Judiciário

Moraes anula inclusão de atos do atual diretor da PF em inquérito sobre Bolsonaro e afasta delegado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (27) o afastamento do delegado Felipe Leal das investigações sobre suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Moraes também anulou os pedidos de informações, feitos por Leal à PF, de atos administrativos do atual diretor-geral da corporação, Paulo Maiurino – que assumiu o cargo em abril deste ano.

Felipe Leal queria incluir, no inquérito sobre a suposta interferência de Bolsonaro, as decisões de Maiurino que levaram à troca de delegados que atuaram em investigações sobre o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

A informação sobre esse pedido do delegado da Polícia Federal foi revelada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada pela Globonews.

No entendimento de Moraes, no entanto, essas informações pedidas pelo delegado não guardam qualquer relação com o inquérito – que foi aberto em 2020, antes de Maiurino assumir o comando da corporação.

O ministro do STF é relator do inquérito sobre a suposta interferência de Bolsonaro na PF desde outubro de 2020 em substituição ao ministro Celso de Mello, que se aposentou.

“Verifico, porém, que as providências determinadas [pelo delegado] não estão no escopo desta investigação, pois se referem a atos que teriam sido efetivados no comando do DPF Paulo Maiurino, que assumiu a Diretoria-Geral da Polícia Federal em 6/4/2021, ou seja, após os fatos apurados no presente inquérito e sem qualquer relação com o mesmo”, escreve Moraes.

“Não há, portanto, qualquer pertinência entre as novas providências referidas e o objeto da investigação”, pontua o ministro.

No despacho desta sexta, Alexandre de Moraes determina que o inquérito seja remetido ao diretor-geral da PF, a quem cabe designar um novo delegado para dar continuidade às apurações.

Antes de ser afastado da investigação, Felipe Leal tinha pedido mais informações à PF sobre duas decisões de Maiurino:

a troca do delegado Alexandre Saraiva após investigação que teve como alvo Ricardo Salles;

e a não promoção de um outro delegado, Franco Perazzoni, que também investigou Salles.

‘Situação delicada’

Maiurino foi nomeado diretor-geral da PF em abril deste ano com apoio de ministros do STF, já que era secretário de segurança da Corte antes do cargo. Mas segundo fontes ouvidas pela Globonews, com os ataques de Bolsonaro ao STF, Maiurino passou a ficar em ‘situação delicada’ .

A avaliação é que, além de estar no meio do ataque, o presidente também não está satisfeito com sua gestão. Maiurino não tem perfil de defesa aberta do presidente nem de seus filhos , e também de suas teses, como a defesa do voto impresso.

Ainda não há definição sobre a situação de Maiurino, nem se ele será trocado, ou se trata-se somente de uma fase delicada de sua gestão.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O interessante nessas intromissões do cabeça de ovo é que ele só faz a troca dos responsáveis nas investigações, quando as provas são a favor do Bolsonaro, vejam o caso do Adélio bispo, o da facada no Bolsonaro, até hoje ninguém sabe onde trabalhava, porque tinha vários celulares, quais eram os contatos dele no celular ,notebook, quem pagou os advogados, e fica por isso mesmo.
    Dia 07 está chegando cabeção.!!!!!!!!!

  2. Não colou…xandão percebeu a manobra..kkk
    O delega queria incluir coisas estranhas no processo pra levar a nulidade…
    Xandão percebeu a manobra e mandou pegar o beco…tás lascado com ele visse Bozo…kkkkkkk

    1. Eu lembro que quando um caso estava com a PF todo mundo passava a acreditar mais na justiça, meu Deus, pq tudo mudou? Vamos acreditar em qual justiça, só a de Deus, desde o caso Mariele que ninguém acredita mais nas polícias.

  3. “Maiurino não tem perfil de defesa aberta do presidente nem de seus filhos , e também de suas teses, como a defesa do voto impresso.”
    É um requisito defender a família miliciana?
    É um delegado federal, não deve favor a bolsofamília não…

  4. O fanáticos inconsequente extremistas da direita e da esquerda estão acabando com a paz social e institucional no Brasil. Se o gol de mão for do seu time, você acha justo????

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Polícia

Delegado é encontrado morto dentro da sede da Polícia Federal em Caxias do Sul

Foto: Reprodução/RBS TV/Sindpf-PR/Divulgação

O delegado Gastão Schefer Neto, de 48 anos, foi encontrado morto na sede da Polícia Federal (PF) de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (9). De acordo com a assessoria da PF, o caso está sendo tratado como suicídio.

A investigação sobre as circunstâncias do óbito ficará a cargo da própria instituição, já que o óbito ocorreu dentro de uma delegacia.

Natural do Paraná, Schefer estava trabalhando em Caxias do Sul desde o final de junho.

Em 2020, o delegado foi chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Dois anos antes, em 2018, Gastão Schefer Neto incitou uma confusão contra apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Curitiba, de acordo com a Polícia Militar (PM) paranaense. O delegado teria empurrado e derrubado equipamentos de som de um acampamento, quando Lula estava preso na Superintendência da PF. Na época, tanto o agente quanto os apoiadores do ex-presidente chegaram a registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Gastão Schefer Neto concorreu ao cargo de deputado federal pelo Paraná duas vezes. Em 2018, pelo PSL, recebeu 4.670 votos. Já em 2014, pelo PR (hoje PL), o delegado conquistou 23.239 votos. Em ambas as ocasiões, não foi eleito.

Nas redes sociais, sindicatos de delegados e policiais federais do Rio Grande do Sul e do Paraná lamentaram a morte de Schefer.

Nota do Sindicato dos Policiais Federais do RS

“O SINPEF/RS comunica, com profundo pesar, o falecimento do DPF GASTÃO SCHEFER NETO, lotado na SR/PF/PR, durante missão na Delegacia de Caxias do Sul/RS. Ele foi empossado em 2002 na PF como Escrivão, com lotação em Caxias. Nossas condolências à família e aos amigos neste momento de dor.”

Nota do Sindicato dos Delegados da PF no PR

“Neste momento de dor, nos solidarizamos em oração para que Deus conforte o coração de sua família e amigos neste momento difícil.”

G1

Opinião dos leitores

  1. Os próprios agentes de segurança não têm condições psicológicas de portar uma arma. Imagine os civis que querem porte liberado?

    1. País desarmado vira baderna, ninguém respeita ninguém, nem o espaço do outro, muito menos mantém a palavra, e pessoas assim não fazem falta ao mundo porque viram obstáculo da boa convivência. Então tem que ser feito uma limpeza, depois da limpeza, vira uma nação harmônica e de fácil convivência.

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Polícia

VÍDEO: Delegado explica ataque sanguinário em creche em Santa Catarina que matou três bebês e duas funcionárias

A Polícia Civil confirmou a identidade do autor do ataque registrado em uma creche na manhã desta terça-feira (4) em Saudades, no Oeste de Santa Catarina. Cinco pessoas morreram após o crime. Segundo o delegado, o jovem tinha perfil mais quieto e não costumava sair muito de casa.

O autor foi identificado como Fabiano Kipper Mai, 18 anos. De acordo com o delegado Jerônimo Marçal Ferreira, ele invadiu a Escola Infantil Pró-Infância Aquarela e feriu a professora na entrada da unidade. Ela teria então corrido para a sala onde estavam quatro crianças, todas menores de dois anos. Além deles, o suspeito atacou uma agente de saúde que fazia um trabalho no local no momento do crime

As três crianças que morreram tinham menos de 2 anos. Gravemente ferido, o agressor também foi encaminhado ao hospital. Ainda não se sabe o que motivou o crime. Saudades fica no Oeste de SC e tem cerca de 9 mil habitantes.

Com Diário do Estado e NSC Total

Opinião dos leitores

  1. Se todo o povo brasileiro que não tenha restrição médica ou judicial deve ter direito a uma arma de fogo para andar na cintura. Se alguém se sentir em risco poderá se defender na hora mandando bala. O governo deve doar uma arma de fogo para cada cidadão. Só assim viveremos seguros. Se cada um tiver uma arma, o Brasil será o país mais seguro do mundo.

    1. Se ele tivesse uma arma de fogo, a tragédia seria bem maior. Até hoje, esse assassino era uma pessoa de “bem”.

    2. Se cada um tiver uma arma, teremos bang bangs diários. Se liga! Arma, só polícia deve ter! As outras pessoas devem se munir de conhecimentos e bom senso pra tocar a vida!

  2. Isso mostra que o problema não é a arma de fogo, e sim a índole e vontade de um(a) monstro(a) em matar, independente do instrumento. Talvez, TALVEZ, se houvesse alguém de bem armado próximo, esse poderia usar uma arma de fogo para neutralizar essa assassina.

    1. É assim que penso. Armas de fogo podem matar ou salvar, dependendo de quem a use, assim como quase tudo na vida. Se houvesse uma pessoa de bem e armada por perto, haveria uma CHANCE de que essa tragédia tivesse sido evitada.

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Polícia

Delegado: Dr. Jairinho ligou para políticos para ‘acelerar burocracia’ no IML

Foto: Renan Olaz

Após a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), ligou para o governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC) e para outras pessoas do meio político.

Dr. Jairinho e a mãe do menino, Monique Medeiros, foram presos temporariamente por 30 dias pela Polícia Civil nesta quinta-feira (8).

O objetivo das ligações no dia do crime, segundo o delegado Henrique Damasceno, responsável pelo caso, era “se garantir” e acelerar burocracias no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Segundo o delegado, Jairinho queria que a tese de que a criança “passou mal, morreu e vamos enterrar logo” fosse confirmada.

Castro admitiu que recebeu uma ligação de Dr. Jairinho logo após a morte do enteado.

Em nota enviada pelo governo do estado, Castro afirmou que “limitou-se a explicar ao vereador que o assunto seria tratado pela delegacia responsável pelo inquérito e encerrou a ligação”.

Afastamento do cargo

Com a prisão preventiva, Dr. Jairinho teve sua remuneração como vereador imediatamente suspensa e ficará formalmente afastado do mandato a partir do 31º dia, de cordo com o artigo 14 do Regimento Interno da Câmara.

Ainda na tarde desta quinta-feira (8), o Conselho de Ética da casa se reunirá para discutir a situação do político, que é membro do órgão colegiado, incluindo seu afastamento imediato do cargo.

Além disso, o Solidariedade afirmou que o politico já foi afastado do partido até a conclusão das investigações.

“Aguardamos junto às autoridades competentes a apuração dos fatos com o processo de investigação e uma posição final da Justiça”, disse o Solidariedade, em nota.

CNN Brasil

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Polícia

Delegado de férias em Natal prende bandido logo após assalto a uma mulher na Avenida Ayrton Sena

Foto: Ilustrativa

O portal BO noticia que um delegado paraense que está de férias em Natal, prendeu na noite dessa segunda-feira (21), um assaltante que tinha acabado de roubar uma mulher, na frente de uma farmácia, na avenida Ayrton Sena, no bairro Neópolis, zona Sul de Natal.

Segundo o BO, o criminoso de 24 anos portava uma arma de plástico e se entregou diante da voz de prisão. Ainda segundo o BOL o relatório da equipe da delegacia de plantão da zona Sul, o acusado estava com um comparsa em uma moto e desceu sozinho para abordar a vítima, mas foi surpreendido pelo delegado.

Matéria na íntegra AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Socorro estão roubando toda fiação de energia da cidade e ninguém toma providência. Alô polícia vamos resolver isso!!!!!Roubaram até a casa de papai Noel lá em Mirassol.

  2. O nosso policiamento só pastora padarias, lanchonetes, bares de alta frequencia. Eles vão para lanchar , jantar , tomar café. Pela manhã podem observar em frente de padarias, meio dia a mesma coisa e à tarde o mesmo costume. VC sai de N. Parnamirim até a Ribeira. Da Ribeira volta pelo Alecrim até as Quintas, pega B. Vieira entra Na Salgado Filho e pega R. Freire. Não se vê uma Viatura . Na cidade não se Vê um soldado fardado perdido em nenhum beco.Não falo nem na Z. Norete. Em recife, J. Pessoa, Fortaleza a policia pode até não agir mas esta nas ruas. Aqui é brincadeira

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Judiciário

Delegado algema as mãos e os pés de advogado ‘que não calou a boca’ no DF

Prisão e algemas | Arquivo Google

A OAB no Distrito Federal está indignada com o tratamento dado por um delegado de Polícia Civil a um advogado.

Por alegação de desacato à autoridade — no caso, o próprio delegado —, um advogado do DF que atuava na cidade de Planaltina foi preso na semana passada por “não calar a boca”. Colocado em uma cela junto com outro detido, teve os pés e as mãos algemados enquanto estava encarcerado.

As algemas só foram retiradas após a chegada de representantes da OAB-DF à delegacia, mas o advogado foi solto apenas depois de registrada a ocorrência.

Segundo a OAB, os moldes da prisão afrontam as prerrogativas constitucionais da advocacia e atentam contra os direitos de qualquer cidadão brasileiro.

Advogados do DF farão, nesta sexta-feira, um protesto contra a ação do delegado no caso.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Wassef que o diga!! Mas tem ignorantes e arrogantes em todas as áreas e classes sociais. Sendo que tratar o outro com tolerância e humildade é coisa de quem sabe da vida!

  2. Tudo é questão de bom senso e respeito entre as classes.
    Ambos merecem respeito e também têm que respeitar, sem dar carteira ou abusar da autoridade que tem.
    E nas relações humanas uma boa conversa é sempre melhor do que uma boa briga.

  3. Um adv que se auto intitula Autoridade Máxima em qualquer q seja a situação, merece ser amarrado com uma corda. Tem uns que só aprendem assim. Nunca vi uma classe pra se achar tão mais do que realmente são.

  4. Tem advogado que acredita ser a autoridade máxima aqui na terra. Tem delegado que acredita ser a autoridade máxima aqui na terra. Essas duas classes têm bons e educados profissionais, todavia tem uma parcela de advogados e delegados que são verdadeiras bestas feras. Via de regra, desequilibrados, quase loucos!

  5. Sou advogado, mas essa OAB e nada é a mesma coisa. Agora Del. Se fosse comigo. Eu mostraria que sua função é arrogância terminava em nada.

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Política

Delegado Sérgio Leocadio é novo presidente municipal do PSL, e é pré-candidato a prefeito em Natal

Foto: Reprodução

Ao Blog, o delegado Sérgio Leocadio confirmou que é novo presidente municipal do PSL, e é pré-candidato a prefeito em Natal.

Opinião dos leitores

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Polícia

Delegado diz que quadrilha de pistoleiros não participou das mortes de Marielle e Anderson

Leonardo Gouvea da Silva , o Mad, é conduzido por um agente logo após ser preso. Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Daniel Rosa, disse, nesta terça-feira, que a principal quadrilha de matadores de aluguel do Rio não participou dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. O bando foi alvo de uma operação das Polícias Civil e do Ministério Público do Rio. A Polícia Civil só descobriu a existência de integrantes do grupo de matadores de aluguel que atuava no Rio, há mais de 10 anos, justamente por causa das investigações do Caso Marielle.

Ao tentar buscar os autores dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, os investigadores ouviram três deles, em agosto de 2018. No entanto, a partir de outubro daquele ano, após denúncia anônima para a DHC apontando o sargento reformado Ronnie Lessa como assassino da parlamentar, a atuação do bando foi descartada.

— Inicialmente, o Escritório do Crime foi a nossa primeira linha de investigação. A partir de uma apuração mais profunda, descobrimos que o grupo não participou do homicídio da Marielle. Além de termos provas de que Ronnie Lessa executou Marielle, momentos antes da morte dela, o grupo de Mad (Leonardo Gouvêa da Silva) assassinava outra vítima, Marcelo Diotti. Em razão deste confronto de horários, vimos que o grupo não poderia ser responsável por matá-la — esclareceu Daniel Rosa.

O empresário Marcelo Diotti foi morto na noite do dia 14 de março de 2018, quase ao mesmo tempo em que Marielle e Anderson eram assassinados. O delegado ressaltou ainda que o crime contra Diotti ocorreu num restaurante da Barra da Tijuca, enquanto o da vereadora foi no Estácio.

— Ronnie Lessa foi quem matou Marielle. Apesar de ele ter aproximação com o Escritório do Crime, nós nunca tivemos este dado concreto de ele ter integrado o grupo criminoso. O Escritório do Crime é um verdadeiro grupo de matadores de aluguel. Grupo muito perigoso contratado por outras organizações criminosas para matar seus desafetos — concluiu o delegado.

Prisão de Mad

Apontado pela polícia e pelo MP como o chefe da quadrilha, Leonardo Gouvea da Silva, o Mad, foi preso em casa, na Vila Valqueire, Zona Norte do Rio. Ele foi surpreendido pelos agentes quando estava dormindo. De acordo com as investigações, Mad herdou a chefia o grupo do ex-capitão do Batalhões de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro deste ano. Adriano teria se afastado do bando para se dedicar a duas milícias na Zona Oeste do Rio.

As mortes ocorreram em 14 de março de 2018, na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Zona Norte do Rio. Um Cobalt prata fechou o Agile branco onde estavam Marielle, Anderson e uma assessora parlamentar, que escapou com vida. Marielle tinha acabado de sair de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, realizado na Rua dos Inválidos, na Lapa, e seguia para a sua casa na Tijuca. Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016.

Facção conta com informações privilegiadas

O quadrilha de pistoleiros se destaca das demais que praticam o mesmo tipo de crime pelo grau de sofisticação das ações. Seus integrantes jamais usam celulares pessoais, trocando de chip pré-pago do aparelho, constantemente. Outra característica da organização criminosa é planejar com cuidado as ações, mediante levantamento prévio, a partir de informações privilegiadas, para a escolha da melhor oportunidade. A opção geralmente recai sobre áreas sem câmeras de vigilância, pouco movimentadas e próximas à rotas de fuga.

Operação ‘Anjo’: Advogado de Queiroz é o mesmo que defendeu Adriano Nóbrega, acusado de chefiar milícia e morto em fevereiro

Por serem policiais e ex-PMs, conhecem bem a máquina administrativa e têm uma farta rede de informantes. Seus carros são cuidadosamente escolhidos e adulterados desde seus acessórios até as placas, que são clonadas para confundir o monitoramento por câmeras e despistar eventuais rastreamentos. Após essa etapa de preparo, os criminosos estudam os hábitos e as rotinas das vítimas.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. "Além de termos provas de que Ronnie Lessa executou Marielle, momentos antes da morte dela, …"
    Seria dificílimo executa-la após sua morte.

  2. A delegação do vizinho e pai de uma namoradinha do filho do Naro pode esclarecer muita coisa.

  3. Não sei quantos anos se passaram do assassinato de Celso Daniel, prefeito de s. André, município da grande S. Paulo. As nove testemunhas do caso, morreram em acidentes nunca descobertos. Esse caso de Marielle e seu motorista Anderson, ainda vai ter alguns anos pela frente para ser apurado. Isso é o Brasil de todos os Brasileiros.

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Judiciário

Delegado é condenado a 12 anos de prisão e perda de cargo por corrupção passiva no RN

Foto: Reprodução

Uma ação penal do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) resultou na condenação a 12 anos de prisão em regime fechado e à perda do cargo público de um delegado da Polícia Civil potiguar. O MPRN comprovou que delegado Getúlio José de Medeiros cobrou e recebeu propina indevidamente para não lavrar dois flagrantes na Delegacia Regional de Caicó nos anos de 2011 e 2013. A sentença da Justiça potiguar foi dada nesta quinta-feira (18).

Getúlio Medeiros foi condenado a uma pena concreta e definitiva em 12 anos de reclusão em regime fechado e 300 dias-multa. Também foi decretada a perda do cargo de delegado de Polícia Civil.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Com a devida vênia, quero acreditar que juízes não julgam de pensamento ou achismo, e sim sobre materialidade que lhes são apresentadas, como no caso aqui o PM, no entanto, deve-se levar em conta que contra fatos não há argumentos…Mas vamos pra 2° instância, 3° ….

  2. Ainda cabe recurso para o Tribunal de Justiça. Muitos cidadãos condenados no juiz de primeira instância são inocentados perante o Tribunal de Justiça. Fica o registro.

  3. Nobre redator deste blog, diante das informações publicadas em postagem relacionada ao processo que envolve o DPC Getúlio José de Medeiros, a defesa vem esclarecer alguns pontos.

    Inicialmente, trata-se de julgado de 1º Grau de Jurisdição, muito equivocado e injusto, pois contraria todo o arcabouço probatório produzido nos autos, o qual atesta que o Delegado Getúlio José de Medeiros não praticou crime algum.

    Cumpre registrar que, o princípio da Presunção de Inocência é no Brasil um dos princípios basilares do Direito, responsável por tutelar a liberdade dos indivíduos, sendo previsto pelo art. 5º, LVII da Constituição de 1988, que enuncia: “ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado de sentença penal condenatória”

    Por fim, confiamos totalmente na Justiça e temos certeza que em sede recursal as provas serão reavaliadas e teremos um julgamento justo, que levará à absolvição total do Dr. Getúlio José de Medeiros.

    Atenciosamente,

    Leonardo Gomes de Souza Júnior
    OAB/RN 9598

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Polícia

Delegado descarta elo da família Bolsonaro no crime do Caso Marielle: “Não tem nenhuma participação. Temos certeza”

Fofo: Fernando Frazão/Agência Brasil

O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), afirmou, na manhã desta quarta-feira, que a Polícia Civil do Rio tem certeza que “não há nenhuma participação da família Bolsonaro” nas mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes.

— Não tem nenhuma participação da família Bolsonaro nesse evento. Não temos indício dessa família no caso. Temos certeza que não há participação — afirmou Nunes.

Questionado sobre quais são os indícios que levaram os investigadores a descartarem o envolvimento de algum parente do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) na morte da parlamentar e seu motorista, Nunes garantiu que “não tem elementos que indiquem a participação”.

No ano passado, um dos porteiros do Condomínio Vivendas da Barra, no Recreio do Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde vive a família Bolsonaro, disse em depoimento à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) que um homem chamado Élcio (que seria Élcio Queiroz, um dos acusados pela execução de Marielle) deu entrada no local em 14 de março de 2018 dirigindo um Renault Logan prata. Ele teria informado ao porteiro que iria visitar a casa 58, de Bolsonaro. O porteiro afirmou ter confirmado a entrada com o “seu Jair”.

O presidente, à época deputado federal, estava em Brasília conforme registros da Câmara dos Deputados. Indagado nesta quarta-feira se o porteiro havia mentido, Antônio Ricardo disse que “o porteiro é um senhor e pode ter se enganado no momento” e afimou que o presidente Jair Bolsonaro também não teve participação nos assassinatos de Marielle e Anderson. A Polícia Civil não informou se vai ou não indiciar o porteiro por denunciação caluniosa.

Jair Bolsonaro sempre negou que tenha recebido em sua casa Élcio Queiroz. O presidente da República afirmou que o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), usa a Polícia Civil para perseguir a família Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro prestou depoimento no caso

No dia 26 de abril de 2018, pouco mais de um mês após o crime, Carlos Bolsonaro (Republicanos) prestou depoimento ao delegado Giniton Lages, então titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) sobre o caso na condição de testemunha.

À Giniton, Carlos afirmou que discutiu, em 2018, com um assessor de Marielle após ser chamado de “fascista”. Segundo o filho de Bolsonaro, a própria Marielle teria entrado na situação e apaziguado os ânimos.

No dia do depoimento, Carlos Bolsonaro afirmou que soube da morte da colega de parlamento pela imprensa.

Mais um suspeito preso

Nesta quarta-feira, mais um suspeito de participação no crime foi preso. O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, o Suel, de 44 anos, é apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). Segundo a Polícia Civil, até às 10h30 o bombeiro não havia prestado depoimento.

Suel foi localizado num condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ele já estava na mira da DHC e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), desde a prisão de Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano passado. De acordo com os investigadores, coube ao bombeiro ajudar, logo após a prisão do sargento, no descarte das armas escondidas por Lessa.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pronto caso encerrado para acusação da família do JB.
    Os esquerdopatas podem partir para outra aí já perderam.

  2. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…quanto o delegadim ganhou…mais um monstro defendendo o SATANÁS …XÔ

  3. A polícia sabe trabalhar. Não vai espantar pra pegar. Algumas peças do quebra-cabeças estão no fundo do mar.

  4. só uma pessoa com nome de cachorro p falar umas asneiras dessas….kkkkkkkk Prefeita….KKKKKKKKKKK….

  5. Isso quer dizer que vale pro rapaz que foi morto junto com ela.
    O motorista, que os canalhas esquerdistas desonestos botaram no esquecimento.
    So falam nessa Mariele.
    A rigor, quem é mesmo essa Marielle???
    Fez o quê por vc, vc, vc, vc.???
    Nada!!!

    1. A mesma resposta e amesma interrogação vale para o esfaqueador de Bolsonaro, esses alinhados são todos acéfalos.

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Polícia

Com dificuldade de locomoção, delegado baleado por modelo em SP se trata em casa; morte é apurada

Fotos: Reprodução

Depois de 13 dias internado no Hospital estadual Mário Covas, em Santo André, o delegado paulista Paulo Bilynskyj, de 33 anos, recebeu alta e continua em casa os trabalhos de reabilitação e fisioterapia e o tratamento com antibióticos. Paulo foi atingido por seis disparos dados pela namorada, a modelo gaúcha Priscila Delgado, de 27, na manhã do último dia 20. Um dos tiros lhe deixou com dificuldades de locomoção.

De acordo com a advogada do delegado, Priscila Silveira, ele está recebendo ajuda do pai e do irmão. Paulo foi baleado na mão, fígado, tórax e bacia, e passou por cirurgias. No hospital, ele gravou em vídeo sua versão para o que aconteceu entre os dois. “Ontem [terça-feira, dia 20], Priscila, minha namorada, viu uma mensagem de antes de ela ir para minha casa. Hoje [quarta-feira], antes de eu sair do banho, ela deu seis tiros em mim. Depois deu um tiro nela mesma”, disse Paulo, que apareceu deitado numa maca nas imagens.

Priscila chegou ao hospital com um tiro no peito, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois. Ela não chegou a prestar depoimento. De acordo com investigações da Polícia Civil, o casal se conheceu em dezembro do ano passado e foi morar junto, no apartamento do rapaz, em São Bernardo do Campo, em abril. Eles estavam com casamento marcado para a noite desta sexta-feira (5).

O inquérito apura se os dois teriam iniciado uma discussão e, no auge da briga, furiosa, a modelo teria atirado seis vezes contra o delegado. Sobre a perfuração que atingiu Priscila, há a possibilidade de ela ter se matado ou de Paulo ter feito o disparo. A perícia feita no apartamento teria mostrado que a bala que matou a modelo não partiu da arma que estava perto do seu corpo. Ao analisar o trajeto do projétil, os peritos acreditam que a versão sobre o suicídio da modelo é pouco factível.

Em mensagens trocadas entre ele e a sua ex-namorada na véspera do crime, o policial revela pavor da modelo. Na conversa, ele diz a Juliana Trovão que terminou o namoro com a modelo naquele instante e relata o desdobramento da situação. O delegado assume que está com “muito medo” de ela fazer “algo errado” e relata ainda que Priscila está chorando muito. Como resposta, Trovão diz que não conseguiria dormir ao lado dela com tantas armas no apartamento. O delegado responde ter pedido para a namorada dormir em um hotel, mas que ela se recusava a sair.

Ele então, segundo as mensagens, diz que vai dormir no quarto de hóspedes, onde estão as armas da casa. Trovão o aconselha a trancar a porta. Nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, ele mandou outra mensagem a Trovão contando que a namorada poderia estar grávida. “O que eu faço?”, perguntou o delegado. “Sai de casa!”, respondeu a ex-namorada. Bilynskyj não chegou a ver essa mensagem porque foi alvejado pela modelo.

Além de delegado, Paulo é instrutor de tiro e faz sucesso na internet com vídeos e fotos de operações policiais em suas redes sociais. Um de seus canais tem 350 mil inscritos. Em algumas fotos pessoais na web, Priscila também aparece empunhando armas. A pistola, que teria sido usada no crime, foi periciada e apreendida, juntamente com mais quatro armas (outra pistola, um fuzil, uma metralhadora e uma espingarda) e munições.

Época – Globo

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Polícia

Delegado instrutor de tiro é baleado e namorada morre durante briga em apartamento em SP; prédio é o mesmo onde Lula tem imóvel considerado sua residência principal

Imagem: Arquivo pessoal

Um delegado foi baleado e uma modelo morreu baleada na manhã desta quarta-feira (20) dentro de um apartamento em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O homem, de aproximadamente 33 anos, foi socorrido em estado grave a um hospital, onde estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mulher, com cerca de 27 anos, não resistiu e faleceu.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou por meio de nota que a Corregedoria da Polícia Civil irá apurar as causas e circunstâncias do que ocorreu dentro do imóvel onde o delegado e a modelo estavam. A pasta ainda não tinha a confirmação dos nomes das vítimas.

Policiais ouvidos pela reportagem ainda tentam entender o que aconteceu no apartamento. Informações preliminares obtidas pela investigação, mas ainda não confirmadas, são de que o delegado e a modelo teriam discutido, depois ela teria atirado nele e se matado em seguida. Outras hipóteses também estão sendo apuradas.

Inicialmente, policiais que atenderam a ocorrência tinham dito à imprensa que as vítimas eram um delegado e uma delegada. A informação foi corrigida.

 G1

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Polícia

VÍDEOS: Delegado esclarece procedimentos da polícia após prisão de homem que matou jipeiro no RN

O delegado Júlio César, em conversa com a imprensa na tarde desta sexta-feira(06), informou como será o procedimento do caso do assassinato de Fantone Henry Filgueira Maia, no último sábado (30), durante uma confraternização de um clube de trilhas de veículos 4×4. Na ocorrência, mais duas pessoas também foram atingidas.

Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam Ailton Berto da Silva, 50 anos, na tarde desta sexta-feira (06), na cidade de Goianinha. Ele foi detido mediante o cumprimento de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Veja vídeos cedidos abaixo:

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Polícia

Governo do Pará troca o delegado do caso dos quatro brigadistas presos em Alter do Chão e aciona corregedoria da Polícia Civil

O Governo do Pará anunciou nesta quinta-feira (28) que trocou o delegado responsável pelo caso dos quatro brigadistas presos e investigados por incêndios florestais na região de Alter do Chão, em Santarém. A Corregedoria da Polícia Civil do Estado foi acionada para apurar as investigações.

Em nota, o governo do Pará informou que o Diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente, Waldir Freire Cardoso, vai substituir o delegado que presidia o inquérito, José Humberto Melo Jr.

Ainda segundo o comunicado, a mudança “não interfere em investigações da Polícia Civil do Estado, que é autônoma e não tem o poder de realizar prisões sem autorização judicial”.

Os brigadistas foram presos preventivamente nesta terça-feira (26), em uma operação da Polícia Civil que apura a autoria de queimadas ocorridas em setembro. Segundo as investigações, os brigadistas provocaram o fogo para se beneficiar da doação de dinheiro destinado ao combate às chamas.

Os advogados deles alegam inocência e já entraram com pedido de liberdade. Afirmam ainda que as escutas telefônicas que teriam sido usadas para justificar as prisões não comprovam as acusações. ONGs citadas na investigação também refutam acusações.

Na nota desta quinta, o governo diz que “não há qualquer qualquer predisposição contra qualquer segmento social” e que “caso a conclusão das investigações apure crime, trata-se de fato isolado”.

“O Governo do Pará reitera que as ONGs são fundamentais para a preservação das florestas no Estado e que o Executivo continua parceiro de todas as instituições e entidades que respeitam as leis brasileiras”, segue o texto.

O governador do Pará, Helder Barbalho, postou em rede social uma mensagem na qual afirmou: “determinei a substituição da presidência do inquérito para que tudo seja esclarecido da forma mais rápida e transparente possível”.

A prisão dos quatro voluntários da Brigada de Alter do Chão foi mantida nesta quarta-feira (27) após audiência de custódia com o juiz Alexandre Rizzi, o mesmo que autorizou a prisão dos acusados.

MPF analisa caso

Nesta quinta, o Ministério Público Federal (MPF) pediu para analisar o processo judicial que trata da prisão dos quatro brigadistas. O objetivo é verificar se há competência federal ou estadual no caso.

O pedido do MPF para analisar se a competência do caso é federal ou estadual, enviado à 1ª Vara Criminal da Comarca de Santarém, explica que já existe uma investigação na Polícia Federal para apurar as queimadas na região.

A manifestação do MPF foi protocolada um dia após o órgão solicitar à Polícia Civil acesso ao inquérito que acusa brigadistas.

Se ficar confirmado que as queimadas ocorreram em terras públicas federais, a atribuição para investigar não é da Polícia Civil, e sim da esfera federal, na visão do MPF.

O órgão também informou que desde 2015 investiga ataques grileiros na mesma região. Há, inclusive, dois processos na Justiça Federal de Santarém que tratam de grilagem e danos ambientais na APA Alter do Chão.

Em relação às queimadas de setembro, no entanto, o MPF informou que “não trabalha com suspeitos”.

Naquele mês, o MPF já havia comunicado que analisava as causas dos incêndios florestais. Na investigação do órgão federal, “nenhum elemento apontava para participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil”.

G1

Opinião dos leitores

    1. Tu queria ficar preso sendo inocente vagabundo olímpico?

    2. Já sei que a Liana votou em Lula , A Maior " Alma inocente " do Pais,… Sabe de nada !!!

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Polêmica

Delegado que comanda inquérito de criminoso de Bolsonaro em atentado foi assessor de Fernando Pimentel(PT)

Responsável pelas investigações do atentado a Jair Bolsonaro, o delegado Rodrigo Morais Fernandes chefiou por dois anos a Assessoria de Integração das Inteligências da Secretaria de Defesa Social (Segurança Pública) do governo de Fernando Pimentel.

Há dois anos, virou alvo da imprensa ao ser enviado por Pimentel para assistir ao Super Bowl, na Califórnia (EUA). Na ocasião, o governo alegou que Fernandes coordenava em Minas Gerais a comissão das Olimpíadas Rio-2016.

Morais também foi por alguns meses diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos, criada no governo Dilma. Há três meses, foi condecorado por Pimentel com a Medalha Alferes Tiradentes.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A esquerda estar desesperada, entrou em parafuso de rosca sem fim, são capazes de tudo para não largar o osso, povo brasileiro, honestos, que pensam num futuro melhor para nossos filhos e netos, temos a maior arma contra esses esquerdopatas, VAMOS DESCARREGAR NO 17 e liquidar essa no primeiro turno. Acorda Brasil

  2. Nesse PT é só bandido de alta periculosidade, todos os crimes d3 morte que vem cometendo ao longo desses últimos quase trinta anos, nenhum foi descoberto, vejamos: Celso Daniel e Toninho, dois prefeitos, Eduardo Campos,,Teori Zavascki,, delegado que foi investigar a morte de teoria é morto também, , vários relatores da Odebrecht são mortos inclusive a mulher de um deles Roni Mendes. Portanto essa quadrilha tem que ser muito melhor investigada docontrario isso não vai da em nada mais uma vez. Enos mafiosos continuam no comando

    1. Estão vendo porque o Brasil se perdeu na impunidade?? Pessoas assim, não entendem o significação da palavra isenção. Assim como Toffoli e Lewandowski, ex advogados do PT se dizem isentos para julgar ações dos ex patrões, ou seja, do PT.
      Mas se fosse algo parecido com Bolsonaro, o mundo vinha abaixo, seria uma imoralidade, um absurdo uma pessoa que trabalha pra ele, investigar ou julgar alguém no PT.
      Como dizem: "Quando você vê pessoas apavoradas com a presença de um militar e dão apoio e fazem referência a um presidiário, constata-se que o país afundou na lama da ilegalidade"
      MUDA BRASIL!!

  3. Queria saber qual a lógica dos bolsominos. Seguindo a mesma lógica, Bolsonaro já apoiou Lula em uma das suas campanhas, é ladrão do mesmo jeito que o molusco. Não tem lógica, o candidato de vocês é um Collor piorado, 30 anos mamando e não fez NADA. João amoedo é a melhor opção, "MITO", já perdeu

    1. Diante de suas colocações, fica impossível discutir questão de lógica, você não tem o menor conhecimento disso, nem sabe o que isso significa.
      PROVE o que fala contra Bolsonaro, quando que ele foi ladrão?
      Se quer votar em filhote de BANQUEIRO é problema seu!
      Se quer votar em quem NUNCA teve experiência política, é problema seu!
      Se quer ajudar a esquerda a vencer, SERÁ PROBLEMA SEU EM FUTURO BREVE!
      Em Cuba e na Venezuela, todo "DOUTOR" GANHA IGUAL AO COVEIRO. Numa sociedade igual e justa!

    2. Suas resposta estão no post acima, releia e saiba interpretar. Sim, que está cercado de Banqueiro e seu Bolsonaro ou o Paulo Guedes não é banqueiro? Fica difícil falar com vocês, heim

  4. Na entrevista ele disse que era. Agora a máscara caiu. O PT é uma máfia bem lubrificação, está em todo lugar. Um cabra daquele ia fazer um atentado desse sozinho, nunca. Acredite quem quiser.

  5. Xiii acho que caberia a PF fazer outro inquérito e colocar alguém sem nenhum vinculo com partido político.
    Uma forma de não deixar nenhuma dúvida quanto a lisura da investigação.
    Acredito que o atual delegado seja honesto, mas para não deixar dúvidas deveria trocar de delegado.

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Cidades

Delegado da DHPP nega pedido a advogada por não ter tido tratamento protocolar de juiz e promotor

por Dinarte Assunção

Uma advogada que peticionou ao delegado Ernani Leite teve seu pedido negado por não ter empregado o mesmo tratamento empregado para juízes e promotores ao lhe endereçar o documento.

O caso aconteceu em 27 de fevereiro na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. O blog ainda não identificou a advogada autora do pedido. Na cópia da reposta que o delegado lhe entregou, obtida pela reportagem, vai o que segue abaixo:

“Antes de apreciar o pedido, intime-se os causídicos para adequarem a petição aos termos do art. 3º da Lei n 12.830/2013, uma vez que a petição não preenche os requisitos formais de endereçamento às autoridades policiais e judiciárias” [sic], diz a resposta do delegado.

A lei em questão diz o seguinte: “O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados”.

Conforme apurou o blog, a advogada se reportou ao delegado pelo termo “ilustríssimo”. Pela negativa, gostaria de ter sido tratado por “excelência”.

O blog contatou a assessoria de imprensa para ouvir o delegado sobre a história.

O fato provocou discussão no meio jurídico, onde circula artigo de opinião do advogado Andreo Macedo Alves, que pode ser acessado AQUI.

Opinião dos leitores

  1. A poucos dias um delegado não cumpriu a Lei e três traficantes foram soltos, agora alguns criticam este por cumprir a lei ao pé da letra. Este está dando uma espécie de troco aos advogados, eles adoram serem chamados de DOUTORES. "Dura lex, sed lex"

    1. Talvez esse o grande problema. O que realmente importa não se cumpre. Mas existem os adoradores da bajulação. Isso não vale à classe, que em sua maioria atuam com grande valia.
      De qualquer modo, não vislumbro descumprimento à Lei citada.
      Saudações.

    1. Se o senhor ler o texto legal, verá que não traz essa exigência específica. Ademais, não conheço nenhum advogado tratado por excelência, muito menos naquela delegacia

  2. O Delegado deixar de apreciar um pedido feito por uma Advogado por causa de pronomes de tratamento, putz, imagine se esse cidadão chega um dia a ser um Juiz, lascou, mais um que vai querer ser Deus aqui na terra.

  3. A questão é simples demais: se os defensores de marginais se apegam a lei, os Delegados também devem fazer o mesmo e ambos devem respeitar esta.
    Ou não?

    1. Sim , naturalmente. Deveria se apegar ao fato de que o texto da lei não exige o pronome excelência.

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