Polícia

Elo entre ex-vereador Cristiano Girão e Lessa pode elucidar caso Marielle

Foto: Guilherme Cunha/Alerj

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou neste fim de semana o ex-vereador Cristiano Girão pela morte de um rival. Girão, que é apontado como chefe da milícia da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, teria contratado Ronnie Lessa, preso pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, para executar o ex-policial André Henrique da Silva Souza e sua companheira, Juliana Sales de Oliveira. Os crimes ocorreram em junho de 2014 por uma disputa de controle da Gardênia.

O vínculo entre o ex-vereador e Lessa chamaram a atenção do MP, que acredita ser esta uma peça fundamental para descobrir os mandantes do caso Marielle. A afirmação é da força-tarefa responsável pelo caso. Durante as investigações, os promotores encontraram uma busca de Ronnie Lessa na internet sobre o homicídio de 2014. Para a equipe, o miliciano queria saber o que o inquérito teria descoberto até então.

O MP também encontrou muitas semelhanças entre a morte do policial e da parlamentar: tiros disparados por uma arma automática e com o veículo em movimento.

Girão foi um dos investigados na CPI das Milícias e chegou a ser preso. Ele nega envolvimento na morte de Marielle Franco. Ronnie Lessa está preso acusado de ser o autor dos disparos.

Band News FM

Opinião dos leitores

  1. Está começando a ficar perigoso para muita gente. Tanto para quem é investigado, como para quem está investigando. As promotoras já correram quando viram o que não esperavam ver. Ou será que botaram pra correr para que não mostrem o que não se deve ver???? Esse terreno do Vivendas Da Barra Pesada é muito perigoso.

  2. Ainda isso!?!?! E o Adelio quando vai “elucidar”??? Celular dos advogados e do próprio criminoso quando vao autorizar perícia pela PF ? E o acesso dele na Câmara, quem autorizou e quem clonou? Quem era ? Palhaçada

    1. O erro dos governos militares foi não ter sumido com Luladrao..

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Política

À CPI, Abin nega elo com fala de Bolsonaro sobre guerra biológica

Na imagem, Alexandre Ramagem (Abin). FOTO: REPRODUÇÃO GOVERNO FEDERAL

Em documento encaminhado à CPI da Covid, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) comentou a afirmação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a insinuação de que o novo coronavírus pode ser fruto de uma guerra biológica.

A afirmação foi feita por Bolsonaro no dia 5 de junho, na abertura da semana das Comunicações no Palácio do Planalto, em Brasília. “É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou se nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês”, disse o presidente na ocasião.

A declaração foi questionada em requerimento, feito pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), membro da comissão. O documento de resposta é assinado, por sua vez, pelo diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, que nega elo com a afirmação de Bolsonaro, mas admite a possibilidade de que o vírus foi criado em laboratório.

À CPI, Ramagem descarta ainda que a manifestação de Bolsonaro faça qualquer referência a informações da Abin e acredita que as relações diplomáticas entre Brasil e China são “maduras, dinâmicas, complementares e com diversas oportunidades de expansão”.

De acordo com o documento, as manifestações de Bolsonaro expressam duas entre quatro principais hipóteses existentes sobre a origem do vírus. Ramagem afirma que o último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), de 30 de março, traz expressamente as hipóteses da fala do titular do Executivo.

“Embora o relatório tenha inicialmente considerado a hipótese de laboratório menos provável, sugerindo a descontinuidade dessa linha de pesquisa, após objeção de vários países, o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus acabou voltando atrás para tornar a incluir essa hipótese como oficial das pesquisas da OMS”, disse.

A teoria do vazamento do vírus de um laboratório, inicialmente citada pelo antecessor de Joe Biden, Donald Trump, e depois descartada como “altamente improvável” por uma missão da OMS que visitou a China com muito atraso, ressurgiu nos últimos dias, estimulada por Washington.

Pequim rejeita a teoria de que o vírus pode ter surgido em um laboratório de virologia em Wuhan e acusa Washington de vender “conspirações” e politizar a pandemia.

A hipótese da origem natural — respaldada como a mais provável pela equipe de especialistas da OMS que visitou a China — afirma que o vírus surgiu entre morcegos e depois passou aos humanos, provavelmente através de uma espécie intermediária. Esta teoria foi amplamente aceita no início da pandemia, mas com o passar do tempo os cientistas não encontraram um vírus nos morcegos ou em outro animal que corresponda com a assinatura genética do SARS-CoV-2.

R7

Opinião dos leitores

  1. Os EUA, do Biden (imagina se fosseco Trump, hein?), estão investigando exatamente isso. Será que essa CPI dos corruptos vai convocar o presidente americano? Que palhaçada!

  2. Cala tua boca presidente inconsequente. Que se a China for guerrear a gente, nossas forças armadas são os primeiros a correr. Eles não são treinados para guerra, sim para privilégios de gordas aposentadorias, improdutividade laboral, e aposentadoria precoce. Entre muitos mais que daria uma dissertação.

    1. Seu comentário é digno de um pré-adolescente. Quanta bobagem!

    2. Você deve ser um despeitado. Vai bajular Lula e Maduro, seu Bajulador. Llkkkkkkk

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Saúde

Agência europeia não vê indícios de elo entre coágulos e vacina de Oxford

Foto: Luiz Lima Jr./Fotoarena/Estadão Conteúdo (5.fev.2021)

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) afirmou nesta terça-feira (16) não ter indícios de que a imunização com a vacina da AstraZeneca/Oxford contra Covid-19 tenha influenciado na formação de coágulos sanguíneos.

Mais de uma dúzia de países europeus suspenderam recentemente o uso da vacina da AstraZeneca enquanto especialistas da EMA analisam questões sobre a segurança da vacina – há também relatos de casos isolados de hemorragia e baixa contagem de plaquetas.

“Quero ressaltar que, no momento, não há indícios que a vacinação [com o imunizante da AstraZeneca] tenha causado essas condições – não apareceram nos testes clínicos e não estão listados como efeito colateral esperado para essa vacina”, disse a diretora-executiva da EMA, Emer Cooke.

“Nos testes clínicos, tanto as pessoas vacinadas quanto as que receberam placebo não mostraram mudanças na avaliação dos dados de coagulação. E o número de eventos de formação de coágulos entre os vacinados também não parecem ser maiores do que o observado na população em geral”, continuou Cooke.

A especialista destacou ainda a importância dos imunizantes para prevenir os casos de Covid-19, especialmente nas formas graves que requerem internação hospitalar, e disse que esse é um fator de peso na avaliação de risco feita pela EMA.

“Enquanto essa investigação está em andamento, continuamos firmemente convencidos de que os benefícios da vacina da AstraZeneca em prevenir a Covid-19 superam os riscos de efeitos colaterais.”

Conclusão ainda nesta semana

Cooke afirmou ainda que o painel de especialistas analisa se há qualquer relação de causa entre o uso da vacina da AstraZeneca/Oxford e os casos adversos ou se eles foram originados por outras causas.

“Isso requer uma análise muito rigorosa de todos os dados disponíveis dos eventos. Os especialistas avaliaram esses os dados e também as circunstâncias clínicas para determinar se a vacina pode ter contribuído [para as coagulações]”, explicou.

“Vamos nos reunir novamente na quinta-feira (18) para chegar a uma conclusão com toda a informação disponível e nossos especialistas vão nos aconselhar caso haja alguma recomendação adicional que precise ser tomada – e informaremos o público sobre isso imediatamente após essa reunião.”

CNN Brasil

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Polícia

Delegado descarta elo da família Bolsonaro no crime do Caso Marielle: “Não tem nenhuma participação. Temos certeza”

Fofo: Fernando Frazão/Agência Brasil

O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), afirmou, na manhã desta quarta-feira, que a Polícia Civil do Rio tem certeza que “não há nenhuma participação da família Bolsonaro” nas mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes.

— Não tem nenhuma participação da família Bolsonaro nesse evento. Não temos indício dessa família no caso. Temos certeza que não há participação — afirmou Nunes.

Questionado sobre quais são os indícios que levaram os investigadores a descartarem o envolvimento de algum parente do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) na morte da parlamentar e seu motorista, Nunes garantiu que “não tem elementos que indiquem a participação”.

No ano passado, um dos porteiros do Condomínio Vivendas da Barra, no Recreio do Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde vive a família Bolsonaro, disse em depoimento à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) que um homem chamado Élcio (que seria Élcio Queiroz, um dos acusados pela execução de Marielle) deu entrada no local em 14 de março de 2018 dirigindo um Renault Logan prata. Ele teria informado ao porteiro que iria visitar a casa 58, de Bolsonaro. O porteiro afirmou ter confirmado a entrada com o “seu Jair”.

O presidente, à época deputado federal, estava em Brasília conforme registros da Câmara dos Deputados. Indagado nesta quarta-feira se o porteiro havia mentido, Antônio Ricardo disse que “o porteiro é um senhor e pode ter se enganado no momento” e afimou que o presidente Jair Bolsonaro também não teve participação nos assassinatos de Marielle e Anderson. A Polícia Civil não informou se vai ou não indiciar o porteiro por denunciação caluniosa.

Jair Bolsonaro sempre negou que tenha recebido em sua casa Élcio Queiroz. O presidente da República afirmou que o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), usa a Polícia Civil para perseguir a família Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro prestou depoimento no caso

No dia 26 de abril de 2018, pouco mais de um mês após o crime, Carlos Bolsonaro (Republicanos) prestou depoimento ao delegado Giniton Lages, então titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) sobre o caso na condição de testemunha.

À Giniton, Carlos afirmou que discutiu, em 2018, com um assessor de Marielle após ser chamado de “fascista”. Segundo o filho de Bolsonaro, a própria Marielle teria entrado na situação e apaziguado os ânimos.

No dia do depoimento, Carlos Bolsonaro afirmou que soube da morte da colega de parlamento pela imprensa.

Mais um suspeito preso

Nesta quarta-feira, mais um suspeito de participação no crime foi preso. O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel, de 44 anos, é apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). Segundo a Polícia Civil, até às 10h30 o bombeiro não havia prestado depoimento.

Suel foi localizado num condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ele já estava na mira da DHC e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), desde a prisão de Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano passado. De acordo com os investigadores, coube ao bombeiro ajudar, logo após a prisão do sargento, no descarte das armas escondidas por Lessa.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pronto caso encerrado para acusação da família do JB.
    Os esquerdopatas podem partir para outra aí já perderam.

  2. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…quanto o delegadim ganhou…mais um monstro defendendo o SATANÁS …XÔ

  3. A polícia sabe trabalhar. Não vai espantar pra pegar. Algumas peças do quebra-cabeças estão no fundo do mar.

  4. só uma pessoa com nome de cachorro p falar umas asneiras dessas….kkkkkkkk Prefeita….KKKKKKKKKKK….

  5. Isso quer dizer que vale pro rapaz que foi morto junto com ela.
    O motorista, que os canalhas esquerdistas desonestos botaram no esquecimento.
    So falam nessa Mariele.
    A rigor, quem é mesmo essa Marielle???
    Fez o quê por vc, vc, vc, vc.???
    Nada!!!

    1. A mesma resposta e amesma interrogação vale para o esfaqueador de Bolsonaro, esses alinhados são todos acéfalos.

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Esporte

Elo entre black blocs e PCC é ‘inadmissível’, diz ministro da Justiça

L484B316C6C3A4BD4875D23D7984FDC77Foto: André Dusek/Estadão

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta domingo, 1, que é “inadmissível” a associação de esforços entre os black blocs com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para transformar a Copa do Mundo “em um caos”. A união com o objetivo de prejudicar o andamento do evento foi citada pelos próprios manifestantes em reportagem publicada nesta domingo pelo Estado.

Um dos black blocs entrevistados disse que “tem certeza de que o crime organizado, o PCC, vai causar o caos na Copa”. “E a gente vai puxar para o outro lado”, completou o ativista

“É inadmissível a união pelo crime”, desabafou Cardozo, em entrevista ao Estado. “É inadmissível que pessoas queiram se associar ao crime para fazer reivindicações”, declarou. E avisou: “Não toleraremos abuso de qualquer natureza, e as pessoas que praticarem ilícitos responderão nos termos da lei penal”.

Cardozo assegurou que o governo está monitorando todos os setores considerados estratégicos, que poderão criar algum tipo de problema, e salientou que “existe uma cooperação entre os serviços de inteligência dos governos federal e estadual para acompanhar as mais diversas situações”.

Apesar de os jovens que deram entrevista ao Estado dizerem que não são monitorados pela polícia, o ministro informou, sem dar detalhes, que o governo vigia diversos segmentos. Salientou ainda que todos os setores das instâncias governamentais estão integrados e “preparados para todas as situações” e que todas as medidas de segurança foram tomadas.

“Estamos muito seguros de que teremos bom padrão de segurança na Copa e estamos preparados para enfrentar situações dessa natureza”, afirmou Cardozo.

‘Equívoco’. O ministro da Justiça criticou ainda a motivação dos jovens para fazer as manifestações – eles alegam que esta era uma forma de exigir que o Estado prestasse os serviços direito para a população. “Se alguém acha que vai melhorar o mundo com esse tipo de método, incorre em um equívoco reprovável por toda a sociedade brasileira”, afirmou Cardozo, acentuando que “a lei existe e será cumprida”.

Após afirmar que a Copa das Confederações, no ano passado, serviu de “excelente preparação para Copa do Mundo”, o ministro citou que há um bom número de pessoas envolvidas preparadas e a postos para evitar danos às pessoas e ao patrimônio.

Ele lembrou que as manifestações são permitidas e fazem parte da democracia, mas que o governo não vai tolerar excessos. “O que temos de fazer sempre é evitar é o abuso, o abuso de qualquer natureza. Por isso, temos dialogado muito com as polícias dos Estados e isso me leva a crer que teremos uma intervenção pronta e eficiente das autoridades policiais.”

Agência Estado

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