Saúde

COVID: Anvisa aprova uso emergencial do Regkirona (regdanvimabe); medicamento não será para casos graves

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (11) o uso emergencial do medicamento Regkirona (regdanvimabe), em caráter experimental, contra a Covid-19. Em entrevista à CNN, o gerente de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, explicou como funciona o fármaco.

“Esses anticorpos foram sintetizados em laboratório e mimetizam o que seria o anticorpo gerado naturalmente pela vacina ou pela própria infecção. São anticorpos sintéticos que fazem justamente com que o vírus não consiga mais se replicar. São utilizados para pessoas que já estão contaminadas, nos casos leves e moderados, e ajuda a reduzir a possibilidade de migrar para um caso mais grave”, explica Gustavo.

Segundo o especialista, o medicamento não deve ser utilizado em pacientes que já apresentam quadros graves da doença. “Para as pessoas que já estão hospitalizadas, precisando de oxigenação suplementar, nós não vimos benefício e, ao contrário, ele pode até piorar a situação porque é uma injeção de anticorpos”, disse.

A medicação injetável é de uso restrito a hospitais, voltado a programas de saúde pública, e deve ser usado somente após teste positivo para a infecção pelo novo coronavírus, no prazo de sete dias após o início dos sintomas.

Manutenção das medidas de prevenção

O gerente de Medicamentos da Anvisa alertou que a variante Delta representa um risco no cenário atual da pandemia.

“Não podemos dizer que já estamos numa situação tranquila. Nós precisamos de uma cobertura vacinal maior. A gente falava em 60 a 70% das pessoas vacinadas para considerar uma situação de controle. A OMS [Organização Mundial da Saúde] aumentou essa meta para 80%”, afirmou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Medicamento com uso exclusivo em hospitais. Imagina o desvio de verba para aquisição, no mínimo será superfaturado. Prevenção é o melhor caminho. Quanto aos comentários sobre o tratamento preventivo , funciona e é eficaz. Só não é aplicado por que a máfia do medicamento no Brasil não quer.
    Aos comentários pífios, a boiada segue enquanto a régua relincha nos currais…
    Segue o jogo!!!

  2. E a cloroquina?
    O gado vai deixar de tomar?
    O Bozo nunca mais falou em cloroquina.
    Isso deve ter queimado os dois últimos neurônios que tinha.

    1. Nem o cagão e nem os médicos que viviam propagandeando o uso do kit covid. Por onde andam?

    2. O Bozo empurrou tanta cloroquina no toba da boiada, que perderam até o jeito de andar.

    3. Pau mandado de criminosos corruptos, você tem moral pra criticar quem está tentando combater esse mal que caiu sobre a face da Terra. Se afogue nessa serventia do mal sozinho, canalha!

    4. Se precisar usa ok?
      Mas a essa altura do campeonato, com quase 100% da primeira dose de vacinas aplicadas eu crêio e peço a Deus que não mais precise tomar.
      Foi preciso na hora difícil, quando ainda não havia vacinas suficientes no mundo.
      Graças a Deus o Brasil tem um presidente que querendo vc ou não, salvou muitas vidas, inclusive a dele.
      Em quanto isso a esquerdalhada mandava ficar em casa e só procura-se atendimento quando tivesse só abrindo o bico.
      Kkkķk
      É diferente né não?
      Não é a toa que é um MITO.
      E tá reeleito viu??
      O voto num é seguro???
      Então é só partir pro abraço.
      Chupa tomais no fiofó.
      Kkkkkk

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Saúde

OMS aprova uso emergencial da vacina de Oxford

Foto: Ben Stansall/AFP

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.

Com a entrada na lista, as vacinas poderão ser oferecidas por meio da plataforma Covax, iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid a países mais pobres.

Apenas uma outra vacina, a da Pfizer, já havia entrado na lista de uso emergencial da OMS.

“Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas”, declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

“Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global”, continuou Simão.

“Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS”, disse.

O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.

Aplicação no Brasil

A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Instituto Serum, um dos fabricantes com versões da vacina autorizadas pela OMS, é o laboratório do qual o Brasil comprou as doses prontas do imunizante. A versão produzida na Índia e comprada do laboratório chega em território brasileiro com o nome de “Covishield”.

Na semana passada, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, disse que as primeiras doses das vacinas distribuídas por meio da Covax devem chegar aos países americanos no fim deste mês.

G1

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Saúde

Turquia aprova uso emergencial da Coronavac; vacinação deve começar entre esta quinta e sexta-feira

Foto: Reuters

A Agência de Medicamentos e Dispositivos Médicos da Turquia concedeu autorização de uso emergencial para a vacina chinesa da Sinovac contra o coronavírus (Coronavac), informou a agência de notícias estatal Anadolu nesta quarta-feira (13).

Esta semana, o presidente Tayyip Erdogan disse que a vacinação deve começar entre quinta (14) ou sexta-feira (15), depois de a Turquia receber 3 milhões das 50 milhões de doses compradas do Coronavac da Sinovac.

Segundo o ministro da Saúde, Fahrettin Koca, a vacinação deve começar por profissionais de saúde.

A Indonésia também iniciou a vacinação com a Coronavac. O presidente do país, Joko Widodo, se tornou a primeira pessoa a receber o imunizante chinês.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza análise dos dados fornecidos pelo Instituto Butantan para decidir sobre o pedido de aprovação de uso emergencial.

A eficácia global do imunizante é de 50,38%.

CNN Brasil

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Saúde

Anvisa diz que ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de registro definitivo de vacinas para covid-19 no Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse nesta terça-feira (5) que ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de registro definitivo de vacinas para covid-19 no Brasil. A informação foi dada após nova reunião com técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do laboratório Astrazeneca.

A reunião na manhã desta terça-feira tratou de questões sobre a autorização emergencial do uso das doses da vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Astrazeneca em parceria com a Fiocruz. Segundo a Anvisa a troca de informações deve continuar nos próximos dias.

“A Anvisa tem atendido todos os laboratórios que estão desenvolvendo vacinas a fim de orientar e esclarecer questões técnicas para a avaliação de vacinas”, diz a nota.

No dia 31 de dezembro de 2020, a agência reguladora autorizou a importação, em caráter excepcional, de 2 milhões de doses da vacina britânica da Oxford, produzida em parceria com a Fiocruz no Brasil. As doses importadas são fabricadas pelo Serum Institute da Índia. No país asiático, o uso emergencial do imunizante já foi aprovado.

Ontem (4), em outra reunião, a Anvisa disse que precisa de mais informações para liberar o uso emergencial das doses da vacina produzidas pelo Serum Institute.

Entre as questões levantadas, a Agência quer saber se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido, que teve os dados clínicos aprovados. A Anvisa também questiona se o método de produção e os materiais utilizados são os mesmos.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E assim, cada vez mais o Brasil vai ficando para trás. Tem o MUNDO inteiro interessado, as produtoras vão se preocupar em que ta dando piti ? Quem quer ser estrela ?

  2. E não é o país que precisa vacinar seus habitantes e ir atrás das vacinas?
    Rapaz é muita incompetência desse governo. Podem esperar sentados para os laboratórios virem atrás da gente. Existem outras centenas de paises correndo atrás da vacina.
    É um genocida o imbecil q nos governa.

  3. O pior de tudo é ver meus colegas que as últimas vacinas que tomaram na vida foram aquelas da infância de gotinhas, que não podem ver sangue e morrem de medo de uma agulha clamando por uma vacina agora, e de preferência obrigatória!!!!

  4. Só jornalistas de esquerda, blogueiros, jornais e telejornais que pediram ou solicitaram o uso ou registro emergencial das vacinas.
    Tbm podem ter sido algum retardado que comentam aqui no blog.
    #BOLSONARO tem razão

    1. Se tivesse compromisso com a população e competência na administração , quem estaria correndo atrás da vacina era o governo federal, mais pra ele tanto faz, acho que ele torce pra os idosos morrerem

    2. Bolsonaro assumiu publicamente sua própria incompetência em governar o país. Só o gado nojento não enxerga que esse idiota já deveria ter pedido arrego. Não entende nada de economia, só de intrigas e proteção à bandidos da família.

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Saúde

Pfizer e BioNTech solicitam uso emergencial de vacina contra Covid-19 à União Europeia

Foto: OSID/Divulgação

A farmacêutica americana Pfizer e o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech soilicitaram ao regulador de medicamentos da Europa autorização para o uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19 no continente, informaram as empresas nesta terça-feira. As duas companhias submeteram anteriormente pedidos semelhantes nos Estados Unidos e no Reino Unido e, na última semana, divulgaram que seu imunizante candidato é 95% eficaz contra o novo coronavírus.

O pedido para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) vem depois de as empresas pedirem aprovação nos EUA em 20 de novembro, deixando-as um passo mais perto de lançarem sua vacina. O pedido feito na Europa conclui o processo de análise contínua, que foi iniciada junto à EMA em 6 de outubro.

“Se a EMA concluir que as vantagens da vacina candidata superam seus riscos de proteção contra a Covid-19, recomendará a concessão de uma CMA (autorização condicional) que poderia permitir o uso do BNT162b2 na Europa antes do final de 2020”, informa o comunicado.

Ao lado da americana Moderna, a aliança Pfizer/BioNTech é a primeira a submeter oficialmente sua solicitação de comercialização à autoridade sanitária da UE.

Apesar da expectativa, a EMA afirmou na sequência do comunicado da farmacêutica que a agência completará o processo de revisão da Pfizer em 29 de dezembro. O da Moderna, por sua vez, ficará para 12 de janeiro.

A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech anunciaram o resultado final dos testes com sua vacina em 18 de novembro, mostrando que sua candidata é 95% eficaz na prevenção da Covid-19, sem preocupações de segurança relevantes, levantando a perspectiva de uma aprovação nos EUA e na UE em dezembro.

O governo britânico informou na semana passada que a parceria entre a norte-americana e a alemã relatou dados de seus testes clínicos para a Agência Regulatória de Medicamento e Saúde do Reino Unido (MHRA).

Com sede em Amsterdã, a Agência Europeia de Medicamentos é responsável por autorizar e controlar os remédios na União Europeia. A aprovação final, dada pela Comissão Europeia, permite aos laboratórios comercializar os seus medicamentos em todos os países da UE.

Para examinar os dados de segurança e eficácia das vacinas contra a covid-19 à medida que se tornam disponíveis, a EMA implementou um procedimento acelerado denominado “revisão contínua”, como também fez a Anvisa no Brasil. As vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna e Oxford/AstraZeneca são os três projetos de vacinas submetidos há várias semanas a esta “revisão contínua”.

Esperadas no mercado até o fim do ano, os imunizantes da Pfizer/BioNTech e Moderna são baseados na tecnologia de RNA mensageiro, e seriam as primeiras vacinas licenciadas da História com essa nova tecnologia.

A vacina Pfizer/BioNTech já está sendo avaliada nos EUA pela Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) e poderá ser autorizada no país logo após 10 de dezembro.

O Globo

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Saúde

Farmacêutica Pfizer pode pedir uso emergencial da vacina para covid-19 nos EUA até o fim de novembro

Foto: Getty Images

A farmacêutica Pfizer poderá solicitar uma autorização para o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida por ela. Segundo informações da agência de notícias Dow Jones, isso pode acontecer até o final de novembro, caso a empresa tenha resultados positivos em testes de eficácia e segurança.

A pesquisa está sendo feita junto com a companhia alemã BioNTech. O estudo já chegou às fases de testes em voluntários. Agora, as empresas aguardam os dados de eficácia para comprovar se a vacina protege a maioria dos participantes contra a doença, o que deve acontecer no final deste mês.

Ainda segundo a Dow Jones, depois desses resultados, serão avaliados os dados sobre a segurança do medicamento, o que deve acontecer até a terceira semana de novembro.

Se os dois dados tiverem resultados positivos, a Pfizer disse que pedirá à agência reguladora dos Estados Unidos (a Food and Drug Administration), uma autorização para o uso de emergência da vacina no país.

Um último conjunto de dados ainda será analisado. Desta vez, para garantir que a vacina possa ser fabricada em grande escala com a qualidade e consistência certas.

Valor

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Saúde

Covid-19: China diz que OMS aprovou uso emergencial de vacina

Foto: Wu Hong/EFE/EPA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse à China que apoia e compreende que o país inicie a administração de vacinas contra coronavírus experimentais enquanto os testes clínicos ainda estão em andamento, disse uma autoridade de saúde chinesa nesta sexta-feira (25).

A China fez contato com a OMS no final de junho e lançou seu programa emergencial em julho, de acordo com Zheng Zhongwei, autoridade da Comissão Nacional de Saúde do país.

Centenas de milhares de trabalhadores essenciais e outros grupos limitados de pessoas que se considera correrem risco alto de infecção receberam a vacina, embora sua eficácia e segurança ainda não tenham sido plenamente estabelecidas, já que os testes clínicos de estágio avançado estão incompletos.

“No final de junho, o Conselho de Estado da China aprovou o plano de um programa de uso emergencial de vacina contra coronavírus”, disse Zheng em uma coletiva de imprensa.

“Após a aprovação, em 29 de junho, fizemos contato com os representantes relevantes do escritório da OMS na China e obtivemos apoio e compreensão da OMS”, disse.

O representante da OMS na China não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

A cientista-chefe da agência, Soumya Swaminathan, disse em Genebra neste mês que autoridades reguladoras nacionais podem aprovar o uso de produtos médicos em suas próprias jurisdições na situação atual de emergência, mas descreveu a medida como uma “solução temporária”.

A solução de longo prazo está na conclusão dos testes de estágio avançado, disse a autoridade da OMS.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. A OMS é muito generosa com a China.

    E a "Ciência" onde é que fica nessa história macabra?

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