessão é marcada pelo começo da data promocional Black Friday, que tende a se estender pelo fim de semana.

Já Usiminas PNA subia 4,27%, em sessão com encontro da empresa com analistas e investidores, com a equipe do Itaú BBA destacando que a companhia anunciou aumento de 5% para os preços de aço a partir de janeiro. Na esteira, CSN avançava 3,09%.

Também em terreno positivo, o papel PN do Itaú Unibanco tinha acréscimo de 0,09%, com o setor bancário ainda sensível ao noticiário de Brasília. Após mudanças no cheque especial, o Banco Central pretende implementar no fim de 2020 a primeira fase do open banking. Bradesco PN subia 0,03%. Na semana, esses papéis caem cerca de 3% e 1,8%, respectivamente.

Em terreno negativo, Petrobras PN caía 0,75%, em sessão de queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Vale ON recuava 0,54%, ajudando a enfraquecer o Ibovespa, em movimento similar de outras mineradoras no exterior

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Economia

Dólar opera em queda, mas ainda na faixa dos R$ 4; Bolsa volta ao patamar de 100 mil pontos

Foto: Kiyoshi Ota / Bloomberg

O dólar comercial iniciou a semana semana em queda, mas logo no meio da manhã a tendência foi invertida. A moeda americana registra alta de 0,77%, valendo R$ 4,036 nesta segunda-feira. Um possível diálogo entre autoridades americanas e chinesas leva um certo tom de alívio para o mercado, mas não afasta a volatilidade.

O Ibovespa, principal índice do mercado de ações, voltou ao patamar dos 100 mil pontos. O índice opera com alta de 0,76%, aos 100.562 pontos.

— A volatilidade, causada pelo cenário externo, ainda é muito grande. O noticiário, porém, está um pouco mais animador. Os diálogos entre as autoridades da China e dos EUA, além de o presidente Trump declarar que a suspensão de restrições sobre a Huawei podem ser extendidas, dão um tom mais positivo ao mercado — destaca Álvaro Bandeira, economista-chefe do Modalmais.

Larry Kudlow, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, disse que representantes da China e dos EUA conversaram por meio de vídeo conferência na semana passada. Segundo ele, o dialógo produziu “notícias positivas”. Kudlow foi entrevistado pela rede americana Fox News neste fim de semana.

Internamente, a equipe econômica deve iniciar os debates a respeito do pacto federativo com os senadores nesta terça. A iniciativa busca dar mais poder a estados e municípios em relação a recursos que ficam retidos pela União.

Risco de recessão

Principal economia da zona do euro, a Alemanha pode entrar em recessão no terceiro trimestre em consequência de uma “contração” da produção industrial provocada pelas tensões comerciais internacionais, advertiu nesta segunda-feira o Banco Central (Bundesbank) em seu relatório mensal.

“A economia pode registrar uma nova contração neste verão, após um retrocesso 0,1% do PIB alemão no segundo trimestre”, alertou o Bundesbank.

Do lado europeu, as notícias não são animadoras. Na Ásia, entretanto, o cenário é mais positivo. O Banco Central da China (banco do Povo) apresentou uma importante reforma dos juros no sábado, com o objetivo de ajudar a reduzir os custos de empréstimo para empresas e sustentar a economia, a qual vem sendo afetada pela guerra comercial com os Estados Unidos.

O Banco do Povo da China afirmou que irá melhorar o mecanismo usado para estabelecer a principal taxa de empréstimo (LPR) a partir deste mês, em uma medida para reduzir a taxa de juros real a empresas como parte das reformas de mercado.

O Globo

 

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Diversos

Agentes da Corregedoria da PM encontram euro, dólar, peso e iene com Pezão em vistoria na cadeia

Foto: Reprodução

 

Agentes que fazem uma vistoria no Complexo Prisional da Polícia Militar, no bairro do Fonseca, em Niterói, município da Região Metropolitana do Rio, encontram 70 euros, 36 dólares, 6 mil pesos e 25 ienes com o governador Luiz Fernando Pezão, que está preso na unidade. Ele presta depoimento neste momento. O dinheiro foi encontrado por agentes da Corregedoria da PM.

Mais cedo, haviam sido localizados sete celulares na área comum nos fundos da cadeia, fora das celas, e foram localizados com o auxílio de equipamentos que detectam ondas eletromagnéticas.

A inspeção é feita a pedido da direção do presídio ao Comando Conjunto.. Equipes das Forças Armadas e corporação chegaram ao presídio no início da manhã. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML) foram mobilizados 160 militares das Forças Armadas e 100 policiais militares. O presídio foi alvo de pelos menos outras duas inspeções no início deste mês. Nenhuma irregularidade foi encontrada.

Pezão se encontra numa sala da cadeia. Ele foi obrigado pela direção da unidade a usar o mesmo uniforme dos demais detentos: um short preto com camisa branca. Funcionários do presídio contaram que, inicialmente, ele pediu para usar suas próprias roupas, já que não é policial militar. O diretor da unidade negou o pedido.

O governador e o ex-procurador-geral de Justiça, Claudio Lopes, que está na mesma unidade, tiveram os cabelos cortados. Os dois estão na ala reservada aos oficiais da PM.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Com todo respeito a vocês que não tem o que fazerem na vida… Pq vcs não esquecem o PT e Bolsonaro? Vcs acham que existem e são importantes para esse pessoal? O PT não está mais no governo e Bolsonaro nem assumiu, por que essa polarização besta…

  2. Amigos do PT não são imparciais. Essa turma campeã mundial em corrupção e de toda qualidade de desmandos contra a Nação e o Povo Brasileiro e não vi uma linha desses honestos amigos do PT criticarem de forma pelo menos construtiva, pelo mal que causaram a Nação. São surdos, cegos e mudos, verdadeiras marionetes.

  3. Bolsonaro pretende perdoar dívida de 17 bilhões de ruralistas. Algum seguidor do mito aqui por favor pra justificar? Tô aguardando a defesa!

  4. Se der uma batida no gabinete dos Bolsonaros será que vão encontrar muitos fantasmas?
    E o Queiroz, alguém sabe em que pé de goiaba subiu?
    Será que já pediu perdão pro Moro, que sempre foi tão falante não fala mais no assunto, e foi pro laranjal?

    1. É! Tem que apurar tudo! Só acho que tem que começar pelos que movimentaram mais: André Ceciliano do PT (49,3 milhões), Paulo Ramos do PDT (30,3 milhões), Carlos Minc do PSB (16,3 milhões) e assim por diante… Não acha?

  5. Se forem dar uma batida onde tá luladrão, vão encontrar dinheiro boliviano e africano atém de várias de 51.

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Economia

Dólar fecha em alta e Bovespa em queda após aprovação do impeachment

alx_dolar_-20150331-45_originalApós intervenção do Banco Central (BC), o dólar fechou hoje (18) com alta de 2%, cotado a R$ 3,5972 na venda. A moeda norte-americana havia aberto em baixa o pregão desta segunda-feira, um dia após a Câmara dos Deputados votar a favor da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A questão já está em análise no Senado.

Às 9h10, a cotação do dólar era R$ 3,513. No entanto, após o BC realizar um leilão de swap cambial reverso, que equivale à compra de dólar no mercado futuro, houve uma inversão de tendência e a moeda passou a ser cotada em R$ 3,598, valorizando de 2,1% ante sexta-feira (15).

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou com queda 0,63%, aos 52.894 pontos. O volume negociado alcançou R$ 11,4 bilhões, com fechamento de 995,8 mil negócios.

Fonte: Agência Brasil

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